EDITORIAL

É com muita satisfação que apresentamos mais um número da revista Psicologia - Ciência e Profissão. Este número apresenta aos leitores a nova comissão editorial, que foi escolhida pelo Sistema Conselhos, reunindo os Conselhos Federal e Regionais. Infelizmente, os problemas causados por um lapso, pelo atraso na posse da atual diretoria do CFP, acabaram por impor um tempo demasiado longo entre a desmobilização da antiga comissão editorial e a posse da atual. Este é o motivo deste número relativo a 1996 estar saindo somente agora. Nossa pretensão é, tal qual a comissão anterior, colocar em dia o calendário de publicações.

A Psicologia - Ciência e Profissão tem se caracterizado por publicações temáticas abordando todo o contexto da Psicologia e, ao mesmo tempo, como já foi apontado no editorial do número anterior, a revista é constituída a partir do fluxo de textos remetidos pela própria categoria. Neste sentido, o presente número terá uma forma híbrida, procurando por um lado cumprir sua vocação de revista temática e, por outro, dando vazão à demanda espontânea dos artigos enviados à redação. Esta foi a forma de equacionar a falta de artigos suficientes sobre o tema e, ao mesmo tempo, estar publicando a produção enviada.

A temática escolhida para este número foi a Avaliação Psicológica, em função de ter sido pautada pelo II Congresso Nacional da Psicologia. Foram escolhidos os artigos enviados que, de alguma forma, incluíam-se nesta rubrica. O Laudo Psicológico, A Avaliação Neuropsicológica e o Aconselhamento Genético, se não tratam de questões clássicas da Avaliação Psicológica, têm a qualidade de polemizar e também de trazer novas possibilidades de atuação profissional. Os demais artigos, sobre Família e Crianças Portadoras de Hábito de Sucção, Comunicação Reabilitadora e o atual e polêmico artigo sobre as Práticas Alternativas vêm compor este número de transição.

Deixamos aqui nosso reconhecimento ao efetivo trabalho de organização da Psicologia -Ciência e Profissão, realizado pela antiga comissão editorial, o qual constitui uma referência mas, evidentemente, com todo o respeito e cumprindo o nosso papel, estaremos procurando avançar nos próximos números. Para tanto, é indispensável que os psicólogos brasileiros ocupem este espaço que é nosso e deve refletir a construção da Psicologia Brasileira.