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Construção psicopedagógica

Print version ISSN 1415-6954On-line version ISSN 2175-3474

Constr. psicopedag. vol.28 no.29 São Paulo  2020

http://dx.doi.org/10.37388/CP2020/v28n29a09 

EDITORIAL

 

Editorial

 

 

A aventura humana não é previsível, mas o imprevisto não é totalmente desconhecido. Somente agora, se admite que não se conhece o destino da aventura humana. É necessário tomar consciência de que as futuras decisões devem ser tomadas contando com o risco do erro e estabelecer estratégias que possam ser corrigidas no processo da ação, a partir dos imprevistos e das informações que se tem. (Edgar Morin)

Estamos vivendo um ano muito difícil, em diversas áreas: saúde, educação, economia... Nossas fragilidades têm sido expostas ao enfrentarmos a dor, o luto, o distanciamento entre amigos e familiares. Medo, tristeza, insegurança, ansiedade, angústia e incerteza são os principais sentimentos associados à pandemia que enfrentamos desde março. Ela trouxe um cenário ainda mais desafiador do que muitos dos estudiosos e educadores têm alertado ao longo das últimas décadas: precariedade das escolas, defasagem de formação das equipes, falta de material básico e tecnológico para enfrentar os desafios de nossa contemporaneidade.

Esses fatos não podem passar despercebidos, pois precisam ser estudados e compreendidos de maneira profunda a fim de gerar novos conhecimentos e mapear possibilidades de ações para o presente e para o futuro, pois o uso de aulas remotas escancarou as desigualdades vividas, tanto do lado dos educadores como dos aprendizes. Como nos diz Morin, não conhecemos o destino da aventura humana, mas precisamos estabelecer estratégias para lidar com o imprevisto.

Por isso, destacamos que, apesar das dificuldades enfrentadas, os educadores têm buscado caminhos para enfrentar a pandemia. Nesse sentido, a pesquisa Educação, docência e a COVID-19, realizada por pesquisadores da USP aponta que

(...) talvez um dos aspectos mais relevantes desses fatos sejam a resiliência, a persistência e o idealismo do educador brasileiro, que se mostra pronto e disposto a desempenhar seu papel com coragem e otimismo, mesmo frente a desafios os quais, muitas vezes, estão fora do seu controle imediato. (jornal.usp.br, 12/08/2020)1

Para tanto, muitos educadores estão reaprendendo a ensinar à distância e aprendendo a usar a tecnologia, se reinventando a cada dia. Não é fácil, manter o foco e atenção de crianças e adolescentes em frente à tela, sem a interação direta do professor e de seus pares. Muitos aprendizes têm desistido ao longo do caminho e por isso, ainda enfrentaremos consequências no cenário educacional, com perdas na aprendizagem, com surgimento de questões emocionais pela ausência da convivência entre os pares, com o surgimento dos sentimentos acima citados, entre outras.

É neste cenário que venho apresentar a Revista Construção Psicopedagógica v028n029. Esperamos poder aprofundar algumas destas questões no nosso próximo número, pois a Psicopedagogia precisa compreender como esse processo de apropriação da realidade e de sua aprendizagem está ocorrendo, principalmente em tempos de tantas mudanças como temos presenciado atualmente, pois a Psicopedagogia é uma ciência em constante construção. Ajudar educadores, pais e alunos a se reencontrarem, pode ser um desafio para os psicopedagogos.

Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm lugar em cada ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade. (BOSSA,1994, pág. 51)

Temos afirmado que a revista "Construção Psicopedagógica" busca contemplar os leitores com um conteúdo atual e sob diferentes olhares. Este número traz, mais do que nunca, uma preocupação com a prática psicopedagógica, trazendo importantes pesquisas sobre o tema ambiental, tão atual em nossos dias, saúde, educação e intervenção psicopedagógica, seja ela clínica ou institucional.

Começamos o presente número com os relatos de pesquisa. O primeiro deles CONTEXTO FAMILIAR DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS, escrito por Letícia Paulina de Oliveira Massoli, Stephanie Cristine Alves, Marcos Venicio Esper, da Universidade do Estado de Minas Gerais, é resultado de uma pesquisa realizada na cidade de Passos, estado de Minas Gerais. O trabalho busca refletir sobre os principais desafios e complicações no âmbito familiar da criança com deficiência. A família é a primeira instituição que a criança tem contato e é a partir dela que a criança se espelha e se assemelha perante suas atitudes e valores. O nascimento de um filho mexe com a estrutura da família, mas, diante do diagnóstico de deficiências, os pais se perdem, se frustram e buscam forças para enfrentar os desafios impostos pela sociedade, devido aos reflexos dos preconceitos advindos desde a antiguidade.

A família é a primeira instituição que trabalha a socialização para a formação da criança, desta forma a mesma desenvolve seus sentimentos, experimenta sensações, definições de certo ou errado, estimula seu progresso neuropsicomotor e é através da família que ocorre a inclusão do indivíduo na sociedade.

A pesquisa ressalta a importância de uma formação continuada dos profissionais que estão, diretamente e indiretamente, ligados às crianças com deficiência, destacando a importância de se estar preparado para transformar vidas e para que entendam as dificuldades e complicações encontradas por trás da realidade de cada criança, suas bagagens e histórias de vida, podendo assim, contribuir para o acolhimento, capacitação e empenho de toda a sociedade, nas vidas dessas famílias.

O segundo relato de pesquisa IMPACTO DA ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO-MOTORAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL, foi escrito por Priscila Veridiana de Barros Silveira Resena, Maria dos Santos Chiquetti, Luciana Sayuri Sanada e Morgana Duarte da Silva, da Universidade Federal do Pampa. O trabalho foi realizado na Escola de Educação Infantil Elvira Ceratti, no município de Uruguaiana/RS, como requisito ao título de Especialista em Neurociências aplicada a Educação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

O objetivo do estudo foi verificar o efeito de atividades sensório-motoras realizadas com crianças pré-escolares sem diagnóstico de déficits cognitivos. Esse estudo foi experimental composto por crianças de 36 a 50 meses de vida. As crianças foram divididas em grupo controle (G1) - que não recebeu estimulação motora e grupo experimental (G2) - que realizou atividades do protocolo sensório motor. Utilizou-se um questionário para os pais para caracterização da amostra e a aplicação da EDM (Escala de Desenvolvimento Motor) com as crianças. A estimulação sensório-motora foi realizada na escola, no período letivo, por 3 meses.

Segundo as autoras, é no período pré-escolar e escolar que a criança amplia movimentos que são considerados pré-requisitos para outras habilidades motoras necessárias na fase adulta. E depois da pesquisa realizada, concluem que

O protocolo sensório-motor estabelecido e usado no ambiente escolar proporcionou uma melhora do desempenho e do desenvolvimento motor e cognitivo de crianças com idade de 36 a 50 meses, sem diagnóstico de déficit cognitivo ou motor. A criação de um ambiente motivacional influenciou de forma positiva no comprometimento das crianças em realizar o protocolo proposto nesta pesquisa, podendo, desta forma, contribuir para a atividade de educadores que trabalhem com crianças nessa faixa etária

O terceiro relato de pesquisa traz um assunto original: O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS RECIFES DE CORAL? UM ESTUDO PSICOPEDAGÓGICO COM TEMA AMBIENTAL, escrito por Viviany Silva Araújo Pessoa , Cristiane Francisca da Costa Sassi, Roberto Sassi, Jéssyca Cristina Ferreira Nunes, Helidiese de Vasconcelos Ferreira, da Universidade Federal da Paraíba. Os dados dessa pesquisa foram levantados em dois momentos distintos. O primeiro momento ocorreu durante o período de março a dezembro de 2018, onde foram trabalhados os agentes de turismo dos recifes da Praia do Bessa, sendo o levantamento dos dados realizados pelos alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPB, com o auxílio da equipe do Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Humano Educacional e Social (NEDHES/UFPB). O segundo momento ocorreu durante o período de fevereiro e março de 2020, e foi trabalhado pelos agentes de turismo da praia de Tambaú que fornecem passeios para visitação dos recifes do Seixas e nesse caso, os dados foram levantados pela equipe do NEDHES.

(...) o estudo do ambiente não se resume a uma área da ciência em particular, mas a todos os setores que trabalham a fim de contribuir para o desenvolvimento do saber, e que deverão alcançá-lo de maneira interdisciplinar, contribuindo para esclarecer esse ambiente e a descrevê-lo. Dessa forma, busca-se contemplar a psicopedagogia, e defender a aprendizagem como uma resultante da relação da pessoa com o ambiente.

Os autores argumentam que problematizar, discutir e pesquisar temas relacionados às práticas psicopedagógicas em diferentes contextos é produtivo para divulgação de novos campos de atuação na Psicopedagogia e a Educação Ambiental, pois envolvem-se com uma questão fundamental, ou seja, a aprendizagem. Esperam que a problematização possa contribuir e favorecer mudanças de pensamento e comportamentos, autonomia e criticidade, buscando uma melhor qualidade nas relações socioambientais. E assim, justificam a importância da relação Psicopedagogia e Educação Ambiental:

A participação da Psicopedagogia nessa discussão é válida por ser capaz de identificar, avaliar o conhecimento e intervir nos processos de aprendizagem comuns no contexto da conservação da natureza. Sugere-se, dessa forma, que estudos futuros sejam realizados no intuito de enriquecer a discussão, aprimorando a associação entre psicopedagogia e educação ambiental e auxiliando as áreas de interesse no campo conceitual e nas oportunidades para tomada de decisão.

O próximo artigo é resultado da elaboração de uma monografia, por isso, o colocamos na categoria artigo de revisão - DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL: O EXERCÍCIO DO OLHAR SOBRE A INSTITUIÇÃO, cujas autoras Rosimeire da Costa Silva e Elisa Maria Pitombo, do Centro Universitário Sumaré, defendem em concordância com Pichon (1988), que a Psicopedagogia institucional trata da apropriação e produção do conhecimento no coletivo superando a patologização vigente nos dias atuais, onde os mecanismos de relações pessoais são individualistas, onipotentes e perfeccionistas se transformando em sintomas e incentivando a competição excessiva, afastando o aprendiz das relações grupais para a construção do conhecimento.

As intervenções propostas por meio de dinâmicas, estudos e reflexões foram pautadas no pensamento sistêmico (Morin, 1999), para compreender a teia de relações existente e verificar se o sistema (escola) em questão é aberto ou fechado, como se dá a circulação de informações e a globalidade das ações para, após esse desvelamento, fazer a proposta de um plano estratégico de ação, em que todos venham a se comprometer com uma aprendizagem de qualidade, não somente o professor, mas toda a comunidade educativa, incluindo pais e comunidade do entorno da escola, a fim de modificar a realidade escolar.

O artigo escrito por Solange Rodrigues Silva e Silvia Regina Frate Ruivo , da UNIVAP- Universidade do Vale do Paraíba, nos traz o tema tão atual que é o espectro autista: A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO COM A CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Segundo as autoras, ao iniciar os atendimentos o profissional de psicopedagogia deve conhecer bem a criança, suas dificuldades e habilidades. A criança com TEA demanda uma atenção especializada. Apontam que o psicopedagogo deve ser um pesquisador para identificar e auxiliar o sujeito em suas necessidades, pois a pessoa com TEA possui déficits na comunicação e interação social, tem comportamento, interesse e atividades repetitivas e de padrões restritos. Destacam que os sintomas aparecem no início do desenvolvimento da criança e aí reside a importância de se conhecer a criança para se planejar uma intervenção mais adequada. A comunicação da criança com TEA é qualificada em três níveis de gravidade:

Nível 1 - Exige apoio: a criança tem dificuldades notórias em sua comunicação quando está sem apoio, para permitir uma interação social.

Nível 2 - Exige apoio substancial: a criança tem dificuldades na comunicação verbal e não verbal, não obtém sucesso ainda que a iniciativa parta do outro.

Nível 3 - Exige apoio muito substancial: a criança tem dificuldades na comunicação verbal e não verbal com prejuízo de funcionamento.

As autoras defendem que é preciso estabelecer vínculo e interagir com a criança com TEA. Para tanto, o psicopedagogo deverá utilizar modelos de intervenções de acordo com as habilidades e dificuldades da criança, buscando conhecer e estudar os modelos de intervenções que irá utilizar, e apropriar-se das técnicas disponíveis, estabelecer vínculo afetivo com a criança e, assim, proporcionar autonomia e desenvolvimento. Segundo as autoras, independente de deficiências, transtornos ou outras dificuldades, as emoções do aprendiz devem ser canalizadas para a aprendizagem.

O próximo artigo, SOBRE O POTENCIAL TRANSFORMADOR DA EXPERIÊNCIA COM LITERATURA JUNTO A ALUNOS ADOLESCENTES NO CONTEXTO ESCOLAR, foi escrito por Celina Diaferia , Luis Cláudio Figueiredo , Marina F. R. Ribeiro, da PUCSP E IPUSP - LipSic. O artigo apresenta um trabalho na interface da literatura com a psicanálise de D. W. Winnicott, tendo ainda como referência ideias de Marion Milner. Na busca de compreender como se dá o processo de elaboração da experiência vivida por meio da leitura mediada e criação de textos ficcionais, foram selecionados alguns episódios vividos junto a alunos de treze e quatorze anos. Neste sentido, o artigo apresenta algumas ideias sobre como a leitura, a escrita e as artes podem vir a proporcionar experiências de transformação do sujeito, no sentido de ampliar possibilidades de interpretação da realidade, a fim de torná-la mais diversa, rica e complexa

No trabalho realizado puderam observar que a criação poética e ficcional permite tanto a elaboração de conteúdos inconscientes quanto a transformação do sujeito, que pode expressar por meio dos textos ideias que às vezes lhe parecem escapar à revelia, valorizando a questão do vir a ser. Os autores concordam

(...) com Safra (2018), quando diz que interpretar os adolescentes não tem muito efeito. Segundo ele, a busca de um sentido para a experiência aponta para o futuro. Na pós-modernidade, quando tudo se relativiza e ocorre a "digitalização da realidade" (idem), ao compartilhar uma obra literária em sala de aula, num ambiente de confiança, abrimos possibilidades para o vir a ser. Quanto mais conseguimos preservar a autenticidade na minha relação com os adolescentes, mais eles se envolvem e contribuem com o gesto autêntico deles. Os adolescentes estão hipersensíveis às questões fundamentais da condição humana e precisam ter esperança de que poderão contar com adultos para que este mundo ganhe um sentido.

O artigo escrito por Silvia Aparecida Santos de Carvalho, pesquisadora da área da linguagem, pertencente à Prefeitura Municipal de São Paulo, nos traz a questão do ensino e aprendizagem da leitura e escrita: ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA À LUZ DE CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA WALLONIANA: CONSTRUÇÃO DE POSSIBILIDADES PSICOPEDAGÓGICAS NO CONTEXTO ESCOLAR. Baseando-se em Paulo Freire e Wallon, a autora nos traz o relato de intervenções vividas em 1991, junto a um grupo de alunos multi repetentes da periferia da cidade de São Paulo, época em que esses alunos não eram promovidos para a segunda série sem estarem alfabetizados, pois o sistema de promoção ainda era seriado, ou seja, como esses alunos não estavam alfabetizados, eles permaneciam na 1ª série por 2, 3, 4 anos, ou mais, sem aprender a ler e a escrever.

O primeiro mês de trabalho foi pautado pela construção de regras... Foram semanas discutindo como iriam se organizar, refletindo sobre o modo de relacionamento vivenciado no grupo. Nessas condições a pesquisadora foi observando a necessidade de promover um espaço de aprendizagem que considerasse integradamente temas como expressividade, emoção, gestualidade, movimento, representação mental, pensamento discursivo, questões destacadas por Wallon. O caminho foi árduo, mas o resultado foi muito bom para esses adolescentes.

A possibilidade de ler e escrever inaugurou um novo tempo para aquele grupo e, para além dos desdobros observados decorrentes das atividades desenvolvidas em nossa sala aula, parece ter inaugurado também um novo cenário para a vida daquelas pessoas. Por um movimento de organização daquela comunidade, encorajado nas atividades implementadas pela escola em seu projeto político pedagógico, o Rio do Fogo se transformou e a água turva, poluída pelos detritos depositados próximos a sua nascente pela usina de tintas, mudou de cor...

Finalmente chegamos a resenha do livro OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO, de Edgar Morin (2000), elaborada por Rose Skripka N. Gabriel, do Instituto Sedes Sapientiae.

A leitura desta obra é fundamental neste momento em que estamos mergulhados no caos, pois ela nos traz um resgate dos valores humanos essenciais, que nos fazem conscientes de que devemos prezar por nossa individualidade, mas também precisamos dialogar com os outros mais próximos, com a nossa comunidade e o nosso planeta, sendo a educação e a comunicação críticas os esteios fundamentais para o nosso crescimento moral, afetivo, político e intelectual.

Esta obra, dedicada ao ofício da educação, realizada pelo filósofo, antropólogo e sociólogo francês Edgar Morin, em tempos de pandemia torna-se mais viva e penetrante do que nunca, pois é considerando o próximo como um ser importante em sua multivariedade e participação ativa na construção do conhecimento que poderemos avançar na aprendizagem e no enfrentamento de dificuldades.

Agradecemos aos autores que contribuíram com o presente número da revista Construção Psicopedagógica, enriquecendo o fazer psicopedagógico, e convidamos você leitor para dialogar com as diferentes possibilidades do trabalho psicopedagógico, nos seus diversos aspectos e diversas possibilidades interventivas em interface com outros campos, tendo sempre um olhar multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, incorporando a realidade e as mudanças que nela ocorrerem.

Além da gratidão pela companhia na leitura e divulgação de nossa revista, esperamos também a sua contribuição para o próximo número, principalmente se você tiver algo ligado às dificuldades de aprendizagem em tempos de pandemia. Ela é muito importante para nós, pois precisamos refletir sobre estas questões que estão acontecendo neste ano e que poderão vir mais acentuadas em 2021.

Marlene Coelho Alexandroff

Editora Científica

 

 

1 https://jornal.usp.br/artigos/educacao-e-pandemia-desafios-e-perspectivas/

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