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Psicologia: ciência e profissão

versão impressa ISSN 1414-9893

Psicol. cienc. prof. v.19 n.2 Brasília  1999

 

O psicólogo e o paciente-instituição: considerações teóricas acerca da intervenção

 

 

Anamaria Silva Neves

Professora Assistente do Departamento de Psicologia Universidade Federal de Uberlândia

Endereço para correspondência

 

 

O Psicólogo, ao adentrar o mercado de trabalho, depara-se com o universo institucional e os elementos que o compõem: a equipe, o "paciente-instituição" e inúmeras variáveis que o levam a rever seu papel, o enquadre e as especificidades da intervenção. O texto resgata noções elementares acerca do conceito de instituição e as implicaçoes da inserção do psicólogo neste contexto.

Ouvir o que contam as pessoas, os grupos, os formulários, arquivos, certidões, funcionários e visitantes de um dado local. O que significa adentrar um mundo onde paredes, cômodos, mobiliário, contas de água, luz, telefone e problemas técnicos são referência para a compreensão de uma dinâmica específica? A que escuta nos referimos?

A emergência de um novo paciente, editado e reeditado por personagens diversos, chama-se instituição. Criar um espaço para o exercício da sintetização, dinamização e concomitantemente para a análise crítica das inúmeras obras que dispõem sobre o conceito de instituição e suas implicações sociais, culturais, políticas e psicológicas é tarefa árdua.

Talvez fosse rico mas incontestavelmente genérico demais abarcar as diversas conceituações que o termo instituição propõe. Tornando-se premente a configuração de um recorte teórico que exponha e delimite as raias de articulação, contamos com a Psicanálise como guia das nossas leituras.

Cabe acrescentar, porém, que no avanço lento e no amadurecimento das reflexões sobre este trabalho, caminhamos na intersecção constante da Psicanálise com a Psicologia Institucional. Reconhecemos que fronteiras existem na coexistência destes ramos do conhecimento humano mas confiamos no trânsito permeável e dialético destas tendências, para contextualizarmos indivíduo-instituição na esfera do nosso estudo.Incessantes provocações teóricas levaram-nos a repensar o "setting" psicanalítico para que não violássemos precipitadamente conceitos psicanalíticos inerentes à compreensão de sua dinâmica. Foi então, com a leitura dos escritos de René Kaës que começamos a tatear a viabilidade de relações possíveis entre a Psicanálise e as instituições.

Kaës (1988), ao refletir sobre as três feridas narcísicas, que fazem alusão às descobertas de Copérnico (que retira o homem de sua posição central no espaço), de Darwin (ao construir sua teoria sobre a origem das espécies) e de Freud (ao declarar o inconsciente enquanto regente do ser humano), reporta-nos a uma quarta ferida narcísica. Este autor postula que o psiquismo humano não está centrado exclusivamente no inconsciente pessoal, e afirma que parte desse psiquismo "... que o mantém na sua própria identidade e que compõe o seu inconsciente, não lhe pertence propriamente mas às instituições sobre as quais se apóia e que se mantém por esse apoio" (p.05).

Ao rastrear um embasamento teórico que consolide o enunciado de Kaës, do qual compartilhamos, encontramos em Freud o pioneirismo psicanalítico capaz de abarcar o homem singular inserido na dimensão social, considerando a vivência em grupo como cumpridora de funções específicas na vida psíquica.

 

Freud : do Indivíduo à Vida Institucionalizada

Nas renomadas obras sociais de Freud -presságio do desenvolvimento do trabalho psicanalítico nas instituições- esperamos lograr o amparo às questões referentes ao homem e sua inserção na cadeia institucional, identificando os conceitos freudianos básicos em quatro artigos da trajetória do amadurecimento da teoria psicanalítica. No primeiro texto escolhido, tem-se Freud (1912-1913) em "Totem e Tabu". Ele discorre sobre a existência da mente coletiva na reflexão de que nenhuma geração pode ocultar da geração sucessora os processos mentais já vivenciados. A formação do inconsciente é então concebida como configurada, em parte, graças à transmissão dos processos psíquicos no transcorrer das gerações. Segundo o autor, tal formação se efetua através de um "apparatus" que habilita o inconsciente a significar, interpretar e corrigir deformações impostas à expressão de suas manifestações afetivas.

Consubstanciando suas afirmações Freud recorre ao mito do pai totêmico para clarificá-las. O autor supõe a formação da instituição originária da humanidade com o assassinato do pai fundador. Posteriormente, sucessivas transmissões teriam sido efetuadas se prestando a interpretar e significar os rituais, costumes e representações edificadas com o assassinato do pai pelos filhos.

A ênfase freudiana na continuidade dos processos mentais transmitidos através das gerações preconiza a noção da mente coletiva, com processos mentais semelhantes aos existentes em cada ser humano individualmente.

Acompanhando cronologicamente as obras freudianas, no artigo "Sobre o Narcisismo" datado de 1914, o indivíduo é concebido em uma existência dupla. Por um lado, ao constituir-se um fim para si mesmo -com os investimentos da catexia original do ego- e por outro, ao posicionar-se enquanto membro de uma cadeia de relacionamentos -com a energia sendo parcialmente investida nos objetos circundantes.

Enfatizando o estado duplo do ser humano, o presente texto demonstra como o narcisismo primário ancora-se sobre o narcisismo da cadeia familiar e, posteriormente, em diversas outras instituições.

Extrapolando a duplicidade descrita por Freud, Kaës (1988) , ressalta que "...a instituição precede o indivíduo e o introduz na ordem de sua subjetividade predispondo as estruturas da simbolização: pela apresentação da lei, pela introdução na linguagem articulada, pela disposição e pelos procedimentos de aquisição dos referenciais identificatórios."(p.10)

Freud prossegue acoplando a textos de psicologia, conceitos de metodologia e antropologia enquanto comparsas de sua compreensão. Mais do que reconstituir a origem da mente coletiva e herança psíquica, assistimos Freud a exercitar o jogo que inclui indivíduo e instituição enquanto componentes de um mesmo vetor.

Apoiado nas referências de Totem e Tabu (1912-1913), Freud retoma a noção de identificação no artigo "Psicologia de Grupo e a Análise do Ego" (1921). É retomada a história da descendência humana com o parricídio. Matar o pai e vivenciar sentimentos ambivalentes de prazer e culpa é o que há de comum entre os irmãos. Através do processo de identificação transmitem aos outros indivíduos a interdição de matar o animal totêmico, representante do pai. Desta forma o tabu e o totem são enunciados, instaurando assim as instituições sociais.

Para Freud, ao reunir-se em grupo o homem contemporâneo promove a reedição da horda primeva, com o homem primitivo sendo perpetuado potencialmente em cada indivíduo. Seguindo esta linha de raciocínio, freud concebe o homem enquanto membro componente de inúmeros grupos, partilhando, desta forma, de inúmeras mentes grupais -sejam elas raça, nacionalidade, credo, entre outros.

Freud apresenta então dois grupos artificiais, a Igreja e o Exército, e o caráter imortal que tais instituições podem representar para o ser humano. Nestes grupos ocorre a identificação de cada componente com o chefe-líder e, posteriormente, a identificação dos membros entre si.

Em "O Mal - Estar na Civilização" (1929-30), surge o questionamento acerca do que o homem busca na vida e quais seriam as realizações almejadas. Encontra-se que seu propósito é o encontro da felicidade. Nessa conquista do "ser feliz" o homem esbarra em inúmeras limitações. O homem confronta-se com barreiras concernentes a três fontes de sofrimento humano que dizem respeito à fragilidade do corpo humano, ao poder supremo do mundo externo e por fim, refere-se aos relacionamentos inter - pessoais e inadequação de normas integradoras dos indivíduos em instituições como família, Estado e sociedade (p. 105).

Freud discrimina a terceira fonte de sofrimento citada - os regulamentos sociais estabelecidos por nós mesmos - e a diferencia por caracterizar-se enquanto única, a priori, passível de controle e manipulação humana. Mas, contraditoriamente ao que se poderia supor, tais normas e regras sociais não produzem, necessariamente, proteção para os indivíduos.

Desta forma, a civilização desponta como grande responsável pelo sofrimento humano e Freud interessa-se por rever a natureza histórica dessa civilização no tripé que sustenta as seguintes noções. Primeiramente, a capacidade do homem utilizar a terra e sustentar-se dela, bem como a instauração da limpeza, higiene e ordem como exigências da vida civilizada. Em seguida a civilização se apresenta e reconhece na valorização das produções artísticas e, por último, pela forma como os relacionamentos humanos são regulados.

Freud (p. 115) hipotetiza então que o elemento de civilização é a primeira tentativa reguladora dos relacionamentos sociais.A noção de relação civilizada ampara-se na compreensão de que a vida em comunidade só se fará possível quando o poder do grupo sobrepor-se ao poder individual.

Há que se compreender, neste texto, outro prisma de análise. Na vida civilizada o homem submete-se a regras e padrões de conduta, onde as compensações são obtidas em troca de renúncia. Freud refere-se à troca de felicidade pela conquista da segurança, movimento que engendra a transformação da pluralidade de indivíduos em agrupamento. O trabalho psicanalítico de Freud nos quatro artigos anteriormente citados cria, a nosso ver, diferentes dimensões institucionais. Trata da sua origem a partir da realidade do homem primitivo mas transpõe o contexto primeiro e caracteriza a vivência em grupo enquanto inerente à existência humana. Ou seja, não opõe indivíduo e instituição na relação de elemento e conjunto, como sabiamente comenta Kaes (1988). Freud (1921) fala da Psicologia do indivíduo sendo engrandecida pela Psicologia dos grupos, concluindo ser esta última a mais antiga psicologia humana (p. 156).

 

Nas Trilhas da Intervenção

O subtítulo de um capítulo denominado "O que o coração não sente, os olhos não vêem", do livro A Prática da Pesquisa de Cláudio de Moura Castro (1938), nos serviu de inspiração e alerta para a importância que a sensibilidade do pesquisador aliada a uma conduta metodológica qualitativa adquirem na pesquisa. Esta chave de como funcionar metodologicamente abria caminho para que nos organizássemos e reinterássemos que o enfoque dessa pesquisa centralizava-se na abordagem qualitativa. Assumir este estado de compreensão significava aceitar o pressuposto de que trabalhamos com fenómenos e não com fatos. Martins (1989) explica que fainomenon é uma expressão grega cujo significado é aquilo que se mostra, se manifesta. Neste sentido os fenómenos mostram-se enquanto situados, através das pessoas, com uma forma própria de se compor e manifestar.

Ao priorizar a abordagem qualitativa concentramos o interesse na análise do processo vivenciado, abandonando o produto como alvo principal. Assim, o fenómeno que nos propomos investigar torna-se dinâmico, contextualiza-se num processo e manifesta-se nas relações.

"Méthodos" é palavra grega que significa caminho para um fim. Traçar este caminho rumo ao desconhecido é a essência do pesquisar e o método psicanalítico, segundo Herrmann(1989), não constitui-se simplesmente na formalização de um procedimento, mas está afetado de vida e contagia-se daquilo que cumpre delimitar. O método psicanalítico procura focalizar o avesso, o inconsciente dos fenômenos manifestos. Tem uma função híbrida que desemboca no contato com o campo de investigação, despertando o florescimento de inquietações e questionamentos, características basilares no desenvolvimento da presente pesquisa.

No desvelamento do oculto buscamos um outro sentido, uma nova configuração possível, uma alternativa que concretize a expressão do avesso, do inusitado e do diferente.

O método da Psicanálise é a própria revelação do inconsciente. O não-saber e as resistências que o mantêm são deflorados pelo encontro do pesquisador, suas fantasias e desejos com o mundo inconsciente do objeto pesquisado.

Nesta relação o método apresenta-se, segundo Silva (1993), com uma dupla face: a associação livre e a atenção flutuante, que na prática concretizam um jogo de fantasias, com os interlocutores questionando, construindo e participando da produção daquele saber.

A nossa participação na comunicação das verdades do objeto estudado não está no destrinchamento do discurso visando um objetivo explícito. Não estamos em posição de oponentes ou coligados, mas propomos uma nova compreensão do já dito. A nova expressividade acatará a desejos que não instituam um pesquisar mecânico, pensado. É uma relação de conceitos e significados reeditados a cada nova leitura. Este é o estudo dinâmico que o método psicanalítico nos proporciona e é a ele que desejamos estar fiéis no campo da investigação institucional. Segundo Bleger (1980), as organizações reproduzem a estrutura idêntica ao problema que deve sanar e que justificou sua criação. Trabalhos como a dissertação de Neves (1994) confirmam a colocação do autor argentino, quando demonstra como um grupo de enfermeiras expressa, a exemplo dos pacientes, o desejo de serem cuidadas e/ou ainda, cuidarem das próprias partes doentes (p. 136).

A condição de pesquisadores nos ensinou que o psicólogo clínico precisa acessar a instituição como um todo, observá-la e investigar os mecanismos de defesas ativados contra as angústias psicóticas que, de acordo com Jaques (1955), são despertadas pelas mudanças ocorridas ou pela mera hipótese de que aconteçam.

Cabe ao psicólogo percorrer os espaços institucionais e definir um papel a partir da realidade vigente, sem programas preestabelecidos, pois isto o afasta de seu objeto e enviesa suas informações. É preciso que os sentimentos contra-transferenciais aflorados no vínculo com a "paciente-instituição" sejam trabalhados, pois achamos que eles denunciam conteúdos que, quando trabalhados, constituem a base de uma intervenção autêntica.

O psicólogo, ao demarcar sua área de trabalho, deve ter clareza de que a instituição não é uma abstração, ela existe pelos membros que a compõem. Pensar em alterações que envolvam questionar a estrutura da instituição implica em lidar com os vínculos desenvolvidos com a mesma e cabe ao psicólogo conquistar o respeito e a confiança dos integrantes para que interfira na cadeia de vínculos estabelecidos. Lembramos que, segundo Pichon-RIVIÈRE (1980), o vínculo se expressa nos dois campos psicológicos, o interno e o externo, de forma que se integram em um processo que configura uma espiral dialética, havendo uma passagem constante daquilo que está dentro para fora e vice-versa.

A instituição é um todo vivo e, de acordo com os ensinamentos de Kaës (1988), devemos entendê-la como "...uma multiplicação de vários espaços heterogéneos mantidos juntos de uma maneira muitas vezes inextricável" (p.13). Mas, principalmente, o psicólogo deve ser sábio e suportar a dúvida, permitir que os sujeitos declarem o sofrimento, e não arquitetar estratégias de intervenção que sufoquem o seu "paciente-instituição", distanciando-se, enviesando informações e comprometendo o vínculo.

A figura do psicólogo é por vezes sentida pelos membros que compõem a instituição como ameaçadora e invasiva. Assim, a utilização de instrumentos como entrevistas, testes, enfim, toda esta parafernália extremamente válida em inúmeros casos torna-se perniciosa. Carecemos vislumbrar um novo prisma de análise em que o "outro", como bem define Brandão (1984), possa ser reconhecido enquanto o companheiro e um compromisso, e a relação leve o pesquisador a participar de sua vida e de sua história.

Segundo Boterf (1984), o pesquisador deve se colocar como um diapasão dos pesquisados, " ...deve partilhar o seu cotidiano, a sua utilização do tempo e do espaço; ouvir, em vez de tomar notas ou fazer registros; ver e observar em vez de filmar; sentir, tocar em vez de estudar; viver junto em vez de visitar" (p.58).

Recorremos aos elementos da pesquisa participante com o intuito de (re)contextualizar o psicólogo no campo institucional sem perder de vista a necessidade premente da delimitação do enquadre. Isso significa, de acordo com Bauleo (1988), falar do setting como fundamental não somente como especificação de formalidades de base para o movimento do trabalho institucional, mas como depositário que considera o plano de fantasias vigente naquele processo.

O trabalho nas instituições, conforme Broide (1989) resume com propriedade, almeja "...romper o círculo vicioso da compulsão à repetição, para que, a partir da interpretação das fantasias inconscientes que impedem a realização da tarefa, conseguir a adaptação ativa à realidade, restabelecendo o processo criativo e transformador" (p.09). Entendemos que é possível resgatar a autenticidade da profissão de psicólogo, de pesquisador,... enfim, desde que analisemos os aspectos contra-transferenciais e entendamos o significado que eles adquirem nas relações estabelecidas. Assim, promover-se-á a construção de uma comunicação onde interlocutores produzam um saber legítimo e não apenas reproduzam os padrões instituídos.

 

Referências bibliográficas

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