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Cógito

versão impressa ISSN 1519-9479

Cogito v.4  Salvador  2002

 

GOZO E SEXUALIDADE

 

A cabeça de João Batista*

 

 

Lúcia F. S. de Azevêdo**

Espaço Moebius

 

 


RESUMO

O trabalho tece considerações acerca do corpo, tentando pontuar conceituações pertinentes ao real desse corpo. Elabora noções e articulações referentes ao corpo Imaginário; percorre as articulações simbólicas definidas pela cultura e pela linguagem; pontua a dimensão corporal no “mais além” do Imaginário e do Simbólico, lá no inatingível do registro real. Conclui formulando o corpo como superfície gososa onde o significante imprime sua marca de Real.

Palavras: Corpo, Corpo do real, Gozo.


 

 


...”Quero que imediatamente me dês, num prato, a cabeça de João Batista. O rei ... imediatamente mandou um verdugo com ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi e o degolou no cárcere, levou a sua cabeça numa prato, deu-a à moça ......”
Marcos 6, 25;27;28.

Para a Psicanálise, o humano se dá conta de seu próprio corpo num registro primordialmente imaginário (Lacan.1986). Imaginário pontuado pelo simbólico do Ideal do Eu (Lacan.1986). É o estádio do espelho de Lacan que teoriza esta apreensão do próprio corpo, concebido aí, ilusoriamente, como um corpo inteiro, mesmo se sabendo fragmentado; imagem de júbilo que vem da libido, aí instaurada pela relação com o Grande Outro. Isso corresponde à constituição do MOI e guarda sua equivalência com a máxima freudiana de que o ego é, antes de tudo, corporal. (Lacan.1986). Imaginário(I) e Simbólico(S) se engatam para dar conta do Real, deste enigmático real do corpo.

Na formulação lacaniana do nó borromeano, a interseção dos aros I (imaginário) e S (simbólico) é a área do sentido, jouissance, gozo do sentido; é o território da superposição de imagens e palavras; lugar da libidinização: do Ideal do Eu dando sentido – ou não dando – à imagem apreendida (Lacan, 1974,1975; Násio,1993)

A escritura da estrutura, proposta por Lacan, no seminário RSI, tem um trevo central, o chamado nó de trevo, com três pétalas, todo de Gozo: gozo fálico, gozo do Outro ou gozo do Corpo; sentido – em francês jouissance, homófono com gozo do sentido.( Lacan, 1974)

Por que esta escritura, Lacan a concebe, toda em torno do gozo? Toda circulando o orifício central do objeto a, mais de gozar, em torno do qual se escreve o nó de trevo? (Lacan, 1974)

Que conceito é este, mesmo: Gozo?

Bem, o estádio do espelho não se limita a ver-se no espelho; a especularização instala-se nos cegos... (André,1987;Salipal,1990;Násio,1993) São os órgãos dos sentidos que permitirão o dar-se conta, pouco a pouco – desordenada e irregularmente – a cada pessoa, de seu próprio corpo.

O registro imaginário é, pois, o registro das sensações corpóreas, sensações supostas, na leitura que faz o Grande Outro, supostas como imagens, especularizações, cópias das suas próprias sensações. Sensações primariamente imaginárias mas, a um só tempo, também articuladas no simbólico da fala materna, erogeneizadas neste Grande Outro.

Assim a criança ouve o grum-grum de algo que se mexe dentro dela no lugar onde se chama a barriga e alguém diz que o grum-grum são as tripas, é cólica. Barriga, tripas, cólica, sensações, palavras, significantes. Dentro deste buraco – a barriga – escuta-se a jaculação: glo-glo-glo; e apreende-se uma sensação, algo como um movimento; registro imaginário.

Registro imaginário que se articula a outras experiências semelhantes, a outras formas de apreensão, a outras sensações e a outras partes deste corpo. Nomeado no simbólico, na ordem da linguagem e do Grande Outro.

Imaginário e simbólico tentando fazer contorno, contornar, dar conta deste mais além, sempre inalcançável, deste Real. Que Real? Real, por exemplo, do funcionamento dos órgãos – da glândula lacrimal que faz o olho chorar.

Então, a sensação na barriga, a vontade de fazer cocô, a diarréia podem estar expressando o Real de uma bactéria nos intestinos; ou o peso do tronco, que se manifesta ao respirar, que tem o nome de asma, pode estar falando do Real de um ácaro que atrapalha o funcionamento dos brônquios.

Assim, a apreensão que o MOI faz de si ( e a própria constituição deste MOI) pode ser uma estrutura de enodamento borromeano, coparticipação Real, Imaginário e Simbólico; em torno do objeto a, mais de gozar, um gozo sempre a mais, de um Real sempre a ser conquistado.

Mas existem áreas deste território, deste corpo, é sabido, que escapam à apreensao do MOI – conceitualmente falando, o “menos fi: - φ” (Millot,1989; (Násio,1993). A incompletude imaginária. Nesta incompletude se incluem, p. ex, áreas deste corpo que não se manifestam aos órgãos dos sentidos, nem produzem sinais cinestésicos; absolutamente desconhecidas do MOI; áreas deste corpo estranhas ao MOI; corpo fora do corpo, do MOI.(André,1987; Násio,1993)

Por exemplo, regiões anatômicas de vários órgãos; cadeias bioquímicas diversas que jamais foram descobertas... São supostas... A gente sabe que, a cada dia, os microscópios eletrônicos desvendam novos horizontes... (Cecil, 1993) Não se conhece ainda, exatamente, a função da glândula pineal. Silenciosa, escondida nas estruturas cerebrais, está ela lá, um pedaço do Real. E o timo também: as criancinhas o trazem, ao nascer, dentro do peito; ele desaparece no decorrer da primeira infância; a ciência diz que ele é indispensável aos processos imunológicos. (Cecil, 1993)

Silenciosos, ausentes do campo imaginário, escapam ao MOI. Silenciosos também na cultura, escapam ao saber popular, não são falados no aconchego do fuxicos, não pegaram sua carona na cadeia significante. São de um registro outro, do qual o Imaginário não dá conta, nem tampouco o Simbólico; no registro do Real. São pedaços do corpo, fora do MOI e fora da linguagem.

O Real está, desde sempre, marcado no humano, pelo simbólico, pela linguagem, na ordem da cultura e da cadeia significante. A linguagem corta este corpo, aí faz bordas – quelle – fonte por onde o movimento pulsional irrompe. Ordem pulsional absolutamente alheia, estranha à ordem anatômica; regida por leis de linguagem, literalmente metafórica, que faz a histérica ficar cega – mesmo com sua anatomia íntegra – que faz a boca defecar e o ânus vomitar. Corpo apreendido na ordem significante, no campo do Grande Outro. Corpo pulsional. Articulação Real-Simbólico, que eu estou colocando na pétala RS, lugar do gozo fálico, no nó borromeano. (Lacan,1974-5)

O corpo é exterior ao “je”, ao sujeito, na medida em que sujeito é estrutura de linguagem. É também o corpo estranho ao “moi”; mas é também um corpo que até ultrapassa os limites desta massa material de cabeça tronco e membros; que ultrapassa os limites desta massa de gozo em que o moi se constitui; e através da qual o “je” pode advir.

Quero falar de pedaços – de plástico, polietileno, sei lá o que, fragmentos de corpo de outras pessoas e até de animais – que são as próteses, os transplantes – que se incorporam a esta massa gozosa, a este corpo – e passam a constituir, eles também, o próprio corpo. (Nasio,1993b)

A ciência observa, estuda, simboliza este corpo e seus processos; mas simboliza-os na ordem do discurso do mestre – e da universidade. No primeiro caso, o sujeito ocultado sob a barra; no segundo, como aquilo que se produz. A dimensão da subjetividade, nos dois casos, elidida. (Lacan,1992)

Se digo: “tenho asma”, ou “meus brônquios não estão legais”, estou aí imersa em todo um registro simbólico: asma e brônquios são conceitos da ciência, regidos pelo discurso do mestre. O que sinto é que o tórax, esta parte do meu corpo, me pesa; eu me dou conta de minha respiração, como algo que me requer um esforço e me causa um desconforto; como me disse uma criancinha: “parece – isso aqui – uma gaiola pesada”. As minhas sensações são aí o registro imaginário, o lugar do MOI. A gaiola pesada tem mil articulações linguageiras, significantes, para cada pessoa – seria esta criança um pássaro aprisionado? Não sei.

Registro imaginário, pois, que se engata no simbólico das articulações significantes que se lhes dão, na ordem da linguagem e do Grande Outro da cultura.

Mas algo de Real subsiste, elementos e estruturas destes brônquios, que não são apercebidos e que a ciência ainda não descobriu ou nomeou.

Uma coisa é a ordem simbólica veiculada na cultura, na ordem médica, falada e ouvida por cada um. Outra coisa é aquilo que, desta ordem simbólica, é captada por cada um, em sua subjetividade, em sua experiência subjetiva única; o modo como esta ordem marca o corpo de cada qual, e o peso sentido da gaiola torácica é absolutamente diferente de se dizer “estou com asma”.

Na dimensão da Psicanálise o corpo é primordialmente visto como o corpo imaginário, constituído no MOI; ao qual subjaz o dito corpo do real, que pode deixar-se marcar pela linguagem e pode deixar-se capturar nos movimentos pulsionais, corpo do Real que escapa também às marcas da linguagem, mas que existe e se faz mostrar por seus efeitos; aí está, operando na ordem de um saber do Real. (Saliba,1990; Kauffmann,1993)

Há um saber no Real, postula Lacan (1990). saber que é o gozo do Grande Outro. E o corpo é um corpo de gozo, que se gasta, se desgasta, e se acaba. O gozo tem a ver com a pulsão. E para Lacan, toda pulsão é pulsão de morte. Morte e vida, vida e morte, numa relação moebiana. Acabar a vida, apagar a tensão, o plus da tensão, é apagar o gozo, é apagar o corpo; é a morte biológica. Corpo e gozo perfilam-se em todo o Seminário 20. (1985)

A leitura que dele faço é que todo o movimento de Lacan aí é uma tentativa, teimosa, repetitiva, gozoza, de articular – ou desarticular – psiquismo e corpo. Parece que ele luta o tempo todo, a perguntar: como é que a linguagem marca esse corpo, que gozo é esse, como é que o “Ser falante” habita – ou se deixa habitar – pela linguagem.

Na verdade, a partir destes conceitos, não há mais como conceber o ordenamento convencional de “corpo e mente”, para o humano. (Souza,1998)

Como é esse corpo que se deixa marcar pela linguagem, a qual aí abre bordas, bordas que são a “Quelle”, a fonte dos movimentos pulsionais; como a linguagem recorta este corpo e constrói orifícios, fontes pulsionais, em pontos onde a biologia ou a anatomia jamais os fez?

E Lacan (1985) se pergunta, lindamente – por que os olhos choram? Registro do corpo, do funcionamento deste corpo, fantasticamente articulado a todo o fenômeno humano da apreensão imaginária, das emoções e das articulações significantes. Chora-se de dor, de amor, de tristeza e de alegria – por que os olhos choram? Neste palco, onde desfilam o drama, a tragédia... e a comédia?

Bem, a apreensão imaginária do meu próprio corpo eu a tenho vendo-o, ouvindo-o, cheirando-o, sentindo-o, provando-o.

Não é, por acaso, um saber do Real o que mantém os astros no espaço, como postula Lacan (1985) (André,1987); não é um saber no Real o que está por trás das experiências de reflexo condicionado de Pavlov? (Lacan,1990)

Não é, por acaso, um saber desta ordem que governa as diversas reações bioquímicas que constituem o metabolismo da célula hepática, do cérebro? Ou a catarata da coagulação sanguínea? Elas se processam, seguem seu rumo, sem que tenhamos a mínima apreensão imaginária e absolutamente ex-sistentes à ordem do “je”, à margem de nossos dizeres do dia-a-dia e da apreensão cultural, não capturados nos movimentos pulsionais, na ordem simbólica.

Bem, mas eu falo destes processos, estou aqui a falar deles; eu os suponho; mas eles escapam inteiramente a isso e o seu saber também me escapa por inteiro; existe, pois, aí “algo que não cessa de não se escrever”, categoria do Real (Lacan, 1992).

Bordejando os campos do Real e do Imaginário, na interseção destes campos, estão, pois , tais processos. E é nesta interseção, que, no nó borromeo, Lacan vai colocar o gozo do Grande Outro. Como o gozo suposto a um Grande Outro sem barra, Deus todo poderoso, autor e efetuador das leis cósmicas; aquilo que é suposto ser sempre, Ter de ser sempre; sempre suposto nesta dimensão; porque a idéia de Grande Outro sem barra é sempre suposta, na medida em que não há Grande Outro do Grande Outro; este Grande Outro é, em verdade, sempre barrado (Kauffmann,1993; Pommier,1992)

Barrado porque, enquanto lugar da linguagem, ele não é completo; aí faltam significantes; há coisas das quais não se pode falar, não se pode “todo-dizer”; só há Grande Outro quando dele se fala (Julien,1996; Pommier,1992).

No Seminário 20 – e a partir daí, 21 e 22 também – Lacan vai fazer equivaler este “Gozo do Grande Outro” ao “Gozo do Corpo”, do corpo do Outro – O maiúsculo – concebido assim como o Grande Outro sexo, suposto como o lugar do Gozo, corpo todo de gozo suposto infinito. E é aí que ele vai conceituar o chamado gozo feminino; a mulher; ou melhor, ele teoriza A(barrado) mulher; ou cada mulher; ou a mulher uma a uma. (Luccioni, 1995)

Isso quer dizer que a condição feminina se caracteriza por uma suposição sobre um conhecimento mais além, sobre um mistério, um algo inacessível, enigmático; um gozo próprio ao corpo, ao corpo suposto todo: algo de que ela, uma mulher, não pode falar, porque algo existe que escapa à linguagem, à ordem fálica; não há significante para representar este gozo: gozo fora da linguagem (Miller, 1981,1987; Millot,1985)

Enquanto na dimensão do gozo dito masculino, existe o “phallus” como significante dele, se pode, pois, falar. É um gozo dito pontual, gozo do órgão, falado no significante “phallus”; um gozo dito limitado, gozo da ordem da linguagem – gozo fálico (Lacan, 1985), que, no nó borromeano, ocupa a interseção R.S, real e simbólico; lugar da ordem pulsional; simbólico, linguagem cortando o real, o real do corpo.

Para as mulheres, entretanto, este significante fálico incide causando uma divisão; daí o A barrado que Lacan usa para referir-se à mulher; daí dizer, na sua teoria, que não “existe A mulher”; cada mulher goza no mais-além do significante fálico; goza lá, no lugar do Grande Outro suposto. (Lacan, 1985; Tollipan,1990). Na fronteira entre o R e o I; algo não falado, mas inteiramente operante na ordem deste Grande Outro Gozo; aí onde os processos ligados à reprodução, ao crescimento do feto... aí... onde tudo isso tem lugar.

Processos enigmáticos, supostos, nesta fronteira Real-Imaginário; operantes na economia desse corpo, manifestos em seus efeitos; é a ordem do NÃO TODO. Este corpo, pois, corpo de pedaços, tem seus pedaços de Gozo na dimensão do Gozo d’A mulher, na dimensão do NÃO TODO, não todo assujeitado à linguagem.

A linguagem, de modo contingente – poderá ou não – recortar este campo, campo do Gozo do Grande Outro, campo do Gozo do Corpo; poderá ou não recortar esse território desconhecido, abissal; e aí abrir fronteiras, desenhar limites, abrir bordas, de onde o movimento pulsional irá brotar.

Esta dimensão do corpo, pois, poderá deixar-se marcar pela linguagem, e migrar – do oceano do Gozo do Corpo – para o domínio do Gozo fálico; acaso não é isso o que acontece quando alguém fala de seu câncer? – daquilo que está lá, no tórax, por exemplo, não se vê, não dói; não aparece na superfície do corpo; mas lá está e se manifesta por seus efeitos – tosse, emagrecimento... por exemplo.

Corpo, pois, de pedaços; pedaços de gozo: 1) Gozo do Grande Outro, Gozo do Corpo, na interseção R. I do nó borromeo. 2) Gozo fálico, Gozo da linguagem, na interseção R.S, lugar dos movimentos pulsionais. 3) Gozo do sentido, interseção I.S, lugar do moi, da imagem e da palavra.(Násio,1993).

O sujeito – e o moi – precisam deste corpo; usam-no; servem-se dele; dele o “je” faz uso, para poder vir a constituir-se, como evanescente, como estrutura da linguagem.

Este corpo, corpo de gozo, se gasta, se desgasta, se acaba; no registro próprio ao Gozo; daquilo que está submetido às leis da entropia, daquilo que se perde, se consome, se acaba.

Então, se na dimensão da natureza, o corpo é o próprio ser; ou se, para a medicina, o corpo é a pessoa, ou com essa se confunde; na visada da Psicanálise, na ordem da cultura, o corpo é instrumento, é meio e não fim; é a lousa onde a linguagem se faz marcar; e não é somente a cabeça de João Batista; mas que isso, o corpo é a própria bandeja onde o sangue da cabeça escreve a história da vida; onde a vida desfila e acontece; a bandeja onde cada um – em seus pedaços – é oferecido, em holocausto, à cultura, ao magnífico mistério que é o fenômeno humano.

 

BIBLIOGRAFIA

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* Trabalho apresentado à Jornada do Círculo Psicanalítico da Bahia, 7/11/98.
** Psicanalista, membro do Espaço Moebius, Salvador-Ba.

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