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Cógito

versão impressa ISSN 1519-9479

Cogito vol.2  Salvador  2000

 

PSICANÁLISE E CRIAÇÃO

Imaginação e Criatividade:
Uma introdução ao tema da criação e psicanálise *

 

Carlos Pinto Corrêa**

Círculo Psicanalítico da Bahia


RESUMO

O autor estabelece uma ponte no estudo da criação. Partindo da antiga inquietação filosófica sobre o tema, repassa algumas questões propostas por Sartre. Assim, chegando ao pensamento francês contemporâneo, passa pela psicologia social, para tomar a questão da criação em um corte psicanalítico

Unitermos: Criação, imaginação, arte



Dedico este trabalho ao Guilherme
que tem procurado fazer da criação
a sua razão de viver.


Podemos iniciar essa breve introdução com uma pergunta bastante óbvia: Por que o homem cria, em vez de simplesmente repetir a experiência previamente testada? A observação imediata nos mostra que a natureza é por si essencialmente criativa e os desdobramentos das espécies vivas, bem como os contornos físicos e geológicos do mundo, além de muito variados, são belos. Vivemos diante de estruturas complexas, onde o funcionalismo objetivo parece antes de tudo chamar o homem à mediocridade e à alienação de sua própria experiência no contexto em que vive.

H. TAINE1, em princípios do século XIX, asseverou que o espírito é um polipeiro de imagens, criando assim uma idéia sobre os objetos imaginários. A imagem provoca movimentos idênticos as sensações primitivas instintivas. Assim, a imagem se torna uma espécie de substituto das sensações, o que dá uma autonomia ao espírito independente de uma verdade ou realidade.

Tema que permeia os estudos da psicologia clássica e da filosofia, a Imaginação, chegou a nossos dias em concepções complementares. PIERÓN, no seu tão conhecido “Vocabulaire de Psychologie”, toma a imaginação como um processo de pensamento consistente em uma evocação de imagens mnemônicas (imaginação reprodutora), ou em uma construção de imagens (imaginação criadora). Esta última acepção usamos para designar a capacidade de criação de uma pessoa. Tal definição nos leva a distinguir três aspectos da imaginação:, criação e invenção e reprodução.

Na filosofia, LALANDE define a imaginação como a “faculdade de formar imagens: entendendo-se frequentemente nesse senso: imaginação reprodutiva ou memória imaginativa”. Evita-se na filosofia o uso da palavra criação, já que o homem não cria nada, somente Deus cria. Assim o vocabulário nos remete à fantasia, palavra de origem grega muito utilizada no século XVII, como sinônimo de imaginação, nos dois sentidos, o reproduzido e o novo, mas com tendência a nomear a imaginação criativa.
Ainda hodiernamente é notável a influência do cartesianismo em qualquer estudo dobre a criatividade humana, seja na psicologia ou na filosofia. A separação entre o sensível e o entendimento faz recair sobre a imaginação, a responsabilidade pelo erro. Assim, a imaginação se torna tão condenável quanto o conhecimento sensível. MALEBRANCHE 2, o grande filósofo do cartesianismo, ao estudar a verdade, dedicou mais de cem páginas ao estudo da imaginação. Para ele, não existe uma diferença essencial entre sentir e imaginar, duas ações que se desenvolvem no cérebro, graças à agitação dos espíritos animais. Sensibilidade e imaginação devem ser inteiramente subjugadas à certeza do conhecimento.

O caminhar filosófico em torno da imaginação prosseguiu mobilizando importantes filósofos. Bergson teve influência decisiva sobre os psicólogos pré-freudianos. Mesmo não escrevendo nenhum trabalho diretamente sobre o tema, o seu trabalho de 1889 “Essai sur les Donnés Immediates de la Conscience”, se tornou obrigatório nas referências sobre a formação da imagem e o imaginário. Muitos autores fenomenologistas trataram do tema, como HUSSERL, MERLEAU-PONTY, e SARTRE, que mais exaustivamente abordou o tema, sempre tomando o imaginário como consciência (consciência imageante que possui seu objeto como um nada néant).

A questão entre o imaginário e o simbólico foi se tornando indiscriminada e Sartre não faz distinção entre elas. Na verdade, somente Lacan foi capaz de estabelecer uma delimitação mais convincente entre os dois.

Para desagrado de muitos, podemos ainda situar entre as contribuições filosóficas os escritos de PIAGET, a partir da formação dos símbolos na infância. Ele despreza a questão contraditória da diferenciação entre imaginação criativa e imaginação reprodutiva, mas mostra que na imaginação reprodutiva existem elementos de construção e assimilação, e que na imaginação criativa certos elementos vêm de imagens reproduzidas e não criadas.

Na psicologia, o grande pioneiro do estudo sobre o nosso tema foi RIBOT. Sem contrariar as propostas de TAINE, de quem tomou o princípio dos redutores, desenvolveu uma teoria francamente vinculada ao associacionismo tão em voga naquela época. Para Ribot a criação e a reprodução são apenas aspectos diferentes da função imaginativa. A análise da imaginação criativa se daria segundo três fatores.

Em primeiro lugar o fator intelectual, onde encontramos o trabalho sobre as imagens. Como associacionista ele sugere a faculdade de pensar através de analogias. A ordem intelectual é fundamental, já que sé dá tomando emprestado elementos do conhecimento. Este conhecimento não é utilizável como no processo ordinário do pensar, mas serve para inverter e criar. Além disso a imaginação criativa e a pesquisa racional apenas se diferem pelo fato de que a primeira se apoia sobre analogias afetivas, mais vagas e menos exatas.

O segundo fator é o emocional. A influência de estados afetivos sobre o trabalho da imaginação e da observação corrente é notória. RIBOT critica a frequente nomeação de um chamado instinto especial criador, e lembra: “Não é um instinto, é uma necessidade particular que se desperta e suscita uma combinação de imagens que passam a ser objetivadas”.

O terceiro fator é o inconsciente, que designa “aquilo que comumente é chamado de inspiração”. RIBOT cita a hipnose e noções de inconsciente apresentadas por JANET, mas não faz referência a FREUD. Assim a elaboração inconsciente é redutível aos processos intelectuais ou afetivos, onde o trabalho preparatório é ignorado e não entra na consciência do criador. O fator inconsciente é apenas uma forma particular dos dois outros, é sobretudo um elemento distinto da invenção.

A inspiração, não é uma causa, mas o efeito. Ela marca o final de uma elaboração inconsciente. Esta elaboração repousa sobretudo nas forças de tensão às quais podem assimilar as imagens capazes de mobilizar as associações de idéias.

 

NOVAS ABORDAGENS DA PSICOLOGIA E PSICANÁLISE

Talvez ainda sobre a influência das publicações de Sartre e outros filósofos franceses, a Sorbone organizou dois cursos sobre Imaginação e Criação. O primeiro foi realizado em 1963 por J. Favez-Boutonier, que fez sobretudo um levantamento histórico-filosófico da questão. O Segundo, de cunho mais psicanalítico foi desenvolvido por Daniel Lagache em 1965.

LAGACHE abriu novas fronteiras para a psicologia quando tomou a imaginação como a atividade da criação do espírito humano, ainda quando não é bem sucedida em ficções como o sonho e o devaneio. Mesmo quando produz uma atividade não consciente, as estruturas e processos inconscientes intervém nas atividades criativas.. E, é pela clínica do processo de criação que Lagache inicia seu curso. Assim a criação passa também a ser objeto de estudos da psicopatologia. De certo modo é ainda um retorno ao cartesianismo, na consideração sobre dois tipos de criação. Uma entendida como patológica (paranóica ou delirante, por exemplo), e uma outra normal (fantasia).

Enquanto a psicologia clássica se manteve no estudo e na tentativa de compreender o jogo consciente do processo criativo, esteve presa a uma fenomenologia maquineista, sempre tentando explicar o como, sem jamais penetrar na razão ou no porque o homem cria. Na verdade, a questão da ambiguidade entre repetição e criação somente se tornou melhor entendida com o advento da psicanálise.

É a partir da apresentação da tópica CS, PCS, ICS que a consciência deixa de ser a autora autônoma da vida mental e é no capítulo VIII da “Interpretação dos Sonhos” que começamos a entender a autonomia do inconsciente e como as representações conscientes, inclusive a criação acontece.

Em seguida, a consciência é abordada segundo o princípio do prazer-desprazer . O processo INC tende ao prazer e o PC e CS obedecem ao princípio de realidade. Freud mostra que qualquer investigação psicanalítica só será possível levando-se em conta que ao contrário do que se supunha, a consciência é acessível ao desprazer. A energia consciente está portanto livre para investir fortemente em certas representações compatíveis com o desprazer. A consciência que até então era a sede da criação passa a ser entendida de modo heterogêneo presa à estruturas mnésicas pré-conscientes e inconscientes. Assim, o estudo da fantasia, base essencial do processo criativo, se torna tema da maior importância e complexidade.

 

A FANTASIA

Em sua fase pré-analítica a fantasia não passava de um fenômeno simples quase desprezível ou mesmo doentio. Da filosofia, LALANDE nos diz que ela “corresponde a um desejo bizarro, passageiro, um capricho, um repente ou uma idéia caprichosa”. E, ainda sobre o termo fantasma “aparece hoje, no domínio da crítica de arte e na linguagem corrente como sinônimo de capricho, de inexatidão”. Estes conceitos nos mostram como nossas concepções psicanalíticas se tornaram tão específicas e complexas.
Nossa primeira dificuldade se inicia com os escritos de FREUD (1920) que tomam fantasma tanto no sentido de fantasias inconscientes como conscientes. De certo modo ainda hoje persiste a dúvida sobre a qualidade consciente ou inconsciente das entidades que estas duas palavras designam. Em francês fantasme designa sobretudo os processos inconscientes. Sendo um processo de atividade mental, é sentido como um verbo do século XVIII, quando se empregava o verbo fantasier (fantasiar). Na linguagem psicanalítica emprega-se o neologismo fantasmer (fantasmar). Em inglês uma marcante posição de SUSAN ISAACS, para clarificar as proposições de Melanie Klein, sugeriu o emprego de fantasy para designar as fantasias conscientes, e de phantasy para designar as fantasias inconscientes.

Existem ainda outras dificuldades, e tomaremos três delas levantadas por LAGACHE.
1. Deve-se considerar a fantasia como uma estrutura, de formação relativamente estável, ou ela se movimenta em um processo? Enquanto estrutura, seria capaz de resistir a mudanças ou seriam as fantasias o produto dos movimentos do pensamento inconsciente. Na verdade existem estruturas fantasmáticas das quais se originam os movimentos da fantasia ou seus processos. Mas estas estruturas seriam propriamente fantasmáticas ou mnésicas?

2. A fantasia pode constituir um modelo de julgamento? O problema se coloca pois a fantasia se torna consciente e o sujeito conhece a presunção da fantasia que não comporta a realidade perceptiva.

3. Husserl distingue a fantasia do julgamento, mostrando que sendo a fantasia consciente, uma representação simples de alguma coisa individual, o sujeito pode ter ou não ter consciência de seu caráter de irrealidade.

Sonhos, devaneios, delírios e alucinações tiram o senso de realidade perceptiva das fantasias que permanecem inconscientes. Mas existe por outro lado a fantasia mais ou menos subjugada à percepção de um julgamento. Assim surge a diferença entre a fantasia e a imaginação que deve ser designada como “uma atividade criadora do espírito controlada pelo senso de realidade perceptivo e o julgamento razoável” LAGACHE. Tomado sob este prisma, a imaginação parece mais presa ao processo consciente, e não pode ser confundida com a criação, embora seja uma parte desta.

 

A CRIAÇÃO

A doença foi bem a razão
De todo impulso de criar
Criando eu pude me curar
Criando eu me tornei são

Esta citação de Heine, feita por FREUD (1914) em Introdução ao Narcisismo é por si eloquente para dizer da importância da criação na psicanálise. Cito a tradução de Paulo César Souza, para evitar mais uma das aberrações de nossa edição da Imago.
Do ponto de vista psicanalítico, precisamos entender o processo libidinal que propicia o investimento criativo. Nosso ponto de partida está no estudo da sublimação, único caminho para explicar a transformação das pulsões sexuais em um meio para a busca de objetos socialmente valorizados, como a criação artística e a investigação intelectual. A palavra sublimação evoca o sublime empregado no domínio das belas-artes para designar uma produção que sugere grandeza e elevação. Na química o termo designa o processo de passagem do estado sólido ao gasoso. O conceito de sublimação esbarra em dificuldade no que tange à questão de um juízo de valor sobre qual a produção seria realmente sublime, mesmo levando-se em conta a advertência de Freud para não confundi-la com a idealização (processo de superestimação de objeto sexual). Em seguida devemos pensar que uma troca que intervém nos processos pulsionais, se altera o seu fim, necessariamente vai alterar o objeto da pulsão. O próprio FREUD fala desta dificuldade centrada no tema da atividade intelectual e artística no seu trabalho sobre Leonardo Da Vinci (1910).

FREUD (1908) chamou atenção que “a pulsão sexual põe à disposição do trabalho cultural quantidades de força extraordinariamente grandes”. Isto se deve a uma particularidade da sublimação de poder deslocar seu objetivo sem perder essencialmente sua intensidade. É a troca do objetivo sexual originário por outro objetivo que não é mais sexual, mas que lhe é psiquicamente aparentado, de capacidade de sublimação.

Com a troca (ou mudança do objeto), temos a passagem para uma satisfação diferente. A satisfação obtida pela sublimação seria comparável à satisfação obtida pelo exercício direto da sexualidade. Esta troca de objetivo, difícil de ser teoricamente sustentada, levou Freud a dizer que não se sublima de uma vez por todas, como se a sublimação fosse um levantamento provisório dependendo de certas condições internas e externas.

É na “Introdução ao Narcisismo” que FREUD (1914 vai resgatar certas questões sobre o processo da sublimação. O investimento libidinal deve ser retirado do objeto sexual pelo Eu, que reinveste sobre si mesmo. Esta energia, agora disponível no Eu , é que pode ser orientada para novo objetivo e investida sobre um objeto não sexual e essa dessexualização será entretanto incapaz de produzir uma satisfação completa. Lacan (1960) chamou atenção que a função recentemente promovida do termo libido dessexualizada corresponde a uma metapsicologia onde existe uma ordenação de categorias estranhamente qualitativa, difícil de ser sustentada por uma experiência qualquer, e bem menos por uma experiência que se poderia chamar de afetiva. É a denúncia de uma antiga báscula entre o afetivo e o sexual, como se fosse possível um equilíbrio do sujeito por compensações destes extremos. Com a adoção de uma libido do EU, Freud ampliou o campo do prazer, no sentido de que o Campo do princípio do prazer fica além do princípio do prazer.

Lacan revendo a questão do afeto sugere uma reflexão sobre a cólera. Podemos pensar também que a criação chegou a ser colocada como uma variante de gratificação afetiva, já que decorre de uma libido dessexualizada. A direção na qual se envereda o pensamento freudiano é sempre a de colocar o afeto na rubrica do sinal, havendo chegado a colocar a angústia na cota do sinal. Lacan acredita na necessidade de ir além da questão dos investimentos, passando-se ao campo das representações das representações. “Nem o prazer, nem as tendências organizadoras, unificadoras, eróticas da vida de modo algum bastam para fazer das necessidades e precisões da vida, o centro do desenvolvimento psíquico”.

Distingue-se assim a coisa do objeto, e em vez de pensarmos em satisfação, criamos objetos impulsionados a bordejar o vazio, a partir do buraco deixado pela castração simbólica. O próprio vazio nos impulsiona a preenchê-lo, inclusive pela criação. “O ato criador é uma nova ação que acrescenta , que adiciona aos objetos, significantes que já existem desde sempre, pois, o grande Outro é prévio, um valor a mais ”RODRIGUES (1994).

Este objeto a que estamos aqui nos referindo é aquele que no dizer de Lacan está elevado à dignidade da coisa, ou seja, a sua dignidade de das ding. A Coisa (das ding) é o que do real padece dessa relação inicial do homem com o significante. Ou seja, é aquilo que é sacrificado, aquilo que padece após a instauração do princípio do prazer, que não é nada mais do que a dominância do significante.

A sublimação seria a forma de sustentar a coisa, de dar um valor de coisa aos objetos. Distingue-se de uma economia de substituição onde se satisfaz habitualmente a pulsão na medida em que é recalcada. É diferente do sintoma onde há o retorno por via de substituição significante, do que se encontra na ponta da pulsão como seu alvo. Na verdade, a pulsão pode encontrar o seu alvo em outro lugar que não seja propriamente seu objetivo, sem que se trate aí de substituição significante (que constitui a estrutura sobredeterminada, a ambiguidade, a dupla causalidade do que se chama de compromisso sintomático).

A criação artística é pois, além do sintoma, a revelação da coisa além do objeto e uma satisfação que não pede nada a ninguém.

Notas

*

BIBLIOGRAFIA

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O presente texto foi apresentado na X Jornada do Círculo Psicanalítico da Bahia, em novembro/1998, e corresponde a uma introdução ao estudo sobre a Criação completado por outros dois trabalhos: “Criar, para quem?” e “Literatura e Desamparo”, publicados na Revista Estudos de Psicanálise nº 22 (junho/1999) e nº23 (setembro/2000), respectivamente.
** Psicanalista, membro do Círculo Psicanalítico da Bahia
1 Hippolite Adolphe Taine(1828-1803), in: “De l’inteligence” editado em dois volumes em 1870.

2 Nicolas Malebranche (1638 - 1715) consagrou sua vida à filosofia Cartesiana

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