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Cógito

Print version ISSN 1519-9479

Cogito vol.9 no.9 Salvador  2008

 

PSICANÁLISE E LITERATURA

 

Trauer und Melancolie. Medéia revisitada

 

Truaer und Melancolie. Medea revisited

 

 

Marli Piva Monteiro*

Círculo Psicanalítico da Bahia

 

 


RESUMO

Medeia ainda é a mais intrigante das tragédias gregas. Apesar das diversas explicações para o assassinato dos seus filhos, as opiniões continuam controvertidas. O presente trabalho é uma tentativa de reler a peça com o olhar do diretor do filme e a teoria psicanalítica e questionar qual o caminho mais próximo para uma compreensão da tragédia.

Palavras-chave: Depressão; Melancolia; Luto; Perda; Neurose obsessiva; Tragédia; Literatura.


ABSTRACT

Medea is one of the most intriguing plays ever known. The murder of her own children keeps being a controverse act despite many opinions and explanations. The work is an attempt to read the play through the eyes of a film director and the psychoanalitic theory and question which way is the nearest to come to a comprehension of the tragedy.

Keywords: Depression; Melancholy; Mourning; Loss; Obsessive neurosis; Literature; Tragedy.


 

 

O grande mistério do eterno sucesso das tragédias gregas continua residindo no admirável testemunho dos conflitos e embates mais profundos da alma humana.

Aos poetas, não sem razão, nos recomendou Freud ao dar-se conta da dificuldade para penetrar os recônditos da psique feminina.

Medéia é a um só tempo o desafio e a pusilanimidade do filicídio — a dor e a vingança — a perda e a retaliação.

É possível enquadrar Medéia num diagnóstico? Pode-se falar de uma estrutura psicótica?

A primeira vez que abordou a questão da Melancolia, Freud o fez usando a palavra Trauer que quer dizer tristeza, luto, aflição.

De Trauer vem Traurig = triste e o sinônimo Traurigkeit (tristeza).

É interessante observar que Freud usava as palavras corriqueiras do alemão. Ele poderia ter usado Depression, mas não o fez.

Em cuidadoso e perspicaz trabalho de tradução, Françoise Gorok em artigo denominado "Notas sobre alguns termos alemães utilizados por Freud em Luto e Melancolia" (2002) destaca o fato de Freud já perceber em 1917, o caráter psicótico da melancolia.

De acordo com Gorok (2002), comentando o luto, Freud fala de Trauer Arbeit, ou seja, o trabalho do luto. O luto da Melancolia, ou melhor, a tristeza da melancolia busca saber o que perdeu. De modo diverso, no luto busca-se o objeto perdido (quem se perdeu), afirma Gorok (2002). No primeiro caso a perda é da libido que não consegue fazer novos investimentos. A perda do objeto no melancólico é subtraída da consciência.

Ainda segundo Gorok (2002), ao referir-se ao sentimento dominante na Melancolia, Sigmund Freud fala de:

Verarmen (empobrecer) e diz textualmente referindo-se ao melancólico:

Ichgefühl = sentimento do Eu. Ichverarmung = Eu empobrecido.

Verarmung = empobrecimento.

Arme = pobre.

armemachen = arruinar.

No melancólico fica evidente a perda da auto-estima.

Medéia, a bárbara que se enamorou de Jasão e com ele fugiu de Colquida para a Grécia, expressa esse empobrecimento quando diz no texto de Eurípedes (1982):

Medéia - O golpe que recebi despedaçou minha alma. A vida não tem encantos para mim; quero morrer... O homem sai para distrair seu tédio mas a mulher é preciso que só tenha olhos para ele (1982).

São várias as criações inspiradas por Medéia inclusive em Salvador foi apresentada uma delas, bem ao tempero baiano com axé music. Iami Rebouças fazia parte do elenco e Rita Assemany esteve no papel de Medéia.

A criatividade de Chico Buarque criou também uma Medéia estilizada tupiniquim na qual Jasão era um malandro que abandona Medéia, uma prostituta, para casar com a filha do bicheiro. "Gota d'água" o livro e a peça foram dois sucessos. No papel de Medéia, a consagrada atriz Bibi Ferreira.

Existem duas versões cinematográficas da obra de Eurípedes, uma do cineasta italiano, Pier Paolo Pasolini, escritor, crítico literário, poeta, ator e cineasta.

Entrou no Partido Comunista após o assassinato do irmão. Seu primeiro filme, como ator, foi "A mulher do rio", em 1955 e como diretor foi em 1960, "Desajuste Social". Ganhou o Festival de Cannes em 1960 com o famoso "As mil e uma noites". Além de Medéia dirigiu outro filme sobre tragédias gregas, Édipo Rei, de Sófocles em 1967. Foi assassinado aparentemente por um garoto de programa em 1979, mas as circunstâncias reais da sua morte continuam um grande mistério.

O filme de Pasolini que tem cenários lindíssimos e um guarda roupa fantástico, além de contar no papel principal com Maria Callas, em seu único papel no cinema, numa performance impecável. Callas é uma Medéia mais forte e convincente que Kisten Olsen que é porém muito mais bonita. Maria Callas, a grande diva da música clássica do século XX, foi uma grande deprimida e de certo modo seus traços de identificação com Medéia devem ter contribuído para tornar essa sua única atuação no cinema uma performance de primeira ordem. Callas era de temperamento irascível e desentendia-se facilmente com repórteres e com o público, além disso, apaixonou-se pelo armador grego Aristóteles Onassis, quando ainda casada e viveu na esperança de que ele a desposasse. Separou-se do marido, mas Onassis casou com Jacqueline Kennedy o que fez com que ela se recolhesse em casa, evitando contato com qualquer pessoa, mesmo os amigos e começasse a comer exageradamente, engordando em demasia. Maria Callas chegou a tentar o suicídio uma vez. O filme de Pasolini é muito metafórico e não permite uma leitura mais linear da peça, o que dificultaria a utilização com a finalidade da nossa apresentação. Por isso escolhi a outra, de Lars von Trier, o mais polêmico cineasta dinamarquês do século XX, nascido em 30 de Abril de 1956 e diplomado pela Escola Dinamarquesa de Cinema em 1983. Foi vencedor por duas vezes do Prêmio Especial do Cinema Europeu do Filme Estudantil e revelou-se como cineasta profissional no Festival de Cannes de 1985 com o inusitado filme (The element of crime). É especialista em filmes para a televisão, sendo Medéia um deles. Medéia recebeu o prêmio Jean d'Arcy de videos para televisão, em 1989. Sua filmografia é uma recomendação.

De 1980 - Nocturne

De 1996 - o fabuloso (Breaking the waves)Ondas do destino

De 1998 - Os idiotas

De 2000 - Dançando no escuro

De 2003 - Dogville

O filme tem roteiro de Carl Dreyer (famoso roteirista dinamarquês) e de Preben Thomsei.

Quanto a von Trier, ele tem como principais características, o uso da câmara na mão ao invés do uso de tripés, o aproveitamento dos sons naturais em lugar das trilhas sonoras e uma capacidade fantástica de compor cenas que são verdadeiras obras de arte, como veremos a partir da apresentação.

Voltemos ao tema da Melancolia.

O empobrecimento privilegia o sentido da auto-injúria, Seu eu é descrito como sem valor, incapaz e moralmente condenável. Ele estende sua auto crítica ao passado e é em vão tentar contradizê-lo. Fica desprovido de interesse, incapaz de amor e atividade tanto quanto diz.

E prossegue Françoise Gorok (2002):

Beschimpfung que quer dizer injúria, insulto, invectiva é palavra usada por Freud quando se refere ao que foi traduzido por auto censuras ou auto injúrias.

Die Beshimpfung gewaltz sind, assim reza o texto freudiano, gewaltz – do verbo wälzen = rolar, lançar.

wälzen die Schulde auf = lançar culpas sobre (alguém).

Essas culpas lançadas primeiramente contra o objeto são depois lançadas contra si mesmo, lembra Gorok (2002) no mesmo texto.

Dessas invectivas nos dá Medéia um belo exemplo, neste diálogo:

Medéia - Que o fogo do céu caia sobre minha cabeça. Que a morte me traga o alívio. (1982).

Outras expressões também utilizadas por Freud são destacadas por F. Gorok (2002) a exemplo de:

Anklagen que foi a palavra escolhida por Freud para falar de acusações.

O verbo klagen quer dizer queixar-se.

Klagen são também queixas mas no caso do texto o que é dito é:

Ihre Klagen sind Anklagen = suas queixas são acusações.

Mas a palavra qüalerich do original alemão que foi traduzida por criador de casos, significa aquele que atormenta, perseguidor. E o adjetivo qüalegeist, maçante, importuno.

Medéia clama por vingança e diz que a mulher foge da luta por medo, mas quando seu leito é ultrajado não existe alma mais sedenta de sangue. Eurípedes (1982).

Mas o melancólico é ambivalente por isso Freud falou de selbst qüalerei (atormentar a si próprio) prossegue F. Gorok (2002): Sabe-se que na Melancolia a auto-recriminação é dirigida ao Outro, queixas e lamentos voltam-se para o objeto perdido que recai sobre o sujeito.

Para Freud, na melancolia o prejuízo real ou decepção se dirige ao eu, em vez de, como no luto retirar-se do objeto e depois deslocar-e para um outro. O objeto é perdido "verlassen", mas a sombra projeta-se sobre o eu e isto o torna perda do eu.

Genuss = gozo.

Gozo que permanece escondido, verdeckt (do verbo verdecken, esconder).

Freud escreve: verdeckt bleibt, permanece escondido.

Diz o texto: die unzweifelhaft Genussreich Selbstqüalerei der Melancolie. O duvidoso reino de gozo do auto tormento da melancolia.

E o verbo utilizado para falar do acesso ao trauer Arbeit (o trabalho do luto) é gesperrt, ou seja, barrado.

Dieser Weg für die melancolie ist gesperrt.

Este caminho encontra-se barrado na melancolia, conclui então Gorok (2002)suas notas sobre todos esses termos alemães de "Luto e Melancolia".

Mas por que uma mulher mata seus filhos?

No dia 04 de Junho de 2005, o jornal "A Tarde" publicava a seguinte matéria: "Bebês mortos em paraíso da Áustria" — Polícia encontra dois corpos de recém nascidos dentro de congelador e outros dois em baldes cimentados. A mãe é presa.

O texto relata a confissão da mãe de 32 anos que disse ter ficado desesperada por não poder pagar as contas e temer que seu companheiro a abandonasse por causa das crianças.

Freud fala do desejo de muitas mães de assassinarem seus filhos e comenta que esse desejo pode aparecer em forma de pensamento obsessivo explícito ou sob a forma de jogá-los pela janela, como preocupação excessiva com a sua saúde ou até com atitudes de hipermedicá-los. Além disso, põem-se atentas para o fato de que só o seu pensamento pode evitar que algo de mau lhes aconteça e se esquecerem de pensar vão possibilitá-lo.

A idéia vai aparecer como falha do recalque.

E por que isso não acontece com os homens?

E existem mulheres obsessivas na teoria lacaniana?

Para Lacan, de modo diverso do que Freud pensava, a anatomia não é o destino, o destino é decidido pelo Outro que marca o corpo do sujeito com palavras que designam suas várias partes, o mortificam e tornam corpo significante.

É de uma complexa operação que um sexo vai ser atribuído a um sujeito marcado pela intervenção do desejo do grande Outro.

O resultado dessa operação é que aqueles designados Homens têm um traço identificatório comum, marcado no imaginário do corpo pelo órgão peniano — inscrevem-se na ordem do TER. Colocam-se do lado do TER sob a égide do significante — todo fálico, conforme Carneiro (2002). Àquelas designadas Mulheres — cabe um fardo a mais — na falta de um significante que dê conta do SER, têm que arranjar por sua conta e risco um modo específico de tornar-se mulher. Inscrever-se do lado masculino — todo fálico — não resolve a questão do SER do sujeito, pois o significante representado para outro significante não encontra o último significante da cadeia porque este não existe, destaca ainda Carneiro (2002). Para Lacan não existe a exceção do lado feminino, não existe uma mulher não castrada, ancestral, como o pai da horda. Inscritas do lado "não todo fálico", por sua vez resta às mulheres "bancarem o homem" — para se sustentarem como seres falantes. A inveção de Lacan do "não toda" gerou também a sua afirmação de que A Mulher não existe.

No Seminário 22 – RSI, Lacan (1974-1975) afirma que: "aquele que tem esse estrupício (penduricalho) tem que se acomodar com isso, casar com este falo. Até aí ele nada pode — só lhe resta falicizar uma mulher para, na fantasia, buscar seu complemento, seu sintoma. E vive eternamente o temor obsessivo de perder o seu estrupício. É o processo obsessivo a dominar então o psiquismo dito masculino. Segundo Charles Melman(2002), o obsessivo quer passar para o lado feminino para mostrar que o instrumento que faz a diferença não o faz e não tem importância e pode haver comunidade onde ele existe ou não. Ele prefere a companhia das mulheres e as suas qualidades.

Medéia não é obsessiva.

Ela não imagina a perda dos filhos, mas parte para a ação de executá-los.

Creonte - (sogro) de Jasão vai comunicar a Medéia que ela será expulsa da cidade com seus filhos e deverá ir para longe para não perturbar a felicidade da filha do rei. (1982)

Medéia manda chamar Jasão.

Medéia - Enviarei a Jasão um de meus servidores para lhe pedir que venha até mim... pedir-lhe-ei que permita a meus filhos permanecerem aqui, não que eu queira deixá-los em terras inimigas mas por meio deles vou preparar à filha do rei, a armadilha em que deve perecer. (1982).

Medéia - Eu te salvei a vida como o sabem todos os gregos que embarcaram contigo no navio Argo. Esse dragão que envolvia com suas tortuosas dobras o velocino de ouro e o guardava sem jamais se abandonar ao sono, eu o matei e fiz brilhar a teus olhos a luz salvadora... abandonei meu pai e minha mãe par seguir-te a Iolcos ao pé de Pélion... Fiz perecer Pélias pela morte mais cruel por mão de suas próprias filhas e desse modo te livrei de todo temor. E tu me atraiçoas...Como iludistes minhas esperanças! Onde levar meus passos agora? Para os que me queriam bem tornei-me objeto de ódio... (Medéia matou o próprio irmão) ...fiz inimigos para te agradar... Que belo título de glória para o novo esposo, o de deixar errar mendigando, seus filhos e a mulher que lhe salvou a vida!(1982).

Freud reconhece a perda do amor para a mulher, como equivalente da castração. O SER fálico, identificação única, sustenta-se com o amor enquanto o homem sustenta-se do TER, o SER mulher sustenta-se duplamente com o amor:

a) ser amada que é igual a ser o falo
b) só a partir da Falta é possível amar.

O amor é feminino. O homem só ama como mulher, sustenta-se com o seu gozo e nada sabe do amor pois o amor dirige-se ao Dizer.

O que a mulher perde ao perder o amor é Ela mesma enquanto OUTRO.

Para Freud, o trabalho do luto deixa sempre um núcleo de fixação "inesquecível" no ser perdido.

Do ponto de vista de Lacan, o inesquecível para uma mulher é o que o amor fez dela: o Outro que instituiu e reabilitou.

Assim, o melancólico não perdeu nada a ser encontrado, porque perdeu desde sempre — seu próprio EU.

A depressão é estabelecida na relação com o Ideal, o Outro.

Hoje, sentir-se amado é estar bem, o contrário, a depressão. Lacan denomina a depressão de covardia porque considera que é de responsabilidade do depressivo o seu humor. É o valor mercantil do sujeito que agora está em pauta. As imprevisibilidades que tornam o talento e a especialização facilmente obsoletos a qualquer momento são a tônica. Até mesmo o reconhecimento da dignidade é preciso que seja confirmado constantemente.

Para Lacan "o inconsciente é social" — eu tenho que compartilhar do recalque provindo do consenso social se quiser participar de uma sociedade e não ser considerado "anormal". "No que diz respeito à Psicanálise, o que o depressivo dela espera é a verdade. Indaga-se dele se ele se atribui apenas um valor mercantil".

Medéia - Estremeço do pensamento do que me restará fazer: matarei meus filhos. Não tenho outro meio para dilacerar o coração do pai deles [...] (1982).

O melancólico se desmerece, independente do fato de se tem ou não valor, e não tem vergonha do seu ajuizamento — tem satisfação no desmascaramento de si mesmo como Hamlet. Mas ouvindo-se atentamente percebe-se que as recriminações dirigem-se a um objeto amado e são depois lançadas contra o Eu, isto é, uma parte do Eu contra a outra (Medéia mata os filhos). Incorpora-os em sua ambivalência — o sadismo e o desejo de ferir o objeto amado — este sadismo explica o suicídio (der Selbstmord). "Nenhum neurótico abriga sentimentos de suicídio que não contenham impulsos assassinos contra outros, os quais ele volta contra si mesmo", declarou Freud.

Medéia perdeu o marido, o amor, a pátria, a família, os amigos. A dignidade já a perdera ao se apaixonar por Jasão e por ele cometer crimes. Só lhe restam os filhos, desterrados como ela mesma. As auto-recriminações de Medéia inicialmente dirigidas a Jasão, acabam por ser dirigidas ao seu próprio eu, ficando parte do eu contra si mesmo. Medéia incorpora os filhos, matando-os o sadismo que a sua ambivalência aguça, permiti-lhe ferir o objeto amado — os filhos e Jasão, mas dá-lhe oportunidade de ferir-se também.

O filicídio cometido é um verdadeiro suicídio de Medéia considerando-se que seus filhos são o que dela resta e ela se auto agride nesses filhos-falos.

 

REFERÊNCIAS

CARNEIRO, Maria Anita, Ribeiro. Uma dor de Medéia. IN: QUINET, Antonio (Org). Extravios do Desejo - depressão e melancolia. p. 163 a 171. Rio de Janeiro: Marca d´Água Livraria e Editora Ltda., 2002.         [ Links ]

D'Or, Joel. Estrutura e Perversão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.         [ Links ]

EURÍPEDES. Medéia. trad. Miroel Silveira. Junia Silveira Gonçalves. Rio de Janeiro: Ed. Victor Civita, 1982.         [ Links ]

FREUD, Sigmund. Obsessões e fobias. In: ___.Edição Standard das Obras Psicológicas Completas. v. III Rio de Janeiro: Imago,1976.         [ Links ]

FREUD, Sigmund. As neuropsicoses de defesa. In: ___.Edição Standard das Obras Psicológicas Completas v.III. Rio de Janeiro: Imago, 1976.         [ Links ]

FREUD, Sigmund. A sexualidade Feminina.In: ___.Edição Standard das Obras Psicológicas Completas v.XXI. Rio de Janeiro: Imago,1976.         [ Links ]

GOROG, Françoise. Notas sobre alguns termos alemães utilizados em Luto e Melancolia. In: QUINET, Antonio (Org). Extravios do Desejo - depressão e melancolia. p. 173 a 177. Rio de Janeiro: Marca d´Água Livraria e Editora Ltda., 2002.         [ Links ]

MELMANN, Charles. A Neurose Obsessiva. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2001.         [ Links ]

TV dinamarquesa. Direção: TRIER, Lars von. Roteiro: DREYER, T. Carl; THOMSEY, Preben. Baseado na peça de Eurípedes Medéia. 1988. Prêmio Jean d`Arcy para tv videos, 1989.         [ Links ]

 

 

* Psicanalista do Círculo Psicanalítico da Bahia. Pós graduação em Tradução - UFBA. Membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores.

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