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Boletim - Academia Paulista de Psicologia

versão impressa ISSN 1415-711X

Bol. - Acad. Paul. Psicol. v.28 n.2 São Paulo dez. 2008

 

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

 

O ensino de Psicanálise: perspectiva da sua produção

 

The teaching of Psychoanalysis: a perspective of its production

 

 

Geraldina Porto Witter1

Cad.23 “Moreira Leite”
Universidade Camilo Castelo Branco - UNICASTELO

 

 


RESUMO

O ensino de qualquer disciplina acadêmica deve ser objeto de freqüentes avaliações e pesquisas. A consideração aplica-se também ao ensino de Psicanálise que ocupa no Brasil um amplo espaço nos currículos de formação do psicólogo. Além das dúvidas sobre a possibilidade de ensino acadêmico da Psicanálise, registra-se no Brasil uma carência de pesquisa sobre a questão de como vem ocorrendo o referido ensino nos cursos de graduação, nos quais a matéria está inserida com grande destaque. Aspectos teóricos são destacados no ensino e pesquisa na pós-graduação.

Palavras-chaves: Formação do psicólogo; Currículo acadêmico; Psicanálise.


ABSTRACT

The teaching of any academic discipline must be the object of frequent evaluations and researches. This consideration is also applied to the teaching of Psychoanalysis, that occupies in Brazil an ample space in the curriculum of a psychologist’s formation. Besides the doubts about the possibility of the academic teaching of Psychoanalysis, there is a lack of research on the question of how this teaching has been occurring in the graduation courses, in which the subject is inserted with a great emphasis. Theoretical aspects are highlighted in the teaching and research in the post-graduation.

Keywords: Psychologist formation; Academic curriculum; Psychoanalysis.


 

 

1. Introdução

A Psicanálise criada por Freud (1919/1980) no começo do século XX causou grande impacto na sociedade e no meio científico. Ele próprio foi reelaborando sua teoria ao longo de sua vida. A evolução da teoria freudiana foi rápida e mudou o quadro do atendimento a pacientes com problemas psicológicos os quais passavam a ter uma interpretação diferenciada e forma de tratamento que se baseasse na verbalização e retomada da infância. Em pouco tempo, alcançou grande parte do mundo, surgiram periódicos especializados (Revue Française de Psychanalyse, Revista Brasileira de Psicanálise), eventos científicos específicos e criação de Sociedades de Psicanálise emergiam em várias partes do mundo.

A Psicanálise não apenas se expandiu como houve desmembramentos e outras propostas emergiram. Assim hoje não se tem uma, mas várias teorias psicanalíticas podendo-se lembrar as “psicanálises” yungiana, adleriana, lacaniana, winnicottiana, da própria filha do criador da Psicanálise (A. Freud) entre as mais tradicionais.

Essa evolução ensejou a necessidade de formação de psicanalistas porque a demanda era grande e para alguns passou a ser “chique” estar sendo submetido a uma análise. Essa formação, que começou no seio dos consultórios, passou a ser parte integrante das Sociedades Psicanalíticas e adentrou as Universidades. Nestas últimas teve de adaptar-se ao fazer acadêmico. Desde Freud (1919/ 1980), muitos negaram e negam que esta formação possa ocorrer no âmbito universitário sem degeneração. Todavia, ela aí se instalou e vem sendo formalmente ensinada. Em alguns países, passou a dominar o cenário educacional da formação do psicólogo (Conselho Federal de Psicologia, 1992; Witter, Gonçalves, C. Witter, Yukimitsu & Napolitano, 1992).

 

2. Ensino de Psicanálise

Gellis (2006), tecendo considerações sobre a Psicanálise como uma prática da linguagem na proposição Freudiana, insere-a na teoria saussuriana. Concebendo a língua como instituição, não vê, na docência acadêmica, o ensino implicado pela psicanálise. O autor lembra que, ao ensinar Psicanálise, é necessário cuidado epistemológico e clínico. Ao contrário da Psicologia, que está submetida às condições da realidade (p.179) que observa, descreve e comenta que a Psicanálise não se interessa pela observação, trata do inobservável que, mesmo quando se transforma em língua, permanece indecifrável, carecendo de representação. Considera relevante ter isto presente quando se ensina Psicanálise na Universidade. Deve ser vista como uma ciência única, voltada para o particular. Aponta muitas dificuldades para o ensino desse conhecimento devido a estas condições. Considera imprescindível, para a formação, a experiência analítica do seu próprio inconsciente (p.181). O acadêmico não pode reduzir-se ao ensino inconsciente; sem o acesso ao seu próprio inconsciente não pode acessar o dos outros. Porém, considera que, com os devidos cuidados, é possível ensinar e fazer pesquisa sobre psicanálise na universidade.

Witter (2006) destaca, nessa aprendizagem, os estágios que ocupam um papel fundamental na formação do psicólogo, devendo abranger o maior número possível de áreas de atuação. Implícita nessa atividade está a supervisão que ocorre dentro de um contexto amplo de cunho sociohistórico e cultural, em um contexto de atendimento em que deve prevalecer o saber científico e que inclui variáveis do supervisor, do supervisionado e da pessoa atendida. Todos estes aspectos precisam ser pesquisados e avaliados cuidadosamente em todos os enfoques, inclusive na Psicanálise.

Barreto (1999) enfatiza ambos os aspectos, teóricos e práticos, na formação do psicólogo para que possa, ao sair da universidade, estar em condições para exercer devidamente a profissão. Mas espera-se que dê continuidade aos seus estudos. Entretanto, a autora apresenta dados que mostram ainda serem raras as pesquisas no setor de ensino, sendo mais freqüente trabalhos teóricos e de estudo de casos descritivos. Situação que se estende também ao da Psicanálise.

Entre os trabalhos descritivos pode ser citado o de Borg Jr. (2005), relatando um estudo de caso específico de interpretação psicanalítica, em que supervisor e supervisionado eram cegos. A ênfase, entretanto, acaba muitas vezes mais focada no caso e não nos aspectos educacionais subjacentes (Motta, 2006). Entre as proposições teóricas pode ser lembrado o trabalho de McKinney (2005) sobre as relações triádicas na supervisão, havendo necessidade de pesquisar seu funcionamento e as possibilidades educacionais que viabiliza no contexto psicanalítico. Isso sugere também analisar a produção científica sobre a matéria.

Complementa-se retomando Martins (2003) que afirma ser a produção científica um campo de investigação e de resgate histórico que permeia todas as áreas do conhecimento. Além de gerar novos saberes, também é uma forma de atualização e de alicerçar o conhecimento. Com o crescimento da produção científica, foram estimuladas as pesquisas de metaciência, inclusive na Psicologia (Buriti, 2003). Há também que se pesquisar essa produção no que concerne ao ensino das várias áreas e teorias psicológicas. Parece suficiente para alertar que, nesta mesma situação, está a Psicanálise e o próprio saber como formar bem o psicanalista.

Além disso, em todas as áreas do conhecimento, a produção científica está crescendo em ritmo cada vez mais acelerado, mas há grande variação entre as ciências e entre os países, já que nas mãos de poucos fica a quase totalidade da informação científica, havendo um distanciamento muito grande entre os países. Dessa forma, será viável melhorar o que está sendo produzido e formular políticas científicas mais consistentes (Witter, 2005) e compatíveis com as necessidades de formação e de atuação do profissional. Para atender a tais exigências do contexto científico da atualidade, é importante verificar os vários aspectos da produção sobre o ensino da teoria aqui enfocada.

Witter (2003) reitera o papel principal que a pós-graduação tem assumido no Brasil, tanto no que diz respeito à pesquisa como no que concerne à formação do profissional. Afirmação que é também destacada por Mendonça (2003), tendo, entre seus principais produtos, as dissertações e teses. Isso torna as bases de dados bibliográficos destes tipos de produtos fonte de relevo quando se quer informações sobre o ensino aqui enfocado.

C. Witter (2003, p.118), ao conduzir uma pesquisa sobre produção científica em Educação, reitera esse posicionamento, reafirmando que a análise da produção científica permite levantar o “estado da arte” de uma determinada área do conhecimento e sua avaliação enquanto ciência produzida, possibilitando a visualização da sua contribuição horizontal e vertical para o crescimento científico de um país e, conseqüentemente, da sociedade de um modo geral.

Santeiro (2005), em sua tese de doutorado, fez uma ampla análise da produção científica sobre psicoterapias breves dentro do enfoque psicanalítico. Seu estudo que teve por corpus artigos publicados em periódicos no período de 1980 até 2002 focalizou pontos fracos e limitações na produção nacional quando contrastada com a estrangeira. Mostra carência de produção sobre o ensino, em especial em relação à psicanálise.

Quelho (1991) também realizou um estudo de metaciência sobre psicanálise e simbolização. Comparou a principal revista brasileira e a principal revista francesa de Psicanálise, ou seja, Revue Française de Psychanalys e Revista Brasileira de Psicanálise. Sua dissertação incorporou todos os artigos publicados nos dois periódicos na década de oitenta do século passado. Seus resultados indicaram pouco interesse pelo ensino. O nível dos trabalhos franceses estava bem acima dos brasileiros, destacando-se a atualidade da bibliografia, a variedade de autores citados e o predomínio de artigos de pesquisa.

Para uma checagem da produção de trabalhos sobre o ensino da Psicanálise, recorreu-se, no presente artigo, ao banco de teses da CAPES fazendo a busca via Ensino de Psicanálise, em 13 de maio de 2008. Foram localizadas 200 referências dentro do enfoque psicanalítico, mas apenas 12 tratavam de ensino, sendo oito mestrados. Entre os orientados, predominou o gênero feminino (67%), mas entre os orientadores prevaleceu o masculino (75%). No Rio de Janeiro, foram feitos quatro trabalhos, dois na PUC e dois na Universidade Federal do Rio de Janeiro; em São Paulo, foram apresentados cinco, dois na PUC, dois na USP e um na Fundação Oswaldo Cruz; na Universidade Federal de Santa Catarina, registraram-se dois trabalhos e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma ocorrência. Segue-se uma apresentação sucinta da temática e tipo de trabalho realizado nos 12 textos.

Moraes (2004) faz uma análise teórica em que critica os paradigmas da sociedade, o próprio direito moderno, a democracia representativa liberal assentada em bases elitistas e reprodutoras da heteronomia. Com os ensinamentos da psicanálise sobre a formação individual e do sujeito humano, que tem no seu cerne a socialização, considera plausível uma nova concepção do sujeito, do direito e da democracia. Não há uma preocupação explícita com o ensino da disciplina psicanalítica. A Psicanálise seria a base global do saber humano.

A dissertação de Kogut (2000) é uma análise teórica de dois filmes que permitem tratar de questões como contigüidade estrutural e funcional, que existem entre perversão, neurose e psicose quanto ao seu potencial educacional para uso do treinamento clínico em Psicanálise.

O ensino da Psicanálise na Universidade e sua especificidade, tendo em vista formação de educadores, foi objeto do estudo teórico realizado por Monteiro (2005) em seu doutorado. Considera que a especificidade e a legitimidade do ensino da matéria para os educadores é a forma de resgatar o sentido atualmente perdido da educação. Parte de Freud para fundamentar a relação entre conhecimento a transmitir e ação educativa, a análise baseia-se na pedagogiapsicanálitica, na compreensão da sua proposta de uma educação voltada para a realidade. Conclui enfatizando a especificidade e a fertilidade da transmissão da psicanálise na formação de educadores que, uma vez atravessados pelo saber psicanalítico, podem conceber a noção de estilo, de singularidade na relação com o conhecimento.

Tomazelli (2000) tem por suporte Bion, Winnicott, Steiner, Cassorla, Resende e Freud para discutir o paradoxo construção vs inibição do sujeito de conhecimento. Aproveita sua experiência pessoal no exercício de 23 anos de clínica e 15 de ensino de psicanálise para defender a importância para o desenvolvimento da aprendizagem, de comportamentos emocionais ligados ao incremento da capacidade para viver a tristeza, aumentando a esperança no belo, que recupera o poder de pensar do sujeito quando triste, colocando-o diante de sua própria morte e de seu próprio ser.

Os planos de ensino das disciplinas lecionadas em cursos de Psicologia no Estado de Santa Catarina foram estudados por Michelli (2006) para detectar aspectos relacionados com a Psicanálise. O autor considera que os resultados dessa pesquisa documental possibilitou pensar sobre os conteúdos que vêm sendo oferecidos aos alunos, através do ensino da psicanálise e suas repercussões na formação dos psicólogos.

Em 2006, Garcia defendeu seu mestrado, estudando a invisibilidade como uma experiência subjetiva, tendo por referencial a Psicanálise, a Sociologia e a Antropologia. Analisou a invisibilidade pública vivenciada por uma comunidade por meio de fotografias. Essa experiência subjetiva deixa marcas no sujeito, cujos efeitos são sentidos e vivenciados no seu cotidiano. O ato de fotografar é considerado pela autora como experiência capaz de instaurar a enunciação do sujeito que habita em lugar invisível e busca constituir um espaço possível de existência. O eixo não é propriamente o ensino da Psicanálise, mas como ela viabiliza explicar a situação.

Castro (2006), partindo da teoria lacaniana, busca conseqüências para o ensino da Psicanálise, o que necessariamente implica em considerar a ética da Psicanálise e seus operadores. Para ele, a ética da Psicanálise é operação que fundamenta o desejo, tendo conseqüências para o ensino. É um trabalho teórico em que o autor tece uma estrutura como referencial para o ensino da matéria em tela.

A produção cultural de Nelson Rodrigues foi analisada por Darrigo (1999) em busca de uma resposta psicanalítica para a indagação: Existe mulher honesta? Sua base teórica são os ensinamentos freudianos e lacanianos que permitem, na análise dos textos, ir da honestidade feminina à sinceridade da mulher em relação ao próprio desejo e em como viabilizar sua relação amorosa com seu parceiro. É um exemplo de literatura que pode ser usada como meio de ensino.

Com base em entrevistas feitas com cinco profissionais do gênero feminino, Carvalho (2000) objetivou estudar como as mulheres pensam sobre a vida, o viver e relacionar estes aspectos com as interlocuções (espaço-sujeito). Com o suporte psicanalítico, buscou uma visão da dimensão individual da prostituição. De acordo com esse enfoque, considera-se que a pessoa pode escolher seu modo de viver, ter desejos e está incluída no contexto sociohistórico. As causas econômicas não são únicas na explicação para a opção por este tipo de trabalho. Espera que, com sua leitura das narrativas das mulheres que “fazem a vida”, valorize-se mais o sujeito no âmbito da saúde. Embora arrolada no banco de dados como ensino de psicologia, não trata da matéria.

Salibe (2001) estudou questões relativas à inclusão da Psicanálise nas Universidades, tema que desde 1919 passou a ser discutido internacionalmente e a diversificar-se. No Brasil, nos anos 70, segundo a autora, ocorre um aumento de psicanalistas nas universidades, os quais também crescem na pós-graduação após os anos 80 do século passado. Seu trabalho teórico recupera a discussão da viabilidade de tal ensino no meio universitário e mesmo para a pesquisa acadêmica com base na teoria.

Partindo do texto de Freud sobre o poder ensinar Psicanálise nas universidades, Fengler (2001) teoricamente retoma a distinção freudiana entre transmitir e ensinar, revê os autores que discutem a questão. Como para Freud transmissão está implícita na formação do psicanalista e requer a análise didática, ela é inviável em cursos sobre Psicanálise. Assim o psicanalista professor universitário estará ensinando conceitos da Psicanálise e não formando psicanalistas.

A intervenção de Lacan nessa discussão é retomada por Sbano (2004), que levou a pensar uma instituição como outras, o mesmo ocorrendo com o que se considera ensino de Psicanálise. Assim, há um lugar como agente de ensino de tal matéria na Universidade. Trata-se do sujeito que responde à descoberta freudiana e aos efeitos que ela produz em outros sujeitos. Também trata-se de um texto teórico.

 

3. Considerações finais

Pelo exposto, fica patente a pouca atenção que vem sendo dada ao tema e é ainda mais restrita a possibilidade de contar-se com informações baseadas em dados evidenciando aspectos essenciais deste ensino, tais como relações professor-aluno, aluno-aluno, material do ensino usado nas disciplinas, processo de transferência, relações afetivas, conceitos mais trabalhados, desenvolvimento de habilidades, competências, conhecimento, entre outros.

Pode-se concluir que, a despeito da relevância da questão básica sobre a possibilidade de ensinar-se a Psicanálise na Universidade e de ela estar, de fato inserida profundamente nos cursos de Psicologia no Brasil, o assunto tem recebido pouca atenção por parte de mestrandos e doutorandos. A produção tem sido predominantemente teórica e nem sempre diretamente direcionada ao que, ao como, a quanto e a quando ensinar Psicanálise no meio universitário. Permanecem sem resposta muitas questões.

 

Referências

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Recebido em: 03/06/2008
Aceito em: 04/09/2008

 

 

1 Contato: Av. Pedroso de Moraes, 144/302 – Pinheiros – CEP 05420-000 – São Paulo – SP. Tel.: (11) 3032-1968. E-mail: gwitter@uol.com.br

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