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Construção psicopedagógica

versão impressa ISSN 1415-6954versão On-line ISSN 2175-3474

Constr. psicopedag. v.14 n.1 São Paulo dez. 2006

 

ARTIGOS DE REVISÃO

 

Ensinante e aprendente: a construção da autoria de pensamento

 

 

Márcia Siqueira de Andrade*

Centro Universitário FIEO

 

 


RESUMO

Um dos objetivos deste artigo é situar a Psicopedagogia enquanto disciplina constituída, delimitando seu objeto de estudo e acenando para os fundamentos epistemológicos. Estabelece a diferença de sentido de cada um dos pares: professor/aluno, educador/educando e ensinante/aprendente, buscando mostrar, de que forma a inter-relação entre sujeito desejante e sujeito cognoscente dá origem ao sujeito da Psicopedagogia: o sujeito aprendente. Delimita a Psicopedagogia como a teoria que busca explicitar o processo através do qual o sujeito aprendente articula fantasia e realidade abandonando a ilusão da onipotência para criar o símbolo e com ele a capacidade de gerar pensamento, ampliando o conhecimento sobre si e sobre o mundo.

Palavras-chave: Psicopedagogia, Epistemologia, Aprendizagem.


ABSTRACT

One of the main aims of this article is to set the Psicopedagogy as a constituted discipline, delimitating the study object and referring to the epistemological basis. It seeks the demonstration of how does the interrelation between the willing subject and the cognoscenti subject occur and originate the Psicopedagogy subject: the learning subject. In order to establish the teaching/learning relation and the learning level that support this duplicity, the thought authority concept will be discussed. It is required that the learning subject becomes the author as soon as they experience the thought castration, when then they realize that the thought is a singular psychic instance and that, there is their own subjective world apart from the mother subjectivity. To sum up, one of the possible actuation of the Psicopedagogy responsible person, in educational institutions, is to analyze the subjective positions of teaching/learning subjects, from the identification of the reedited kinds of links to requirement of the specific learning forms, so that the teaching interventions would provide an effective application.

Keywords: Subjectivity, Thought, Learning.


 

 

APRESENTAÇÃO

Nos últimos vinte e cinco anos tenho pesquisado a relação entre conhecimento e constituição de subjetividades. Meu universo tem sido a família e a escola, duas instituições em crise, crise compreendida como sintoma de um mal-estar na cultura. Enquanto sintoma, a crise nos interroga sobre o sofrimento contemporâneo, produzido na e pela sociedade.

Na minha experiência como professora e pesquisadora o sofrimento do aluno e do professor aparece como sensação de desamparo, sensação que remete a busca de culpados e de redentores: culpa dos pais, do sistema educativo, da instituição; redenção nas receitas, nos profissionais da saúde (psi).

Em ambos os casos, os problemas e as soluções aparecem como exteriores ao próprio sujeito, numa posição paranóica no sentido freudiano.

A falta de resposta à demanda pode remeter o sujeito a uma angústia paralisante. É necessário que ele se interrogue sobre suas escolhas, suas práticas, suas angústias e seu desejo: pensar nas suas limitações possibilita contactar suas possibilidades.

 

Professor/aluno ou ensinante/aprendente?

Inicialmente pretendemos refletir sobre algumas relações comumente tratadas como sinônimos. Pensar estas relações de forma estanque e linear justifica-se apenas didaticamente, uma vez que estaremos tentando delimitar o sentido de cada uma. São elas: professor/aluno, educador/educando e ensinante/aprendente

Apesar das relações apontadas instituírem-se a partir da aprendizagem, estas situam-se em lugares diferentes e tratam de níveis distintos do aprender.

A relação professor/aluno, independentemente da postura teórico/metodológica adotada, implica numa aprendizagem relacionada a conteúdos formais de uma determinada disciplina. Michaelis (1998:1704) define professor como sendo: Homem que professa ou ensina uma ciência, uma arte ou uma língua.

Já a relação educador/educando estaria pautada num outro nível de aprendizagem, relacionado a questões mais amplas, segundo os ideais de cultura e moral de um povo. Dessa forma, um professor não se transforma em educador ao mudar seus pressupostos metodológicos, pois não é isso que o define. Porém em ambos os casos, professor/aluno e educador/educando, estamos falando de lugares objetivos e de um conhecimento também objetivo, permeados pela relação ensino/aprendizagem.

Às palavras ensinante, aprendente, atribuímos o valor de conceitos. Não são equivalentes a aluno e professor, pois estes fazem referência a lugares objetivos em um dispositivo pedagógico, enquanto aqueles indicam um modo subjetivo de situar-se. Ensinante/aprendente pauta-se numa relação transferencial, que se define a partir de lugares subjetivos e de um projeto identificatório. Os estudos de Pedagogia não dão conta dos posicionamentos singulares diante do conhecer e do aprender.

Para pensarmos a relação ensinante/aprendente vamos situar o aprendente, necessariamente em uma cena vincular que, em nossa cultura, primária e paradigmaticamente, se dá no grupo familiar. Para efeito de análise recortamos dessa estrutura vincular ao aprendente, descobrindo que nele intervêm quatro estruturas, quatro níveis constitutivos de um sujeito que, por sua vez, se constroem ou se instalam através de uma inter-relação constante e permanente com o meio familiar e social.

 

Estabelecendo parâmetros para a compreensão da categoria teórica

Buscaremos mostrar, resumidamente, de que forma a inter-relação entre sujeito desejante e sujeito cognoscente dá origem ao sujeito da Psicopedagogia: o sujeito aprendente. Estaremos analisando a questão proposta, buscando uma articulação dos aspectos epistemológicos compatíveis entre si. Entendemos que a Psicanálise e a Epistemologia Genética guardam entre si pressupostos epistemológicos distintos, porém passíveis de articulação: dentre esses aspectos podemos destacar a noção de gênese e de historicidade dos fenômenos psíquicos e cognitivos; o aspecto estrutural pertinente ao modelo médico do sistema psíquico e cognitivo; a noção de inconsciente psíquico e cognitivo presente nas duas teorias.

Fica claro, então, que não se trata de construir uma colcha de retalhos nem mesmo de comparar aspectos distintos de teorias distintas, mas de realizar um esforço no sentido de buscarmos compreender o mesmo fenômeno a partir de distintos olhares, propondo então um salto no sentido de buscar definir alguns dos pressupostos teóricos da Psicopedagogia.

Quando falamos de sujeito cognoscente, estamos considerando a inteligência, a construção do conhecimento a partir do sistema cognitivo. A Epistemologia Genética trata da gênese do conhecimento, das questões relacionadas ao cognitivo, busca delimitar o que é comum a todos os seres humanos no processo psicológico de construção do conhecimento.

O sujeito epistêmico é dotado de um sistema cognitivo formado por estruturas, cuja unidade é o esquema. Toda e qualquer ação demanda um esquema e caso este não esteja disponível, o sistema entra em desequilíbrio provocando então o movimento de assimilação (transformação do objeto de conhecimento), acomodação (transformação do organismo). Com a assimilação/acomodação novos esquemas são formados e toda a estrutura se modifica retornando ao equilíbrio.

O sujeito cognoscente é aquele do qual se ocupa a escola e os professores. Cabe ao professor promover o desequilíbrio do sistema cognitivo de seus alunos frente aos conteúdos escolares para que estes possam construir novos esquemas e desta forma construir o conhecimento formal.

Já o sujeito desejante pode ser compreendido pela Psicanálise, que nos traz o sistema psíquico, cuja unidade inata e inconsciente é o Isso. Para Freud, o Isso funciona pelo princípio do prazer sem, entretanto, interferir na realidade. Para que o objeto de desejo possa ser localizado no mundo real é necessária uma outra instância psíquica, o Eu que funciona pelo princípio da realidade. O Eu serve de mediador entre duas forças opostas e inconscientes: o Isso que busca o prazer total e o Supereu, regido pelo princípio da perfeição. O desejo de prazer total e perfeição absoluta nunca é alcançado cabendo ao Eu realizar uma metáfora desse desejo.

Do sujeito desejante se ocupa o analista através do estabelecimento de uma relação transferencial calcada em conteúdos inconscientes e subjetivos. Estamos aqui falando não de conhecimento, mas de Saber.

A Psicopedagogia não se coloca no lugar da Pedagogia no sentido de que irá trabalhar com o sujeito cognoscente, o sujeito do conhecimento, nem no lugar da Psicologia/Psicanálise ao trabalhar com o sujeito do inconsciente, o sujeito desejante. Por outro lado, não trabalhará com a soma destas duas instâncias, mas na articulação de ambas, no espaço de transformação que surge da fecundação entre sujeito cognoscente e sujeito desejante e que possibilita o nascimento do sujeito aprendente.

A Psicopedagogia busca compreender a subjetividade constituída pelo desejo de saber e pela demanda de conhecimento. Nesta perspectiva, o sujeito em situação de aprendizagem, o sujeito aprendente e seu par dialético, e o sujeito ensinante adquirem o estatuto de categorias teóricas, que não podem ser consideradas sinônimo de professor/aluno.

Durante os anos iniciais que permitiram ao bebê constituir-se como sujeito, produziram-se encontros que foram significados em relação às experiências com um outro significativo e que tiveram, portanto, uma função estruturante. Estes encontros com as figuras ensinantes, objetos de amor, que intercederam entre o sujeito em constituição e os objetos de conhecimento são fundantes na construção do sujeito aprendente.

Ao falarmos de aprendente/ensinante, estamos nos referindo a lugares subjetivos, a personagens da trama inconsciente que serão ocupados, vivenciados, construídos pelo sujeito em situação de aprendizagem e que por sua vez projetará no ensinante as formas que tenham tomado essas figuras no transcurso do processo de castração.

Estamos nos referindo igualmente, não apenas àquilo que tem a ver com seu ser sujeito aprendente e seu projetar, o sujeito ensinante internalizado no outro, mas também como vivencia a si mesmo como sujeito ensinante, ou seja, como pode ou não mostrar o que conhece.

Ensinante/aprendente são funções exercidas a partir desta posição subjetiva, instaurada pela castração do pensamento, que determina uma modalidade de ensino/aprendizagem fundada na e pela linguagem.

É pela linguagem que o sujeito se apresenta enquanto ensinante/aprendente representando as percepções inconscientes. É pela inteligência que a pulsão se articula ao pensamento, sustentada pela representação, ou seja, pela linguagem. O prazer está, portanto, na representação do desejo, na sua simbolização e não na sua realização.

 

Do que falamos quando falamos de autoria de pensamento

Para compreendermos melhor a relação ensinante/aprendente e o nível de aprendizagem que funda essa díade precisamos explicitar o que entendemos quando falamos em autoria do pensamento.

Postulamos que o sujeito aprendente se constitui autor na medida em que vivencia a castração do pensamento, momento em que o sujeito se dá conta de que o pensamento é uma instância psíquica pessoal, constituindo dessa forma um mundo subjetivo próprio separado da subjetividade materna.

Consideramos castração como o processo de separação mãe/bebê, em que a criança constrói o próprio corpo a partir do organismo herdado. Essa construção se dá pela experiência de dor e prazer, mas não se fixa em qualquer dos dois pólos opostos, constituindo-se a partir da síntese e trans/formação dos dois vetores.

A castração do pensamento é aqui considerada enquanto um processo cuja gênese se confunde com a gênese da construção do símbolo e que traz no seu bojo a articulação possível e necessária entre mundo interno e mundo externo de um sujeito que formula teorias sobre o mundo e sobre si mesmo desde que se constitui como sujeito.

Mas o que significa dizer autoria do pensamento? Primeiramente, significa que o ser vivente e inteligente, que reflete em virtude da dualidade da vida - corpo e espírito - que o habita, descobre que como ser vivente poderia não ser dotado de inteligência. Em segundo lugar, significa que a presença da inteligência, seu surgimento destituído de justificação na consciência do vivente, como enigma inexplicável, é perturbador, sobretudo quando esse ser inteligente finda por reconhecer quão prescindível é a inteligência para que a vida siga o seu curso.

Se a primeira contingência nos lança no reconhecimento factual, a segunda nos proporciona uma desordem, um mal-estar. Esta desordem decorre do fato de que a inteligência busca causas, pensa as coisas dentro de uma ordem necessária e determinante; o aparecimento de um ser vivo inteligente, todavia, não se insere na esfera da necessidade, mas da contingência, deve-se em última instância não a uma determinação inexorável, mas a um acontecimento incompreensível.

Mais claramente: o mundo poderia existir tal qual é se este ser pensante não tivesse surgido. Esse saber propiciado pela inteligência e pela consciência de nossa individualidade opera uma clivagem: separa-nos do todo, nos induz a nos reconhecermos como elementos estranhos a essa totalidade, ao mesmo tempo em que a consciência do absurdo de nossa finitude desperta um desejo que brota no fundo de nosso ser, qual seja, o de ultrapassar a inteligência e reencontrar os vínculos que nos conectam à totalidade perdida. Desejo de fusão e de retorno ao absoluto, móvel das pulsões de vida e das pulsões de morte, dirá, num registro outro, a Psicanálise. Assim, a consciência da finitude e o sentimento de absurdo emergem justamente na elucidação de que aquilo que fundamenta sua existência não emana dele mesmo, mas de fora.

O pensamento é entendido como a trans/ação entre o nível inteligente, que se ocupa do conhecimento, do mundo possível e o nível inconsciente que busca o saber e o mundo do impossível. A possibilidade de pensar é assegurada pela ignorância que permeia o saber isolando-o do conhecimento impedindo dessa forma o sintoma e a loucura.

A Psicopedagogia não busca compreender o homem, mas o sujeito. Para a Psicanálise o pensamento seria o substituto do desejo alucinatório, constituindo-se como tal na diferenciação entre realidade e fantasia. Estamos considerando fantasia a enunciação inconsciente, cujo enunciado anuncia o sujeito, o desejo e o objeto que vem garantir ao sujeito o preenchimento da falta. A falta é o fundamento da estrutura do sujeito, pois ele nasce no e do desejo. O sujeito é desejante de um desejo e não de um objeto.

A criança usaria a fantasia como uma hipótese a ser testada no encontro com a realidade, como, por exemplo, as fantasias de seio bom e seio mau. O pensamento surgiria da ausência de um seio. Esse processo conduziria ao aparecimento de funções essenciais para a inteligência, tais como a atenção e a memória.

Diante do exposto, podemos considerar que o ensinante não é o sujeito que sabe, nem pode ser o sujeito do Saber, ele deverá ocupar a posição de suposto Saber, re-conhecendo o desejo de conhecer no sujeito aprendente.

Concordamos com Almeida (1999: 63), o conhecimento que verdadeiramente se ensina é o que se transmite como efeito de um Saber sobre a própria castração.

Cabe ao ensinante ensinar ao aprendente sobre a castração, sobre a con/vivência com a falta, com o furo, significando o conhecimento como metáfora possível do falo. A função do ensinante é a de indicar ao aprendente a posição do sujeito a respeito da verdade, a verdade daquilo que ele deseja.

A Psicopedagogia busca, portanto, construir uma teoria que dê conta de explicitar o processo através do qual o sujeito aprendente articula fantasia e realidade, abandonando a ilusão da onipotência para criar o símbolo e com ele a capacidade de gerar pensamento ampliando o conhecimento sobre si e sobre o mundo.

 

Retornando ao professor/aluno

Pensamos ter esclarecido, a partir da Psicopedagogia, os diferentes níveis de aprendizagem a que nos referimos quando falamos de professor/aluno e ensinante/aprendente. Entretanto, se pensarmos estas relações em termos dinâmicos, como elas de fato podem se apresentar, devemos considerar uma outra categoria teórica: a transferência.

Colocamos que professor, educador e ensinante situam-se em lugares distintos e tratam de aprendizagens diferentes. As diferentes instâncias se interpenetram e se sobrepõem em algumas áreas. Isso significa que num mesmo momento, entre duas pessoas, podemos identificar os diferentes níveis de aprendizagem. Essa possibilidade se instala a partir da transferência.

A transferência, segundo Freud (1986), é a substituição do vínculo com uma pessoa anteriormente conhecida pela do médico. O que se reedita nesta situação é a relação do sujeito com as figuras parentais e a ambivalência pulsional da dita relação: reimpressões, reproduções dos fantasmas que devem ser desvelados e feitos conscientes na medida em que progride a análise. Trata-se, portanto, de pautas de comportamento, tipos de relação objetal.

Vamos, a partir desta referência, considerar a transferência como um fenômeno universal e espontâneo, ilusório e imaginário, que permite ao terapeuta contactar o funcionamento de um mecanismo inconsciente de um evento passado revisitado pelo paciente na atualidade.

Neste sentido, cabe dizer que todas as relações estabelecidas formam-se a partir dos vínculos construídos nas relações da criança com aqueles que exerceram a função de pais, portanto, seja na relação professor/aluno, seja na relação ensinante/aprendente, esses afetos são revividos formando-se o campo transferencialI.

Ocorre, entretanto, que, por ser um mecanismo inconsciente, não cabe ao professor tomar consciência destas questões ou manejá-las em sala de aula, até mesmo porque nenhum de nós faz isso no dia a dia de nossas vidas.

Acreditamos que esse é o papel do Psicopedagogo nas instituições escolares: analisar as relações transferenciais estabelecidas entre professores/alunos, educadores/educandos e assim fazendo analisar as posições subjetivas ensinante/aprendente, a partir da identificação dos tipos de vínculosII reedidatos e que demandam modalidades de aprendizagemIII específicas, favorecendo, com sua atuação, que as intervenções dos professores possam se tornar mais eficazes.

O objeto da Psicopedagogia não é, então, o conteúdo ensinado ou o conteúdo aprendido ou não aprendido; são os posicionamentos ensinantes e aprendentes e a intersecção problemática entre o conhecer e o saber.

 

Referências bibliográficas

ALMEIDA, S.F.C. Psicanálise e educação: entre a transmissão e o ensino, algumas questões e impasses. In: A psicanálise e os impasses da educação. São Paulo: Anais do I Colóquio Lugar de vida, LEPSI. 1999.

FREUD, Sigmund. Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1986.         [ Links ]

MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1998.         [ Links ]

 

 

Notas

* Doutora em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; docente do Centro Universitário FIEO, Osasco, São Paulo; coordenando a área de Psicologia Educacional e Psicopedagogia, nos níveis de graduação, especialização e mestrado; Av. Franz Voegeli, 300, Vila Yara Osasco, CEP 06020-190; Tel. (11) 3651-9988 Fax. (11) 3651- 9700 e-mail: mandrade@unifieo.br.
I Para maior compreensão deste conceito na Psicopedagogia remeto ao livro de minha autoria Psicopedagogia Clínica: Manual de aplicação prática para diagnóstico dos distúrbios do aprendizado., São Paulo: Pollus, 1998.
II Estaremos ampliando este conceito em outra oportunidade.
III Para compreensão deste conceito remetemos ao cap. III do livro: ANDRADE, Márcia Siqueira de. A escrita inconsciente e a leitura do invisível: Contribuição às bases teóricas da Psicopedagogia. São Paulo: Memnon, 2002.

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