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Psicologo informacao

Print version ISSN 1415-8809

Psicol inf. vol.10 no.10 São Paulo Dec. 2006

 

Artigo

 

 

Estudo sobre a eficácia adaptativa de adolescentes de um cursinho pré-vestibular na região do ABC

 

A study about the effectiveness adolescents adaptation in a preparatory course for vestibular in region of ABC

 

 

Rebecca de Cássia Daneluci*; Maria Geralda Viana Heleno**

Universidade Metodista de São Paulo

 

 


RESUMO

O presente estudo tem como objetivo avaliar o nível de adaptação de adolescentes de um cursinho pré-vestibular da região do ABC pelo questionário EPM. Este questionário é um instrumento que visa detectar problemas de adaptação mais acentuados. O conceito de adaptação utilizado neste trabalho é o proposto por Simon (1989). Os participantes deste estudo foram 36 adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 16 e 20 anos, sendo que 18 deles apresentaram mais de 25% de respostas "SIM", e apenas um obteve mais de 50% de respostas "SIM". Estes resultados de 25% ou mais de respostas "SIM" indicam que esses adolescentes apresentam prejuízo na eficácia adaptativa. Por isso, eles serão indicados para uma entrevista clínica preventiva, que será avaliada pela EDAO, em trabalho posterior.

Palavras-chave: adolescência; adaptação; prevenção.


ABSTRACT

This present study has as its aim to evaluate, through the EPM questionnaire, the level of adolescents’ adaptation in preparatory course for "Vestibular", in the region of ABC. This questionnaire is an instrument that aims to detect problems of adaptation more accentuated. The concept of adaptation is used in this assignment is proposed by Simon 1989. The participants of this study were 36 adolescents from both sexes; aging between 16 to 20, 18 of them presented more than 25% "YES" answers and only one had more than 50% of "YES" answers. This result of 25% or more "YES" answer indicates that these adolescents show a loss in the adaptation effectiveness. Because of this, they will be indicated to a preventive clinic interview, which is going to be evaluated by EDAO in subsequent assignment.

Keyword: adolescence; adaptation; prevention.


 

 

 

Adolescência

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (2000) a adolescência inicia-se aos dez anos e segue até os 20 anos. Segundo a Lei n. 8.069 de 13 de julho de 1999, do artigo 2o do Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se adolescente dos 12 aos 18 anos de idade.

Segundo Fiori (1982), a adolescência constitui-se em um momento de aquisições e perdas, e faz-se necessário que as etapas anteriores tenham sido vividas de uma forma adequada, para que assim as perdas se elaborem no plano simbólico, sem ameaçar a estrutura real.

Aberastury e Knobel (1992) também dizem que a intensidade e gravidade dos conflitos na adolescência dependerão da qualidade do processo de amadurecimento e crescimento dos primeiros anos, da estabilidade dos afetos, das gratificações, das frustrações e da adaptação gradativa às exigências ambientais. Ressaltam ainda que a adolescência possui características individuais, culturais, sociais e históricas.

Para Erickson (1987), o adolescente terá de definir três identidades que são: a sexual, a profissional e a ideológica, criando cada uma delas uma crise em que se deve levar em conta os prós e contras da escolha de uma opção, e também será necessária coragem, energia e vitalização para enfrentar as conquistas dos objetos que se escolheu.

Anna Freud (1958 apud KNOBEL, 1992) conceitua a adolescência como um período em que estabelecer um limite entre a normalidade e a patologia é muito complicado, tendo em vista que uma conduta estável durante toda essa fase também seria anormal. Neste sentido, Aberastury e Knobel (1992) trazem a idéia de uma entidade semipatológica, denominada a "síndrome normal da adolescência", na qual o adolescente exterioriza seus conflitos de acordo com a sua estrutura e suas experiências, que é de extrema importância para que o adolescente estabeleça sua identidade. Deve-se salientar que a maior ou menor anormalidade desta síndrome é influenciada, muitas vezes, pelos processos de identificação e de luto que o adolescente pode realizar.

Ainda de acordo com Knobel (1992), a adolescência ocorrerá de forma patológica se as primeiras discriminações foram más, defeituosas. Caso contrário, a adolescência é menos conflitiva.

Em sua tese de doutorado, intitulada "Psicoterapia Breve Operacionalizada –PBO com adolescentes da rede pública escolar da cidade de Santos-SP: uma contribuição à Psicologia Clínica Preventiva", Alves (2001) relata a adolescência como um momento crítico do desenvolvimento, no qual o adolescente deixa de ser criança, no entanto sem ainda ser adulto, definindo como uma "fase de medo, luto e ansiedade" (p. 4).

Um outro aspecto que Aberastury (1992) traz é de que a problemática da adolescência deve também englobar os pais e a resistência e ambivalência destes em aceitar o processo de crescimento dos filhos. Diz ainda que a adolescência é a fase em que se deve elaborar três lutos: pelo corpo infantil, pela identidade e papel infantil e pelos pais da infância (ABERASTURY, 1990).

 

Adolescência e escolha profissional

Carvajal (1998 apud PAVANELLI, 2000) define a fase final da adolescência como período juvenil (entre 17 e 20 anos), no qual a preocupação dos jovens baseia-se na escolha profissional, no vestibular, no estabelecimento de novos vínculos com os pais, na aceitação do novo corpo e dos processos psíquicos do mundo adulto. Contudo, pode-se dizer que nesse período o jovem desvinculase do grupo, com vista ao seu processo de individuação. Cabe ressaltar que a.

dúvida quanto à escolha profissional provoca nos adolescentes de hoje um sofrimento tão grande quanto o dos rituais de passagem. O tornar-se adulto requer muito sofrimento, causa angústia pela busca incessante em saber qual identidade adulta vai assumir (PAVANELLI, 2000, p. 14).

Neste sentido, Knobel (1992, p. 111) define a adolescência como a "fase evolutiva durante a qual o indivíduo trata de estabelecer sua identidade adulta".

Segundo Pavanelli (2000, p. 9), nos dias de hoje o ritual de passagem da adolescência para o mundo adulto está fortemente marcado pelo vestibular. Dentro deste contexto, o jovem será testado em seu "conhecimento e sua coragem e mostrará tanto as suas deficiências como quanto suas limitações de conhecimento sobre si mesmo e da teoria". No entanto, segundo esta autora, o que se vê no Brasil é que a maioria dos jovens mesmo ingressos na Universidade, ainda se mantém sob a proteção familiar, saindo de casa muitas vezes somente ao se casar, o que faz com que se prolongue a adolescência. Nesse período, o jovem é visto como um pseudo-adulto.

Para Aberastury (1990), as mudanças corporais iniciam a problemática dos adolescentes, pois eles terão de definir os seus papéis na procriação, seguidos das mudanças psicológicas, que poderão ser geradoras de conflitos de escolhas, dentre elas a vocacional, pois o seu sustento e de sua família dependerão do seu desempenho profissional, como também a definição do seu papel de adulto, reconhecido pela sociedade.

Contudo, pode-se dizer que assim como a ida à escola simboliza uma nova etapa na vida da criança, posteriormente o vestibular na vida do adolescente.

 

Adaptação

A partir dessas situações pelas quais os adolescentes passam, pode ser que a adaptação frente a estas mudanças não ocorra de uma forma adequada. Simon (1989, p. 14) define adaptação como "um conjunto de respostas de um organismo vivo; em vários momentos, há situações que o modificam, permitindo manutenção de sua organização (por mínima que seja) compatível com a vida".

Segundo este autor, para que a adaptação seja adequada deve-se buscar novas respostas a situações novas, sendo a adaptação avaliada de acordo com a adequação do conjunto de respostas que são apresentadas para a satisfação de necessidade do sujeito. A adequação pode ser definida como a resposta a um problema que resulta na obtenção de um resultado útil mediante algum tipo de esforço. Assim, para que uma resposta seja adequada, esta deverá solucionar o problema com o qual o indivíduo se depara, trazer-lhe satisfação e não deverá provocar conflitos intrapsíquicos, nem socioculturais.

Quando um caso não apresenta solução, se caracteriza uma situação de "crise", ou seja, quando o indivíduo se depara com situações desconhecidas que implicam adequações novas e que estas lhe trazem importantes mudanças na vida; pode ser tanto por aquisição como por perda, a depender do significado que o sujeito atribui, levando em consideração o aumento ou diminuição do espaço no universo pessoal. Deve-se salientar que alterações biológicas importantes, como no caso da adolescência, também são geradoras de crise; crise esta que poderá se prolongar, mas não por um longo período de tempo, pois a tensão crescente fará com que o indivíduo chegue a uma solução, dentro de três tipos de adequações possíveis, que são: resposta adequada quando a solução apresentada proporciona satisfação e é coerente com os valores internos e culturais do indivíduo; resposta pouco adequada a solução atende apenas a um dos aspectos considerados essenciais, em detrimento do outro; e resposta pouquíssima adequada: quando a solução mostra-se insatisfatória e provoca conflitos internos ou externos. Faz-se necessário que a adaptação seja vista sob quatro setores de funcionamento: afetivo-relacional (sentimentos, atitudes e ações com relação a si próprio e ao semelhante); produtividade (qualquer atividade produtiva); sociocultural (sentimentos, atitudes e ações com relação à estrutura social, aos recursos comunitários e aos valores e aos costumes do ambiente em que vive); e por fim, orgânico (compreende o estado e funcionamento do organismo do sujeito, incluindo sentimentos e ações em relação ao próprio corpo) (SIMON, 1989).

Assim, pode-se dizer que "quanto mais o conjunto de respostas adequadas, mais eficaz será a adaptação do sujeito" (SIMON, 1989, p. 20).

No entanto, dentro do que já foi exposto, Beitchman et al (1978 apud SIMON, 1989) dizem que o diagnóstico psicopatológico na adolescência é mais complicado, pois esse é um período que fica difícil diferenciar um quadro de crise de uma síndrome ou de distúrbio do desenvolvimento, vistas as alterações típicas desta fase.

Segundo Curti (1993), em sua dissertação de Mestrado "Escolha Profissional e Eficácia Adaptativa em estudantes universitários", "prestar atendimento ao indivíduo no momento de crises emocionais, seguramente contribui para o fortalecimento da eficácia adaptativa, mais especificamente de seu crescimento pessoal" (p. 11).

Por fim, o presente estudo tem como objetivo avaliar o nível de adaptação de adolescentes de um cursinho pré-vestibular da região do ABC por meio do questionário E.P.M.

 

Método

Participantes
Participaram do presente estudo 40 alunos entre 16 e 20 anos de um cursinho pré-vestibular da região do ABC. Para a análise dos dados foram excluídos quatro estudantes que trabalhavam. Optou-se por eliminá-los para manter uma amostra homogênea.

Local
Cursinho pré-vestibular situado na cidade de Santo André no ABC Paulista.

Instrumentos
Para a realização deste estudo foi utilizado o questionário EPM formulado por Ryad Simon, na década de 70, no Serviço de Saúde Mental no Setor de Saúde dos Alunos do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina, atual Universidade Federal de São Paulo. Este questionário foi validado por Yamamoto (1984) em um estudo para averiguar as condições adaptativas de estudantes universitários; é auto-aplicável e contém 76 questões, em que o participante deverá assinalar "sim", quando percebe a dificuldade mencionada na questão ou "não", quando não possui a dificuldade mencionada na questão ou não se deu conta de possuí-la.

Procedimento
Inicialmente, solicitou-se a permissão ao coordenador do cursinho quando foram passadas todas as informações quanto ao objetivo do trabalho a ser realizado. Posteriormente, tais informações foram transmitidas aos alunos para que estes soubessem e tirassem possíveis dúvidas em relação à proposta do trabalho. No dia da aplicação, foi retomado o objetivo e juntamente com o questionário, entregue o termo de consentimento que eles assinaram e entregaram com as questões respondidas. Os alunos menores de idade levaram o termo para casa e depois o entregaram devidamente assinado pelos seus responsáveis.

 

Resultados e discussão

Os resultados foram analisados estatisticamente, tendo em vista a freqüência das respostas "sim" ou "não" para cada questão. Analisou-se também cada item do questionário separadamente para verificar quais itens sobressaem-se em relação aos outros.

Considerando-se que todas as questões possuem a mesma capacidade discriminativa, o resultado do questionário EPM foi medido pela somatória das repostas sim. Utilizou-se o teste t de Student, com o nível de significância de 5%(p<0.05).

As respostas foram avaliadas de acordo com a amostra deste grupo, ou seja, a quantidade de "sim" foi avaliada dentro da média do grupo (19,61%), que corresponde a 25% ou mais de respostas "sim".

No que se refere à somatória de respostas "sim" para gênero não houve diferença significativa.

Do total de 36 adolescentes que compuseram o estudo, 17 são do sexo masculino e 19 do sexo feminino (figura 1); na amostra, 8 % têm 16 anos e 39% dos adolescentes têm 18 anos (tabela 1). Os resultados mostraram que dos 17 adolescentes do sexo masculino, 52,94% apresentaram 25% ou mais de respostas "sim"; e das 19 do sexo feminino, 47,37 % também apresentam 25 % ou mais. Dentre as mulheres, uma apresentou mais de 50% de respostas "sim".

 

 

 

Um dado relevante é de que as questões 3 (é sonâmbulo?), 26 (já esteve internado em clínica de doenças mentais?) e 72 (sente necessidade, quase diariamente de tomar bebidas alcoólicas em demasia?) não apresentaram nenhuma resposta "sim", o que pode representar que, para o grupo, tais questões fizeram- se irrelevantes. Por outro lado, pode ser que os temas abordados nas questões sejam desaprovados social ou culturalmente, o que fez com que os adolescentes se sentissem inibidos; assim, preferiu-se "ocultar" tais respostas.

Um outro dado interessante é o de que a maior concentração de "sim" foi na população de 19 e 20 anos (tabela 2), o que pode sugerir que por serem mais velhos e, ainda, estarem em um curso pré-vestibular podem vir a experimentar maior frustração, que elevaria ainda mais a tensão deles nessa fase tão temida, na qual se define o futuro profissional. Também, por serem mais velhos, poderiam estar mais conscientes da responsabilidade para com a pesquisa proposta, uma vez que "o questionário EPM é dependente de sinceridade dos estudantes que a ele respondem ou de suas capacidades de introspecção e contato consigo próprios" (YAMAMOTO, 1996, p. 72). No entanto, apesar de o número de "sim" ser superior, este resultado não é significante quando avaliado no teste t Student. Cabe ressaltar novamente que tais afirmações são apenas hipóteses, visto que não foram colhidos dados precisos para essas inferências e que em um trabalho posterior tais dados poderão ser comparados.

Dentre as questões que mais obtiveram respostas "SIM", devem-se mencionar as de número 8 (transpira ou fica trêmulo durante exames ou entrevistas?), 21 (muitas vezes desejou não ter mais problemas ou estar ausente de tudo?), 30 (as críticas o perturbam?), 34 (tem dificuldade para se concentrar na leitura e nos estudos?). Este aumento de "SIM" nestas respostas pode estar relacionado com a fase que os adolescentes estão vivenciando.

 

 

Pois, como visto anteriormente, o vestibular nos dias de hoje encontra-se fortemente marcado pela passagem da adolescência ao mundo adulto. Nesse período, além das turbulências próprias da idade, o adolescente precisa definir seu futuro profissional. Estes dados corroboram os achados de Pavanelli (1998). A autora diz que nessa fase o adolescente será testado e também cobrado, sendo que as exigências do meio podem fazer com que essa fase, que já é complicada por si só, torne-se fonte de mais angústia na vida destes jovens.

A quantidade de SIM (72,22%) para a questão 36 (quando não consegue as coisas imediatamente, torna-se angustiado) pode exprimir também um momento no qual o adolescente se vê compelido a responder as exigências de uma sociedade capitalista, na qual o imediatismo toma conta das relações, e o "ter" torna-se crucial.

 

 

Dentro disso, Knobel (1981, p. 3) diz que o "adolescente isolado não existe, como não existe ser algum desconectado do mundo, mesmo para adoecer". Assim, sabendo-se que a adolescência é um período no qual ocorrem sobrecargas físicas e psíquicas, e muitas vezes o adolescente não é capaz de suportá-las; instituições extrafamiliares podem exercer a função no que diz respeito à informação e assessoria junto aos pais e adolescentes (KUSNETZZOF, 1984).

 

Conclusão

A partir do que foi exposto, pode-se concluir que a adolescência não deve ser vista isoladamente, ou seja, sob apenas um aspecto e sim por meio do contexto sócio-histórico-cultural em que os adolescentes estão inseridos. Deve-se ater também para que as condutas dos adolescentes sejam vistas a partir das características típicas da fase.

Tendo por objetivo avaliar o nível de adaptação de adolescentes estudantes de um curso pré-vestibular, a análise dos resultados obtidos pelo questionário EPM mostrou que dos 36 adolescentes que participaram 18 (50%) deles apresentaram mais de 25% de respostas SIM, sendo que destes apenas um (2,78%) obteve mais de 50% de respostas SIM, o que resultou em um total de 48 respostas "sim".

Em suma, a relevância de tal pesquisa deve-se ao fato de que por meio de tais resultados pode-se criar programas de prevenção a partir das dificuldades apresentadas pelos adolescentes. Ou seja, de acordo com as questões que mais obtiveram "SIM" como resposta. Contudo, para que tais programas tenham efetividade, deve-se primeiramente saber o que a demanda traz enquanto problemática; o foco deve se basear na situação-problema que emergir do grupo e não por meio de um programa já preestabelecido.

Referências

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Recebido em: 15/12/2005
Aceito em: 07/04/2006

 

 

*Graduanda em Psicologia pela Universidade Metodista de São Paulo. Email: rdaneluci@yahoo.com.br.
**
Psicóloga, Mestre em Psicologia da Saúde pela Universidade Metodista de São Paulo e Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo. Professora do Curso de Graduação em Psicologia e do Mestrado em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. Orientadora do presente estudo.