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Psicologia: ciência e profissão

versão impressa ISSN 1414-9893

Psicol. cienc. prof. v.19 n.2 Brasília  1999

 

CAIXA DE RESSONÂNCIA

 

 

Li, na última edição da nossa revista, uma carta da psicóloga Valdívia a respeito do affair do plágio da obra do psicólogo Marcus Teixeira. Bom, vi que a carta da Sra. Valdívia é um primor de enrolação, talvez até explique sua atitude, mas não justifica o fato de que realmente houve plágio. O mais interessante é que eu estava lendo o livro A Falsa Medida do Homem do Stephem Jay Could. Num dos seus capítulos, o 60 pra ser mais preciso, cujo título é "O verdadeiro erro de Cyril Burt". Pois bem, o tal Burt levou meio mundo na conversa de que sua pesquisa com 53 pares de gémeos idênticos confirma va suas teses hereditaristas sobre a inteligência. Até que um dia, o psicólogo Leon Kamim, examinando a amostragem de Burt, conclui que os dados do mesmo constituíam uma monumental fraude. Além disso, o sujeito espalhou a notícia de que foi o inventor da análise fatorial, o que lhe valeu um puxão de orelhas em público por parte do genial Spearmam. Pego de calças curtas, a saída de Burt foi retratar-se publicamente através de uma carta que é um verdadeiro tratado de servilismo e puxa-saquimo onde, entre outras coisas, declara que "Sem dúvida a prioridade da descoberta é de Spearmam e se perguntava onde tinha se equivocado... O mais sensato seria que eu enumerasse as minhas afirmações e que o senhor como meu antigo e venerável professor, assinalasse com uma cruz onde seu aluno errou... e uma marca onde seu pensamento foi corretamente interpretado... " Tal jogada manjada é feita pela Dra. (?) Valdívia onde afirma "Não por acaso, nas referências desses meus apontamentos, que descuidadamente vieram a se tornar o meu artigo, ele está, para mim (referindo-se ao Marcus Teixeira) com justiça, entre nomes como Rolando Barthes, Lacan e Freud. Rolando Lero não faria melhor! Para finalizar, empresto o bordão do Armando Volta, pão é pão e queijo é queijo, se sei digo que sei, se não sei digo que não sei e pronto! para mim plágio éplágio, o resto é falta de ética e crime previsto no código penal.

Jorge Moraes <danger@amazon.com.br >

 


 

Gostaria de parabenizá-los pela edição contendo os melhores trabalhos do Prêmio Mira y Lopes. Poucas foram as vezes que li uma revista, onde todos os artigos (trabalhos) eram muito interessantes, principalmente no que diz respeito à Psicologia voltada para as Organizações, já que nas instituições de ensino, errôneamente, só enfocam, ou melhor, a maior parte da formação do profissional psicólogo é para a área clínica. Até que enfim, uma revista tão bem elaborada com seus artigos tão importantes para os profissionais e estudantes da área - Falo por mim, que além de profissional estou em fase de dissertação de tese sobre tema da área. Mais uma vez, e sempre, parabéns pela edição e aos participantes dos artigos, que sem eles, hoje não teríamos esta utilíssima revista para leitura.

Shirley Rossana srossana@unisys.com.br