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Cógito

Print version ISSN 1519-9479

Cogito vol.11  Salvador Oct. 2010

 

Em busca do poder

 

In search of power

 

 

Carlos Pinto Corrêa*

Círculo Psicanalítico da Bahia

 

 


RESUMO

O autor chama atenção para a questão do poder, que tantas vezes se apresenta como o bem supremo ou a possibilidade de obturação das faltas humanas irrecuperáveis. Aproximando este suposto poder da abordagem existencialista, fica estabelecida a crítica da alienação de repetições que sugerem a liberdade para o sujeito.

Palavras-chave: poder; filosofia; sintoma; angustia; alienação.


ABSTRACT

The author draws attention to the question of power, which often presents itself as the supreme good or the possibility of fulfillment of the human´s stranded faults. Since this alleged power of the existentialist approach, is established to the critique of alienation of repetitions that suggest freedom for the individual.

Keywords: power; philosophy; symptoms; anxiety; disposal.


 

 

O filósofo Bertand Russel1 (1956, 1957), sem os recursos da psicanálise para tomar como assentada a questão da falta, inicia o tema da completude pelo desejo do homem de ser feliz. Enquanto os animais parecem contentes com a existência e a reprodução, os homens querem engrandecer e, seus desejos, a este respeito, só são limitados pelo que a imaginação sugere como impossível. Todo homem gostaria de ser Deus, e alguns poucos acham difícil admitir tal incapacidade. A aceitação de um deus como o poder supremo (quem pode tudo) indica a limitação do poder humano que ele recusa admitir. A combinação titânica de nobreza e inspiração dos grandes conquistadores pode ser encontrada em todos os homens. Daí a concorrência, a necessidade de compromissos e de governo, o impulso à rebelião, com a instabilidade, as violências periódicas e a necessidade de moralidade para reprimir a auto-afirmação. É como estamos acostumados a ler na segunda tópica da teoria freudiana sobre os impulsos do Isso (Id), ante os avatares do supereu, criando uma resultante razoável para o Eu. E mais, de Lacan podemos tomar a origem do desejo - na falta - cuja satisfação é impossível.

Embarcando na concepção de Poder inicialmente ligada ao social e ao mundo das relações, o filósofo segue no que chama de “desejos infinitos do homem”, representados pelo poder e pela glória. Ambos serão expressos nas relações de líderes e adeptos ou nas diversas formas de poder, sacerdotal, místico, dos reis, revolucionário, econômico, ou até o chamado poder nu, exercido independentemente da aquiescência do súdito, como o do vencedor sobre o vencido.

Marx acreditava que o desejo de conforto material, quando separado do poder e da glória, era finito e podia ser amplamente satisfeito. Ele considerava que os desejos realmente custosos não eram ditados pelo amor ao conforto material. Perdido na teoria econômica, ele explicou superficialmente a questão da causa do desejo e da repressão.

 

Sintoma – Poder

Além da observação do Poder como fenômeno, a psicanálise vai interessar-se sobre o que se passa no sujeito pela experiência ou exercício desse poder e da sujeição ou submissão. A dialética das posições escravo-senhor não deriva de uma condição fortuita, mas de uma relação complementar. Só existe um pela existência do outro, a ponto de chegarmos a um dilema, se é a submissão que gera a autoridade ou, ao contrário, é a autoridade que gera e impõe a submissão. Mas o homem está intrinsecamente marcado, desde sua origem, pelos mecanismos do poder. Para nós, não se trata, entretanto, do exercício de alguma supremacia até a conquista da glória, mas, basicamente, um motivo da infelicidade humana. Pela incompreensão de um sentido maior para existir, pela impossibilidade de atender às suas demandas internas e tributárias permanentes do desprazer chamado angústia da castração, o homem tem sua existência sinalizada pela insuperável impotência. Diante do irremediável, ele vai à busca desesperada do poder ou da ilusão de ascensão social e cultural que lhe são enganosamente oferecidos.

Historicamente, seguindo o modelo médico inicial de Freud2 (1976a), encontramos os sintomas, o que aparece da doença, objeto da queixa imediata do sofrimento humano e álibi para suas derrotas. É o grito do sujeito que se diz sofrendo. Entretanto, os sintomas não se limitam à queixa do neurótico e nem sempre induzem a uma demanda ou ação para busca de alívio. Em “Inibições sintoma e ansiedade” (FREUD, 1976a) aprendemos que o sintoma pode aparecer em relação com o sujeito ou como um corpo estranho incrustado ou incluído na satisfação narcisista. Há o sintoma em que o Eu padece, de início sugerindo um incômodo ou um sofrimento, mas que, de certa maneira, passa a se confundir como parte do Eu. Até que ocorra uma primeira desestabilização da relação do sujeito com seu sintoma, o Eu estará bem, não demandando qualquer revisão crítica sobre si mesmo.

Nós, psicanalistas, tomamos o sintoma, não pelo que ele provoca na perturbação do sujeito consigo mesmo ou com o outro. O sintoma em psicanálise é uma manifestação da estrutura do aparelho psíquico que Freud3 descobriu a partir da escuta das histéricas. A idéia de um possível tratamento psicanalítico a partir da demanda é o reconhecimento parcial da disjunção entre o Eu e o Inconsciente, ou a identificação do sujeito com os sintomas e seu aprisionamento na repetição de um gozo.

Este é um ponto de partida para se pensar na importância do sujeito perante os poderes que o dominam. O analista surge como um intermediário que pode restabelecer uma hierarquia mais favorável ao sujeito, tornando-o menos vulnerável às pulsões e ciladas do seu inconsciente.

A observação clínica mostra como a angústia é o eixo fundamental na demanda de análise por representar uma barreira misteriosa (incompreensível) no autoentendimento e na impossibilidade de constituição do sujeito. Ela é “algo sentido (etwas Empfundenes) na ordem do desprazer” e, segundo Freud4, (1076b), um estado afetivo provocado por um acréscimo de excitação que busca alívio por uma ação de descarga. Ela, porém, ataca com quase violência, e a saída disponível é inicialmente a fuga (fugir, escapar, perder-se) para tentar obter uma reparação mágica. Dir-se-ia tratar-se da impotência em obter o necessário alívio ante significantes deslocados que ameaçam e surpreendem, que se vinculam a objetos reais imperdíveis ou às faltas internas.

Na sequência, “As Neuropsicoses de Defesa”5 , (FREUD, 1976c), “Estudos sobre a Histeria” (FREUD, 1969), dos primeiros trabalhos sobre a neurose obsessiva às conclusões de “Inibições sintoma e ansiedade” (FREUD, 1976a) dos aportes da segunda tópica, aprendemos como, diante do sentimento de culpa e da pulsão de morte, é a fobia que melhor explicará as relações entre a angústia e o sintoma. É a fobia que consegue realizar o compromisso de satisfação esperada entre a reivindicação pulsional e a organização do Eu. Surge, então, a inibição, que Freud definiu como uma limitação que o Eu impõe para não despertar o sintoma da angústia. Dito de outro modo, criada a ilusão que o sujeito tem de conhecer a origem do seu mal, pela função de ligação da excitação libidinal, o sintoma torna-se inútil e, portanto, a manifestação da angústia com relação com o verdadeiro perigo pulsional.

Falando-se do poder, verificamos que o sintoma, a angústia ou a inibição conduzem o sujeito ao desamparo diante de si mesmo, à impotência de manter o controle e usar seu poder egoico para obter descargas mais favoráveis.

 

Aonde vai a angústia após o término da análise?

Desde os primórdios do atendimento clínico em psicanálise, discute-se quanto ao objetivo do tratamento, ou a direção da cura: o que pretendem os analistas e o que obtêm os clientes, ou, de maneira mais instigante, o que Freud queria de seus clientes?

De início, houve o equívoco de submeter as pessoas em tratamento ao desejo do analista, o que levou os pós-freudianos a um abuso de poder pela imposição de padrões ou traços fundamentais que o indivíduo analisado deveria adquirir em seu tratamento. Mesmo retificada essa questão, ainda é válido pensar sobre o desejo do analista no final de análise. Freud, Abraham, Balint, Caruso e Lacan divergem muito sobre a pretensão do nosso trabalho ou qual seria a direção da cura6 (CORRÊA, 1989). Enquanto Balint imaginava a supressão da falta no paciente, reconheceu-se depois o sentido do espaço vazio, elemento essencial da estrutura psíquica. Caruso propunha a Personalização Progressiva. Lacan, em Televisão7(1993), comenta o paradoxo em Freud quando mostra que a pulsão sempre se satisfaz. Ele garante que a condição da falta jamais será resgatada ao dizer que “O desejo só se mantém pela insatisfação que lhe é trazida ao se furtar ali como objeto”8 (LACAN, 1998).

Hoje, pensamos que, mesmo após a travessia do fantasma, com o final de análise, ou, se preferem, com a constituição do Sujeito, há sempre o encobrimento do gozo. “O ganho será a descoberta que o Outro do gozo não existe. Isto coloca duas questões impossíveis: o saber é incompleto (não todo) e o gozo é também barrado”9 (MONSENY, 1992).

Na verdade, a psicanálise, pela suposta cura, não confere ao sujeito o poder absoluto sobre si mesmo. A ação recíproca da angústia e do sintoma está ligada à excitação libidinal e ao perigo pulsional. Os dois fenômenos são intercambiáveis (substituem–se mutuamente), podendo chegar até a criação dos rituais obsessivos. Estudando o Pequeno Hans, Freud se aproximou do perigo externo e pensou na angústia real, que, em vez da ameaça externa reclamada, estaria ligada à castração. Por sua vez, esta angústia da castração seria uma substituição da angústia do nascimento. Lacan mostra que a libido, não se investindo no nível especular, permanece irredutível no nível do corpo, isto é, no nível do narcisismo primário.

Como vemos, a partir da perda do legado mítico de apaziguamento absoluto das tensões, institui-se uma relação com a perda total, que é a morte.

Do nascimento à perda do amor parental, à castração, à ameaça do real até o “Mal–estar na Civilização”10 (FREUD, 1976d), o indivíduo tenta reagir sem êxito às suas dificuldades autodestrutivas. Na verdade, a figura da morte se perfila como último recurso na repetição de uma infeliz fatalidade.

Freud11 (1976e) diz que a angústia de morte situa–se no jogo entre o Eu e o Supereu, mas conclui que a angústia de morte reencontra a angústia primitiva ligada ao desamparo da criança. Há uma retroalimentação da angústia de morte sobre a angústia do nascimento.

A angústia desafia qualquer objeto a dissimular a divisão constitutiva do sujeito; isto só faria evidenciá–la, e é por isso mesmo que ela significa a impossibilidade do acesso à certeza de uma causa última.

A psicanálise quando trata da angústia de morte se distancia da questão propriamente da morte, que é exatamente a certeza disponível mais evitada que o homem possui.

A morte é o ponto em que todo poder humano se desfalece pela impossibilidade do seu adiamento, do retorno à vida ou de seu controle. É o ponto final, a verdadeira liquidação dos restos não simbolizados do sujeito constituído ou analisado.
Além ou aquém da psicanálise, a filosofia tem-se ocupado da reflexão sobre o sentido de viver. A morte como o ato final de nossa vida não pode ser negada, embora o homem comumente se aliene em outras questões que desviam sua atenção da verdade inexorável: o homem é um animal triste porque sabe que vai morrer, como dizem os existencialistas. O homem exercita para encontrar o poder de negar a sua impotência.

Há o foco na extrema subjetividade proposta pela psicanálise diante da experiência de viver. Esta subjetividade possui inegável valor como instrumento clínico, mas filosoficamente nos cria embaraços sobre a questão da contingência. Sartre12 (JEASON, 1965) lembra que o ser contingente é a Carne e é a Vida–que–passa, o sonambulismo do comportamento social.

A contingência é uma condição decisiva ou limitadora para aquilo que a psicanálise tem como fundamental, que é o desejo. “O desejo compromete–me; sou cúmplice do meu desejo”. Para o bastardo, o desejo é a adesão à carne e ao torpor coletivo. Entre a submissão ou consentimento do desejo, ou como expressão mais exterior da falta, pode o sujeito perder-se sem esperança na contingência. É possível que descubra uma réstia de luz no fim do túnel, como um sonho de liberdade. Mas a liberdade não é um bem como idealisticamente se pensa, é, antes de tudo, uma ameaça. Abstrata e absoluta pode ser pensada como divisão entre o desejo e o ser. Deve–se levar em conta, entretanto, que apenas em algumas situações especiais o homem pode experimentar a liberdade: quando ele escolhe a si próprio.

No teatro, Sartre mostra que, em situações simples e humanas, ocorrem escolhas e, pela livre decisão, vive–se o momento marcante de liberdade. Mas as contingências da vida desfazem estes pretendidos e preciosos momentos.

Como ilustração, podemos tomar, entre tantas outras, o teatro de Os Dados Estão Lançados13 (SARTRE, 1963), que mostra a contingência como inexorável determinante do sentido e dos caminhos do homem. A situação morta foi descrita em Entre Quatro Paredes14 (1977), de 1945, que não trata da morte propriamente dita, mas do determinismo aprisionador e insolúvel criado pelos personagens. Ao contrário de algumas escolhas que produzem a liberdade, outras aprisionam para sempre. Na peça, estar morto é não ser nada para si.

Em Os Dados Estão Lançados, de 1947, o tema parece recortado de um belo mito platônico: o mito de ER o Panfílio — de nada serve recomeçar uma vida se não se consegue modificar o comportamento. É um jogo em que se pergunta se o homem teria o poder de retificar suas decisões tomadas e mudar o seu destino.

Sartre toma dois indivíduos, Eva e Pedro, pertencentes a duas classes em luta e que fazem uma relação viciada desde a origem. Ambos têm o sentimento de serem feitos um para o outro, mas são submetidos a contingências que tornam a união impossível. A morte acontece para selar o fracasso daquilo que podia ter sido uma bela história de encontro. O casal obtém uma segunda chance, retomando suas vidas em um ponto antes das escolhas desastradas. Vivem a ilusão de que “agora tudo será diferente”. Em circunstâncias muito semelhantes, a história caminha inexoravelmente para a repetição, que redunda em novo fracasso e, consequentemente, a morte, ou a falência final da busca de poder. Seria o triunfo do destino?

Enquanto vivos, para suportar a posição entre necessidade do ser e a absurda inconsistência da vida, pode-se tentar uma equivalência dos opostos entre a literatura, a psicanálise e a religião, conforme Sartre15(JEASON, 1965).

Existe a vida conformista do dia a dia para se colher novas experiências, como se o presente fosse eterno. Não chega a ser um momento de liberdade, mas serve para esquecer a própria impotência. Alfa e ômega, princípio e fim, nascimento e morte: acontecimentos reveladores da impossibilidade do poder sobre nós mesmos.

 

Referências

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* Psicanalista, Membro fundador do Círculo Psicanalítico da Bahia. Trabalho apresentado na XXII Jornada do Círculo Psicanalítico da Bahia.
1 RUSSEL, Bertrand. O poder uma nova análise social. São Paulo: Nacional, 1957; e A Autoridade e o indivíduo. São Paulo: Nacional, 1956.
2 FREUD, S. Inibições, sintoma e ansiedade [1925]. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.XX.
3FREUD, S. Estudos sobre a histeria [1895]. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v.. II.
4 FREUD, S. Conferências introdutórias sobre Psicanálise [1916]. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro, Imago, 1976. v.XV,
5 FREUD, S. As neuropsicoses de defesa [1894]. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v.III; Estudos sobre a histeria, op. cit.;
6 CORRÊA, Carlos Pinto. Da regressão à cura. Estudos de Psicanálise, Belo Horizonte, Círculo Brasileiro de Psicanálise, 1989. v.12,
7 LACAN, J. Televisão [1974]. Rio de Janeiro: Campo freudiano no Brasil; Jorge Zahar, 1993.
8 LACAN, J. Subversão do sujeito e dialética do desejo [1958]. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
9 MONSENY, J. As transformações do sintoma. Texto apresentado a Seminário realizado em Salvador em março de 1992. Inédito.
10 FREUD, S. Mal-estar na civilização [1930]. In: ______. Edição standard brasileiras das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 v.XXI.
11 FREUD, S. O Ego e o Id [1923]. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 v.XIX.
12 JEASON, Francis. Sartre por ele próprio. Lisboa: Portugalia Editora, 1965.
13 SARTRE, J-P. Os dados estão lançados [1947]. Lisboa: Editora Presença, 1963.
14 SARTRE, J-P. Entre quatro paredes [1945]. São Paulo: Abril, 1977.
15 JEASON, Francis. Sartre por ele próprio, op. cit.

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