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Construção psicopedagógica

versão impressa ISSN 1415-6954versão On-line ISSN 2175-3474

Constr. psicopedag. v.16 n.13 São Paulo dez. 2008

 

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS E PESQUISAS

 

A intervenção da tutoria no desenvolvimento da aprendizagem: ajudando a prevenir o fracasso escolar*

 

 

Leila Manso Marinho**

Colégio Elvira Bandão, São Paulo, SP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente artigo refere-se ao estudo de caso, que subsidiou uma pesquisa qualitativa de conteúdos, mediada pelas linguagens verbal e expressões simbólicas dos desenhos, com análises fundamentadas nos estudos da Psicopedagogia e da teoria analítica. A escola, objeto do estudo da presente pesquisa, é uma instituição particular da zona sul de São Paulo. Os sujeitos participantes da pesquisa são alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, pais e funcionários da escola. O critério para escolha dos participantes foi o de que todos deveriam estar ligados diretamente às ações da tutoria. O objetivo da pesquisa foi avaliar a tutoria, segundo um olhar psicopedagógico, ampliando as condições de aprendizagem e do ensino, em relação á escuta e ao acompanhamento escolar, diante das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Tais intervenções, seguindo a percepção junguiana, utilizam a função materna, acolhendo e incentivando, a função paterna impondo regras e limites, e o respeito ao estilo cognitivo do indivíduo que é como cada um aprende. O resultado satisfatório da intervenção da tutoria foi comprovado, através dos dados coletados nos conselhos de classe com os resultados obtidos no desempenho escolar dos alunos no final do ano letivo.

Palavras-chave: Tutoria, Função materna, Função paterna, Desenvolvimento da aprendizagem, Estilo cognitivo.


ABSTRACT

This article presents a case study that provided a qualitative research of contents. The school, object of the study, is a private institution in São Paulo, South Area. The participants were Elementary and High School students, parents and school employees. To take part of this program, the participants had do be directly involved in the teacher counselor actions. The purpose of the research was to show that some teacher counselor interventions, like listen watch, guide are pedagogical practices that benefit the learning development, helping to prevent learning failure. Such interventions use the maternal function, protecting and motivating, the paternal function, establishing rules and limits, as well as respect to the individual’s cognitive style – the way each one learns. Students’ positive results of teacher counselor intervention could be verified in the school year, during the teachers’ council.

Keywords: Teacher counselor/advisor, Maternal function, Paternal function, Learning development, Cognitive style.


 

 

O estudo e pesquisa que apresento foi mobilizado em função do convite para desempenhar a função de tutora em uma instituição particular de Ensino Fundamental e Médio.

A função de tutora é de desempenhar o papel de mediadora entre alunos, aluno-professor, aluno-escola, atendimento aos pais e atendimento aos terapeutas.

O tema gerador da pesquisa e das reflexões refere-se a esta função como uma intervenção educativa, que verifica a mediação das relações pessoais e sociais para o aprendiz, criando e ampliando ações pedagógicas integradas, tendo em vista o desenvolvimento satisfatório que se adapta às solicitações necessárias para o desenvolvimento dos conceitos nas diferentes áreas de conhecimento.

A tutoria é uma atividade de recente aplicação no Brasil e são poucas as escolas que a utilizam como intervenção educativa. A meta da função do tutor é aprimorar o processo ensino/aprendizagem, aumentando o índice de aproveitamento escolar, levando em conta as dificuldades e capacidades dos alunos, bem como as questões afetivas e cognitivas que interferem nesse processo.

O tutor sempre é escolhido entre os professores da classe exercendo tal atividade paralelamente à função docente, tendo como base de sustentação o apoio aos aprendizes e a orientação para os estudos.

Minha hipótese é que a função de tutor tem um papel significativo no processo de aprendizagem. Com base nas observações da aprendizagem e funções de tutoria desenvolvidas, percebi, por meio da análise dos dados, que diminuiu o número de reprovações e de encaminhamentos para o Conselho de Classe, apresentando um menor índice de evasão escolar e um significativo aumento de alunos matriculados.

Diante destes acontecimentos, aprofundo-me numa pesquisa mais pontual, buscando os fatores positivos presentes nas funções da tutoria, segundo uma releitura psicopedagógica dessa função.

 

Fundamentação Teórica

A fundamentação teórica utilizada para a releitura psicopedagógica focalizou no primeiro plano os conceitos sobre dificuldades de aprendizagem e o desenvolvimento afetivo-cognitivo do aprendiz. Os estudos psicopedagógicos ressaltam o processo de ensinar e de aprender, levando em conta o respeito ao indivíduo aprendiz na sua totalidade, bem como suas atitudes e diferentes capacidades cognitivas, que se apresentam na dinâmica do aprender. Uma das metas da orientação psicopedagógica é criar condições de aprendizagem para o sujeito se sentir capaz de “aprender a aprender”.

Como diz Fernandez (2001) “... A modalidade de aprendizagem é o esquema de operar o “novo” recebido, de processar o “novo” com o “antigo” e de criar, enfim um conhecimento novo”. Alicia Fernandes apresenta significativas contribuições à Psicopedagogia ao conceituar as diferentes modalidades de aprendizagem, explicitando como se processa o esquema de operar tendo em vista as influências dos fatores cognitivos/afetivos.

Quando o aprendiz pensa e atua, ele pode se apropriar do conhecimento e o modificar, ocorrendo um aprendizado que possibilita a integração individual e social, com uma acomodação criativa ao meio, de acordo com o ritmo e diferentes capacidades do aprendiz.

 

O que considerar sobre as diferentes formas de aprender?

É de grande relevância levar em conta as diferentes formas de aprender nas avaliações e orientações psicopedagógicas, avaliando e desenvolvendo os estilos cognitivo-afetivos do “homem aprendiz” que se apresenta com suas diferentes faces: emocional, racional, prática, imaginária, lúdica, ética, estética (Fagali, 2007).

Como, então, respeitar, nas funções de tutoria, os estilos cognitivo-afetivos de cada aprendiz, sem deixar de lado a dinâmica coletiva e os desafios dos programas pedagógicos?

Voltando às questões sobre problemas de aprendizado, estes ocorrem quando o esquema de operar o “antigo” num “conhecimento novo” é rompido, ocorrendo uma dificuldade e desvio do esquema operacional que sustenta a formação do novo conhecimento. Este rompimento pode ter várias causas: orgânica, psicogênica, ambiental, ou ainda da ordem da afasia,das relações familiares, ou da falta de respeito ao estilo cognitivo do individuo e o excesso ou falta das funções materna e paterna (Fagali, 2007).

 

Como olhar a dinâmica relacional na aprendizagem, tendo em vista os conceitos trasferenciais psicanalíticos?

Se compreendermos a aprendizagem, segundo as concepções transferenciais relacionadas à função materna, colocaremos em destaque os mecanismos inconscientes na dinâmica relacional entre quem aprende e quem orienta, ressaltando as condições de acolhimento, do aconchego, da confiança, bem como o desenvolvimento da auto-estima do aprendiz. (Fagali, 2007). Por outro lado, a função paterna, nesta ótica, mobiliza o desafio para superar as dificuldades e suportar as frustrações da aprendizagem. A aprendizagem requer o diálogo e o respeito às regras e limites.

O que a Psicopedagogia pode trazer como contribuição para o desempenho do tutor, levando em conta esta dinâmica tranferencial da função materna e paterna e as diferentes formas de aprender?

Examinando estas questões, levanto a hipótese de que a tutoria poderá possibilitar o desenvolvimento integral do aprendiz, dando-lhe os suportes maternos e paternos necessários, levando em conta as diferentes formas de aprender. Para possibilitar estas condições de ensinar e aprender, o tutor necessita dos fundamentos e orientações psicopedagógicos.

As contribuições psicopedagógicas poderão ampliar as condições de ensinar do tutor, em parceria com professores e psicopedagogos, gerando a aprendizagem saudável que possibilita a escuta, o acolhimento, o respeito às diferenças e às exigências necessárias para assimilação criativa dos conceitos, frente aos desafios dos programas escolares.

Ao apreciar as condições de ensino, o tutor pode se apropriar de estratégias com base nos conhecimentos psicopedagógicos para identificar as dificuldades do aprendiz e desenvolver as questões de vinculo entre professor/aluno auxiliando-os a criarem dinâmicas que facilitem o processo de aprendizagem em que se integram os aspectos afetivos e cognitivos.

Na situação de quem aprende e de quem ensina, a tutoria pode exercer as funções psicopedagógicas no processo de orientação escolar, buscando um relativo equilíbrio entre a função materna e a paterna. É esta a hipótese básica lançada na pesquisa.

Focalizando os fatores comportamentais que interferem na eficiência da função da tutoria levantei as seguintes questões:

• Quais as atitudes do tutor que contribuíram para o desenvolvimento da aprendizagem, ajudando a prevenir o fracasso escolar?

• Quais as associações destas atitudes com as posturas e cuidados aprofundados nos estudos de Psicopedagogia?

Estas questões têm como pano de fundo o tema escolhido para o estudo e pesquisa da monografia final de conclusão do curso de formação em Psicopedagogia: reflexos e pesquisas sobre o valor e o significado da função de tutoria e as contribuições da Psicopedagogia.

As questões norteadoras para a pesquisa teórico-prática desdobram-se nas seguintes perguntas:

• Qual o valor e significado da tutoria?

• O que a Psicopedagogia poderá contribuir para uma maior qualidade das avaliações e acompanhamentos dos tutores?

Para responder tais questões desenvolvi uma pesquisa participativa, analisei um projeto de tutoria desenvolvido numa escola particular de ensino fundamental e médio. Utilizei a análise qualitativa dos dados copilados dos sujeitos alunos do Ensino Fundamental II e Médio, com idades entre 13 e 18 anos, professores do Ensino Médio e Fundamental das áreas biológicas, humanas e exatas, os tutores do Ensino Fundamental e Médio, os funcionários da escola, os coordenadores pedagógicos e disciplinares e os pais, cujos filhos recebem as ações da tutoria. Para a realização da pesquisa utilizei os seguintes instrumentos:

• Depoimentos verbais dos alunos.

• Expressões figurativas (desenhos, imagens etc.).

• Questionários com questões dirigidas.

A pesquisa teve inicio num momento de descontração quando numa conversa com os alunos solicitei um depoimento sobre como percebiam a função dos tutores e a tutoria e como ela ajudava no desenvolvimento escolar.

Solicitei, após este diálogo oral, expressões por escrito e a representação em desenho sobre a função do tutor. Pedi um desenho sobre a tutoria para análise levando em conta a importância da representação por possibilitar revelações sobre as projeções inconscientes do aprendiz em relação à função dos tutores.

Para confirmar a analise, elaborei um questionário com perguntas direcionadas, a fim de obter um resultado que fornecesse condições de formalizar e comprovar a hipótese levantada sobre as funções da tutoria. Todos os alunos participantes da pesquisa passaram por esse processo. Os pais, professores, tutores e funcionários da escola não apresentaram o depoimento livre.

A análise dos resultados baseou-se nas coletas de dados das respostas verbais e representações em desenhos que expressassem o que os alunos associavam às funções de tutores. A linguagem verbal foi representada pelos depoimentos orais e questionários escritos de alunos, pais, funcionários da escola sobre a função da tutoria.

O procedimento da pesquisa, tendo em vista a análise qualitativa, com base na análise de conteúdo das respostas verbais e não verbais (desenhos), considerou os seguintes passos segundo (Bradem, 2007).

• Seleção das palavras que indiquem as ações da tutoria.

• Categorização dos significados expressos em palavras, que identifiquem as ações da tutoria.

• Categorização dos significados expressos em palavras, que identifiquem as ações e funções psicopedagógicas.

• Comparação entre os significados verbais dos diferentes conjuntos de depoimentos.

• Discussão temática: as contribuições da Psicopedagogia, análise das categorias em relação a atitudes e sentimentos associados à função materna e paterna do tutores. Estas categorias transformaram-se em temas sobre as condições de aprendizagem e posturas dos tutores, tendo em vista fundamentos psicopedagógicos.

Para concluir as análises, foi feito uma retrospectiva histórica sobre os fracassos escolares, e as questões dos Conselhos, bem como as alterações positivas em direção ao sucesso na aprendizagem associadas ao desenvolvimento das orientações dos tutores.

 

Análise dos dados e discussão

As análises do desenho foram feitas, tendo em vista os traços da Gestaltterapia que se associa às características psíquicas agrupadas segundo a categoria de significados da função materna e função paterna, com base nos estudos analíticos sobre a dinâmica matriarcal e patriarcal nas relações existenciais e de aprendizagem.

Exemplo de uma das Expressões em desenho (expressão em desenho de um dos aprendizes):

 

 

O desenho acima sugere uma análise de acolhimento, quando o coração envolve as expressões que representam os diferentes sentimentos: alegria, tristeza e raiva e busca de auto-estima. Traços que foram categorizadas como função materna.

Esta outra ilustração sugere a observação da força de um super herói, com um coração grande, braços acolhedores e um sorriso incentivador.

 

 

O Desenho revela e expressa a força. A força necessária do herói, que mobiliza e instiga o aprender, associado à função paterna e a complementação do acolhimento e afetividade associados à função materna.

Muitas das representações sobre tutoria demonstraram a complementação de posturas e características paternas e maternas, com uma predominância dos traços maternos associados ao acolhimento e à valorização do aprendiz.

Observei a dificuldade de representar através do desenho. Os alunos pediam sempre um sinal de aprovação e muitos não assinaram suas obras dificultando a compreensão e a legitimação das expressões desenhadas. Os adultos, muitos que participaram, deixaram de apresentar a sua representação simbólica. Verifiquei a pouca utilização das cores.

As análises buscaram uma transposição dos dados qualitativos para os quantitativos, obtendo os resultados representados nos seguintes gráficos:

 

 

Os resultados demonstraram a complementação das funções maternas e paternas nos trabalhos de tutoria percebidos pelos sujeitos da pesquisa. Reporto-me ao que a Psicopedagogia ressalta sobre a necessidade da alternância entre as forças matriarcais e patriarcais para se obter uma aprendizagem saudável (Fagali, 2007).

Os resultados mostram que a tutoria acolhe e ao mesmo tempo coloca limites, regras, favorecendo o desenvolvimento da aprendizagem.

A análise dos dados revelou uma freqüência significativa das respostas associadas à função materna do tutor, acolhendo o aprendiz num momento de maior tensão e desafios, sem deixar de apresentar as características próprias da função paterna, pois muitas das respostas indicaram a necessidade dos limites e os desafios que orientam o aprendiz para obter melhor desempenho.

É importante ressaltar a necessidade de se ficar atento em relação ao excesso de rigor e exigência padronizada, frente à obtenção de notas, considerando muitas vezes o foco exclusivo no desenvolvimento dos conceitos, deixando de lado a postura de acolhimento e respeito às diferenças.

Em síntese, as análises dos dados demonstraram que a função da tutoria amplia a percepção do aprendiz e desenvolve suas diferentes formas de atenção, memorização e capacidade de organização, respeitando os diferentes estilos cognitivo-afetivos. Conseqüentemente, este diálogo, tendo em vista as diferenças, facilita o melhor desempenho do aluno no processo de aprendizagem, prevenindo assim o fracasso escolar.

Foi possível observar a disposição, o interesse e a seriedade dos alunos na participação da pesquisa, assim como o dos professores, tutores e funcionários da escola.

Com o objetivo de comparar os dados sobre os fracassos escolar, as questões do Conselho de Classe, reprovações e as relações de ajuda dos tutores, fiz uma retrospectiva histórica comum: levantamento dos dados em gráficos.

 

 

 

 

 

 

Frente a estes resultados expressos nos gráficos, observa-se a diminuição dos encaminhamentos, com o desenvolvimento das funções de tutoria. Numa retrospectiva sobre os fracassos escolares, os gráficos apresentam a diminuição das reprovações e encaminhamentos ao Conselho de Classe, que se apresenta paralelamente com o desenvolvimento do trabalho das tutorias.

Inicialmente, os encaminhamentos ao Conselho de Classe eram excessivos devido às dificuldades de aprovação dos alunos. Predominavam entre os professores os julgamentos finais sobre aprovações e reprovações. Durante o processo de desenvolvimento da tutoria, os alunos passaram a ser acolhidos na própria escola sem excessos de encaminhamentos para trabalhos fora da escola. No início, não se fazia diferença entre um aluno com dificuldade de aprendizagem e um aluno com problemas comportamentais. Tudo era analisado dentro do mesmo prisma e um número significativo de alunos eram retidos ou aprovados pelo Conselho de Classe. As diferenciações sobre as formas de avaliar e fazer os acompanhamentos e orientações foram se desenvolvendo gradativamente, gerando maiores condições de superação dos problemas de aprendizagem.

 

Considerações finais

Nas pesquisas que desenvolvi, observou-se a qualidade da tutoria por um olhar psicopedagógico. Com a atuação da tutoria, os fracassos escolares começaram a ser analisados para identificar melhor os diferes atores que interferiam na aprendizagem. Os tutores, por serem professores, conheciam bem as classes, tinham ótima relação com seus pares e todo o apoio da direção. Graças ao desenvolvimento progressivo do papel de tutoria, ampliaram –se as formações de grupos de estudos, garantindo-se a presença de acolhimento do orientador, sem deixar de lado o estabelecimento de limites e regras, interferindo positivamente nas atitudes de compromisso e atenção em sala de aula. O contato com a família se intensificou, os direitos e deveres dos professores e alunos foram exigidos; o apoio ao aluno e ao professor foi revigorado. A escola contratou um ex-aluno, em regime de plantão, para dirimir as dúvidas sobre o conteúdo ministrado: jovem ajudando outro jovem. Criou-se o grêmio estudantil. Implantou-se o projeto “De Bem com a Vida”, que tem como objetivo trazer os alunos para dentro da escola, com atividades culturais. Os Conselhos de Classe passaram a ter mais discussões coletivas, onde eram apontadas as dificuldades dos alunos, professores e instituição, a fim de buscar melhorias no processo ensino- aprendizagem.

No entanto, há que se considerar que muitas dessas análises precisam de um olhar e fundamentação psicopedagógica que auxiliem a avaliação e ampliação de estratégias, em que se articulem o acolhimento e as exigências, as diferenças individuais e as construções coletivas; o desenvolvimento da auto-estima e as construções cognitivas conforme as metas dos programas pedagógicos.

Este é o desafio das relações de ajuda de tutores, professores e coordenadores pedagógicos, levando-se em conta o apoio e a colaboração em rede interdisciplinar, tendo como meta a aprendizagem saudável dos alunos, dos professores e profissionais especialistas em aprendizagem.

 

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Endereço para correspondência
Leila Manso Marinho
Rua Antonio Abrantes casa 07
04580-020, São Paulo, SP, Brasl
E-mail: leilammarinho@uol.com.br

 

 

* Pesquisa desenvolvida para a monografia do curso de Psicopedagogia da Pontifícia Universidade Católica- PUC-SP/2008, sob a orientação da Profª Drª Eloisa Quadros Fagali.
** Psicopedagoga clinica, Professora de Geografia e Tutora do Ensino Fundamental II e Médio do Colégio Elvira Brandão.

Agradecimento: À professora Drª Eloísa Quadros Fagali, que como minha orientadora, contribuiu significativamente para o desenvolvimento da pesquisa e construção deste artigo.

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