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Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva

Print version ISSN 1517-5545

Rev. bras. ter. comport. cogn. vol.7 no.2 São Paulo Dec. 2005

 

EDITORIAL

 

É com grande satisfação que levamos a vocês duas boas notícias a respeito da nossa Revista.

A primeira delas é que estamos com um volume inteiro na Internet (o volume 1, número 1), por meio do sítio da PEPSIC (Periódicos Eletrônicos em Psicologia - resultado de uma parceria entre a Biblioteca Virtual em Saúde - Psicologia (BVS-Psi) e a Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia - ABECiP). O volume está à disposição para quem quiser ter contato com os artigos nele publicados. O endereço é http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_serial&pid= 1517-5545&lng=pt&nrm=iso .

Temos planos para que até junho de 2006 todos os outros números já publicados venham compor a versão eletrônica da Revista. Os sócios continuarão recebendo a versão impressa e obviamente poderão acessá-la também por via eletrônica.

A segunda grande notícia é que a Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva em 2004 recebeu avaliação “B” pela comissão CAPES-ANPEPP- (anteriormente tínhamos nota “C”), e essa avaliação foi estendida à LILACS.

Gostaríamos, no entanto, de justificar nossa avaliação como uma Revista “B” Nacional, (para verificar os critérios e notas recebidos por nós, acesse http://www.anpepp.org.br/classif-revistas05.htm )

As revistas científicas de psicologia são avaliadas segundo os critérios:

a) Normalização (que considera os aspectos “Identificação da Publicação”, “Sumário”, “Resumos”, “Descritores”, “Referências”, “Afiliação Institucional”, “Endereço do autor para correspondência”). De um total possível de 12 pontos, obtivemos nota máxima.
b) Publicação (que considera “Tempo de publicação”, “Regularidade” e “Proposta de periodicidade”). Em “Tempo de publicação”, a nota máxima seria 4 pontos para as revistas publicadas há pelo menos 15 anos. Em nosso tempo de publicação - 7 anos - atingimos apenas 2 pontos (“mais de 5 anos”). Em “regularidade”, obtivemos nota máxima, por nunca termos atrasado nossa publicação (8 pontos). E em “proposta de periodicidade” - a nossa é semestral - obtivemos os 2 pontos de um total de 4 possíveis, que só obtém quem tem a proposta de ser uma publicação trimestral.
c) Circulação (considera “Presença em base de dados”, “formas de distribuição”, “Disponibilidade em bibliotecas de universidades brasileiras” e “difusão eletrônica em textos completos”). Neste quesito, de um total de 12 pontos obtivemos 9 em 2004, por ainda não termos nessa data (2004) a presença de dados em bases eletrônicas (o que já obtivemos para 2005, conforme notícia acima), e por não termos uma política de assinaturas, e apenas “distribuição gratuita” aos sócios. Nos outros subitens tivemos nota máxima, incluídos os referentes a “disponibilidade em bibliotecas brasileiras”, para o qual a Comissão Executiva vem trabalhando diligentemente nos últimos anos, atingindo mais de 50 bibliotecas que têm nossa Revista em acervo.
d) Autoria e Conteúdo: este quesito considera:
“Autoria estrangeira - mínimo de dois artigos originais de autores estrangeiros”, para a obtenção de 4 pontos. Infelizmente não recebemos nenhum artigo original de autores estrangeiros para nossa revista. Neste subitem obtivemos 0 pontos.
“Autoria interinstitucional” para o qual obtivemos a pontuação máxima: 12 pontos
“Artigos/ensaios originais”, também recebemos pontuação máxima: 5 pontos
“Presença regular de relatos de experiências, resenhas e notas técnicas”: obtivemos pontuação máxima: 4 pontos
“Indexação em bases de dados”: obtivemos apenas 4 pontos de 12 possíveis porque a comissão considera que BIREME e LILACS não são indexações em “Serviço Internacional reconhecido na área”. Já estamos trabalhando para expandir nossa indexação em outros Serviços para melhorarmos nossa classificação em 2005.
Número de ensaios/artigos por fascículo: pontuação máxima (3 pontos devido a termos mais de 5 artigos por fascículo).
e) Gestão editorial, que avalia a Comissão executiva, o Editor responsável, a diversidade do conselho editorial e científico, os consultores externos (ad hoc), a abrangência dos consultores externos (necessidade de participação de pelo menos 6 instituições diferentes), os procedimentos de tramitação e arbitragem e data de recebimento e aceitação dos manuscritos. Neste quesito obtivemos a nota máxima: 20 pontos.

Com todas essas considerações, obtivemos a pontuação 81 (nota B), mas fica explícito que dos quesitos que dependeram da Comissão Executiva, apenas a indexação e a publicação em base eletrônica não foram atendidas em sua totalidade nas edições de 2004, mas estamos trabalhando para que em 2005 esses quesitos sejam atendidos.

Os outros índices que independem da Comissão Executiva (tempo de publicação maior de 10 ou 15 anos, e publicação de dois artigos pelo menos de autores estrangeiros), devem vir com o tempo. Ainda que pese sobre a figura dos editores a “busca” de artigos de autores estrangeiros para a melhoria da nota, esta tarefa nem sempre é bem sucedida, especialmente com uma avaliação como a que tínhamos (nota “C”). Mas também estamos trabalhando nesse sentido para a melhoria de nossa avaliação. Contatos com bibliotecas de países de língua portuguesa estão sendo feitos para doações, o que deve estimular a procura de autores para o envio de artigos para publicação. Além disso, a Revista está aberta também para publicação de artigos em línguas espanhola e inglesa. É nosso projeto também fazer versões dos artigos publicados nessas línguas para publicação no Pepsic, de forma que isto possa estimular tanto a divulgação maior de nossos artigos, o contato de nossos autores com pesquisadores e terapeutas do mundo todo e finalmente para “angariar” artigos de autores de outros países.

Bem, essas são as notícias... esperamos que todos os leitores fiquem tão felizes quanto nós ficamos ao recebê-las.

Neste volume da Revista, damos também boas vindas em nosso Conselho Editorial a Carlos Eduardo Costa, da Universidade Estadual de Londrina, Sérgio Dias Cirino, da Universidade Federal de Minas Gerais e Simone Neno, da Universidade Federal do Pará, com quem passamos a contar regularmente a partir de agora com a inestimável colaboração. Caê, Sérgio e Simone têm sido nossos colaboradores constantes e fiéis, tendo emitido pareceres que se afinam perfeitamente com nossa política editorial. Um grande abraço de boas vindas a vocês.

Há ainda uma questão delicada que gostaríamos de abordar neste Editorial, que é o respeito. Ainda que pesem sobre nossas opiniões as diferentes histórias de vida dos autores, pareceristas, leitores e dos próprios editores, o sistema de avaliação por pares visa unicamente a melhoria dos textos científicos. O Corpo Editorial atual da RBTCC tem se esforçado em intensificar esta prática, por antes de serem publicados, passar por um crivo de profissionais gabaritados que poderão indicar pontos de obscuridade no texto, incongruências teóricas, deslizes metodológicos não identificados anteriormente, incorreções formais, etc., que têm como único propósito o desenvolvimento de nossa ação enquanto autores.

Nós, editores, temos priorizado a manutenção em nosso conselho editorial e como pareceristas ad hoc daqueles profissionais que têm assumido junto conosco a política de leitura cuidadosa e respeitadora dos trabalhos dos colegas submetidos à publicação. Assim, os colaboradores que por inúmeras razões emitiram seus pareceres solicitando qualquer alteração o fizeram também por julgarem que suas sugestões, caso fossem atendidas, pudessem contribuir para a melhoria do artigo e em última análise da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva como um todo.

Por esta razão, o respeito ao parecer (seja em forma de acatamento, ou pelo menos em forma de resposta ao parecerista) é muito bem vindo. A mera negligência (seja por discordância teórica ou qualquer outro motivo) ao conteúdo do parecer descarta o trabalho cuidadoso de editores e pareceristas.

Ainda com todos estes cuidados, podem ocorrer alguns equívocos de publicação, como o apontado na errata (indicada neste fascículo) sobre um dos artigos publicados no fascículo anterior. Gostariamos de neste momento declarar que este corpo editorial tem total confiança na competência dos profissionais que participaram e participam do processo de editoração desta Revista. Ressaltamos que tal competência, em momento algum, será colocada em questão como determinante dos equívocos que porventura surgirem nas nossas edições. Os Editores assumem integralmente a responsabilidade dos equívocos apontados e voltam, neste momento, a agradecer a todos os colaboradores que graciosamente despendem seus tempos de lazer para cooperarem com a Revista e com a Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental. Se há algum sucesso no desenvolvimento da Revista é a eles que agradecemos. Se há algum equívoco em qualquer parte do processo, por favor, imputem-no a nós.

Roberto Alves Banaco e Denis Roberto Zamignani

Editor e Editor Associado da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva