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Cógito

Print version ISSN 1519-9479

Cogito vol.6  Salvador  2004

 

CONFERÊNCIAS

 

Diante da angústia, não retroceder

 

 

Maria Mazzarello Cotta Ribeiro*

Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

 

 


RESUMO

A autora apresenta, segundo os conceitos de perversão e angústia, um estudo de caso sobre uma relação familiar onde a existência de uma desmedida agressividade no comportamento do pai para com o filho, em prol de lhe proporcionar uma educação correta, pode estar associada aos sintomas de impedimento e angústia apresentados pelo jovem, que o impediam de exercer suas propostas de vida.
Poderíamos classificar uma abordagem violenta sobre uma criança como atos de uma estrutura perversa ou atos de perversidade?

Palavras-chave: Perversão, Angústia, Fantasia, Sujeito dividido, Desejo do outro.


ABSTRACT

The author developed the crucial subject of relationship within families and the existence of perversity or perversion when disproportional aggressiveness accurs on behalf of a progenitor, father or parent, toward his son or offspring in a quest to be prevalent regarding mores or education, thus developing in the youth an apprehensive disposition or attitude, anxiety and tension forebording the practice of his/her activities.
Mrs. Cotta Ribeiro asks whether she could classify a violent action against a helpless child as a perverse structure in the adult, or as a perverse act.

Keywords: Perversion, Anxiety, Fantasy, Divided subject, The other desire.


 

 

“Minha alma se arrepia: quem somos no fundo, quem nos habita, que monstro é esse, muito mais antigo do que a mais antiga memória de nosso inconsciente?”
Lya Luft

Este texto é uma tentativa de acompanhar os efeitos de atos desmedidos praticados pelo pai contra um filho em seu processo educacional, em nome de lhe dar uma correta educação. O contexto em que esses dados foram colhidos não nos permite construir um diagnóstico do pai, pois este não foi por mim atendido. Dele, recebi as informações através do filho, o analisando, que sob a égide de uma agressividade desenfreada do pai, com maus tratos físicos e morais, construiu sua posição psíquica e desenvolveu o quadro de angústia, que examinaremos.

O paciente, sexo masculino, com idade acima de 30 anos, é um executivo com sucesso reconhecido em sua carreira. Procurou a análise por sentir-se em pânico, chegando à paralisação diante de uma nova chance de promoção almejada e por ele planejada há muito tempo. Deveria passar por uma série de testes e entrevistas e se sentia incapacitado.

No decorrer do atendimento psicanalítico as marcas desse difícil relacionamento com o pai, diante dessa educação arbitrária exercida sobre ele, o filho, foram sendo apresentadas. O retorno de algumas lembranças, como o violento episódio ocorrido no final da adolescência, expõem o tom do relacionamento familiar. Recorda-se de uma cena em que o pai atacava fisicamente a mãe. Ele interferiu contra o pai e este lhe apontou um revólver, atirando contra ele, duas vezes. "Acabar com ele?", pergunta que ele faz e que guarda uma certa ambigüidade. Após longo afastamento, voltaram à convivência sem nunca terem conversado sobre este episódio. O simbólico daria conta de significar este real?

Pretendendo, neste trabalho, o estudo da perversão e da angústia, vamos situar alguns conceitos.

A perversão, a partir de Freud, foi retirada da marginalidade da condição humana quando ele afirmou que a nossa sexualidade seria perversa no seu âmago. Esta constatação não impediu que, para além de uma condição constitutiva da sexualidade, não existissem também as formas clínicas diferenciadas de perversão e de atos de perversidade.

Joel Birman, no prefácio do livro de L. A. Helsinger, usou uma expressão muito pertinente: "o estilo perverso de ser". Por estilo ele incluiu o não reconhecimento, a não valorização, a não existência do outro como sujeito e, muito menos, como sujeito desejante. Sabemos que as formas de intersubjetividade e de experiência da alteridade só se constituem se o sujeito for permeado pela diferença e pelo desejo, até chegar ao reconhecimento da singularidade do Outro.

Birman assinalou um parentesco essencial entre a forma de ser da perversão e a problemática do poder, que se aplica ao caso apresentado. "O exercício do poder pressupõe uma onipotência absoluta de quem a realiza e de quem a ele se submete e nele acredita."1

É neste viés que contextualizamos a relação desse pai com seu filho, que pode nos mostrar perversidade, traços de perversão, ou até mesmo, uma estrutura perversa. Como e em que espaço imaginário esse filho entrou na conformação psíquica deste casal?

Quanto mais esta criança crescia e seu desejo se evidenciava através de qualquer demanda, menos ética se fazia presente na relação paternal. É um ato perverso todo ato que fere a ética do outro, o aniquilando.

Este adulto escorado pela sua posição de chefe de família, me fez lembrar a descrição dada por L. A. Helsinger: "O perverso será portanto o "agente" de suas próprias leis, desafiando e transgredindo não só sexualmente mas em várias outras tendências, o ideal que não seja ele mesmo."2 E cita Freud que, decepcionado com o advento da Primeira Guerra Mundial, fala da incompatibilidade entre o suposto nível cultural elevado e os atos de crueldade, brutalidade e escassa moralidade praticados naquela guerra.

O relato deste paciente, como veremos, trouxe exemplos destes momentos na sua relação familiar. Não estaria este pai repetindo o gozo ilimitado do pai da horda primitiva, na sua potência ilimitada sobre esta criança? E ela, por sua vez, em sua fantasia, não estaria se colocando na equação gramatical freudiana: - sou batido, sou amado?

Helsinger faz uma leitura semelhante: "reagir com agressão excessiva e com uma severidade correspondente à do super-eu é também repetir um protótipo filogenético, pois o pai pré-histórico, seguramente, foi terrível e bem se poderia atribuir a ele, com todo o direito, a mais extrema agressividade."3

Esse ódio represado foi ainda trabalhado por Henri Rey-Flaud, no seu ensaio "Os fundamentos metapsicológicos de O mal-estar na cultura", no qual comenta o redobramento do ódio primordial, dirigido contra a impotência do Outro em reconstituir o narcisismo do sujeito, ferido pela falta primordial. Num terceiro momento ele é então desviado para o semelhante e isto constitui a matriz do ciúme. O paciente aponta, na figura masculina deste par parental, a instalação deste movimento pulsional do ciúme quando do seu nascimento.

A escritora Lya Luft no artigo “Anjos montados em porcos”4, diante das atrocidades cometidas contra prisioneiros pelo mundo afora, diz que elas não hão de ser mais cruéis do que a secreta violência exercida contra crianças, adolescentes ou mulheres em muitos lares, apenas foram mais divulgadas.

Sabemos que a angústia, elemento constante na escuta psicanalítica, recebeu a atenção de Sigmund Freud desde o início de seus estudos.

Na leitura que Jacques Lacan faz do texto freudiano, "Inibições, sintomas e angústia", 1925, no Seminário 10 "A angústia", 1962/1963, ele introduz termos como: impedimento e embaraço, emoção e perturbação, passagem ao ato e acting-out, com os quais gostaria de trabalhar esta experiência analítica.

No tumulto de vários namoros terminados, este paciente teve um sonho homossexual. Pânico e horror se instalaram ao constatar prazer na cena homossexual e não repulsa, como esperava ter. A idéia de ser homossexual se instalou, o perturbava dia e noite. Lutava contra ela, mas as fantasias eróticas com homens insistiam em ser construídas.

Da inibição que a princípio se manifestou, ele desenvolveu um impedimento: tornou-se impotente. A inibição é o resultado da introdução de um outro desejo diferente daquele que a função que está inibida, já satisfaz. O paciente apresentando uma incompetência - impotência para realizar a entrevista revelava um outro desejo aí interferindo, mostrando a inundação do imaginário no simbólico.

Neste ponto ocorreu-me utilizar do Seminário "A angústia", o quadro esquemático que ali é desenvolvido.

Na linha da dificuldade de ação vemos a inibição, como ponto de partida, se acentuando até o embaraço. Aí é o encontro com a barra do Outro sobre o sujeito, desenvolvendo uma angústia mais leve. Nesta operação de divisão, representada pela barra, instaura - se o objeto “a” como causa.

No sentido vertical acompanhamos o movimento do quantum de afeto, indo da inibição, passando pela emoção, chegando à perturbação. Esta é o estado máximo do "fora de si". Com o mesmo enfoque, observa Maria Anita Carneiro Ribeiro, "é deixar aparecer o objeto “a”, é o sujeito sair de si no sentido de sair do seu próprio corpo enquanto sujeito e deixar aparecer algo desse objeto “a”, seja sob a forma de uma pura fúria", como foi o apresentado por este paciente em alguns momentos, "seja pelo debate de um ataque histérico"5. No mesmo sentido, temos as colunas do sintoma e do sujeito. O sintoma desenvolvido foi um impedimento quando houve um desencontro do afeto, momento em que, citação de Lacan, "as cavilhas não se encaixaram nos buraquinhos"6.

A partir do sintoma da impotência o paciente poderia ter algumas saídas. Pela captura narcísica, poderia fazer uma passagem ao ato, tirando - lhe a possibilidade de simbolização.

Pelo acting-out, "que é o que se produz sempre por um fato que vem de outro lugar que não da causa sobre a qual se acaba de agir"7, há uma tentativa de afastar a angústia iminente. Mas, esta se lhe impôs, revelando uma invasão do real no imaginário do corpo.

Lacan faz uma diferenciação entre ato, acting-out e passagem ao ato, que não encontramos em Freud. "Um ato é uma ação, digamos, na medida em que se manifesta o próprio desejo que teria sido feito para inibi-lo"8 . "O ato é sempre um ato significante, que permite ao sujeito tranformar-se à posteriori. O acting-out, é uma demanda de simbolização que se dirige ao outro. É um disparate destinado a evitar a angústia. E a passagem ao ato é um "agir inconsciente" de um ato não simbolizável pelo qual o sujeito descamba para uma situação de ruptura geral, de alienação radical. Ele se identifica com o objeto “a” excluído, rejeitado de qualquer quadro simbólico"9.

O desejo a se anunciar pelo sonho, esse afeto desamarrado, a insistente afirmação de que ele era uma criança, nos remeteram a um momento anterior. Ele tinha razão. Não tratávamos, ali, de um adulto, mas de uma criança. "A angústia é o que não engana. Ela aparece justamente na perda de uma significação. É a manifestação de um lugar no Outro, de uma coisa outra que se manifesta como tal"10, ela "se manifesta, desde a primeira abordagem, como vinculada, de uma forma complexa, ao desejo do Outro. (...) A função angustiante do desejo do Outro está ligada ao fato de que não sei qual objeto "a" eu sou para esse desejo"11. Seu ponto máximo é quando o sujeito funciona como o objeto "a" que tampona a falta no Outro. O perigo angustiante é, ao final, de que a falta falte.

À impotência se soma a diminuição do desejo sexual e este paciente chega a dizer que sem isto ele preferia a morte.

Um dia, ao despir-se para o banho, é capturado pela sua imagem no espelho. É invadido novamente por desejos homossexuais. A angústia se acentuou, afastou-se de todos. Refugiou-se na religião dizendo que se for esta a sua missão no mundo, para resgatar alguma dívida, ele aceitaria a homossexualidade. Ele se renderia a ela. Seria um acting-out? Porém, esta saída não acuou sua angústia.

Tornou-se mais adoecido. Recordou episódios da infância onde o pai exercia sobre ele um abuso de autoridade. Exigia-lhe o desempenho de algumas tarefas com a perfeição de um adulto, e sempre lhe recriminava por incompetência - impotência e lhe imprimia castigos severos e brutais. Esses atos não seriam a expressão de um comportamento perverso deste adulto, objetivando a criança, anulando-a como sujeito, levando-a ao limite das suas súplicas e não atendê-las, na sua busca de um gozo ilimitado do poder? "Uma criança não tem condições de dizer não ao adulto perverso."12

De um lugar de submissão, servidão e dejeto foi construída uma fantasia como resposta à pergunta a este grande Outro. Que quer você de mim? Que quer você em relação a esse lugar do Eu? É algo suspenso entre o desejo e a identificação narcísica. A angústia tem a mesma estrutura da fantasia, como aprendemos no fim do parágrafo inicial do Seminário A angústia. Têm os mesmos elementos: a falta no Outro, sujeito dividido e objeto "a". Têm a mesma estrutura, mas não a mesma fórmula. Ambas são consequências da pergunta sobre o desejo do Outro, embora com funções diferentes.

Um incidente familiar, a quebra de uma louça, faz com que a cólera do pai recaia sobre ele, mais uma vez. Neste momento, reedita um pensamento: "Que seu pai desapareça! Que lhe aconteça algo que acabe com ele!" Mas de quem é esse desejo? Foi assim que ele interpretou o desejo do pai sobre ele, aniquilá-lo, sem misericórdia! Associa a isto, o ciúme que ele pensa que o pai tinha dele com a mãe, razão das constantes atitudes paternas agressivas e impiedosas para com ele.

"Desapareça e acabe com ele", para uma criança, seriam equivalentes ao desejo de morte? Que coisa poderia ser tão poderosa a ponto de causar um desgosto tão grande a esse pai, que ele sucumbisse, que o aniquilasse, senão a homossexualidade do filho, seu primogênito? Esse seria um dos lados da moeda, e o outro, como ele tentou atendê-lo?

Entre os tios, chama-lhe a atenção os gêmeos, irmãos do seu pai. Metaforicamente eles representam uma moeda com duas faces. Um deles é homossexual, e é tratado com todo o desdém e humilhação pelo pai do paciente. Ao outro seu pai dedica toda sua bondade e amor, e desconsidera seu comportamento desonesto, característica veementemente negada pelo pai do paciente.

Após estas considerações, voltamos ao vivido no sonho. A teoria nos alerta: um significante recalcado, um afeto desamarrado, uma ligação deslocada para uma outra representação. O afeto, originariamente ligado ao pai, foi deslocado para um parceiro sexual. Ao mesmo tempo, em que sendo homossexual "lhe mataria de desgosto", ao pai, também lhe ganharia o amor, não importando seu comportamento, já que seu pai tinha um amor incondicional a um dos gêmeos, não lhe importando seu comportamento. O par gemelar lhe serve como anteparo para a ambivalência vivida com o pai: amor e ódio.

Uma fantasia de ser incompetente, incapaz, mantendo-se como o falo da mãe, e por isto mesmo, impotente, veio para encobrir a angústia diante de um desejo de morte ao pai. A esse pai agressor, que se coloca como instrumento de seu gozo, acentuando sua divisão. A esse pai imaginário que lhe rouba o lugar do sucesso e o mantém atado a um lugar de fracasso, ameaçado de morte. O quadro do início recebeu a seguinte complementação:

No Seminário 8, "A transferência", Lacan diz que "o desejo é um remédio para a angústia", e ainda, "a angústia se produz topicamente num lugar definido por i(a), eu-ideal e também em Freud, no lugar do eu (moi) não há sinal de angústia, senão, na medida em que se refere a um objeto de desejo, objeto que perturba o eu-ideal, i(a), que se origina na imagem especular".13
A angústia, por seu próprio estatuto, está nas origens do sujeito. Ela, colocada na posição mediana entre o gozo e o desejo, não lhes faz mediações. Além do gozo e aquém do desejo, não poderia haver cura analítica a não ser a partir da atenção à angústia. "Ela designa muito provavelmente o objeto, se posso dizer, o mais profundo, o objeto último, a coisa"14. Sua estranha ambigüidade aponta o caracter de não se dirigir a um objeto, mas não é sem objeto. Este lhe é causa, é anterior a qualquer aparecimento da angústia, porque ele advém justamente no momento do reconhecimento do desejo do Outro, da sua falta, concomitante à instalação da divisão do sujeito. Por isto ela não se dirige a um objeto, ela é causada por um objeto, inicial. A angústia aparece antes de toda articulação como tal da demanda do Outro.

Para terminar, transcrevo uma definição da angústia dada por Lacan em 1956-57, no Seminário 4, A relação de objeto. "... a angústia por mais evanescente que seja aparece cada vez que o sujeito, por mais insensivelmente que isso ocorra, está desligado de sua existência, e onde, por pouco que seja, ele se percebe como estando a ponto de ser retomado em algo, que vocês poderão chamar, segundo as ocasiões, imagem do outro, tentação, em suma, esse momento em que o sujeito está suspenso entre um tempo onde ele não sabe mais onde está e um tempo onde ele vai ver algo que não poderá jamais se reconhecer. É isso a angústia"15.

 

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NOTAS

*Psicóloga. Psicanalista. Membro do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Presidente do Círculo Brasileiro de Psicanálise - Biênio 2002/2004.
1 BIRMAN, Joel. In O tempo do gozo e a gozação, de Helsinger, Luis Alberto. 1996. P. 19. Ed. Revan. RJ.
2 HELSINGER, Luis Alberto. O tempo do gozo e a gozação. 1996. P. 76. Ed. Revan. RJ.
3 Idem. P. 101.
4 LUFT, Lya. Anjos montados em porcos. Revista Veja. 19/maio/2004. P. 20. Ed. Abril.
5 RIBEIRO, Maria Anita Carneiro. Seminário estruturas clínicas e os matemas - A angústia. 1º semestre 2003. P. 1. Lição XXIV. Publicação Formações Clínicas do Campo Lacaniano.
6 LACAN, Jacques. Seminário 10. A angústia. Lição I. 1962-1963. P. 22. Publicação do Centro de Estudos Freudianos do Recife.”
7 Idem. Lição XXIV. P. 365.
8 Idem. Lição XXIV. P. 361.
9 ROUDINESCO, Elisabeth e Plon, Michel. Dicionário de Psicanálise. J.Z.E. 1997.
10 Idem. Lição XXIII. P. 340.
11 Idem. Lição XXV. P. 367.
12 JORGE, Marco Antonio Coutinho. Seminário SRI e os Quatro conceitos fundamentais, desenvolvido no CPMG, 2003 / 04. Anotações pessoais.
13 COUREL, Raúl. Psicoanálisis en el campo del goce. I994. P. 96. Los Ensayos. Manantial. Buenos Aires.
14 LACAN, Jacques. Seminário 10. Lição XXIV. P. 354. 1963 - 1963. P. 354. Publicação do Centro de Estudos Freudianos do Recife.
15 Idem. Seminário 4. A relação de objeto. 1956 - 1957. P. 108. Transcrição livre.

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