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Cadernos de Psicopedagogia

versión impresa ISSN 1676-1049

Cad. psicopedag. v.7 n.12 São Paulo  2008

 

ARTIGOS

 

Considerações acerca da atualidade da teoria winnicottiana no aprender a falar, a ler e a escrever

 

Considerations about the present of Winnicottian theory with regards to learning to speak, to read and to write

 

 

Nilce da Silva1,*; Dalva Alves2; Patrícia Claudia da Costa Fridman3,; Marta Serra Young Picchioni4

*Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este trabalho é resultado das investigações feitas pelo Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão Acolhendo Alunos em Situação de Exclusão Escolar e Social: o papel da instituição escolar - certificado pela USP e apoiado pelo CNPq e pela FAPESP - e pretende discutir a importância da teoria gerada por Winnicott no contexto da II Revolução Industrial para os dias de hoje, chamados por muitos, de pós-modernidade. Do nosso ponto de vista, especificamente no âmbito do aprender a falar, a ler e a escrever, aprendizagens que nos remetem à relação mãe-bebê e não, exclusivamente, como alguns pensam, aos limites da sala de aula ou da área de Educação, D. W. Winnicott é indispensável, já que dominar o código escrito é a chave de entrada na “sociedade do conhecimento”.

Palavras-chave: Winnicott, Pós-modernidade, Aprendizagem.


ABSTRACT

This work is a result of the researches made by the Research, Teaching and Extension Group: Receiving Pupils in a Social and School Exclusion Situation: the role of school as institution", certified by USP, with support of CNPq and FAPESP. It intends to discuss the importance of the theory created by Winnicott, in the context of II Industrial Revolution, nowadays. We considerate the current time according to the Post-modernity perspective, used by many authors to denominate the present. Specifically in the ambit of learning to speak, to read and to write, learning that remit us to the relation between mother and her baby. It means that the limits of learning, like some people use to imagine, they are neither exclusively in the classroom nor in the Education area. In this way, D. W. Winnicott is indispensable, whereas to dominate the written code is the passkey to the “society of knowledge”.

Keywords: Winnicott, Post-modernity, Learning.


 

 

Introdução

No presente artigo, fruto dos trabalhos do grupo de pesquisa, ensino e extensão Acolhendo os alunos em situação de exclusão social e escolar: o papel da instituição escolar – certificado pela USP, apoiado pelo CNPq e FAPESP – pretendemos iniciar a discussão acerca da importância capital da teoria desenvolvida por Winnicott quanto à relação das diversas transformações sociais pelas quais passa o mundo e, neste contexto, quanto aos estudos e práticas relacionados ao aprendizado da oralidade, leitura e escrita da língua materna.

Winnicott nasce em 1896 e morre em 1971 sendo que, em 1936 passa a ser membro da Sociedade Britânica de Psicanálise. Nessa medida, pode-se afirmar que suas contribuições teóricas ao campo de estudo da Psicanálise estiveram relacionadas diretamente aos seguintes acontecimentos, dentre outros: Segunda Revolução Industrial e I e II Guerras Mundiais, marcadas por holocaustos e genocídios.

O psicanalista inglês esteve atento às diversas transformações sociais pelas quais passavam as instituições de seu tempo como, por exemplo, a família e as instituições que abrigavam as pessoas por longos períodos dos seus dias e de suas vidas. É neste contexto que elabora a teoria da transicionalidade ou do espaço potencial que repercute enormemente na maneira como compreendemos o desenvolvimento dos sujeitos humanos. Ao alargar a fronteira de influências sociais na formação das subjetividades, para além da relação simbiótica mãe-bebê, Winnicott inova com a possibilidade da entrada da cultura num espaço de criação que passará a existir a partir da postura ativa do sujeito que se constitui. A relação eu-mundo, sujeito-contexto passa a ser, dessa forma, entendida como dialética, na medida em que ambos se (re)constituem.

Hoje, auge da Terceira Revolução Industrial, nós nos encontramos imersos, sobretudo nos grandes centros urbanos, em um grande “mercado”, em que ser consumidor significa ser cidadão e a garantia de estar empregado neste ou naquele setor específico, dissolve-se na inconstância dos postos de trabalho, assim como, nas relações trabalhistas que, atualmente, não se encontram geridas pela luta de classe, nem pelas organizações sindicais ou estatais. Neste panorama, o trabalho não está mais cercado pelos muros das fábricas. A revolução do conhecimento fez com que novas relações desterritorializadas surgissem. O Estado deixa de gerir a vida das pessoas e de oferecer-lhes a possibilidade de constituir suas identidades, ao passo que o capital privado, pouco a pouco, envolve os domínios sociais. Finalmente, e não por isso menos importante, vivenciamos as reações da mãe Terra diante das atividades incessantes dos humanos em busca do lucro desmedido.

Com estas mudanças sócio-econômicas e ambientais, obviamente que as famílias, os hospitais, as escolas, os internatos, não têm as mesmas características dos anos vividos por Winnicott. E, justamente por isso, refletir sobre as mudanças operadas no mundo e a atualidade da teoria winnicottiana é o nosso desafio neste trabalho. Dito de outro modo, questionaremos, ao longo deste texto, em conjunto com aqueles que neste congresso estão conosco, a possibilidade de que as idéias de Winnicott possam se constituir em pilares básicos para a ação e reflexão do homem e da mulher da pós-modernidade.

Finalmente, há que se salientar que, para os interesses específicos do Grupo Acolhendo, o aprender a falar, a ler e a escrever - assuntos que para muitos poderiam se reduzir à área da Educação apenas -, serão levados em consideração neste debate, visto que, de nossa perspectiva, o “alfabetizar-se em língua materna” faz parte da relação mãe-bebê apontada por Winnicott e manifesta-se vivamente, tanto nas instituições escolares como na clínica.

 

A construção e manutenção do self relacionada à alfabetização

O sujeito em processo de alfabetização, seja qual for a sua idade, pode ser compreendido em termos de constituição de verdadeiro e de falso selves de modo que podemos relacionar com as tentativas de inserção na cultura letrada na atual fase que nossa sociedade vive, conforme descrita acima.

Ao desenvolver a capacidade de usar os objetos, de acordo com a teoria winnicottiana, o bebê torna-se um indivíduo constituindo-se como um verdadeiro self. Na vida adulta, a estrutura transicional da interação inicial com o mundo exterior continua existindo na forma das experiências culturais e científicas, na religião e em diversas atividades do dia-a-dia. No entanto, a convivência com as outras pessoas, ao longo da vida, nem sempre oferece condições favoráveis para que o verdadeiro self se mostre inteiramente. Para protegê-lo de situações embaraçosas, discriminatórias, retaliatórias e opressoras, o individuo desenvolve um falso self que oculta o verdadeiro. (WINNICOTT, 1975, 1999).

Tomemos como exemplo a seguinte cena: um adulto que não possui conhecimentos acerca da escrita, de modo suficiente para identificar o letreiro de um ônibus, finge desconhecer o trajeto do mesmo para ter o pretexto de pedir que alguém lhe aponte a condução correta sem a necessidade de revelação do real problema em que se encontra (incapacidade de ler o letreiro do ônibus). Situação típica de desenvolvimento de um falso self que se coloca em ação para proteger a identidade que o indivíduo verdadeiramente possui: alguém que não domina o código escrito. Ele sabe que tal aspecto de seu verdadeiro self acarretará em desprestígio para si, caso seja revelado, e por isso, desencadeia atitudes de ocultamento que são chamadas de “manipulação da identidade”, conforme descritas por Goffman (1975), ou de “mecanismo de falso self”, na psicanálise winnicottiana. Defesa psíquica e social do sujeito.

A todo o tempo, desenvolvemos mecanismos de falso self para encobrir nossas fraquezas e impossibilidades. Isso tem se tornado lugar comum nas sociedades caracterizadas pela modernidade líquida (BAUMAN, 2001), posto que as incertezas e inseguranças não permitem que o sujeito fixe uma identidade a todo tempo e lugar. Os jogos de manipulação da identidade são cada vez mais constantes, sobretudo quando a preservação do verdadeiro self está em jogo.

No caso do estigma do analfabetismo, pode acontecer uma desistência do sujeito de continuar manipulando sua identidade por meio deste mecanismo que o apresenta como um sujeito funcionalmente letrado. Caso isto ocorra, o sujeito procura efetivamente o acesso à alfabetização. Quanto mais a leitura e a escrita se desenvolvem no sujeito como um ato criativo, ou seja, como fruto do uso de um objeto (todo e qualquer material utilizado no processo de alfabetização que possibilite a emergência de uma área intermediária de sentido entre o mundo interior do sujeito e a realidade objetal) maior a possibilidade do surgimento de um novo sujeito: um verdadeiro self letrado funcionalmente.

Construir um verdadeiro self letrado funcionalmente é uma habilidade fundamental nas sociedades letradas contemporâneas à medida que a capacidade de ler e escrever impõe-se como requisito praticamente obrigatório para o acesso aos mais diversos tipos de coisas: emprego, informação, entretenimento, comunicação, dentre outras.

Sendo assim, podemos dizer que as estratégias de sobrevivência no mundo letrado “pós-fordista” pode se dar tanto em termos de constituição de um verdadeiro self – com a aprendizagem da leitura e da escrita de modo a vivenciar um letramento funcional – ou de um falso self – com a manipulação da identidade em situações nas quais a assunção da falta de domínio da leitura e da escrita, com conseqüente dificuldade de interação com a cultura letrada.

Para muitos educadores, especialmente com formação winnicottiana, as relações acima apontadas podem ser percebidas e compreendidas. Entretanto, para muitos outros, o fato de não aprender a ler e a escrever, faz com que muitas famílias recorram às clínicas especializadas na cura dos “problemas de aprendizagem”, que estão entre aspas justamente por, na nossa compreensão, terem sido formados na relação mãe-bebê, bem distante das salas de aula. Vejamos a seguir, alguns apontamentos acerca da contribuição de Winnicott na clínica.

 

A alfabetização na clínica: um recorte winnicottiano na compreensão do processo de ensino e aprendizagem

Pensar no processo de aprendizagem do falar, ler e escrever no contexto da clínica nos encaminha a pensar nas possibilidades que ela oferece. Diferentemente da sala de aula, em que o olhar do professor tende mais para o conjunto dos alunos, para os conteúdos a serem ensinados e para responder a uma série de exigências que o protocolo acadêmico lhe solicita, o ambiente da clínica favorece o olhar particular caso a caso, detalhadamente.

A prática clínica favorece um olhar particular para as questões de aprendizagem e para os problemas decorrentes desse processo; favorece a interação direta e mais objetiva entre o terapeuta, o estudante e o conhecimento, considerando os processos intersubjetivos presentes nessa relação. Propicia, de modo particular, uma autotransformação - fruto de um processo pessoal e único, vivido pelas pessoas envolvidas nesse caminho de aprendizagem. Um caminho que as leva a olhar para dentro de si, a articular a realidade interior com a exterior e encontrar um espaço interno – espaço potencial ou espaço de criação - para explorar, criar, recriar-se e aprender.

O espaço potencial ou espaço de criação, para Winnicott “é o espaço que existe entre mãe e bebê, família e criança e, ainda, sociedade e indivíduo (SILVA, 2003)”. O espaço potencial permite à pessoa lidar com a realidade objetiva de modo criativo e favorece que o contato com o mundo externo possa ser vivido de maneira ampla e saudável (SAFRA, 2005). É preciso que haja uma relação de confiança propícia ao desenvolvimento desse processo e capacidade de acolhimento para acompanhar o rumo e o ritmo do outro em direção a ele mesmo.

Um outro olhar clínico para a educação e a aprendizagem da leitura e da escrita pode estar voltado para o professor. Dessa forma, o terapeuta é aquele que o acolhe em suas dificuldades na relação com os alunos e a aquisição do conhecimento.

Dentro de uma visão winnicottiana, o terapeuta, partindo do conceito de mãe suficientemente boa, sabe que a professora, que está numa boa posição para lidar com os pais e com os alunos, não é aquela que sabe tudo a respeito de todos os assuntos ou sabe profundamente um determinado assunto, mas “aquela que tem um profundo entendimento intuitivo da natureza humana, uma experiência de relacionamentos internos e externos, uma capacidade para a felicidade e alegria de viver sem a negação da seriedade e dificuldade que isto implica” (WINNICOTT, 1997, p.94). Isto é, a professora sem máscaras, um tanto previsível, acolhedora, flexível, embora tenha firmeza quando necessário, que permite que as crianças possam saber como ela é e nela confiar e, por isso, possam ‘ser’ e se expressar verdadeiramente.

Podemos, assim, considerar algumas possibilidades práticas da clínica winnicottiana no trabalho voltado para a educação e a aprendizagem da leitura-escrita, tais como: uma metodologia de trabalho clínico que favoreça o envolvimento da família e/ou do professor no atendimento; que os ajude a compreender o papel dos pais e dos professores no caminho de aprendizagem dos jovens; que envolva os pais a compreender os processos em relação à construção da confiança nos cuidados com a criança; que favoreça o trabalho com as histórias de vida (como recurso terapêutico) e a ambientação de “espaços de criação” como espaços de desenvolvimento da criatividade, aprendizagem, autoconhecimento e saúde.

O ambiente da clínica que, de maneira fundamental, inclui o terapeuta, favorece um espaço de encontro e abertura, entre terapeuta e paciente, rumo à solução do problema de aprendizagem. Neste sentido, é fundamental que o profissional invista na supervisão de seu trabalho e também no aperfeiçoamento de sua prática e autoformação.

O acompanhamento clínico, dentro de uma abordagem winnicottiana, requer do terapeuta o exercício da serenidade, pois é preciso estar sereno e seguro para que possa lidar com a própria ansiedade diante da sedutora vontade de “ensinar algo a alguém”, buscando por atender a uma solicitação da família (na questão da resolução do problema), ou do tempo marcado pelo calendário escolar. É preciso ter serenidade e conhecimento para favorecer processos, abrir caminhos e esperar que o estudante se abra para o desejo de aprender e para a manifestação de seu aprendizado.

Sobretudo, deve ser considerado na abordagem clinica psicanalítica, o fato de o quão importante é que o profissional se mantenha comprometido com o rigor teórico-metodológico na fundamentação da sua prática, e aberto ao diálogo interprofissional com interlocutores de diferentes áreas do conhecimento e formação; recursos estes que o permitirão refletir sobre sua prática, posicionar-se criticamente e garantir a legitimidade de sua ação (SAFRA, 2004).

 

Considerações finais

Ao pensarmos que o processo de aprendizagem implica um esforço emocional e cognitivo daquele que aprende para constituir-se de outra forma, passamos a entender o ato educativo como algo que vai muito além da simples instrução formal. Aprender é (re)inventar-se frente a inúmeras possibilidades e, dessa maneira, interconecta-se ao ato criativo, onde aquilo que sou ou serei não está dado de antemão.

Na teoria de Winnicott, a influência sócio-cultural tem seu espaço reconhecido e torna-se parte integrante daquilo que nos constitui. Neste contexto, não bastará a boa resolução da triangulação edipiana, pensada por Freud, mas incidirá, com decisiva importância, a Educação, as Artes, o Teatro e, de forma mais ampla, todas as manifestações criativas que tenham como característica a transformação subjetiva do entorno e, concomitantemente, a transformação de si próprio.

A escolha da leitura e escrita na escola como foco de nosso olhar, no presente trabalho, justifica-se na medida em que tais competências lingüísticas têm sido utilizadas, historicamente, como forma de transmissão e acesso ao conhecimento, entendido aqui como patrimônio sócio-cultural da humanidade.

O que se passa quando, no interior das escolas (lugar de (re)produção do saber por excelência) temos, de forma reincidente e endêmica –considerando a escola pública brasileira- um contexto de não aprendizagem de leitura/escrita, consideradas como ferramentas básicas para o acesso do conhecimento historicamente construído?

É precisamente no entendimento da escola como organização institucional que, talvez, encontraremos alguns indícios sobre o que se passa (ou não se passa) no processo de ensino/aprendizagem da leitura e da escrita. A escola, como instituição que normaliza, formata, adequa e burocratiza o saber, deixa pouco espaço para a manifestação subjetiva de seus estudantes e educadores. Como conseqüência, o lugar para o ato criativo e, mais precisamente, a tolerância para o não-lugar, o não-caminho, o não-saber (de onde poderá brotar algo novo), praticamente inexiste nas instituições de ensino que, antes de serem meio através do qual, os estudantes aprendem, tornam-se fins em si mesmas, estando seus atores sociais a serviço da manutenção do status quo institucional.

Em um contexto sócio educativo onde se prima pela institucionalização do saber, em detrimento da construção de um ambiente dinâmico, que permite a convivência dialógica entre saber/não-saber, o conceito Winnicottiano de transicionalidade pode trazer grandes contribuições.

Ao interpretarmos respostas pouco ortodoxas ou não convencionais dos estudantes como parte genuína de um esforço emocional/cognitivo inerente ao processo de aprendizagem, por exemplo, damos um passo importante na distinção entre erro/impossibilidade de saber e erro/abertura para novas saídas.

Quando o saber, tal como a escola, encontra-se instituído e institucionalizado, é bastante provável que o erro seja entendido como impossibilidade, visto que só há um caminho possível: o já instituído (anônimo, acrítico, atemporal). Em contrapartida, se entendemos e nos esforçamos para fazer da escola um espaço de aprendizagem em permanente estado de (re)construção, não fará sentido pensarmos em termos de erro ou fracasso, posto que os caminhos não estão dados e que o processo rumo aos saberes instituídos podem seguir por vias distintas e, por vezes, inesperadas.

A teoria da transicionalidade, como algo da ordem do provisório, do subjetivo e do imprevisível, pode, dessa maneira, trazer muitos benefícios à práxis educativa, ao possibilitar aos educadores e estudantes um outro modo de entender e encaminhar erros, acertos, idéias, avaliações, e, enfim, percursos individuais inseridos num contexto de coletividade.

Neste ponto recaímos, invariavelmente, nas contribuições que a psicanálise e, mais especificamente, as teorias de Winnicott, podem dar na formação dos educadores para que estes não se tornem meros reprodutores de programas pedagógicos pré-determinados, uniformizantes e pouco articulados com o universo social e subjetivo daqueles que serão (ou deveriam ser) os sujeitos ativos no próprio processo de aprendizagem da leitura e da escrita.

 

Referencias

Bauman, Z. (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor         [ Links ]

Goffman, E. (1975) Estigma. Rio de Janeiro: Zahar.        [ Links ]

Safra, G. (2004). DVD: A Investigação em Psicanálise. São Paulo: Sobornost.        [ Links ]

_________ (2005). Curando com Histórias. São Paulo: Sobornost        [ Links ]

Silva, N. O “eu” e o “outro”no espaço lingüístico. In: Exclusão Social. São Paulo: IEditora.         [ Links ]

Winnicott, D. W. (1997). Cap 12. A professora, os pais e o médico. In: Pensando sobre crianças. Porto Alegre: Artmed.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Nilce da Silva
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Av. da Universidade, 308
Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira, CEP: 05508-040
São Paulo, S.P.
E-mail:nilce@usp.br

 

 

1 Doutora em Educação pela USP
2 Mestre em Ciências aplicadas à Pediatria pela UNIFESP
3 Mestre em Educação pela USP
4 Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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