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Avaliação Psicológica

Print version ISSN 1677-0471On-line version ISSN 2175-3431

Aval. psicol. vol.15 no.spe Itatiba Aug. 2016

 

 

Revisão integrativa de instrumentos de depressão em crianças/adolescentes e adultos na população brasileira

 

Integrative review of depression assessment instruments in children/adolescents and adults in brazilian population

 

Revisión integrativa de instrumentos de depresión en niños/adolescentes y adultos en la población brasileña

 

 

Makilim Nunes Baptista; Lisandra Borges1

Universidade São Francisco

 

 


RESUMO

O presente estudo teve como objetivo a revisão integrativa da literatura de instrumentos de depressão em crianças/adolescentes e adultos nas bases Index Psi e BVS Psi (SciELO e PePSIC) entre 2005 e 2015. Inicialmente foram encontrados 437 artigos e, após a seleção, 175 artigos foram recuperados. Encontrou-se 24 instrumentos, sendo 12 avaliando unicamente a depressão; 5 específicos para crianças/adolescentes e os mais citados, o BDI, HADS, HAM-D, CDI e EBADEP-A. Os construtos mais associados aos estudos foram ansiedade, qualidade de vida e estresse; a maioria das amostras era de tamanho pequeno e moderado, de homens e mulheres conjuntamente, estudantes e adultos. Os anos de maior número de publicação foram 2012 e 2013 e a média geral de 15 artigos/ano, a maioria publicados em revistas qualis A1 e A2. Por último, 20% dos artigos foram sobre os parâmetros psicométricos dos instrumentos, o que é um ponto bastante positivo para a área de avaliação psicológica.

Palavras-chave: avaliação psicológica, depressão, instrumentos, revisão integrativa.


ABSTRACT

This study aimed to carry out an integrative literature review about depression assessment instruments in children/adolescents and adults from the databases Index Psi and Psi BVS (SciELO and PePSIC) between 2005 and 2015. Initial findings included 437 articles from which, applying selection criteria, 175 articles were selected. Among these articles, 24 instruments were found, of which 12 assessed only depression and 5 were specific to children/adolescents. The most cited instruments were the BDI, HADS, HAM-D, CDI and EBADEP-A. The predominant constructs in the studies were anxiety, quality of life, and stress; most samples were small to moderate in size, with balanced participation of men and women, students and adults. The greatest number of publications were in 2012 and 2013 and the overall average was 15 articles per year, predominantly published in the journals Qualis A1 and A2. Finally, 20% of the articles were concerned the psychometric parameters for instruments, which is a very positive highlight for the area of psychological assessment.

Keywords: psychological assessment, depression, instruments, integrative review.


RESUMEN

Este estudio tuvo como objetivo una revisión integrativa de la literatura de instrumentos de depresión en niños/adolescentes y adultos en las bases Index Psi y BVS Psi (SciELO y PePSIC) entre 2005 y 2015. Inicialmente se encontraron 437 artículos, y después de la selección, 175 artículos fueron recuperados. Se encontraron 24 instrumentos, 12 evaluando sólo la depresión; 5 específicos para niños / adolescentes; y los más citados el BDI, HADS, HAM-D, CDI y EBADEP-A. Los constructos más asociados a los estudios fueron ansiedad, calidad de vida y estrés; la mayoría de las muestras eran de tamaño pequeño y moderado, de hombres y mujeres conjuntamente, estudiantes y adultos. Los años de mayor número de publicaciones fueron 2012 y 2013, y el promedio general de 15 artículos por año, la mayoría publicados en revistas Qualis A1 y A2. Por último, el 20% de los artículos fueron sobre las propiedades psicométricas de los instrumentos, lo que es un punto bastante positivo para el área de evaluación psicológica.

Palabras-clave:evaluación psicológica, depresión, instrumentos, revisión integradora.


 

 

A depressão é um transtorno mental que afeta pessoas de todas as idades. A World Health Organization estima que 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo todo, sendo a principal causa de incapacitação. Dependendo da duração e intensidade, a depressão pode se tornar um problema de saúde grave, acarretando no indivíduo, prejuízos no trabalho, escola, convívio familiar, entre outros. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio (WHO, 2015).

Diante desse problema mundial e que cada vez afeta mais pessoas, a avaliação torna-se de extrema importância. A avaliação psicológica tem papel central nesse cenário, pois, como destacam Duarte e Bordin (2000), os instrumentos psicológicos podem ter um impacto na prática clínica e no contexto da pesquisa científica, sendo que auxiliam no rastreamento, identificando os problemas psicológicos, definindo objetivo terapêutico, fatores de risco e possibilitando o planejamento de intervenções e tratamentos.

O diagnóstico adequado do transtorno melhora o prognóstico dos pacientes, ao fornecer maiores informações sobre o curso, a prevalência, as possibilidades de tratamento, entre outros fatores. Sendo assim, é importante que os profissionais tenham à sua disposição, instrumentos de mensuração adequados para a avaliação da depressão, tanto para rastreamento de sintomas, quanto para a triagem e diagnóstico.

A acurácia diagnóstica de inventários, escalas e entrevistas, bem como os estudos de evidências de validade e confiabilidade são características psicométricas fundamentais aos instrumentos psicológicos (Oliveira, Camargo, Gonçalves, Duarte, & Guimarães, 2010; Stewart, 2008). Entende-se dessa forma que a existência e o estudo das propriedades psicométricas dos instrumentos utilizados na avaliação da depressão é de grande importância, mesmo porque, como aponta Sharp (2005), menos da metade dos indivíduos que possuem depressão são identificados pelo sistema de saúde, demonstrando assim a importância em se ter, por exemplo, escalas capazes de rastrear possíveis casos aumentando a possibilidade de encaminhamentos para avaliações mais pormenorizadas e tratamento especializado por profissionais de saúde.

Com intuito de levantar quais os instrumentos mais utilizados no Brasil, Aros e Yoshida (2009) realizaram uma revisão na base de dados Medline, no período entre 1966 até 2007, utilizando as palavras chave “depression” e “scale”. Dentre os 656 resumos avaliados, os autores encontraram 49 instrumentos utilizados em pesquisas, destinados a crianças, adolescentes, adultos e idosos. Os três instrumentos mais citados foram a Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D; F=149; 20,8%), o Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS; F=141; 19,6%) e Beck’s Depression Inventory (BDI; F=94; 13,1%). Os autores concluíram que a faixa etária que teve menor frequência foi a de crianças, apenas por 2,3% de todos os estudos.

Aspecto de grande importância para auxílio no diagnóstico da depressão que deve ser levado em consideração em relação aos instrumentos psicológicos utilizados pelos psicólogos no Brasil é o fato de que tais instrumentos devem ter o parecer favorável do Conselho Federal de Psicologia. Diante desse cenário, Ely, Nunes e Carvalho (2014) realizaram um levantamento de instrumentos para avaliar a depressão como traço estado, no Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Os resultados apontaram os seguintes instrumentos: (a) de autorrelato, as versões I e II do Inventário de Depressão de Beck e a Escala Baptista de Depressão (versão adulto) – EBADEP-A; (b) para a avaliação do traço depressivo, a EFN (Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/ Neuroticismo), a qual possui um fator que avalia depressão enquanto traço de personalidade, assim como a Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) e o Inventário de Personalidade NEO-PI Revisado (NEO-PI-R); (c) instrumentos expressivos ou de desempenho, o House- Tree-Person (HTP), o Palográfico, o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister, o Rorscharch e o Zulliger, todos incluindo indicadores de depressão. Dessa forma, do total de 127 testes aprovados pelo CFP, apenas 3 deles (2,36%) se destinam à mensuração da depressão e podem ser utilizados pelos psicólogos.

Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura científica acerca dos instrumentos de depressão de crianças/ adolescentes e adultos utilizados no país. Para além disso, relacionar quais os construtos associados ao estudo da depressão, tamanho, tipo e faixa etária da amostra pesquisada, nome da revista em que os estudos foram publicados e o anos de publicação. Adicionalmente, avaliou-se se o artigo tinha como foco o estudo das propriedades psicométricas dos instrumentos.

 

Método

Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica brasileira acerca dos instrumentos de avaliação da depressão. Foram consultadas as bases de dados IndexPsi e BVSPsi (SciELO e PePSIC). As palavras chave utilizadas foram depressão AND escalas; depressão AND testes psicológicos e depressão AND instrumentos entre 2005 e outubro de 2015.

A busca inicial não estipulou data e os critérios de inclusão e exclusão são considerados a seguir. Os critérios de exclusão foram: publicações anteriores a 2005; amostra de idosos; pesquisa qualitativa; outros artigos de revisão. Os critérios de inclusão foram: amostra de crianças, adolescentes e adultos; artigos que utilizaram instrumento de medida. Consequentemente, após recuperação dos textos, organizou-se os títulos em uma planilha do Excel para que os artigos repetidos fossem excluídos. Dessa forma, as variáveis analisadas foram: instrumentos, construtos associados a depressão, tamanho, tipo e faixa etária da amostra, revista, ano de publicação, e adicionalmente, se o foco do estudo era avaliar as propriedades psicométricas dos instrumentos.

 

Resultados

A busca nas bases de dados retornou um total de 437 estudos (IndexPsi=39; SciELO=299 e PePSIC=98). Destes, 7 não estavam disponíveis para recuperação. Posteriormente foram excluídos 55 artigos repetidos.

Na primeira seleção restaram 375 artigos, dentre os quais foi possível recuperar o texto completo. Destes, 121 artigos eram anteriores a 2015 e 42 continham amostra de idosos, que não faziam parte dos objetivos do estudo. Nesta etapa restaram 212 artigos, dos quais, ainda foram excluídos 37, os quais eram estudos de revisão, estudos teóricos e não tinham utilizados instrumentos psicológicos. Na etapa final, procedeu-se a leitura do artigo completo, que totalizaram 175. O resultado das etapas pode ser visualizado na Figura 1.

 

 

A primeira categoria de classificação deu-se pelos instrumentos utilizados. Também foi possível observar que 175 artigos selecionados, 156 (89,14%) utilizaram apenas um instrumento de avaliação da depressão e o restante utilizou mais do que um, sendo que no total, aparecem 195 utilizações de instrumentos de depressão nos 175 artigos. Foram encontrados 24 instrumentos diferentes mais utilizados nas pesquisas brasileiras para avaliar a depressão, os quais podem ser visualizados na Tabela 1.

 

 

Alguns apontamentos são importantes em relação a Tabela 1. Dos 24 instrumentos encontrados em 175 artigos, 12 (50%) destinam-se a mensurar apenas o construto depressão e a outra metade apresenta a depressão como um fator do instrumento, como por exemplo, a HADS, que avalia depressão e ansiedade. Foram encontrados cinco instrumentos destinados à avaliação de sintomas depressivos em crianças e adolescentes, o BDI (o BDI I-II pode ser utilizado já com crianças e/ou adolescentes), CDI, EBADEP-IJ, KADS-6 e a EADC. Outro aspecto que deve ser observado é dos 24, três são projetivos/ expressivos (13%).

Outros construtos foram associados ao estudo da depressão. Dentre eles, (n=68; 38,8%) relacionaram a ansiedade; (n=31; 17,7%) qualidade de vida; (n=18; 10,3%) estresse; (n=6; 3,4%) desempenho cognitivo; (n=5; 2,8%) qualidade do sono e ideação suicida; (n=3; 1,7%) autoestima; (n=2; 1,1%) desesperança. No total foram 54 construtos diferentes, sendo que 34 foram estudados em apenas um artigo por vez.

O tamanho da amostra foi avaliado de acordo do Prieto e Muñiz (2000), que estabelecem um estudo com uma amostra pequena é <200, moderada 200≤500 e grande ≥500. Nesse sentido, as amostras dos estudos foram agrupas nas categorias pequena, moderada e grande. Dessa forma (n=135; 77%) foi considerada pequena; (n=32; 18%) moderada e somente (n=8; 5%) pode ser considerada grande.

Em relação ao tipo de amostra dos participantes dos estudos recuperados, pode-se afirmar que 127 (72,58%) artigos continham amostra mista, ou seja, homens e mulheres. Os outros, 40 (22,85%) realizaram pesquisas com amostra de mulheres e 8 (4,57%) possuía amostra composta apenas por homens. A faixa etária da amostra também foi analisada e os resultados evidenciaram o maior número de estudos com os adultos (n=134; 76,58%); seguido de amostra conjunta de adolescentes e adultos (n=4; 8%); adolescentes (n=13; 7,42%); crianças (n=9; 5,15%); e por fim, crianças e adolescentes (n=5; 2,85%).

A população que fez parte dos estudos também foi alvo de revisão. Entre os 175 artigos, 47 tipos diferentes de amostra foram estudados. A Tabela 2 mostra qual foi a frequência.

 

 

Os outros tipos de amostragem foram identificados uma vez nos estudos. Dentre eles, podem ser citados: asmáticos; casais em espera para fertilização in vitro; disléxicos; pacientes com doença degenerativa na coluna, HIV, AVC, com desvascularização do miocárdio, com insuficiência renal, com hepatite c; com fissura labiopalatal; portadores de esclerose, neuropatas, população geral, professores, suicidas, trabalhadores rurais e vítimas de abuso sexual.

Assim como esperado, os universitários compuseram o maior número de estudos (28), seguidos dos escolares (15), isso possivelmente se deve ao fato da facilidade de aplicação da pesquisa, uma vez que o acesso a diferentes amostras nem sempre é algo fácil, envolvendo burocracia e não abertura por parte das instituições. No entanto, as amostras restantes são bem variadas, compreendendo, cuidadores, pacientes de problemas físicos e mentais, dentre outros.

O período de publicação dos artigos recuperados compreendeu os anos de 2005 a 2015 (outubro). Encontrou-se uma média de 15 publicações por ano, sendo a frequência relacionada na Figura 2.

 

 

Como pode ser notado na Figura 2, o número de publicação no Brasil referente a pesquisas quantitativas com o construto depressão teve um crescente no período de 2005 a 2012. Entretanto, pode-se notar um decréscimo nos anos seguintes.

As revistas em que os artigos recuperados foram publicados também foram categorizadas. O total de revistas foi de 64, sendo que dentre elas, 26 eram específicas da área da Psicologia e as outras 38, de outras áreas da saúde. Para melhor compreensão, foram organizadas em duas tabelas. A Tabela 3 reuniu as revistas da área da Psicologia e a Tabela 4 as revistas de todas as outras áreas, mas as porcentagens foram calculadas sobre o total de revistas.

 

 

 

Com frequência igual a 1 (0,6%), tem-se as seguintes revistas: Cadernos de Psicologia Social do Trabalho; Interamerican Journal of Psychology; Fractal; Psic; Psicologia em Revista; Psicologia Argumento; Psicologia em Pesquisa UFJF; Revista Brasileira de Psicologia do Esporte; Revista Psicologia e Saúde; Temas em Psicologia; Revista Sociedade de Psicologia Hospitalar.

As revistas com frequência igual a 1 (0,6%) foram o Jornal Brasileiro de Pneumologia; Revista Brasileira de Enfermagem; ABCD Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva;Arquivos Brasileiros de Oftalmologia; Brazilian Journal of Otorhinolaryngology; Ciência & Cognição; Ciência & Saúde Coletiva; Columna; Einstein; Emoções e Gastroenterologia; Dementia e Neuropsychology; Revista Fisioterapia e Pesquisa; Jornal Brasileiro de Nefrologia; Journal of Human Growth and Development; Salud & Sociedade; Saúde e Sociedade São Paulo; Revista Brasileira de Anestesiologia; Revista Brasileira de Crescimento de Desenvolvimento Humano; Revisa de Nutrição; Revista Paulista de Pediatria; Revista de Psicopatologia e Jornal Brasileiro de Dermatologia.

Pode-se observar que há uma distribuição maior, dentre as revistas de Psicologia, naquelas com qualis também maior, mas diversas pesquisas de Psicologia possuem publicações com a temática. Também nas revistas não psicológicas, o fenômeno da distribuição das pesquisas em várias revistas é observado.

Importante destacar que os artigos de revisão encontrados se referiam à depressão materna e diferenças de gênero no comportamento das crianças; depressão no período gestacional e baixo peso de crianças; escalas de rastreamento para depressão pós-parto e exercícios físicos no tratamento de depressão em idosos. No entanto, dois artigos se assemelharam ao presente. O de Aros e Yoshida, (2009), o qual objetivou relacionar somente resumos relacionados ao gênero, realizado no Medline, desde 1996 até o primeiro semestre de 2007, justificando a confecção da revisão integrativa atual. E mais recentemente, o de Ely et al. (2014) que realizou um levantamento de instrumentos com parecer favorável pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) para avaliar a depressão como estado e como traço, incluindo a análise de técnicas expressivas e de autorrelato.

Por fim, a busca por parâmetros psicométricos foi observada em 20% dos artigos recuperados, ou seja, em 35 artigos os objetivos estiveram voltados à busca das características psicométricas das escalas de depressão utilizadas. Evidências de validade, tais como estrutura interna, baseada na relação com outras variáveis, acurácia diagnóstica, além de dados sobre confiabilidade das escalas foram evidenciados nesses artigos.

 

Discussão

O presente estudo demonstrou que atualmente é possível encontrar diversos instrumentos utilizados para avaliação da depressão no Brasil. De forma mais específica, ao se voltar para os instrumentos construídos no país, apenas 3 podem ser citados, dentre os quais, a EBADEP-A, EBADEP-IJ e EADC. Desses, somente as duas versões da EBADEP (Adulto e Infanto-juvenil) têm sido utilizados em estudos recentes. A EACD foi construída na década de 1990, sendo que os autores não deram sequência aos estudos.

A maioria dos estudos recuperados trata de instrumentos adaptados de outras culturas para o Brasil. Sobre esse assunto, Cassep-Borges, Balbinotti e Teodoro (2010) ressaltam que essa pratica geralmente é realizada por pesquisadores pelo motivo de ser uma opção mais rápida em relação a construção de um instrumento novo, contribuindo também, para as pesquisas transculturais. A maior parte dos instrumentos elencados nessa revisão é composta por estudos de escalas objetivas (psicométricas), como questionários, escalas e inventários de autorrelato. Possivelmente isso se deve ao fato de algumas vantagens em relação a testagem, como por exemplo, a facilidade de administração, o custo baixo e o tempo dispensado. Entretanto, no total de 175 artigos recuperados, foram encontrados três instrumentos projetivos e quatro entrevistas estruturadas para rastreamento de depressão. De acordo com Lutz, Stahl, Howard, Grissom e Joske (2002), as entrevistas estruturadas podem trazer alguns benefícios, principalmente com a avaliação compreensiva da presença ou ausência de sintomas, bem como a possibilidade de investigar o curso do transtorno, no entanto, as escalas de rastreamento podem ser consideradas mais rápidas, práticas e com baixo custo de serem utilizadas em rastreamentos ou auxílio diagnóstico.

Algumas similaridades podem ser apontadas em relação ao estudo de Aros e Yoshida (2009), que dos 656 resumos avaliados, teve como principais escalas, a HAM-D, a HADS e o BDI, tanto em bases brasileiras e estrangeiras. O resultado vai ao encontro dos achados no presente trabalho, elegendo as mesmas escalas como as três principais. De forma geral, pode-se inferir que os pesquisadores brasileiros estão replicando estudos internacionais e a iniciativa de construção de instrumentos voltados para população brasileira ainda é muito tímida. Interessante notar que os 5 instrumentos mais utilizados correspondem a 83,1 % de todas as pesquisas levantadas, sendo que o BDI é o mais utilizado dentre eles. Essa característica também foi encontrada em estudos internacionais tais como o de Santor, Gregus e Welch (2006), que realizaram uma revisão em instrumentos de depressão e, de 1918 a 2000 encontraram 280 medidas diferentes de severidade de depressão, sendo as mais utilizadas o BDI e HAM-D.

Apesar dos resultados do presente estudo serem bastante próximos de outros, é interessante aventar hipóteses do por que, independentemente de haver muitas medidas de depressão, algumas são mais utilizadas. Essas hipóteses podem levar em consideração desde o tempo de existência dessas escalas (algumas foram criadas na década de 1960), sendo algumas pioneiras no rastreamento da depressão (ex. BDI e HAM-D); o quão essas escalas foram se reatualizando com as transformações que ocorreram nos manuais psiquiátricos, logo havendo um número grande de estudos psicométricos, até questões mais específicas, como por exemplo a facilidade de se publicar no exterior quando utilizados instrumentos internacionais, ou até talvez a desvalorização dos produtos técnicos nacionais.

Diversos construtos também foram levantados, associados aos estudos de depressão, especificamente construtos outros sintomas e fenômenos psicológicos/ psiquiátricos, bem como alguns outros muito bem consolidados na literatura, tais como a ansiedade, ideação suicida e desesperança, inclusive construtos avaliados pelas escalas Beck (Cunha, 2001), mas pode-se observar que outros diversos construtos também são avaliados em conjunto com a depressão, mesmo pela capacidade de intersecção que a depressão tem com outras áreas do conhecimento.

A maior frequência de amostra de universitários e escolares pode ser resultado da dificuldade da aplicabilidade da pesquisa em algumas instituições, principalmente quando se trata de amostra clínica. A conveniência muitas fazer faz parte das pesquisas, denotando muitas vezes, a falta de incentivo. Em relação à maioria das amostras serem de tamanho pequeno e moderado, segundo critérios de Prieto e Muniz (2000), pode-se hipotetizar sobre a dificuldade, no Brasil em se ter pesquisas multicêntricas e, até mesmo a dificuldade de financiamentos e facilidade de redes de pesquisa no país, pelo menos na área da Psicologia.

Apesar da publicação científica evidenciar que a depressão é o transtorno que mais afeta a população mundial e que vem aumentando a prevalência em todo o mundo (WHO, 2015), o volume de publicação de estudos voltados para avaliação no Brasil não pode ser considerado crescente. Houve um pequeno aumento nos anos de 2011 e 2012, mas que foi decaindo, apesar de no ano de 2015 o estudo ter sido concluído em outubro, o que ainda pode aumentar as publicações nesse ano. Há de ser destacado que a maior parte das publicações na área da Psicologia, foram editorados por revistas de qualis A1 e A2 e que publicações sobre depressão estão distribuídas em diversas revistas de psicologia, psiquiatria e áreas afins. Também é importante lembrar que a área da Psicologia publicou mais do que todas as outras áreas isoladas, tais como a própria psiquiatria, especialidades médicas (reumatologia, ginecologia e obstetrícia), enfermagem e fisioterapia, no estudo atual.

Importante achado que contribui para área da avaliação psicológica é o fato de que dentre os 175 artigos, 35 deles estiveram voltados para os estudos psicométricos dos instrumentos, o que pode ser entendido com a preocupação dos pesquisadores brasileiros em ter bons instrumentos para avaliação da depressão. Dentre os estudos, as escalas que mais foram submetidas ao estudo psicométrico foram a EBADEP-A (31%) dos estudos; BDI (26%); CDI (14%); CES-D e HAD com 5,7% cada um. Nesse sentido, como aponta Primi (2010) entre 1985 até 1993, a média de publicações em Avaliação Psicológica era de 32 publicações por ano e, entre 2005 e 2009, essa média subiu para 95 trabalhos por ano.

Os autores se proporão a realizar uma pesquisa esmiuçando esses artigos sobre propriedades psicométricas dos instrumentos de depressão, já que seria bastante interessante ter mais informações sobre esses artigos de psicometria. É necessário destacar que o estudo possui limitações, uma delas é que a abrangência das bases de dados cientificas foi pequena e sem avançar para bases internacionais, além do que o ano de 2015 está incompleto, o que pode gerar uma incompletude nos dados desse ano. Aponta-se assim, perspectivas de novos estudos, utilizando palavras-chave correlatas e ampliando-se à bases de dados latinoamericanas.

 

Referências

As referências assinaladas com um asterisco referem-se aos manuscritos utilizados na presente revisão.

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recebido em outubro de 2015
reformulado em junho de 2016
aprovado em agosto de 2016

 

 

Sobre os autores

Makilim Nunes Baptista: é Doutor pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) e docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco – USF.
Lisandra Borges: é Doutora em Psicologia com ênfase em Avaliação Psicológica pela Universidade São Francisco (USF), coordenadora dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em psicologia e professora da graduação na mesma instituição.


1Endereço para correspondência: Rua Le Mans, 46, Euroville, 12917-033, Bragança Paulista-SP. E-mail: lisandra.borges@usf.edu.br


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