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Cógito

versão impressa ISSN 1519-9479

Cogito vol.13  Salvador nov. 2012

 

O papel da droga para o sujeito no mal-estar da civilização atual

 

The role of drugs for a discontent subject in today’s civilization

 

 

Gabriel Câmara*

Círculo Psicanalítico da Bahia

 

 


RESUMO

Este artigo pretende esclarecer a relação entre o sujeito toxicômano e o objeto droga, como este objeto circula em sua economia psíquica e como esse sujeito estrutura sua subjetividade. Partindo, inicialmente, de uma perspectiva interna, do sujeito enquanto particular, o autor delineia as possíveis modalidades de gozo associadas ao uso de drogas. Posteriormente, discorre sobre o incremento do uso de drogas no momento atual e a importância da Psicanálise para o sujeito inserido no mal-estar da civilização contemporânea, marcada por um empobrecimento do registro simbólico e por um flagrante declínio da função paterna.

Palavras-chave: contemporaneidade; função paterna; gozo; toxicomania.


ABSTRACT

This article intends to clarify the relationship between the drug-addict subject and the drug object: how does this drug object circulate within his psychic economy and how this subject structures his subjectivity. Initially, from an internal perspective of each subject, as a particular one, the author delineates the possible modes of jouissance associated to the use of drugs. He then approaches the growth of drug use in present days and the importance of Psychoanalysis for subjects inserted in our contemporary civilization discomfort, which is marked by an impoverished symbolic registry and a clear decline of the paternal function.

Keywords: contemporaneity; paternal function; jouissance; toxicomania.


 

 

A toxicomania é um fenômeno atual que desafia o saber-fazer da Psicanálise. Dentre as novas formas clínicas neste início de terceiro milênio, ela me chama especialmente a atenção. Vejo que a toxicomania delimita uma questão de extremo interesse para nós psicanalistas que, no momento atual, estamos tentando rever nossos modelos metapsicológicos e reinventar nossa práxis – sem, entretanto, perder as bases conceituais de nossa teoria —, com o intuito de encontrarmos uma posição mais consistente em relação às novas modalidades de gozo e ao mal-estar contemporâneo.

E por que a toxicomania, então? Por conta do sujeito toxicômano, ele é um sujeito bastante moderno, eu diria, ele é pós-moderno, no sentido de que ele vem depois, por último — ele mostra o que há de mais atual no mal-estar da civilização.

Então, eu poderia começar este artigo falando do sistema econômico liberal e dos problemas de mercadoria. Posso, mas prefiro iniciar por outro caminho, e por quê? Diria, para começar de dentro, para partir de uma perspectiva interna, da subjetividade individual, e, só depois, tentar fazer uma ponte e articulá-la às normas da civilização. Creio que, seguindo assim, estarei sendo mais fiel ao pensamento freudiano, que nunca perdeu de vista a questão do sujeito como primordial, como o que realmente concerne à psicanálise.

Mesmo quando escreveu seus textos de cunho sociocultural, Freud nunca perdeu de vista a perspectiva do sujeito enquanto particular. Diferentemente dos textos das ciências sociais, que não ressaltam a subjetividade, excluindo o sujeito como mola mestra do processo histórico-civilizatório, os textos de Freud sempre partem de dentro para, só depois, ampliar suas considerações e chegar aos dados de realidade, que corroboram também de forma decisiva como causas de sofrimento psíquico.

Em seu texto “O mal-estar na civilização”1, Freud aponta o sentimento de culpa como o centro gravitacional do mal-estar do sujeito em relação aos outros da sociedade. É o sentimento de culpa que aponta para o micro, para o sujeito inserido em sua história familiar, estruturado por suas fantasias edípicas. Não sabendo como satisfazer suas demandas pulsionais sem entrar em conflito com a moral e a repressão social, o sujeito se vê acuado e coagido, não podendo gozar com os objetos que melhor lhe aprazem.

A princípio, o mal-estar na civilização de hoje pode parecer consideravelmente menor do que o que havia na época em que Freud viveu — antes da revolução feminina e da queda do poder patriarcal hegemônico e, algumas vezes, tirânico. Vivemos atualmente numa realidade onde tudo é possível, nada ameaça a satisfação, e o gozo pode-se expressar de forma mais diversificada. A repressão que o social exerce sobre a sexualidade arrefeceu-se, o que se justificaria pensar que as pessoas estão mais felizes, ou melhor, menos angustiadas na sociedade. Porém, nós analistas não devemos nos enganar tão facilmente com esse falso diagnóstico da situação atual, pois continuamos vendo em nossa clínica o sofrimento de jovens que nos procuram com seus sintomas e suas inibições.

A psicanálise, ou qualquer outro instrumento criado para se construir um saber, tem suas limitações e jamais pode perder o foco no sofrimento do sujeito enquanto individualidade, que é o que realmente concerne a ela. O trabalho do analista é, a priori, dentro de seu consultório, atendendo um a um, mas, mesmo não sendo o psicanalista necessariamente um intelectual, é ele quem mais sabe do verdadeiro mal-estar – que, como na época de Freud, continua sendo o conflito do ego com o recalcado sexual. Então, ele possui um saber complementar ao saber das ciências sociais e pode, desta forma, abordar temas eminentemente desta natureza a partir de sua teoria — isso foi que Freud fez em “O mal-estar na civilização”.

O sujeito da psicanálise, diferentemente do sujeito da filosofia, não é apreendido pelo pensamento consciente. Foi o que descobrimos desde os primórdios de nossa prática analítica: o pensar se opõe ao sujeito do desejo, que é o que salta entre os significantes dentro do tempo de uma sessão. E o pensamento ocidental sempre intencionou ser cada vez mais efetivo no apagamento do sujeito do inconsciente, este sujeito que insiste em surgir, até mesmo em nossos sonhos.

Há um ônus em ser sujeito, e isso é a-histórico porque é inerente à constituição da psique humana — dividida, barrada de suas próprias representações inconscientes. Desde que o ser humano é um ser cultural e não natural, ele é um ser de linguagem, e para estar no mundo da fala algo se perde para sempre — sempre há algo que não se pode dizer, o não dito, que é a verdade mais profunda da mente humana, aquilo que faz a pulsão circular e que é causa de desejo.

Então, o sujeito escapa de seus impulsos inconscientes investidos com energia sexual ou agressiva, e escapa da realidade para a fantasia. Há os que rompem completamente com a realidade e constroem um mundo totalmente novo com seu delírio. Há também aqueles que não rompem completamente com a realidade, mas encontram outros mecanismos de fuga – sendo um desses mecanismos o ato da drogadição, que se tornou atualmente uma forma privilegiada de garantir gozo.

 

POR QUE O SUJEITO SE DROGA?

Freud já apontava a necessidade que o ser humano tem de escapar da realidade. Viver a realidade todo o tempo é insuportável, então existem os mecanismos de escape desenvolvidos pelo homem para aplacar a sua angústia. A pessoa que usa uma substância psicoativa qualquer, experimenta uma alteração em sua consciência que lhe permite usufruir de um possível e breve bem-estar. A droga promove novas qualidades sensoriais que não são possíveis de ser experimentadas sem um relaxamento das vivências proporcionadas pela consciência. Portanto, a droga pode funcionar como um objeto que causa prazer a um indivíduo em determinado momento. É comum, apenas como exemplo, o hábito de ingerir uma quantidade moderada de álcool para facilitar o contato social.

Há aqueles que passam a se utilizar de uma droga rotineiramente, sem necessariamente se tornar dependentes. Porém, mesmo não sendo dependentes — de acordo com a terminologia médica —, esses indivíduos têm dificuldade de viver sem o apoio do efeito que a substância psicoativa lhes proporciona. Amarrado em sua vida cotidiana e tendo que renunciar a sua satisfação pulsional, o sujeito então se droga para poder mudar sua realidade e gozar sem levar em consideração seus modelos identificatórios egoicos. Drogando-se, o sujeito torna-se outro — mais amoroso, cortejador, agressivo ou, até mesmo, perverso (não é incomum o sujeito que ingere um tóxico para se permitir a satisfação pulsional através de um ato perverso).

Dessa forma é que se compreende o ponto de vista da psicanálise, oposto ao da ciência, que entende o ato da drogadição como consequência de uma situação social ou familiar inadequada — como no caso de um adolescente que, não encontrando modelos identificatórios parentais adequados, finda por sofrer um trauma psíquico em seu primeiro encontro com a droga. A partir daí, esse indivíduo tornar-se-ia um viciado, pois teria sido vítima desse encontro traumático casual. A psicanálise não deixa de levar em consideração as circunstâncias de vida que favorecem, de alguma forma, o desencadeamento que leva ao adoecimento psíquico e sabe que a adolescência, por exemplo, é um período vulnerável para esse sujeito em busca de dar um nome ao Outro e pontuar sua singularidade, que o identifica enquanto sujeito desejante. Mas aqui se soma um fator de determinismo, pois se esse encontro do adolescente com a droga pode ser visto pela ordem do trauma, há na história desse adolescente certa causalidade que favorece fazer desse encontro um encontro traumático.

Não é do destino que se trata aqui, já que o destino é uma ordem imposta por um outro divino, intangível. O determinismo existe na teoria psicanalítica porque o sujeito é marcado por vivências primitivas que lhe escapam de significação, sua estrutura limita suas possibilidades de escolha — é o que faz a diferença entre o acaso e a repetição.

 

QUEM É O TOXICÔMANO?

Enfim, não se delibera ser toxicômano. Entre as várias pessoas que, de alguma maneira, se relacionam com o objeto droga em determinado momento de suas vidas, há aquelas que fazem deste objeto um objeto privilegiado, único. Essas pessoas passam a consumir a droga compulsivamente e suas respectivas existências parecem não ter sentido senão for o de consumir cada vez mais e melhor tal objeto. Essas pessoas tornam-se dependentes da droga, tanto psíquica quanto fisicamente, e apresentam a síndrome de abstinência quando param de consumi-la. Com a droga, elas não precisam nem de amigos, nem de família, nem de um sintoma? O objeto droga tem um brilho especial para essas pessoas, um feitiço que as mantém cativas de seus efeitos na consciência e no corpo. Pelo fato de esses indivíduos elegerem a droga como o objeto de satisfação exclusivo, há, entre nós psicanalistas, aqueles que creem ser o toxicômano um sujeito estruturalmente perverso – o objeto droga, então, exerceria a função de objeto fetiche.

Mas, se esse sujeito chega a esse ponto extremo de se submeter ao gozo imperativo da intoxicação, fixando-se nessa via de satisfação, como chega ele a esse limite? Em outras palavras, como se constrói um toxicômano? Como se comportava esse sujeito antes do primeiro encontro com a substância?

Aqui, tocamos na questão da origem, que Freud nunca deixou de investigar. Questionei acima se a droga funcionaria na economia libidinal desse sujeito como um sintoma ou se ela delimitaria uma estrutura à parte, fora das três estruturas clássicas — neurose, psicose e perversão.

Mesmo para os toxicômanos, o objeto droga exerce diferentes papéis em suas economias psíquicas, portanto não acredito que a toxicomania defina uma estrutura à parte das demais. Mas, para se situar a questão da toxicomania, faz-se mister desembaralhar seu modo de relação objetal.
O toxicômano tem a droga como seu único objeto de satisfação, satisfação esta que, aliás, promove a ilusão de plenitude, de um gozo absoluto, sem falta. A falta é justamente o que esse sujeito adicto não tolera, e a droga passa, nessa relação, de objeto de satisfação para objeto que nomeia o Outro para este sujeito. Assim, ele goza objetalmente no ato de se drogar, que é pura ação, fora do circuito simbólico. Drogando-se, o sujeito escapa da angústia advinda de uma condição fálica, faltosa.

Por esse viés, não se pode incluir a droga como um objeto de desejo, pois, neste tipo de relação sujeito-objeto de desejo, a satisfação é sempre parcial e libera uma quota de energia para o desejo continuar circulando, sempre em busca de novos objetos substitutivos. A busca de objetos de desejo permite o deslizar da cadeia significante e uma dinâmica libidinal metaforizável2. O que não é simbolizado é vivenciado no Real, como é o gozo mortífero do toxicômano, um gozo do corpo, sem mediação significante. Então, o que o toxicômano opera com seu ato é uma renúncia a toda sua subjetividade, e é justamente a manutenção da subjetividade que limita a consumação infinita do gozo3 . Enfim, só se pode gozar plenamente quando se é objeto — e é isso que faz o toxicômano.

Também é por esse motivo que a toxicomania não pode ser entendida como sintoma, pois, para a construção de um sintoma, pressupõe-se um sujeito dividido em seu desejo. O toxicômano não se droga por desejo, antes, ele se droga para “esquecer dos problemas” — esquecer, por fim, sua angústia existencial. É comum ouvir dos toxicômanos — principalmente dos dependentes de crack — que o ato de se intoxicar traz, muitas vezes, vivências desagradáveis e até mesmo assustadoras (como vivências delirantes de cunho persecutório, por exemplo), mas mesmo assim continuam a se drogar, pois preferem isso a se confrontar com o inevitável da castração e a falta que inevitavelmente advém.

 

O INCREMENTO NO USO DE DROGAS NA ATUALIDADE E O DECLÍNIO DA FUNÇÃO PATERNA

Os últimos 40 anos foram marcados por grandes mudanças culturais, que promoveram novas formas de subjetivação. Entre as mudanças ocorridas, podemos citar: a mudança da sociedade de produção para a sociedade de consumo, do mundo dividido em dois blocos e da guerra fria para o mundo globalizado e homogêneo.

O incremento no uso de drogas é condizente com a economia liberal, que estimula o consumo de massa através da propagação de imagens ideais que alardeiam uma falsa promessa de felicidade fácil, em detrimento de um enfraquecimento do registro simbólico.

É interessante abordar aqui a toxicomania porque ela escancara toda problemática que há nas relações objetais atualmente. Afinal de contas, não é isso que a ciência e a economia liberal impõem? Que nos tornemos todos, de certa forma, dependentes de algum objeto?

Quanto ao valor de mercado do objeto droga, ele é um bem raro e valioso4 , seu poder econômico corrompe, inclusive, o poder político — o que propulsiona a ascensão da organização da máquina do tráfico a um nível cada vez mais elevado. Embora a psicanálise se volte para a constituição do sujeito enquanto particular, não pode deixar de considerar a realidade dessa contingência externa, que diminui sua capacidade de acessar os indivíduos envolvidos no fio que tece a trama social do uso de drogas. A questão de como se daria a entrada em análise de um sujeito amalgamado a sua droga de escolha é pertinente aqui.

O toxicômano evita a angústia de castração com o ato de se drogar, enquanto ele estiver vivendo um “casamento feliz” com a droga não formulará uma demanda. Porém, essa felicidade é ameaçada com certa frequência, seja porque o efeito psíquico da droga pode mudar (como afirmei anteriormente, às vezes o sujeito passa ter vivências psicóticas aterrorizantes com o uso rotineiro da droga), ou por pressões sociais ou policiais. Quando isso ocorre, abre-se a chance para o toxicômano procurar ajuda de um profissional.

Numa realidade como a que vivemos hoje, onde o imaginário hipertrofiado insufla o narcisismo e a capacidade de simbolização está atrofiada, a psicanálise desponta como a técnica capaz de resgatar a função da fala para o sujeito que se afoga em busca de sua imagem ideal. Na práxis analítica atual, muitas vezes somos convocados a ocupar o lugar do pai, do pai enquanto função simbólica que sustenta o desejo e barra o gozo absoluto.

Não que a psicanálise deva salvar o pai, esta instância cuja função está em declínio após as modificações da economia, que arrebentaram com todos os limites ao gozo. Porém, sabemos que o recurso simbólico ainda é o que permite o melhor trato com a angústia5, e, sem esse recurso, o sujeito cai repetidamente no Real e sucumbe à sua falta de representação — e isso é pura pulsão de morte.

No fim, expandimos a questão do sujeito toxicômano para a questão do sujeito atual, que se sente — mais que nunca — desamparado. E se não é dever da psicanálise salvar o pai, ainda sim seu funcionamento é no registro do simbólico, que delimita o campo de onde pode operar para ajudar o sujeito, que vem para o divã, a se constituir como desejante6 e agir de acordo com sua ética.

 

Referências

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* Psiquiatra, psicanalista membro do CPB. Trabalho apresentado no XVII Forum da IFPS sobre o tema ";New challenges to Psychoanalysis"; realizado na Cidade do México de 09 a 13 de outubro de 2012.
1 FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização [1930]. In:______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v.XXI.
2 FERREIRA, Olga Sá. A droga: uma nostalgia insustentável. In: ALMEIDA, Amélia (Org.). Objeto a, invenção lacaniana. Salvador: Campo Psicanalítico, 2009. p.119-138.
3 MELMAN, Charles. Novas formas clínicas no início do terceiro milênio. Porto Alegre: CMC, 2003. Textos transcritos do seminário realizado em Curitiba, em abril de 2002. Tradução e organização por Leda Mariza Fischer Bernardino
4 CORRÊA, Carlos Pinto. Ano 2000: o futuro das toxicomanias. Drogas: clínica e cultura, Salvador, CETAD/UFBA, p. 177-183, 2004 a.
5 CORRÊA, Carlos Pinto. O homem contra o sujeito, op. cit.
6 MELMAN, Charles. Novas formas clínicas no início do terceiro milênio, op. cit.