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Stylus (Rio de Janeiro)

Print version ISSN 1676-157X

Stylus (Rio J.)  no.28 Rio de Janeiro June 2014

 

TRABALHO CRÍTICO COM CONCEITOS

 

A inexistência e a insensatez: hiância causal e o gozo do falasser

 

Inexistence and foolishness: casual hiatus and jouissance of the speakbeing

 

 

Ana Paula Lacorte Gianesi*

Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano
Fórum do Campo Lacaniano em São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O texto parte de um poema-analisante, qual seja: [O vazio é um tempo, / Um tempo que parece, / Parece o nada.] para pensar alguns pontos cruciais da práxis psicanalítica. Lacan, algumas vezes, asseverou que o vazio não é o nada. Distinguir o nada e a inexistência parece um passo em uma análise. Circunscrever a inexistência pode configurar-se um ato (contingente) que prova o impossível e, por isso mesmo, faz escrever a não relação sexual. O que não ocorre sem forçamento: um forcing para fazer ressoar outra coisa que o sentido (neurótico). Para isso é preciso tempo, operações e algumas voltas. O forçamento revela o inexistente (propriamente o vazio). É possível, então, forçar o vazio para que este possa efetivamente inexistir e, desta feita, fazer ressoar as modulações do corpo e os efeitos de furo através dos quais cada sujeito (singular) poderá inventar.

Palavras-chave: Vazio, Nada, Desejo, Gozo, Causa e Forçamento.


ABSTRACT

The text departs from an analyzing-poem, that is: [The void is a time, / A time that seems, / Seems like nothing .] in order to reflect upon some crucial aspects of our praxis, Lacan has emphasized that the void is not the nothing. To distinguish the nothing from the inexistent seems a step in an analysis. To circumscribe the inexistence, it can be configured as an act (contingent) that proves the impossible and, for this very reason; it makes it write the non sexual relationship. This does not happen without forcing: forcing to make resonate something else. For this it is needed time, operations and some turns. Forcing reveals nonexistent (empty properly). You can then force the empty so that it can effectively inexistent and, this time, to echo modulations of the body and the effects of hole through which each subject (singular) can invent.

Keywords: Void, Nothing, Desire, Jouissance, Cause and forcing.


 

 

Partirei de um poema-analisante, qual seja: [O vazio é um tempo, / Um tempo que parece, / Parece o nada] para pensar alguns pontos cruciais de nossa práxis.

Lacan, algumas vezes, asseverou que o vazio não é o nada. Distinguir o nada e a inexistência me parece um passo em uma análise. Circunscrever a inexistência pode configurar-se um ato (contingente) que prova o impossível e, por isso mesmo, faz escrever a não relação sexual. O que não ocorre sem forçamento (forcing).1

Para isso é preciso tempo, operações e algumas voltas.

Em Palavras sobre a histeria, de 1977, encontramos a afirmação de que nossa prática consiste em aproximarmo-nos de como operam as palavras. Lacan nos lembrava de que Freud já havia dito que há a maior relação entre as palavras e a sexualidade. A sexualidade está tomada em palavras. Aqui, localizamos o possível do gozo enquanto castração.

Como sabemos, a castração permite e possibilita o gozo fálico. Estando o falo tomado por uma Bedeutung, significação sem necessidade de sentido. Genitivo neutro. Significante da falta que faz girar o desejo.

Para o sujeito, um Outro não consistente propicia que a enunciação assuma a forma da demanda. Uma pergunta converge no nó do desejo e precipita a resposta fantasmática que, por sua vez, diverge para o significado do Outro e para a recusa (ou falta de resposta) do significante do Outro barrado, ou melhor, do significante da falta do Outro. Desejo e gozo distinguem-se e se articulam, muito embora seja preciso alguma reflexão sobre como se dão tais articulações.

Interessante pensarmos que a apresentação da castração enquanto função que permite o gozo parece problematizar uma primeira concepção de Lacan: referente àquilo que recusaria o gozo para que o mesmo fosse atingido na "escala invertida da Lei do desejo" (LACAN, 1960/1998, p. 841). Se em princípio o gozo foi colocado fora do corpo, ele passou a ser no corpo.

É justamente a linguagem que permite a diferença entre desejo e gozo, entre a falta e o mais-de-gozar. Entrementes, após as asserções de Lacan segundo as quais o significante está no gozo, mais precisamente enquanto sua causa (e ele retoma as quatro causas aristotélicas para justificar sua afirmação), como recolocarmos as articulações entre desejo e gozo? Como poderíamos pensar as articulações entre desejo e corpo?

Sigamos.

Escrevemos: Φx = função da castração. O que isto quer dizer?

Em seu Seminário 19, Lacan diz: "O que quer dizer é que aquilo que o Φx escreve tem como efeito não mais podermos dispor do conjunto dos significantes" (LACAN, 1971-72/2012, p. 33).

Gozo fálico, gozo insensato. A insensatez do amor. Que você fez? O colorir do gozo fálico com o qual cada sujeito pretende se proteger da morte. Fez chorar de dor, o seu amor. Qualificação freudiana à identificação ao Pai (LACAN, 1976-77). Um amor tão delicado.2 Quantas canções que cantam o amor? Que cantarolam o desejo/falta, o amor necessário e a insensatez gozosa? Qual tratamento possível a este gozo?

Lacan nos propõe, clinicamente, um mais, ainda. No corpo. Ele nos indica uma divisão no campo do gozo: Gozo fálico, Outro gozo.

Parte do princípio de que é como siginificantes que nos tornamos sexuados:

Nós nos distinguimos. É por esta razão que coloco o x no lugar do furo que faço no significante. Coloco o x aí como variável aparente. O que quer dizer que, toda vez que eu lidar com esse significante sexual, isto é, com esse algo que se relaciona com o gozo, estarei lidando com Φx (LACAN, 1971-72/2012, p. 31).

E toma cuidado ao enfatizar que Φx é uma função que não precisa ter sentido algum. "A significação de homem ou de mulher" será destacada "conforme o prosdiorismo escolhido" (Ibid., p. 54). Existe ou não existe – todo ou não-todo. A inscrição nos modos de gozo não se refere ao sentido.

Igualmente merece nossa atenção que esta mesma função seja obstáculo à relação sexual. Φx é a um só tempo o que a relação do significante com o gozo produz e obstaculiza. Enquanto causa final, o significante realiza um "alto lá" ao gozo. E, ao mesmo tempo, ele o produz. A sexualidade tomada em palavras produz o gozar, o gozar de um corpo, inclusive. Conforme Lacan: "Gozar é usufruir de um corpo. Gozar é abraçá-lo, é estreitá-lo, é picá-lo em pedaços" (Ibid., p.31).

A distinção no campo do gozo, que aponta um além do gozo fálico, parece também um mais além da divisão do sujeito do desejo. Um gozo sexual para além do falo. O que é consonante com a orientação feminizante de uma análise.

Se a neurose se exibe precisamente com a questão: "Onde estou eu no dizer?" (Ibid., p. 89). Como uma resposta, pela impotência fantasmática, ao desejo do Outro que erra rasgando-se pelas demandas em re-petições infindas. De algo que diz: porque não é isso! O quê? O que eu desejo! Como atravessá-lo? Como um desejo errante (insatisfeito, impossível ou cabreiro) pode decidir-se? Como um gozo paralisante, excessivo, pode dizer: satisfação!

Pois bem, dizemos que a orientação pelo Real subverte o cálculo fálico.

Lacan de fato apontou um passo àqueles que não saem daquilo que se passa do lado do pai. Será "do impossível como causa" que chegaremos a apontar o além do muro, afirmando "que o acesso à mulher é possível na sua indeterminação" (LACAN, 1971-72, lição de 12 de janeiro de 1972). Um passo em direção ao Outro gozo, além do falo.

Por esse passo, por esse efeito, feminizante, Lacan pareceu apostar na possibilidade de um dizer que fosse interpretante (LACAN, 1971-72/2012, p. 226), uma aposta de Lacan inspirado por Pierce. Um dizer-signo. Esta aposta, de um dizer que produza um efeito de intradução (HARARI, 2004) ou de extrapolação dos significados.

Seguir o fio do discurso analítico não tende para nada menos do que refraturar, encurvar, marcar com uma curvatura própria [...] aquilo que produz como tal a falha, a descontinuidade. Nosso recurso é, na alíngua, o que a fratura (LACAN, 1972-73/1985, p.61).

O que fratura, o que claudica, o que descontinua: o próprio âmbito causal. A indeterminação da causa, o encontro faltoso que prova aquilo que não cessa de não se escrever.

Podemos apontar as articulações clínicas entre o necessário, o contingente e o impossível (ou possível). Desassossegados com a indagação de Lacan sobre uma "apreensão experimentada da inexistência". A inexistência, enquanto impossibilidade é possível.

Para falarmos sobre a inexistência precisamos do vazio, do zero e do Um.

Lacan perguntou-se "como a inexistência pode inexistir?". Ela pode inexistir por meio do símbolo zero, propriamente o nada. E este sim, existe, o zero. O interessante é que ele diz que o vazio, enquanto aquilo que não comporta objeto algum, é o inexistente. O zero (símbolo) – nada – dá-lhe um nome. E, então, conta-se 1.

Tem-se que o conceito = a zero dá um número diferente do que vem a ser o zero, ou seja, diferente daquele ao qual convém não à igualdade com o zero, mas o número zero. Zero como a extensão do conceito daquilo que não é idêntico a si. Não é uma questão de igualdade, mas sim de identidade. O zero é idêntico a 1. Desta feita, acompanhamos a seguinte afirmação: o 1 é o significante da inexistência (LACAN, 1971-72/2012).

Lembremos algumas afirmações de Lacan sobre o S1, talvez enquanto produto do discurso do psicanalista, S índice 1. O S indica o Um podendo nada conter. A questão: o que há de Um em cada significante? Ou, ainda, o S1-letra enquanto uma função que não se predica ou qualifica, que é homóloga ao objeto a quanto ao ab-senso, mas que porta uma identidade de si a si. Pistas para o que mais tarde designará como identificação à letra do sinthoma. Zero idêntico a Um, os suportes da inexistência (propriamente o vazio).

Lacan cuidou, entretanto, para que não caíssemos em posições inefáveis ou idealistas. "A inexistência só se produz na posteridade da qual surge primeiro a necessidade" (Ibid., p. 51). A necessidade material aponta/prova a inexistência.

Entre necessidade e inexistência de fato adentramos no terreno da causa. A causa enquanto hiância que se produz a posteriori pela contingência/necessidade significante.

A hiância causal pode ser abordada em sua articulação com o real e desdobrada em seus vetores, um que aponta o gozo, outro que indica o desejo. Penso que a causa pode propriamente articular desejo e gozo!

Pois bem, se o desejo em seus circuitos é errante, sua causa é hiante! E a assunção da causa pode implicar, eticamente, o desejo do psicanalista. Desejo decidido. Não se trata do desejo puro da falta, mas de um desejo decidido que pode levar o amor para além dos limites da lei (do pai). Um desejo que se abre à pulsão, aos orifícios do corpo.

Fenda, buraco, tropeço, surpresa, rachadura, vacilação, descontinuidade, eis alguns dos termos escolhidos por Lacan para referir-se à causa. Conforme nos propôs, a causa seria justamente uma função. E haveria, nesta função, uma hiância. Ele o disse, hiância causal e ainda acrescentou: a função de que se trata é uma função do impossível (LACAN, 1964).

A causa, pertinente ao objeto real, objeto a, encontra-se, justamente, nos intervalos esburacados entre os significantes. Nos pontos fora-do-sentido que separam uma manifestação do inconsciente de seu sentido. A causa real, posta no objeto a, implica o vazio de sentido.

Ainda Lacan: "Não é senão na medida em que o real é esvaziado de sentido que nós podemos apreendê-lo um pouco [...]". E para enganchar alguma coisa, Lacan diz: "é a Lógica do Um que resta como ex-sistência" (LACAN, 1975-76, inédito, lição de 8 de março de 1977).

Ou, antes: "Trata-se de saber não como surge o sentido, mas como é de um nó de sentido que surge o objeto [...] objeto pequeno a" (LACAN, 1971-72/2012, p. 85).

Algumas operações se fazem necessárias. E a interpretação assume seu papel fundamental pela via do equívoco. Interpretação e forçamento.

No Seminário De um Outro ao outro, Lacan afirmou: "Ir o mais longe possível na interpretação do campo do Outro como tal permite perceber sua falha numa série de níveis diferentes" (LACAN, 1968-69/2008, p. 82). Donde vem a dimensão do indecidível. S1 como o que se engancha alguma coisa, S2 como o que não se alcança. S2 como tendo duplo sentido para que S1 tome seu lugar (15).

"Ir o mais longe possível", eis um forçamento (forcing) que pode fazer S1 (esse Um) enganchar alguma coisa que não o sentido e S2, esse saber operar com as palavras, com o duplo sentido, com o equívoco, com o que trabalha em prol do gozo, um gozo-saber. Isso permite cavar um furo.

Outra citação de Lacan:

Se vocês são psicanalistas, vocês verão que é o forçamento por onde um psicanalista pode fazer ressoar outra coisa, outra coisa que o sentido [...] O sentido, isso tampona; mas com a ajuda daquilo que se chama escritura poética vocês podem ter a dimensão do que poderia ser a interpretação analítica [...] Não que toda poesia seja tal que a possamos imaginar pela escritura, pela escritura poética chinesa [...] é que eles cantarolam, é que eles modulam, é que há o que François Cheng enunciou diante de mim, a saber, um contraponto tônico, uma modulação que faz com que isso cantarole, porque da tonalidade à modulação há um deslizamento. Que vocês sejam inspirados por alguma coisa da ordem da poesia para intervir, é bem em direção a que vocês devem se voltar [...] se a linguística se soergue é na medida em que Roman Jakobson aborda francamente as questões de poética (LACAN, 1976-77, inédito, aula de 18 de abril de 1977).

Se os estudos sobre a função poética (Jakobson) nos possibilitam bons debates acerca do fundamento do equívoco, de lalíngua e do poema analisante, o tonema nos traz a canção, o cantarolar, o modular... o tom, o som, o silêncio... as ressonâncias do corpo. A hesitação entre o som e o sentido, a queda do referente (próprios à função poética) e as modulações no corpo (da tonalidade). Não obstante, isso não passa sem a lógica, não passa sem a prova do impossível.

Para fazer ressoar outra coisa que o sentido (como um golpe de sentido), para isso parece ser preciso um forçamento – forcing. Conforme Badiou propôs: o forçamento ao indecidível.

O forçamento revela um indiscernível (ou inexistente), pois, como uma técnica, ele parte de uma operação na qual se obtém uma extensão por adjunção de uma parte indiscernível, uma parte genérica, que é desconhecida na situação, mas que existe. Mais ainda, não obstante desconhecida, é nomeada (BADIOU, 1996).

Trata-se mesmo de uma operação sobre axiomas de determinada teoria dos conjuntos, e isto se dá por nomeação. Podemos forçar um axioma por Vazio (inexistente, indiscernível). O "sujeito passa à força num ponto em que a língua falha [...] aquilo para o que ele abre é uma des-medida, [...] porque o vazio foi convocado" (BADIOU, 1996, p. 335).

Lembremos que a fantasia é um axioma para o neurótico. Daí que por forçamento um sujeito possa atravessar sua verdade mentirosa e articular "o indiscernível à decisão de um indecidível" (Ibid., p. 326). Segundo Badiou, o resultado mais importante da técnica do forçamento é que é possível forçar veridicidades sem que as mesmas sejam absolutas. O saber sobre a verdade (não-toda) que se sustenta a partir do discurso do psicanalista convoca o vazio (inexistência), prova o furo.

A aposta de Lacan: ao forçarmos o inexistente, para que este possa inexistir, podemos fazer ressoar outra coisa... as modulações do corpo, os efeitos de furo.

Ressoar outra coisa e viver a pulsão. Um desejo que se decide e faz do corpo "Encore". Porque gozar de lalíngua produz seus efeitos, o savoir y faire é posto como responsabilidade. Responsabilidade sobre o gozo, o gozo (do falasser) que se refere à letra do sinthoma, este nosso necessário reduzido a uma função, sem qualidades – o enganche de alguma coisa. Algo de des-medido, que a desmaneira singular trata de inventar a cada vez.

Da verdade à variedade do Sinthoma. Uma variedade do conhecer. Conhecer o som, o tom e o silêncio da voz. Como nos indica um grande poeta russo:

"Conheça, pelo menos, os sons que outrora te foram caros" (Pushkin)

 

Referências

BADIOU, A. O Ser e o Evento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996, 402p.         [ Links ]

HARARI, R. Intraducción del psicoanálisis – Acerca de L'insu..., de Lacan. Madrid: Edotorial Síntesis, 2004, 332 p.

LACAN, J. (1960). Subversão do sujeito e dialética do desejo. In: LACAN, J. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, pp. 807-842.         [ Links ]

__________. (1964). O Seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Versão brasileira M. D. Magno. 2ª ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1985, 269p.         [ Links ]

__________. (1968-69). O Seminário, livro 16: De um Outro ao outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, 412p.         [ Links ]

__________. (1971-72). O Seminário, livro 19: ... ou pior. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012, 249p.         [ Links ]

__________. (1971-72), O Seminário: ... ou pior, aula de 12 de janeiro de 1972, versão do Centre de Estudos do Recife.         [ Links ]

__________. (1972-73). O seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985, 201p.         [ Links ]

__________. (1976-77). O Seminário, livro 24: l'insu que sait de l'une-bévue s'aile à mourre. Inédito.         [ Links ]

__________. (1977). Palavras sobre a Histeria. Inédito.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Ana Paula Lacorte Gianesi
R. Haroldo Gurgel, 167. Butantã, São Paulo – SP
E-mail: anapaulagianesi@yahoo.com.br

Recebido: 15/02/2014
Aprovado: 28/03/2014

 

 

* Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano (EPFCL) e do FCL São Paulo. Doutora em Psicologia Clínica pelo IPUSP
1 Termo da lógica, referente a uma técnica proposta por Paul Cohen.
2 Insensatez, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim.