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Psicologia: ciência e profissão

versão impressa ISSN 1414-9893

Psicol. cienc. prof. v.10 n.2-3-4 Brasília  1990

 

Psicoterapia centrada na pessoa e responsabilidade existencial: possibilidade de transformação humana

 

 

Virgínia Moreira Leitão

Psicoterapeuta individual e de grupo, mestre pela Universidade Federal do Ceará, doutoranda em psicologia clínica pela PUC de São Paulo, professora adjunta da Universidade Estadual do Ceará

 

 

Se tomarmos a literatura nordestina, observaremos a presença freqüente do personagem apático, conformado com sua sorte, indolente. É aquele tipo que não tem nenhuma ambição, que não se sente responsável por si e pelo seu destino. Ao contrário, atribui tudo o que lhe acontece a uma ordem que lhe é superior, uma ordem divina. Deus é responsável pela sua existência e não cabe a ele decidir por si mesmo: "será como Deus quiser".

Esperando que sua vida seja resolvida por Deus, esse personagem assume uma posição totalmente passiva diante da vida, sempre aguardando que Deus, ou alguém mais que não ele mesmo, resolva seus problemas e suas dificuldades. Ele não tem responsabilidade em relação ao seu próprio destino, inserindo-se em uma filosofia de vida totalmente paternalista.

"O velho Bentão, como chamavam o proprietário, não fazia figura nas partilhas de gado. Tinha pouco, não procurava estender as criações. Cobria as terras de roçado. Tinha medo das sêcas, se reduzia para melhor resistir. Viviam com ele a mulher e os filhos numa vida insignificante como há um século vinham vivendo seus antepassados."

José Lins do Rêgo

Tenho encontrado esse personagem com uma certa freqüência na figura dos meus clientes em consultório, o que me levou a fazer algumas reflexões que me proponho a compartilhar através desse artigo. Tratam-se de simples observações a respeito do traço de passividade, que tem se manifestado, com alguns de meusclientes, como um aspecto essencial a ser trabalhado no processo terapêutico, no sentido de ser alcançada a mudança. Tal observação leva à reflexão da psi-coterapia humanista enquanto contribuição para o desenvolvimento da responsabilidade existencial do cliente, superando, dessa forma, a passividade e passando a assumir uma postura ativa diante de sua própria vida.

"Para Bentão a terra não seria para dela se tirar riquezas, cultivar, crescer, ficar mais rico que os outros. O pai lhe deixara o Araticum como estava, como ele o deixaria para os filhos"

José Lins do Rêgo

A "transindividualidade" do cliente nordestino

Para pensar o processo terapêutico do cliente nordestino devemos pensar não apenas em termos de sua individualidade mas também em termos de sua "transindividualidade". Esse conceito é definido por Goldmann1 para quem o homem não é apenas sujeito individual mas transcende a isso, sendo, também, sujeito coletivo. Dessa forma a sociedade encontra-sc no interior do indivíduo, mesmo se nos apegarmos à idéia de sujeito individual em uma visão particular.

O cliente nordestino, enquanto sujeito transindividual, traz emt si todo um contexto cultural nordestino, uma coletividade característica desta sociedade2. Pensando nessa perspectiva, podemos hipotetizar alguns fatores culturais nordestinos - transcendentes à individualidade - que possivelmente contribuem para a presença da passividade na individualidade desses clientes. Esses fatores aparecem através de uma breve análise da história do Nordeste, onde o paternalismo tem reforçado a passividade no intuito da manutenção do status quo.

Sem maiores ambições do ponto de vista de pesquisa sociológica, mas restringindo-se às simples reflexões de uma psicoterapeuta nordestina, hipotetizo como um primeiro fator que contribui para essa passividade,a religião ou a interpretação nordestina da religião católica Deus é usado em nome de tudo e em seu nome muitos nordestinos justificam sua passividade e seu conformismo. Centros como Juazeiro de Norte e Canindé3 retratam nitidamente uma realidade de miséria, de pessoas que se mobilizam para homenagear e pedir ao Padre Cícero e a São Francisco que lhes ajudem, que transforme um ou outro aspecto de suas vidas, já que elas não encontram em si mesmas nenhum poder para isso.

Um segundo aspecto que parece reforçar a passividade do nordestino tem sido anos e anos que se acumulam em fome e miséria. Gerações e mais gerações que convivem com situações climáticas totalmente adversas, com a ameaça constante da sêca que a cada ano pode chegar para tudo destruir. A sêca é encarada de forma onipotente na medida em que não é vista como um fenômeno socío-político mas, simplesmente, como um fenômeno climático divino4.

O"coronelismo"5 no Nordeste veio reforçar essa tendência nordestina ao paternalismo, fruto da religião, A servidão foi estimulada em troca de atitudes paternais por parte dos coronéis. O trabalho trocado por comida e habitação e a amizade paternal camufla, na verdade, uma situação de opressão e mantém uma realidade de passividade e acomodação. É o coronel quem vai suprir as necessidades primárias, resolver as pequenas dificuldades. O homem nordestino passa agora a entregar seu destino não apenas a Deus, mas também aos coronéis: a responsabilidade maior por sua própria vida permanece fora dele mesmo. Esse fato tem sido comprovado e documentado frequentemente6, na medida em que determina a vida política do Nordeste. Ainda não passou o tempo de se trocar o voto por dentaduras, óculos, consultas médicas, alimentos ou até mesmo dinheiro. Vem sendo também denunciado o empreguismo, que contribui, sem dúvida, para a atual situação caótica da região. Todos querem um emprego público. O governo passa a ser o grande pai. Passa-se, agora, a responsabilidade de vida a ele.

Essa perspectiva transindividual do cliente nordestino é essencial à compreensão do traço de passividade que aparece com certa frequência como um aspecto fundamental a ser trabalhado no processo terapêutico. Embora, hipoteticamente, esses fatores expliquem, em parte, a falta de responsabilidade dessas pessoas por sua própria existência. De alguma forma elas podem estar mais "contaminadas" por essa cultura que reforça a passividade.

"Muitas vezes, esticado na rede de copiar, o velho ouvia o aboio de Domício, o latido do cachorro ou a pancada da foice nas cabreiras e nos xiquexiques (...) Outro que se cansasse na engorda do gado, que dormisse pensando com a fartura dos cereais. Queria só o que desse para comer e vestir. E o mais que a sêca comesse, que a chuva levasse".

José Lins do Rêgo

Talvez até essa mesma passividade seja sua única forma de resistência e de sobreviência a uma situação de opressão; onde o simples fato de existir já é, em si, um ato de heroísmo. Através de uma postura passiva não se contribui para um sistema político que massacra esse nordestino. Por outro lado, não assumindo a responsabilidade por sua própria existência, essas pessoas, não assumem seu poder pessoal, não acreditam em si mesmas, não se utilizam de seu próprio potencial de desenvolvimento autônomo. Ao contrário; permanecem numa situação de dependência, que repercute nas dimensões mais cotodianas de suas vidas.

O aspecto político-social dessa situação de dependêcia merece todo um aprofundamento que não compete a esse: artigo cuja ambição se restinge a simples reflexões que possibilitem questionamentos maiores em nível da psicoterapia. Nesse sentido, vai sublinhar que essa questão social mais ampla - transindividual - parece estar presente em uma dimensão individual desses clientes cujo processo predominantemente, se dá sobre a dificuldade deresponsabilidade existencial.

 

Sobre o Processo Terapêutico

Passo agora a fazer algumas observações a respeito da questão da passividade no processo terapêutico individual e de grupo. Tenho podido, nos últimos anos, observar uma grande necessidade de autoridade nos grupos que facilito no Nordeste. Essa é uma característica que se repete nesses grupos, somando-se à dificuldade de iniciativa própria. Em um grupo cujo referencial na abordagem centrada na pessoa abre espaço ao surgimento de autoridades naturais dentro do grupo, o grupo parece ter muitas vezes uma enorme dificuldade de assumir a responsabilidade por sua existência também enquanto grupo. É claro que esse é um processo que não acontece unicamente nos grupos nordestinos. No entanto, acredito que a intensidade com que isso acontece merece uma reflexão em nível da transindividualidade desse grupo: a realidade nordestina.

Parece-me que pode ser feita uma leitura de muitos desses processos grupais como uma tendência à repetição do processo paternalista que tratamos anteriormente. Qualquer autoridade parece ser bem vinda. Nesses grupos, onde o facilitador não usa seu poder para assumir sozinho a responsabilidade do processo, é interessante notar como outras autoridades que surgem naturalmente são facilmente aceitas. As pessoas dentro do grupo que lidam bem com seu próprio poder têm aqui uma enorme facilidade de exercitá-lo na medida em que ele não é muito questionado explicitamente pelo grupo como um todo. Ao contrário, de maneira geral as autoridades são aceitas e até queridas pelo grupo. Até o processo de decisão, que na maioria dos grupos nesse referencial é longo e cansativo, nesses grupos freqüentemente uma ou mais pessoas de autoridade decidem pelo grupo sem que, muitas vezes, essa decisão seja questionada.

É interessante notar, no entanto, que acontece de, nessas ocasiões, o grupo usar sua passividade como forma de poder. A decisão de uma programação, por exemplo, que não foi tirada de um processo grupai mas de algumas pessoas do grupo, é abortada pelo simples não comparecimento da maioria das pessoas que se omitiu de decidir enquanto grupo mas que encontra na maioria das vezes, uma outra forma de não submissão: a resistência muda.

Entretanto, a omissão no processo decisório do grupo como um todo, faz com que as mudanças de programação, ainda tomando o mesmo exemplo, se dêem mais em níveis individuais ou de sub-grupos que em nível do grupo como um todo, que corre o risco de se tornar um espaço mudo. Numa leitura desse processo em nível de sua transindividualidade, podemos nos arriscar a fazer uma analogia entre esse grupão mudo e a sociedade cotidiana, onde as decisões políticas visam tão frequentemente benefícios pessoais ou de pequenos grupos, deixando de lado a realidade social como um todo.

"Bentão não se importava com o futuro. Não plantava um palmo a mais no roçado. O que ele fazia quando casara era o que plantava hoje, com dois filhos homens dentro de casa.

José Lins do Rêgo

Essas minhas reflexões levaram-me a trocar idéias com colegas nordestinos e profissionais que vieram de outra região realizar um trabalho no Nordeste. E várias vezes tenho ouvido desses profissionais observações que compartilham as minhas, no que diz respeito à passividade das pessoas que esperam receber as coisas já prontas, em uma atitude inteiramente paternalista. Isso inclui a dificuldade que essas pessoas têm de investimento nelas mesmas, a dificuldade de pagar por esse investimento e de usufruir dele. Esse fenômeno faz com o psicoterapeuta no Nordeste viva, por um lado, a dificuldade de ser pago pelo seu trabalho (as pessoas não se dispõ em a investir em si mesmas) e, por outro, a sensação de não se sentir inteiramente aproveitado (o cliente não usufrui de seu investimento).

Além dessas observações, a vivência cotidiana em consultório também com psicoterapia individual, tem me mostrado a presença da passividade enquanto uma característica marcante em alguns clientes. Esse cliente quer jogar a responsabilidade de sua vida no terapeuta, assim como o faz com seus pais, com a religião, com o governo. Ele quer mudanças rápidas e imediatas, receitas mágicas, que não exijam dele uma atitude ativa. Isso faz com que grande parte dos processos terapêuticos com que tenho trabalhado se dê, acentuadamente, sobre a autonomia e a responsabilidade do cliente por sua própria existência para, a partir daí, poderem ser trabalhados outros aspectos de sua vida. A dificuldade dessas pessoas cm assumir essa responsabilidade parece ser base da maior parte de seus problemas.

Por sua ênfase essencialmente existencial, parece-me importante refletir sobre a apropriação da psicoterapia humanista a esse tipo de problemática trazida com freqüência pelo cliente nordestino.

A Psicoterapia Centrada na Pessoa tem como pressuposto básico a confiança no ser humano enquanto um organismo que possui em si mesmo os recursos para seu próprio crescimento, um ser essencialmente ativo. Rogers considera o homem como seu próprio arquiteto. Cabe a ele utilizar-se de seu próprio potencial de crescimento, necessitando para isso de condições facilitadoras. São essas condições que a abordagem centrada na pessoa visa proporcionar.

Rogers chama esse potencial de crescimento intrínseco à pessoa de tendência atualizante e descreve-o como "um fluxo subjacente de movimento em direção à realização construtiva das possibilidades que lhe são inerentes"8. Sua crença nessa premissa fundamental faz com que ele veja como objetivo da abordagem centrada na pessoa preservar o poder da pessoa, visto que ele é inato. Na sua opinião, não é que sua abordagem dê poder à pessoa, ela simplesmente não o anula nela9.

A partir desse ponto de vista, sua proposta se baseia no poder pessoal, buscando o desenvolvimento fluido da autonomia da pessoa, enquanto um ser livre e responsável por sua própria escolha10. Para Rogers, a opção responsável e pessoal é elemento essencial no fato de ser pessoa11.

O modelo de homem da abordagem centrada na pessoa é existencialista, dentro da visão sartreana de que o homem é o que ele faz, um projeto que se vive subjetivamente. No existencialismo, segundo Sartre, o homem é responsável por aquilo que é. "Assim o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir total responsabilidade de sua existência"12. Na visão de Sartre, o homem é o que ele faz, seu destino encontra-se em suas próprias mãos: "...um homem nada mais é do que uma série de empreendimentos de que ele é a soma, a organização, o conjunto das relações que constituem estes empreendimentos"13.

Rogers trabalha no sentido de desenvolver no cliente características positivas que lhe são inerentes e que contribuem para seu próprio desenvolvimento. Essa visão metafísica de homem merece evidentemente ser criticada14. No entanto, ela não elimina o caráter político da psicoterapia centrada na pessoa no sentido de desenvolver a autonomia e a responsabilidade existencial. Buscando fazer com que o cliente descubra seu próprio poder pessoal, Rogers visa sua transformação em um ser responsável por seu mundo.

"E Bentão de rêde passava os dias com o bode aos seus pés. Esperava a chuva alí de seu canto. O céu vinha escurecendo há dias e nada de chuva certa."

José Lins do Rêgo

Conclusão

A psicoterapia centrada na pessoa, tendo como foco de atuação o modelo de homem responsável, parece apropriada para trabalhar a questão da passividade, a responsabilidade existencial, que é apenas um possível passo no sentido do nordestino vislumbrar o fim da miséria, da fome, da ignorância, da opressão social, de uma situação política que reforça a irresponsabilidade exatamente para manter o status quo.

Essa psicoterapia quer que o Bentão se levante de sua rede e assuma a responsabilidade pelo seu próprio destino. Quer que ele pare de esperar que o poder de Deus resolva a sêca.

Quer que ele descubra seu próprio poder transformador, assumindo a responsabilidade por sua própria vida.

Não passemos a alucinar que tal psicoterapia pode gerar uma revolução social. Essa visão ingênua estaria incorrendo em uma postura simplista, alienada e unilateral do complexo sistema social. Uma sociedade mais justa não surgirá de simples transformações individuais mas de uma mudança do próprio sistema social. No entanto, cada área tem seu papel na busca dessa transformação social e a psicoterapia tem sua parcela nesse papel, ainda que minúscula. Dentro de seu campo, ainda que restrito, a psicoterapia centrada na pessoa compromete-se com essa transformação quando busca ajudar o cliente Bentão a um dia finalmente se levantar de sua rede.

 

Notas

1. GOLDMANN, Lucien. A criação cultural na sociedade moderna São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1972.

2. Fonseca sublinha a necessidade da psicologia humanista de pensar a pessoa enquanto um ser cultural, coletivo, sujeito transindividual (FONSECA, Afonso Henrique L. Transindividualidade, pessoa e psicologia. Rev. Fac. Franc. vol3, n. 2, Psicologia III, pp. 33-48,1985.)

3. Cidades de romaria no interior do Ceará.

4. A esse respeito ver MEDEIROS FILHO, João e SOUZA, Itamar. Os degredados filhos da sêca - uma análise sôcio-política das sêcas no Nordeste. Petrópolis, Vozes, 1989. Esse livro aprofunda a análise da sêca enquanto um fenômeno sócio-político mostrando que suas conseqüências trágicas devem-se à conjuntura política brasileira.

5. "Coronelismo" é uma expressão usada para o período de poder dos coronéis - os donos da terra ou as pessoas que, de forma geral, fazem parte da classe dominante.

6. Ver jornais, revistas e televisão.

7. ROGERS, Carl. Em retrospecto quarenta e seis anos. In: Carl, e ROSENBERG, Rachel. A pessoa como centro. São Paulo, E.P.U., 1977.

8. ROGERS, Carl. Um jeito de ser. São Paulo. E.P.U., 1983, p. 40.

9. ROGERS, Carl. Sobre o poder pessoal. São Paulo, Martins Fontes, 1978.

10. Segundo ROSENBERG, Rachel. Introdução. In: ROGERS, Carl e Rosenberg, Rachel. A pessoa como centro. São Paulo, E.P.U. 1977, "a hipótese de que possuímos em termos de existência o poder de escolher, é uma das temerárias conseqüências do ponto de vista rogeriano, em que se atribuem ao homem a liberdade e a responsabilidade de suas opções".

11. ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. S. Paulo, Martins Fontes, 1961.

12 SARTRE, Jean Paul e FERREIRA, Virgílio. O existencialismo é um humanismo. Lisboa, Editorial Presença LDA, 1970.

13. Id. Ibid., p. 243.

14. Ver LEITÃO, Virginia Moreira. Limites da Abordagem Centrada na Pessoa: visão de homem "planetário" e ênfase no individual. Rev. de Psicologia, Fortaleza, 3(1):1-14, jan/jun. 1985.

 

Bibliografia

1. GOLDMANN, Lucien. A criação cultural da sociedade moderna. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1972.        [ Links ]

2. FONSECA, Afonso Henrique L. Transindividualidade, Pessoa e Psicologia. Rev. Fac. Franc, vol. 3, n. 2, Psicologia III, pp. 33-48,1985.        [ Links ]

3. LEITÃO, Virginia Moreira. Limites da Abordagem Centrada na Pessoa: visão de homem "planetário" e ênfase no individual. Rev. de Psicologia, Fortaleza, 3(1):1-14, jan/jn., 1985.        [ Links ]

4.  MEDEIROS FILHO, João e SOUZA, Itamar. Os degredados filhos da sêca - uma análise sócio-política das sêcas no Nordeste. Petrópolis, Vozes. 1983.        [ Links ]

5. RÊGO, José Lins do. Pedra Bonita. Livraria José Olympio, Civilização Brasileira e Editora Três. Rio de Janeiro, 1973.        [ Links ]

6. ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. São Paulo, Martins Fontes, 1961.        [ Links ]

7. ROGERS, Carl. Em retrospecto quarenta e seis anos. In: ROGERS, Carl, e ROSENBERG, Rachel. A pessoa como centro. São Paulo, E.P.U., 1977.        [ Links ]

8. ROGERS, Carl. Sobre o poder pessoal. São Paulo, Martins Fontes, 1978.        [ Links ]

9. ROGERS, Um jeito de ser. São Paulo, E.P.U., 1983.        [ Links ]

10. ROSENBERG, Rachel. Introdução. In: ROGERS, Carl e ROSENBERG, Rachel. A pessoa como centro, São Paulo, E.P.U., 1977.        [ Links ]

11. SARTRE, Jean Paul e FERREIRA, Virgílio. O existencialismo é tan humanismo. Lisboa, Editorial Presença LDA, 1970.        [ Links ]