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Psicologia: teoria e prática

Print version ISSN 1516-3687

Psicol. teor. prat. vol.5 no.2 São Paulo Dec. 2003

 

ARTIGOS

 

Conhecimento em avaliação psicológica: um estudo com alunos de Psicologia

 

Knowledge phychological assessment: a study with students of Psychology

 

 

Ana Paula Porto NoronhaI; Camila Rafaela BaldoII; Patrícia Fagnani BarbinIII; Joseane Vasconcellos de FreitasIV

I Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia da Universidade São Francisco
II Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq)
III Bolsista de Iniciação Científica (PROBAIC/USF)
IV Auxiliar voluntária de pesquisa. Aluna do Curso de Psicologia da Universidade São Francisco

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar o conhecimento de estudantes de psicologia a respeito de conteúdos relacionados à avaliação psicológica. Participaram 180 alunos de 1º e 5º anos, de uma instituição de ensino do interior de São Paulo. Para a realização deste trabalho, foi elaborado um teste com 45 itens, com questões dicotômicas, cujo objetivo era investigar o conceito de avaliação, o uso de instrumentos e a aprendizagem de testes. Os resultados indicaram que houve diferença significativa entre os grupos de 1º e 5º anos em aproximadamente metade dos itens e que, de uma forma geral, os sujeitos do 5º ano obtiveram melhores desempenhos do que os do 1º.

Palavras-chave: Avaliação psicológica, Formação profissional, Ensino, Técnicas de avaliação psicológica.


ABSTRACT

The present study had as aim to analyze the knowledge of psychology students regarding contents related to the psychological assessment. Participated 180 students from 1st and 5th grades, from an institution of education in the interior of São Paulo city. For the accomplishment of the study a 45 items test was elaborated with dichotomy questions, whose objective was to investigate the concept of assessment, the use of tests and the learning of tests. The results have indicated that there was significant difference among the groups from 1st and 5th grades in approximately half of the items and that in a context, the students from 5th grade have gotten better performances than the ones from 1st grade.

Keywords: Psychological assessment, Professional formation, Learning, Psychological assessment technics.


 

 

Introdução e revisão teórica

A avaliação psicológica é uma atividade imprescindível ao profissional de psicologia, uma vez que a atuação pressupõe a realização prévia de um conhecimento do sujeito e do problema, de forma que as intervenções sejam procedentes e adequadas. Para a realização da avaliação, o psicólogo faz uso de instrumentos, como observação, entrevistas, testes, dentre outros.

Muito se tem discutido atualmente a respeito da avaliação, especialmente em relação aos testes psicológicos. Estudos de naturezas diversas têm enfocado o desenvolvimento de normas nacionais para testes, além da verificação de evidências de validade nos instrumentos (BUENO, 2002), construção de novos materiais (PRIMI, 1998), levantamento dos instrumentos psicológicos mais utilizados e conhecidos na prática profissional (NORONHA et al, 2002; NORONHA; OLIVEIRA e BERALDO, no prelo) e verificação da formação (ALCHIERE e BANDEIRA, 2002). Embora os trabalhos tenham enfoques metodológicos diferentes, em conjunto, eles colaboram para o aprimoramento da área, uma vez que fomentam a discussão a respeito e tendem a oferecer dados que atestam a cientificidade dos materiais.

O presente estudo abordará mais especialmente a formação em avaliação, que por sua vez, vem sendo repensada há algum tempo. De acordo com Maluf (2001), a expansão dos cursos de Psicologia tem acontecido de forma desordenada desde a década de 1970. Bastos (2001) complementa a questão ao afirmar que o acúmulo, ao longo de três décadas, de discussões sobre a formação em Psicologia tem proporcionado o desenvolvimento de um novo contexto institucional e legal que deverá vir a se concretizar. De acordo com Cruces (2002), órgãos responsáveis pela profissão e pesquisadores têm promovido debates na tentativa de que haja um desenvolvimento qualitativo, mais que quantitativo no que se refere à formação profissional.

Na formação específica em avaliação, há uma relação clara entre o bom uso de instrumentos e a formação profissional. A formação adequada na área, de acordo com Anastasi e Urbina (2000), exige um período relativamente longo de treinamento intensivo e experiência supervisionada para o uso adequado de testes. O treinamento evita inadequações e defasagens na atuação do psicólogo (CUNHA et al, 2000). O ensino de testes deve ser repensado (ANDRIOLA, 1995). Para a autora, a preparação na área de avaliação se dá por meio de disciplinas que desenvolvem conteúdos organizados por construto ou faixa etária. As disciplinas abordam prioritariamente a técnica de aplicação, correção e interpretação dos instrumentos. Esse é um problema conhecido na formação em avaliação, ou seja, a ausência de discussões mais críticas a respeito do teste ou até de conteúdos mais específicos de Psicometria.

No estudo desenvolvido por Munhóz et al (1998) com o objetivo de identificar dificuldades dos alunos no primeiro contato com a avaliação, foram elencados os seguintes aspectos: capacidade de associar informações advindas de diversas fontes e capacidade de associar teoria e prática e de lidar com materiais de testes. A integração entre a aprendizagem dos testes e a aplicação prática dos instrumentos continua sendo pretendida nos cursos de formação.

Há quase dez anos, Jacquemin (1995) anunciou a necessidade de criar, em âmbito nacional, uma programação mínima básica para a formação em Avaliação Psicológica. A programação deveria levar em conta a eleição de determinados instrumentos tomando como referência critérios, como economia, facilidade de aplicação, validade e fundamentação teórica sistematizada. O autor aponta que o destaque no ensino dos testes deve ser relacionado à qualidade do ensino e não à quantidade de instrumentos. A afirmação de Andriola (1995) é concordante com a do autor. Para ele, embora a reestruturação curricular não seja tarefa fácil, é necessária.

Em 1997, formou-se, em Brasília, uma Câmara Interinstitucional dos Instrumentos de Avaliação Psicológica com dois objetivos. O primeiro visava a detectar as principais variáveis correlatas aos problemas dos instrumentos de avaliação psicológica, no que se refere à pesquisa, à criação, à validação, à produção, à comercialização, ao ensino e à aplicação dos instrumentos. O segundo era construir uma política nacional comum para os instrumentos psicológicos (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1997). A comissão apontou a necessidade de estabelecer uma formação mínima para profissionais que atuam na área de avaliação, na tentativa de garantir que tal formação seja mais equilibrada e mais coerente com as perspectivas da área.

Ainda no que se refere à formação em avaliação, vale incluir o trabalho de Wechsler (1997), cujas reflexões versam sobre as várias dificuldades encontradas em nosso país, que variam desde o pequeno incentivo à pesquisa até a qualificação de professor-formador, uma vez que, segundo a autora, ainda é insatisfatório o número de doutores e mestres nas universidades brasileiras. A questão merece destaque, considerando que o professor tem uma grande responsabilidade sobre a formação profissional; espera-se que a excelência de sua própria formação gere aulas mais consistentes e uma formação mais sólida. Professores desatualizados ou pouco comprometidos tendem a oferecer formações desarticuladas dos avanços da área.

Tomando como objeto de análise o aluno que está em formação, alguns trabalhos procuraram identificar o que facilitava/dificultava a aprendizagem em disciplina relativa à avaliação. Primi e Munhóz (1998) investigaram a aprendizagem de alunos que cursam disciplinas de TEP, com o objetivo de criar condições que favoreçam a assimilação dos conteúdos. Os autores chegaram à conclusão de que a proficiência nessas disciplinas depende de fatores relacionados ao aluno, como motivação, freqüência às aulas, participação, capacidade de raciocínio e integração ao ensino superior, dentre outros; e de fatores relacionados ao próprio conteúdo, como a sua complexidade.

Um estudo similar foi o realizado por Lima (1999) que examinou o aprendizado dos alunos nas disciplinas de TEP, mais especificamente em relação aos testes de personalidade. O autor concluiu que a qualidade atribuída ao processo ensino-aprendizagem deve ser uma preocupação anterior à quantidade de conteúdo que se escolhe para ministrar. Concluiu também que a atividade prática é determinante da qualidade do processo ensino-aprendizagem de TEP e, finalmente, que quanto maior a carga horária prática, menor a compreensão da fundamentação teórica dos instrumentos.

Ainda em relação ao ensino das técnicas de exame psicológico, Pereira e Carellos (1995) observaram que alguns impasses envolvem a transmissão dos conteúdos respectivos; estes variam desde o preconceito dos alunos, que se manifesta por meio de expressões como “teste rotula” e “teste não é válido”, até a necessária diversidade teórica que o ensino do instrumento exige. Outro aspecto relevante refere-se à complexa atividade de relacionar teoria e prática, uma vez que a aplicação prática do conteúdo dar-se-á apenas dois ou três anos depois.

O estudo desenvolvido por Alves, Alchieri e Marques (2001), a respeito do panorama geral do ensino das técnicas de exame psicológico no Brasil, revelou que alguns dos cursos distribuídos pelos Estados brasileiros “ensinam” avaliação psicológica por meio de uma única disciplina, tendo sido encontrada a média de 3,98 disciplinas entre os 64 cursos que responderam ao instrumento enviado pelos autores.

Embora o presente estudo não tenha a pretensão de esgotar a discussão sobre a formação em avaliação, sabe-se que discussões sobre o tema não têm faltado, o que parece ser muito positivo, já que o debate pode sugerir mudanças. Espera-se que os estudos e as pesquisas realizadas na área possam levar a um maior reconhecimento da Avaliação Psicológica na comunidade científica.

Dentre as sugestões apontadas nos diferentes estudos, destacam-se: modificações nos currículos de avaliação psicológica; currículo mínimo para a formação; priorização da qualidade de ensino da técnica em detrimento da quantidade de testes estudados e maior aprofundamento teórico no sentido de estabelecer uma relação da teoria com a prática. Antes das proposições serem adotadas nos currículos de avaliação, como um processo unificado, é necessário o desenvolvimento de muitos estudos na área.

Considerando a importância do desenvolvimento de estudos sobre a formação profissional do psicólogo brasileiro e a necessidade de estudos específicos relacionados à área de avaliação psicológica, a presente pesquisa objetivou analisar o conhecimento de estudantes de Psicologia quanto aos conteúdos abordados em disciplinas de avaliação psicológica.

 

Método

Participantes

Fizeram parte do presente estudo 180 estudantes do curso de Psicologia de uma instituição do interior de São Paulo, sendo 163 do sexo feminino e 17 do masculino. A idade dos sujeitos variou de 17 a 51 anos, e a média de idade, 23,8 (DP 7,2). Os sujeitos cursavam o primeiro ou o quinto ano, no turno matutino (F=69) e noturno (F=111) e foram divididos em dois grupos, a saber:

• G1: 75 sujeitos do primeiro ano, com média de idade de 22,2 anos (DP 6,4).

• G2: 105 sujeitos do quinto ano, com média de idade de 26,1 anos (DP 7,6).

Material

Para o desenvolvimento do presente estudo, foi elaborado um teste de conhecimentos de Avaliação Psicológica, contendo 45 questões com respostas dicotômicas (verdadeiro ou falso). Os itens do instrumento abordavam questões sobre o conceito de avaliação psicológica, a aprendizagem e o uso de instrumentos. A construção ficou sob responsabilidade da primeira autora, e dois especialistas na área participaram como juízes.

Procedimento

Após a devida autorização para a realização da pesquisa, o instrumento foi aplicado coletivamente em sala de aula, tendo totalizado quatro aplicações. Em seguida, os dados foram organizados numa planilha eletrônica.

 

Discussão de resultados

Vale ressaltar que, quando da construção do instrumento, os itens foram escritos tendo em vista quatro áreas de conhecimento: conceito de avaliação; conceito de instrumento de avaliação; uso de instrumento; e aprendizagem de instrumentos. As análises que se seguem podem ser reunidas em três eixos: itens com maior número de respostas em branco (missings), porcentagem de acertos dos itens em cada grupo e no total.

No que se refere aos missings, vale ressaltar que das 45 questões, apenas 37,8% delas (F=17) foram respondidas por todos os sujeitos. Das restantes, quatro tiveram mais respostas em branco do que as demais, sendo elas 9, 13, 24 e 27, que abordam, respectivamente: em uma avaliação, o psicólogo usa de 5 a 10 instrumentos de avaliação; os objetivos da avaliação são entendidos como conhecimento do sujeito e identificação do problema para a tomada de decisões; Psicometria é a ciência que estuda a medida psicológica; parâmetros psicométricos referem-se à verificação de validade e precisão. Na Tabela 1 é possível encontrar detalhadamente a quantidade de respostas (verdadeiro/ falso) emitidas pelos sujeitos de cada grupo, assim como no total.

Considerando as diferenças de resposta entre cada grupo, a aplicação do qui-quadrado revelou que em 21 itens, aproximadamente metade da prova, a diferença foi significativa (Tabela 1), a saber: 6, 9, 14, 15, 18, 19, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 33, 35, 36, 37, 38, 41, 42, 43 e 44.

 

 

A Tabela 2 apresenta a porcentagem de respostas corretas em cada item pelos sujeitos no total e em cada grupo. No total, os dados revelam que apenas a 1a questão – a avaliação psicológica é uma atividade importante para o profissional de Psicologia – obteve 100% de acerto. Os itens que tiveram boas porcentagens de acerto foram: item 8 – a aprendizagem de testes deveria acontecer apenas no último ano do curso (97,2%); item 45 – os testes não servem para nada (96,9%); item 32 – os testes são realmente aprendidos na prática clínica (96,6%); itens 2 e 21, respectivamente – a avaliação psicológica pode ser utilizada em muitos contextos de atuação profissional, e os testes psicológicos são instrumentos pouco importantes na prática profissional do psicólogo (94,9%); item 20 – a entrevista e a observação são técnicas de avaliação (93,9%); item 41 – consigo aprender um teste pela leitura do manual (93,8%); item 42 – o psicólogo não deve usar testes, pois eles reduzem o homem a números (93,3%); e item 12 – a avaliação é um processo de coleta de dados (91,7%).

 

 

Já no que diz respeito aos itens com menor freqüência de acerto, o destaque deve ser dado aos itens 23, 32, 36 e 39, que tratam, respectivamente, das seguintes questões: um elemento que dificulta a aprendizagem de testes é quando o conteúdo é discutido logo no início do curso (23); os testes são realmente aprendidos na prática clínica do psicólogo (32); há orientações precisas sobre o uso de testes em âmbito nacional e internacional (36); e avaliação psicológica não é uma área de atuação do psicólogo (39). O último item foi o que gerou menor índice de acerto.

O terceiro eixo de análise do presente estudo referiu-se à análise dos acertos/erros de cada grupo de sujeitos. Os resultados indicaram que, no G1, os itens com maior porcentagem de resposta foram 2, 7, 8, 12, 20, 21, 34 e 45, entretanto, no G2, foram os itens 2, 4, 5, 8, 18, 20, 21, 25, 34, 35, 42, 43, 44 e 45. Em comum, os grupos apresentaram melhores resultados em questões que envolviam a construção de instrumentos, tendo o segundo grupo apresentado mais itens com melhores resultados do que o primeiro.

No que se refere aos piores resultados, destacaram-se os itens 15, 23, 32, 36 e 39 (G1) e 7 e 23 (G2). Os itens envolveram todos os aspectos avaliados pelo instrumento, ou seja, conceito de avaliação e conceito de instrumento, uso e aprendizagem de instrumentos. Ainda sob o prisma da comparação entre os grupos, surpreendentemente o G1 obteve melhores resultados que o G2 nas questões 7, 10, 12, 13, 20, 23, 39, 40 e 41.

 

Conclusões

Há muito tempo, a formação do profissional de Psicologia vem sendo repensada. Não são raros os esforços que têm sido despendidos no exercício de uma formação sólida e adequada às especificidades das diferentes realidades nas quais o psicólogo é convidado a trabalhar. No que se refere à formação em avaliação psicológica, o Conselho Federal de Psicologia, em conjunto com os conselhos regionais, organizou uma comissão, dentre outros, com o objetivo de estabelecer uma formação mínima para a área de Avaliação (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1997).

Esse trabalho versou sobre o conhecimento de conceitos específicos da avaliação psicológica, comparando estudantes de primeiro e quinto anos. Os dados, como esperado, revelaram um melhor desempenho de alunos de último ano, em detrimento dos alunos que ainda não tiveram nenhum contato de instrução formal de avaliação, havendo diferença significativa entre os grupos em quase metade dos itens do instrumento. Em contrapartida, em algumas questões, alunos do primeiro ano tiveram melhores resultados em alguns itens (20% do teste), o que causou surpresa aos pesquisadores.

Tal resultado merece questionamento, considerando que as questões são: os testes devem ser válidos; uma avaliação psicológica é factual, ou seja, representa um momento específico da vida do indivíduo; a avaliação é um processo de coleta de dados; os objetivos da avaliação são entendidos como conhecimento do sujeito e identificação do problema para a tomada de decisões; a entrevista e a observação são técnicas de avaliação; um elemento que dificulta a aprendizagem de testes é quando o conteúdo é discutido logo no início do curso; avaliação psicológica não é uma área de atuação do psicólogo; a aprendizagem de um teste é suficiente para generalizar conhecimentos para os demais instrumentos e consigo aprender um teste pela leitura do manual.

Como se observa, esses itens, em sua maioria, dizem respeito a questões que deveriam ser contempladas em programas de disciplinas relativas à avaliação psicológica. Saber que um teste deve ser válido não parece domínio sofisticado, assim como ter conhecimento dos objetivos de uma avaliação. O que causa maior estranheza é que alunos sem conhecimento prévio em avaliação psicológica tiveram mais acertos em determinadas questões do que os alunos de 5o ano, que, dentro em breve, serão psicólogos.

Vale ressaltar que os apontamentos de Jacquemin (1995) e Andriola (1995; 1996), no sentido de repensar a formação do psicólogo, sobretudo no que se refere à avaliação, são ainda atuais e necessários. Embora o teste psicológico esteja diretamente associado à prática de avaliação, não se pode desconsiderar que o psicólogo necessita de outros conteúdos, além do ensino das técnicas, para a realização adequada de sua prática. Embora ainda não se tenha encontrado uma solução definitiva para a problemática da formação na área, parece imprescindível que estudos objetivando melhor entendimento das limitações e dificuldades encontradas no ensino de avaliação continuem sendo desenvolvidos.

 

Referências

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Endereço para correspondência
Ana Paula Porto Noronha
Rua Alexandre Rodrigues Barbosa, 45, Centro
13251-900, Itatiba – SP
E-mail:ananoronha@saofrancisco.edu.br

Tramitação
Recebido em maio/2003
Aceito em setembro/2003