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Avaliação Psicológica

Print version ISSN 1677-0471On-line version ISSN 2175-3431

Aval. psicol. vol.6 no.1 Porto Alegre June 2007

 

ARTIGOS

 

Fidedignidade do Inventário de Percepção de Suporte Fatorial - IPSF

 

Precision of the Family Support Perception Inventory (IPSF)

 

 

Makilim Nunes Baptista I, *; Rosana Righetto DiasII, **

I Universidade São Francisco - Itatiba/SP
II Centro Universitário Hermínio Ometto

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar três métodos de fidedignidade, a saber, teste-reteste, consistência interna e duas metades, em uma amostra homogênea. Participaram da pesquisa 14 cuidadoras de filhos internados em UTI Pediátrica, sendo que para o cálculo do teste re-teste as aplicações ocorreram no segundo dia da internação da criança; entre o quinto e o sexto dia de internação; após uma semana da alta hospitalar e, um mês após alta hospitalar. Os resultados da consistência interna, pelo alfa de Cronbach foram comparados com outras pesquisas realizadas com grandes amostras e demonstraram variarem de adequados a excelentes, quando comparados aos parâmetros psicométricos recomendados internacionalmente. Os índices do teste re-teste de Spearman variaram de bons a excelentes e os índices das duas metades, calculados por intermédio de Speraman-Brown e Guttman também foram considerados excelentes. O tamanho pequeno da amostra faz com que tais resultados sejam avaliados com cautela, impondo-se a necessidade de outras pesquisas com amostras maiores.

Palavras-chave: Fidedignidade, Consistência interna, Duas metades, Teste- reteste, Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF).


ABSTRACT

The present research analyzed the psychometric property of reliability of three methods, test re-tests, "internal consistence" and 2-tailed test, in a homogeneous sample. Took 14 careers of children inpatients of the pediatric intensive care unit part of this research, the applications of the test-retest had occurred on the second day of the child's internment; between the fifth and sixth day; a week later the doctor release and a month later of it. The results of the internal consistence, using the Cronbach alpha coefficients were compared with other researches that used bigger samples than this and demonstrated to vary from adequate to excellent, when compared to the recommended international psychometrics parameters. The indexes of test re-tests of Spearman vary from good to excellent and the indexes of 2-tailed test, calculated for Spearman-Brown and Guttman were also considered excellent. The small size of the sample causes a careful evaluation of these results, creating the need of new researches with bigger samples.

Keywords: Precision, Internal consistence, 2-tailed test, Test re-tests, Family Support Perception Inventory (IPSF).


 

 

Introdução

Familiares como agentes e objetos das mudanças sociais têm-se apresentado, ao longo do tempo, como um dos interesses do estudo de cientistas sociais, no âmbito do funcionamento familiar. Pesquisas sobre a família caracterizam-se atualmente como importantes objetos de estudos. As mudanças ocorridas com o grupo familiar na contemporaneidade não decorrem apenas e tão somente de um único fator, dependendo também de diversos aspectos sociais, econômicos e políticos, que auxiliam a explicar o comportamento familiar. Procidano e Heller (1983) relatam que o suporte familiar merece destaque no campo da psicologia e sociedade, pois é a partir dele que são disseminados os aspectos culturais e conforto emocional.

Várias mudanças familiares em termos sociais merecem ser estudadas e discutidas por terapeutas, educadores ou pesquisadores, entre outros profissionais. Mancini e Torthnner (2001) e

Kasak (1997) sugerem que diversas são os temas relacionados à pesquisa de famílias, tais como: a educação e cuidados das crianças; composição dos subsistemas familiares (inter-relações com a criança, que envolvam além da díade pais-filhos, todos que diariamente convivem e contribuem para o funcionamento familiar); regras no casamento ou na separação de casais; relacionamento entre os membros da família com a sociedade; histórias e expectativas familiares e a maneira como funciona a organização deste grupo; avaliação de comportamentos de enfrentamento (coping) e competência de crianças e familiares dentre outros possíveis temas. Essas e outras variáveis, tais como a estrutura e o tipo de suporte familiar fornecido aos membros refletem o modo de agir intra e inter-familiar que vigora em nossa sociedade.

Nesse contexto, Baptista (2005) desenvolveu o instrumento denominado Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF) que avalia a forma como o indivíduo percebe sua relação com a família. O primeiro estudo de validade de construto com o IPSF foi realizado com uma amostra de 346 estudantes universitários de uma instituição de ensino privado do interior de São Paulo (M=24,67; DP=6,36 anos). Utilizando-se a fatoração do eixo principal com o método de rotação varimax, encontrou-se quatro dimensões e 43 itens, explicando 42,80% da variância total. Os índices de fidedignidade, avaliados pelo alfa de Cronbach foram os seguintes: afetividade (0,86); consistência (0,83); inadaptação (0,88) e autonomia (0,81).

Mais recentemente, em uma análise para avaliar a configuração dos fatores do IPSF, Baptista (manuscrito não publicado), utilizou um banco de dados com 1064 estudantes do ensino médio e universitário, de instituições públicas e particulares de São Paulo (M=23,35; DP=6,05 anos). Por intermédio da análise dos componentes principais, com rotação oblimim, encontrou-se três grandes dimensões com 42 itens do instrumento original, impondo-se cargas fatorias sempre acima de 0,30. A variância explicada foi de 41,43%.

A primeira dimensão foi denominada de Afetivo-Consistente com 21 itens (alfa=0,91) que versam sobre a expressão de afetividade entre os membros familiares (verbal e não verbal), o interesse, proximidade, acolhimento, comunicação, interação, respeito, empatia, clareza nas regras intrafamiliares, consistência de comportamentos e verbalizações e habilidades na resolução de problemas. A dimensão 2, denominada de Inadaptação Familiar (alfa=0,90) ficou composta por 13 itens, consubstanciada em perguntas referentes a sentimentos e comportamentos negativos em relação à família, tais como raiva, isolamento, incompreensão, exclusão, não pertença, vergonha, irritação, relações agressivas (brigas e gritos), além de percepção de que os familiares competem entre si, são interesseiros e se culpam nos conflitos, ao invés de tentarem inter-relações mais pró-ativas. Por último, a dimensão denominada de Autonomia (alfa=0,78) foi composto por 8 itens e possui questões que podem assinalar relações de confiança, liberdade e privacidade entre os membros. O índice de fidedignidade da escala total foi de 0,93 (Baptista, manuscrito não publicado) .

Uma das qualidades psicométricas consideradas como importantes nos instrumentos é a fidedignidade, que avalia a consistência de uma medida quando aplicado em uma população ou grupo. Segundo os Standards for Educational and Psychological Testing produzido pela American Educational Research Association, American Psychological Association e National Council on Measurement in Education (AERA, APA & NCME, 1999), é comum encontrar nas medidas o pressuposto de que há alguma estabilidade nos comportamentos de indivíduos e/ou grupos. De forma geral, podem ser encontradas três grandes categorias de mensuração de fidedignidade, sendo a primeira derivada da administração de formas paralelas em sessões de teste independentes (forma alternada); a segunda, a administração do mesmo instrumento em sessões separadas (teste-reteste) e, por último, por intermédio da relação de escores derivados dos itens individuais ou dos itens com o teste em uma única aplicação (consistência interna).

Arias (1996) aponta a confiabilidade como o exame do grau de aproximação entre as pontuações verdadeiras e as observadas de um indivíduo ou grupo em relação a um teste. Assim, quanto mais as pontuações verdadeiras se correlacionam com as observadas, mais fidedignidade terá o teste. Prietto e Muniz (2000), ao citarem os padrões de avaliação de testes na Espanha consideram que, as amostras pequenas (n<100) não são altamente recomendáveis para a avaliação dos dados psicométricos. Levando-se em consideração este princípio, a confiabilidade teste-reteste atingiria níveis adequados quando o coeficiente de correlação seja superior a 0,55, sendo considerado bom de 0,75 a 0,79 e excelente a partir de 0,80. No caso de consistência interna, os autores apontam que, para amostras pequenas (n<200), o coeficiente acima de 0,60 já seria adequado; entre 0,70 e 0,79 adequado; entre 0,80 e 0,84 bom e, a partir de 0,85 seria excelente. Por último, para as formas paralelas, com amostras pequenas (n<200), o r>0,51 já seria considerado adequado, boa de 0,70 a 0,79 e acima de 0,80 considerado excelente.

No estudo de Baptista (manuscrito não publicado), realizado com 1064 estudantes do ensino médio e universitário, de instituições públicas e privadas de São Paulo, encontrou-se índices de confiabilidade do IPSF, expressos pelo Alfa de Cronbach, para a dimensão Afetivo-Consistente de 0,91, para a dimensão Inadaptação de 0,90 e, 0,78 para a dimensão Autonomia. A fim de se obter mais dados a respeito da fidedignidade do IPSF, o objetivo do presente estudo foi avaliar os coeficientes de fidedignidades do tipo teste re-teste (Spearman), consistência interna (alfa de Cronbach) e duas metades (Spearman-Brown e Gutmann) uma amostra específica.

 

Método

Participantes

O estudo foi realizado com 14 cuidadoras do sexo feminino com filhos internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital de uma cidade do interior de São Paulo. A coleta de dados, por critério de conveniência, ocorreu durante o período de março a agosto de 2005. Os dados sócio-demográficos das mães informam que em relação à idade 64,0% (n=9) compreendeu a faixa etária entre 18 e 30 anos, seguido por 36,0% (n=5) entre 31 e 50 anos, sendo que a média de idade correspondeu a 30,85 (DP=9,9) anos de idade. Sobre o estado civil das participantes, 57,1% (n=8) eram casadas ou amasiadas e 42,9% (n=6) eram solteiras. Em relação à escolaridade das mães, 71,6% (n=10) possuía apenas o ensino fundamental incompleto ou completo e 28,4% (n=4), o ensino médio ou superior completo/incompleto.

Instrumentos

Ficha de Caracterização: tratou-se de um roteiro de entrevista estruturado, com questões abertas e fechadas referentes aos dados sócio-demográficos das cuidadoras.

Inventário de Percepção de Suporte Familiar - IPSF: é um inventário composto por 42 questões, sendo todas fechadas, respondidas em uma escala de três pontos, modelo Likert de sentido e pontuação crescente: 0 = "Quase Nunca ou Nunca", 1 = "Às vezes" e 2 = "Quase Sempre ou Sempre". O IPSF contempla três fatores: Afetivo-Consistente (21 itens), Inadaptação (13 itens) e Autonomia Familiar (8 itens). (Baptista, manuscrito não publicado).

Procedimento

Após a aprovação do projeto do referido estudo pelo Comitê de Ética da Unicamp, o processo de coleta de dados teve início. O processo de levantamento de dados da pesquisa compreendeu quatro momentos de avaliação expostos a seguir. Estes momentos foram discutidos e planejados junto à equipe médica do setor, levando-se em consideração o tempo médio de hospitalização na UTIP e a prevalência dos casos internados (quadros agudos e crônicos). O primeiro momento de coleta ocorreu no segundo dia de internação hospitalar das crianças. As participantes puderam responder à pesquisa em momentos que não interferissem nos cuidados oferecidos para com a criança hospitalizada. O segundo momento de coleta ocorreu entre o quinto e o sexto dia de internação. A terceira coleta ocorreu após uma semana da alta hospitalar, ou para as crianças que permaneceram ainda hospitalizadas na enfermaria de pediatria (sete dias após a alta da UTIP) e que não ultrapassaram o período de doze dias de hospitalização na unidade de terapia intensiva. Para as cuidadoras das crianças que tiveram alta hospitalar, neste período, as avaliações ocorreram em suas residências ou por correspondências que foram devidamente respondidas e devolvidas à assistente de pesquisa. A última coleta ocorreu após o período de um mês de pós-alta hospitalar da unidade de terapia intensiva, na residência da cuidadora ou por meio de correspondência. Cada aplicação, em médio durou aproximadamente 20 minutos.

 

Resultados

Referente à consideração do número de pessoas percebidas quanto ao oferecimento de suporte familiar, no primeiro momento da coleta de dados pelas mães, verificou-se a presença de dois grupos, sendo que 64,0% (n=9) da amostra percebia o suporte de uma a cinco pessoas, enquanto 36,0% (n=5) tinha a mesma percepção, dentre seis a dez pessoas de seu convívio. Independentemente da quantidade de indivíduos percebidos como suportivos, foram citadas pessoas como marido/namorado, filhos, mãe, pai/padrasto, avós, irmã/irmão, sogra, cunhada, tias, vizinhas e amigos e notou-se dessa forma, em ambos os grupos, a presença de pessoas que não fazem parte do núcleo familiar das participantes.

Inicialmente serão apresentados os resultados da consistência temporal utilizando-se o teste-reteste das quatro aplicações realizadas nas mães, por intermédio do coeficiente de correlação de Spearman (Tabela 1). Na seqüência serão apresentados os coeficientes de fidedignidade pelo alfa de Cronbach e, por último os coeficientes de Spearman-Brown e Guttman, baseado na correlação entre a primeira e a segunda metades do teste, com o pressuposto de que as duas metades são estritamente paralelas, mas com diferentes variâncias.

 

 

Nota-se que dos 24 coeficientes de correlações, 23 (95,8%) foram superiores a 0,80, com médias de 0,91 na dimensão afetivo-consistente, seguidas das dimensões Inadequação com 0,86 e Autonomia, com 0,95 e. As correlações com a pontuação total do IPSF também se mostraram satisfatórias na comparação entre as aplicações, já que 83,3% dos coeficientes foram maiores que 0,90.

 

 

Em relação aos índices de fidedignidade apresentados na Tabela 2, pode-se interpretar que todos os coeficientes foram considerados adequados, independente do número de itens das dimensões, se mantendo quando da relação do instrumento como um todo, no caso da consistência interna, ou seja todos os coeficientes acima de 0,80 em todas as aplicações, dimensões e totais da escala. Já em relação à avaliação das duas metades, todos os índices também se apresentaram acima de 0,80, também considerados como coeficientes excelentes.

 

Discussão

Segundo Anastasi e Urbina (2000), as qualidades psicométricas dos testes devem ser avaliadas constantemente, sendo que, quanto mais informações sobre tais propriedades, maior será a credibilidade do teste. O objetivo deste trabalho foi o de realizar um estudo de fidedignidade utilizando-se diferentes métodos para este fim, a saber, teste-reteste, consistência interna e duas metades. Um cuidado especial deve ser tomado em relação ao tamanho da amostra deste estudo, já que ela é considerada pequena para estudos psicométricos, no entanto, os resultados da consistência interna aqui expressos podem ser comparados com os de estudos com amostras maiores. Na comparação dos resultados atuais com os estudos de Baptista (2005) e Baptista (manuscrito não publicado), os alfas variaram, em todas as dimensões, de 0,78 a 0,94, o que representa, independente do tamanho da amostra (que variou de pequena a grande), de adequada a excelente.

Além disto, outro detalhe deve ser considerado, ou seja, as participantes deste estudo eram mães que estavam acompanhando seus filhos em todo o processo de internação em UTI-pediátrica, passando por momentos de crise, pela gravidade dos quadros de seus filhos, e alterações de humor, até o acompanhamento da melhora e alta dos mesmos, possibilitando realmente avaliar se o instrumento era fidedigno, mesmo em condições extremas de variação de humor (Dias, 2005). Em relação a este ponto, deve-se considerar também que amostras homogenias tendem a possibilitar índices de consistência interna menores quando comparadas com amostras heterogêneas.

Relacionados ao teste-reteste, pode-se observar, segundo Prietto e Muniz (2000), que os valores encontrados (de 0,78 a 0,97) podem ser considerados como bons a excelentes, demonstrando ser o IPSF um instrumento consistente entre as aplicações. De qualquer forma, é aconselhável outras aplicações com amostra maiores e heterogêneas para este tipo de fidedignidade.

Na avaliação da fidedignidade pelo método das duas metades, os índices de Spearman-Brown e Guttman também apresentaram índices variando entre 0,87 e 0,97, também considerados como excelentes. Neste quesito é interessante a realização de novos estudos com amostras maiores.

Finalizando, o Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF) demonstrou novamente qualidades psicométricas muito boas, relacionadas aos tipos de fidedignidade estudados. É importante frisar que outros estudos se fazem necessários para a confirmação dos dados aqui apresentados, a fim de se corroborar as qualidades psicométricas do instrumento.

 

Referências

American Educational Research Association, American Psychological Association & National Council on Measurement in Education (1999). Standards for Educational and Psychological Testing. New York: American Educatinal Research Association.         [ Links ]

Anastasi, A. & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. (7ªed.). Porto Alegre: Artes Médicas.         [ Links ]

Arias, R. M. (1996). La Fiabilidad de un Test en la Teoria Clásica. Em: Psicometría: teoria de los Tests Psicológicos y Educativos. Sintesis Psicologia: Madrid.         [ Links ]

Baptista, M. N. Desenvolvimento do Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF): estudos psicométricos preliminares. Psico-USF, 10 (1): 11-19, 2005.         [ Links ]

Baptista, M. N. (manuscrito não publicado). Estabilidade do Inventário de Percepção de Suporte Familiar - IPSF.         [ Links ]

Dias, R. R. (2005). Mães de Crianças Hospitalizadas em U.T.I.: percepção de suporte familiar e saúde mental. Tese de Doutorado não-publicada. Curso de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP.         [ Links ]

Kasak, A. E. (1997). A contextual family sistems aproach to pediatric psychology: introducion to the especial issue. Journal of Pediatric Psychology, 22(2): 141-148.         [ Links ]

Mancini, J. A. & Orthnner, D. K. (2001). The context and consequences of family change. Family Relations, 37: 363-366.         [ Links ]

Procidano, M. E. & Heller, K. (1983). Mesuares of perceveid social support from friends and from family: three validation studies. American Journal of Community Psychology, 11(1): 1-24.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: makilim.baptista@saofrancisco.edu.br

Recebido em Fevereiro de 2007
Reformulado em Abril de 2007
Aceito em Maio de 2007

Esta pesquisa foi financiada pelo CNPq

 

 

Sobre os autores:

* Makilim Nunes Baptista: docente do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco - Itatiba/SP; Bolsista Produtividade CNPq.
** Rosana Righetto Dias: docente do Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS.

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