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Universitas Psychologica

versão impressa ISSN 1657-9267

Univ. Psychol. v.4 n.1 Bogotá jun. 2005

 

ARTÍCULOS ORIGINALES

 

Psicologia da saúde-hospitalar: da formação a realidade

 

Hospital health psychology: from the education to reality

 

 

Eulália Maria Chaves Maia1; Neuciane Gomes Silva; Remerson Russel Martins; Ricardo Werner Sebastiani

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

 

 


ABSTRACT

This article refers to the development of Psychology as a profession and observes that, in spite of the traditional clinical view, there have been several changes related to the psychologists’ competence and also to the view of those subjects under psychological care. Consequently, different specialties appeared into the Psychology field, and among them, Hospital Health Psychology. As far as Psychology develops itself into this new territory, new topics to be faced emerge too, such as a theoretical/practical reference field offered by the educational agencies, based on its own knowledge and that would be able to become a reference for the basic education of the professional who intends to work in this field. Therefore, it is indispensable to discuss the education of the Psychologist of Hospital Health, and this paper intends to make a contribution for a further understanding of the performance of the professionals who act in Rio Grande do Norte State – Brazil.

Keywords: Psychology, Hospital health, Education, Performance.


RESUMEN

El presente artículo se refiere al desarrollo de la psicología como profesión y observa que, a pesar de existir un panorama clínico tradicional, ha habido una serie de cambios tanto con relación a las habilidades de los sicólogos como a la propia visión de los sujetos de cuidados sicológicos. En este sentido, fueron surgiendo diversas especialidades dentro de la psicología, entre ellas, la Psicología de la Salud en Hospitales. A medida en que la psicología avanza en este nuevo territorio, también surgen problemas para ser enfrentados, tales como un marco de referencia teórico/práctico, ofrecido por las agencias formadoras, basado en un conocimiento propio que pueda constituirse en una referencia para la formación básica del profesional que pretende actuar en esa área. Así, es imprescindible que se discuta la formación del psicólogo de Salud en Hospitales, y este trabajo pretende contribuir para tener una comprensión más amplia de la actuación de estos profesionales que trabajan en el estado Rio Grande do Norte, Brasil.

Palabras clave: Psicología, Salud en hospitales, Formación, Actuación.


RESUMO

O presente artigo aborda o desenvolvimento da Psicologia enquanto profissão, observa-se que, apesar de um tradicional panorama clínico, houve uma série de mudanças tanto com relação às competências dos psicólogos como a própria visão dos sujeitos dos cuidados psicológicos. Nesse sentido, diversas especialidades dentro da Psicologia foram surgindo, entre elas a Psicologia da Saúde-Hospitalar. A medida em que a psicologia avança neste novo território, também surgem questões a serem enfrentadas tais como um referencial teórico/prático oferecidos pelas agências formadoras embasado de um saber próprio que possa constituir-se em referência para a formação básica do profissional que pretende atuar nesta área. Assim, torna-se imprescindível discutir-se a formação do Psicólogo da Saúde- Hospitalar e esse trabalho pretende contribuir para uma maior compreensão da atuação desses profissionais que atuam no estado do Rio Grande do Norte – Brasil.

Palavras-chaves: Psicologia; Saúde-Hospitalar; Formação; Atuação.


 

 

Introdução

Ao longo do desenvolvimento da Psicologia enquanto profissão, nota-se que desde sua regulamentação, apesar de um tradicional panorama clínico, houve uma série de mudanças tanto com relação às competências dos psicólogos como a própria visão dos sujeitos dos cuidados psicológicos (Chiattone, 1998; Chiattone & Sebastiani, 1991).

Por volta da década de 70 iniciam-se demandas por trabalhos psicológicos sob uma nova perspectiva, que abrange uma clientela diferenciada, um local distinto, e que tem como conseqüência principal a necessidade de se considerar o contexto no qual os sujeitos-alvo dos cuidados psicológicos estão inseridos, havendo uma mudança na visão intrapessoal existente, para a percepção da experiência vivida em função da inserção social do sujeito - a contextualização do fenômeno clínico. Tudo isto conduziu a uma mudança na concepção da prática, passando a haver um maior enfoque nas práticas sociais e coletivas, resultando na ampliação do campo. Dentro deste movimento, o que mais se destacou foi o relativo à área da saúde.

Nesta mesma década, uma série de movimentos que questionavam as políticas públicas de saúde reinantes, levaram a um redimensionamento da atenção à saúde no Brasil. Esta passou a centrar-se em aspectos preventivos, com a preocupação de atingir uma parcela maior da população. Nesse sentido, a interdisciplinaridade e a mudança nos referenciais teóricos que norteiam a prática, tornou-se condição essencial para o trabalho. Essas influências que incidiram diretamente na perspectiva de inserção do psicólogo no campo mais amplo da saúde (para além do modelo biomédico dicotomizador da “saúde mental”), estavam em consonância com as mudanças dos paradigmas de saúde que se iniciavam, tendo como marco internacional a famosa conferência de Alma Ata (OMS, 1978).

No entanto, apenas com as Ações Integradas de Saúde (AIS)*, tornou-se facultativo ao psicólogo a entrada no sistema de saúde pública e, conseqüentemente, nos hospitais não psiquiátricos.

Note-se que as AIS representam um marco importante no que concerne a uma perspectiva mais ampla de inserção do Psicólogo no macro campo da saúde, uma vez que a própria legislação e os programas oficiais de saúde passam a possibilitar e, por assim dizer, “permitir”, a presença e atuação autônoma do psicólogo nas equipes de saúde, fato que tem se mostrado diferente em muitos outros países latino-americanos cujas legislações e/ou políticas de saúde ainda subordinam a atuação do psicólogo ao médico.

O hospital configurou-se, então, como um novo local de atuação para o psicólogo que, apesar de ver seu campo de trabalho ampliado, não dispunha de nenhum arcabouço teórico-prático que fundamentasse seu trabalho, além do tradicional referencial clínico.

No entanto, frente a estas dificuldades e ao insucesso da transposição tal e qual do referencial clínico tradicional para o consultório, aqueles que iniciaram a psicologia da saúde-hospitalar levantaram questões relacionadas à nova especialidade que surgia e que tinham em seu bojo a formação profissional.

Um fato importante na história dessa nova área e, portanto, da Psicologia foi a realização, em 1983, do I Encontro Nacional de Psicólogos da Área Hospitalar, promovido pela Divisão de Psicologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Serviço de Psicologia do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (Angerami-Camon, 1992; Neder, 1991; Chiattone e Sebastiani, 1991).

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a área da Saúde-Hospitalização teve inicio no Departamento de Psicologia em 1985, portanto dois anos após o encontro citado, com a disciplina de graduação “Psicologia da Gravidez, Parto e Puerpério”. A partir dessa data têm sido incluídas de forma sistemática disciplinas, cursos, atividades de extensão e pesquisas, desenvolvidas nessa Instituição.

A medida em que a psicologia avança neste novo território, como toda área recente, também surgem questões a serem enfrentadas tais como um referencial teórico/ prático oferecido pelas agências formadoras embasado de um saber próprio que possa constituir-se em referência para a formação básica do profissional que pretende atuar nesta área.

Ficava cada vez mais claro que, as demandas sóciosanitárias apresentadas pela população brasileira, e que era muito similar às de outros países latino-americanos, estava sendo identificada pelos psicólogos, e esses buscavam sua inserção nos novos espaços que se abriam, no entanto, como também salientam ALAPSA (1997); Montesinos (1999) e Grau (2000), tanto os psicólogos brasileiros quanto os seus colegas de diversos países da América Latina, careciam de instrumentais teórico-metodológicos mais adequados ao atendimento das referidas demandas, e passavam assim a tentar aproximações dos modelos já conhecidos como os da Psicologia Clínica, da Medicina Psicossomática e da Medicina Conductual, para aplicá-los em suas unidades de trabalho, sendo muitas vezes criticados, sobretudo pelos meios acadêmicos, pelo seu questionável ecletismo.

Diante do exposto torna-se imprescindível discutir- se a formação do Psicólogo da Saúde-Hospitalar, e esse trabalho pretende contribuir para uma maior compreensão da atuação desses profissionais que atuam no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e contribuir para a reflexão sobre os caminhos que temos a percorrer, sobretudo como instituições formadoras, em muitos aspectos comuns que incidem sobre nossas co-irmãs latino-americanas.

 

Método

O estágio curricular realizado no último ano do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a atuação na área da Psicologia da Saúde- Hospitalar foram os principais focos da análise. Os dados sobre a área de atuação dos psicólogos foram levantados a partir do Guia dos Psicólogos de 2000/ 2001, publicado pelo Conselho Regional de Psicologia 13-Seção Rio Grande do Norte, e os dados sobre a área de estágio desses profissionais foram obtidos nos diários de classe da disciplina Estágio Curricular de 1990 a 1999 do curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

 

Resultados

Através do cruzamento dos dados, observa-se que dos 92 psicólogos da Saúde-Hospitalar registrados no Guia dos Psicólogos, 41 (45%) tiveram a sua formação na UFRN durante este período de 1990 à 1999 (Fig. 1).

 

 

Desses 41 profissionais, 19 (47%) realizaram estágio em Psicologia Clínica, 16 (40%) em Saúde-Hospitalar, 3 (8%) em Psicologia Organizacional; em Psicologia Comunitária, 2 (5%). (Fig. 2)

 

 

Em resumo, apenas 40% fizeram estágio na área da Saúde-Hospitalar, a maioria, ou seja, 60% desses profissionais realizou estágio curricular em outras áreas, sobretudo na Psicologia Clínica, mostrando assim a proximidade das duas áreas

Nota-se, porém, que o total dos ex-estagiários em Psicologia da Saúde-Hospitalar no período analisado foi 35, ou seja, bem maior do que os 15 encontrados no guia. Observa-se que desses 35 ex-estagiários 11 (31%) estão registrados em Psicologia Clínica e da Saúde-Hospitalar e 3 (9%) assinalaram apenas a Psicologia da Saúde- Hospitalar como área de atuação perfazendo um total de 14 (40%) de profissionais que de alguma forma assinalaram a área em questão. Dos 21 restantes, ou seja a maioria, 9 (26%) se registrou no guia mas não assinalou a área de atuação, 8 (23%) não se registrou e finalmente, 4 (11%) estão registrados em outras áreas. (Fig. 3)

 

 

Considerando-se todos os profissionais graduados ou não pela UFRN, 71 (78%) estão registrados no Guia como psicólogos da saúde-hospitalar e clínicos, apenas 10 (11%) como exclusivamente da saúde-hospitalar e os 14 (11%) restantes estão distribuídos em 4 áreas diferentes (Fig. 4). Observar-se, portanto, que um número expressivo de profissionais é registrado em duas áreas, Psicologia da Saúde-Hospitalar e a Clínica, mostrando mais uma vez a proximidade entre essas duas áreas de atuação.

 

 

Discussão

Através desta pesquisa constatou-se que a Psicologia da Saúde-Hospitalar, apesar de tentar firmar-se como uma nova especialidade, ainda mantém um viés do modelo clínico tradicional. Em várias ocasiões, foi evidenciada a proximidade entre esta área e a da Psicologia Clínica, haja vista que, a maioria dos Psicólogos que atuam na área de Saúde-Hospitalar assinalaram a área Clínica (tradicional) como outra especialidade. Talvez isso seja decorrente da própria história da Psicologia da Saúde-Hospitalar na qual os primeiros psicólogos a trabalharem nessa área o fizeram utilizando, e tentando adequar seus conhecimentos obtidos através da Psicologia Clínica (Angerami- Camon, 1992; Chiattone, 1998; Campos, 1992; Campos, 1995; ALAPSA, 1997, Chiattone e Sebastiani, 1991, 1997).

Um outro aspecto importante, decorrente dos resultados, é qual seria o papel da Universidade em geral, e em particular a Universidade Federal do Rio Grande do Norte enquanto agência formadora e que, portanto, possui um papel importante na construção do conhecimento, neste caso específico da área da Psicologia da Saúde-Hospitalar. Funcionando como o elo de ligação entre o profissional e as exigências/necessidades da sociedade, é de sua responsabilidade proporcionar conhecimentos que subsidiem a formação de um profissional de qualidade que atenda às demandas sociais específicas, haja vista que ela tem como objetivo a produção do conhecimento e formação pessoal.

Deve-se considerar que:

Aspectos como o confronto entre os paradigmas de saúde (modelo biomédico e modelo biopsicossocial) que ainda se desenvolvem, e que exercem fortes influências inclusive no que concerne ao modelo científico para o desenvolvimento de métodos e pesquisas, destacando- se os clássicos confrontos entre as questões quantitativas e qualitativas em Ciências da Saúde e Ciências Humanas.

Que, especificamente para muitos países da América Latina, e em especial o Brasil, a transição epidemiológica (Waldman, 2000) cria novas e importantes demandas, que ainda não foram suficientemente estudadas e compreendidas dentro de uma proposta de ações transdisciplinares de atenção à saúde, desde os programas e trabalhos de promoção e educação à saúde, até a assistência em Cuidados Paliativos.

Para isto, se faz necessário uma formação adequada e específica, com uma visão transdisciplinar, como resposta à tendência integrativa em saúde, indispensável à atuação no contexto da saúde e hospitalar (Botega e Dalgalarrondo, 1993; Campos, 1992; Campos, 1995; Chiattone, 1998; Giannotti, 1995; Kovács, 1992; Lamosa, 1987; Penna, 1992; Sebastiani e Fongaro, 1996; Sebastiani e Santos, 1996; Silva, 1992; Sólon, 1992; Montesinos, 1999; Sebastiani 2000).

A formação do psicólogo deve considerar temas que envolvam, cada vez mais, discussões sobre Saúde Pública, Promoção e Educação em Saúde, Epidemiologia, e Políticas de Saúde, cabe a instituição formadora a responsabilidade de fomentar a pesquisa em áreas que contemplem o modelo biopsicosocial em saúde em abordagem interdisciplinar, além de considerar-se o importante desafio de a Psicologia como um todo, e a Psicologia da Saúde em particular, inserirem-se de forma mais efetiva nas esferas de discussão sobre as políticas de saúde desenvolvidas no país, e nas discussões sobre os graves problemas que a iniqüidade traz a nossa sociedade e a saúde e qualidade de vida de nossa população, sendo imprescindível que a Universidade reassuma seu papel de vanguarda nesses espaços.

 

Referências

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Recibido: abril 15 de 2004
Revisado: mayo 7 de 2004
Aceptado: mayo 21 de 2004

 

 

1 Grupo de investigación Psicologia e Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Correo electrónico: emcmaia@ufrnet.br.
* As AIS (Ações Integradas de Saúde) apresentavam por diretrizes gerais: Responsabilidade do Poder Público em relação à saúde e controle do Sistema de Saúde. Definição de programas, ações e atividades das instituições envolvidas a partir do quadro de doenças mais prevalentes a nível regional e local. Integralidade das ações de saúde, separando as dicotomias preventivo/curativo, individual/coletivo, ambulatorial/hospitalar. Valorização das atividades básicas de saúde, assegurando-se o encaminhamento dos casos de comprovada necessidade de atendimento mais complexo. Descentralização do processo de planejamento e de administração. Planejamento da cobertura assistencial, a partir das necessidades de atendimento da população, com parâmetro e estratégias assistências de melhor relação custo/benefício. Reconhecimento da legitimidade de participação dos vários segmentos sociais na definição de necessidades, no encaminhamento de soluções e na avaliação do nível de desempenho da assistência prestada. (Cohn & Elias, 1996, pp. 44-45).

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