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Psicologia: ciência e profissão

versão impressa ISSN 1414-9893

Psicol. cienc. prof. v.8 n.2 Brasília  1988

 

A situação da saúde mental do trabalhador

 

 

Apesar de cumprirem com seus deveres, os trabalhadores brasileiros não têm garantido seus direitos de condições propiciadoras de saúde mental nos locais de trabalho, pela intervenção do Estado. Mais ainda, os órgãos oficiais agem somente quando ocorrem os casos consumados de acidentes ou doenças ocupacionais. Esta é a constatação que fizemos da política previdenciária oficial, a cargo do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social).

Apesar de o panorama nacional parecer desolador, começaram a surgir, nos anos 80, muitas lutas e entidades da sociedade civil organizada que se dedicam à saúde mental dos trabalhadores como é o caso do DEESAT e da Plenária dos Trabalhadores de Saúde Mental Colhemos um depoimento de Remígio Todeschini, da diretoria do DIESAT, e um outro da psiquiatra Edith Seligmann que é uma das assessoras do DIESAT e que vem se dedicando à iniciativa de ampliar cada vez mais esta área de atuação e de estudos.

Como representante da Plenária dos Trabalhadores de Saúde Mental, a psicóloga Mônica Valente situa o atual retrocesso em grande parte da rede pública de saúde mental. Apesar desta constatação, afirma que os psicólogos junto com trabalhadores de diversas categorias podem procurar reverter a situação vigente.