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Avaliação Psicológica

versão impressa ISSN 1677-0471versão On-line ISSN 2175-3431

Aval. psicol. vol.21 no.2 Campinas abr./jun. 2022

http://dx.doi.org/10.15689/ap.2022.2102.20388.12 

ARTIGOS

 

Tríade Sombria Baseada em um Modelo de Virtudes da Psicologia Positiva

 

Dark Triad based on a virtue model of positive psychology

 

Tríada oscura basada en un modelo de virtudes de la psicología positiva

 

 

Ana Paula Porto NoronhaI; Leonardo de Oliveira BarrosII; Bruno Bonfá-AraujoIII

IUniversidade São Francisco, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6821-0299
IIUniversidade Federal da Bahia, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0702-9992
IIIUniversidade São Francisco, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8406-0515

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A partir de investigações recentes entre variáveis consideradas socialmente desejáveis, como as forças de caráter e virtudes, deu-se início a propostas que visam a analisar como essas características se comportam quando utilizadas de maneira extrema. Um conjunto de traços conhecido por suas características extremas e antagonistas são as variáveis da tríade sombria (maquiavelismo, narcisismo e psicopatia). Este estudo teve como objetivo analisar, a partir de um modelo multivariado, a contribuição das virtudes na explicação da tríade sombria. Participaram 284 adultos, com idades entre 18 a 65 anos (M = 29,06; DP = 9,73); respondendo a Escala de Forças de Caráter e o Short Dark Triad. A partir do modelo restrito de path analysis, os resultados indicaram que as virtudes interpessoais, de coragem, de humanidade e de autorregulação explicaram as dimensões sombrias. Quando sub ou superutilizadas, as virtudes podem atuar como possíveis preditoras de comportamentos socialmente indesejáveis, vide a tríade sombria.

Palavras-chave: psicopatologia; psicologia positiva; traços de personalidade.


ABSTRACT

Based on recent investigations of variables considered socially desirable, such as character strengths and virtues, proposals have been initiated that aim to analyze how these characteristics behave when underused or overused. A set of traits known for their extreme and antagonistic characteristics are the variables of the Dark Triad (Machiavellianism, narcissism and psychopathy). This study aimed to analyze, from a multivariate model, the contribution of virtues in explaining the Dark Triad. Participants were 284 adults, aged 18 to 65 years (M = 29.06; SD = 9.73); who responded to the Escala de Forças de Caráter and the Short Dark Triad. Based on the restricted path analysis model, the results indicated that the interpersonal virtues, courage, humanity and self-regulation explained the dark dimensions. When underused or overused, virtues can act as possible predictors of socially undesirable behaviors, such as the Dark Triad.

Keywords: psychopathology; positive psychology; personality traits.


RESUMEN

Con base en recientes investigaciones entre variables consideradas socialmente deseables, como las fortalezas de carácter y virtudes, se han iniciado propuestas para analizar cómo se comportan estas características cuando se utilizan de forma extrema. Un conjunto de rasgos conocidos por sus características extremas y antagónicas son las variables de la tríada oscura (Maquiavelismo, narcisismo y psicopatía). Este estudio tuvo como objetivo analizar la contribución de las virtudes en la explicación de la tríada oscura, a partir de un modelo multivariante. Participaron 284 adultos, de entre 18 y 65 años (M = 29.06; DS = 9.73); respondiendo a la Escala de Forças de Caráter y la Short Dark Triad. A partir del modelo de path analysis los resultados indican que las virtudes interpersonales, de valor, de humanidad y de autorregulación explican las dimensiones oscuras. Cuando se infrautilizan o se sobreutilizan, las virtudes pueden actuar como posibles predictores de comportamientos socialmente indeseables, véase la tríada oscura.

Palabras clave: psicopatología; psicología positiva; rasgos de personalidad.


 

 

A tríade sombria da personalidade compreende três traços subclínicos considerados socialmente mal adaptativos (Paulhus & Williams, 2002). Esses traços são maquiavelismo, narcisismo e psicopatia. O primeiro é caracterizado por comportamentos de estratégia, manipulação e desconsideração; o narcisismo é marcado por comportamentos de grandiosidade, superioridade e dominância; e, por fim, a psicopatia inclui comportamentos de alta impulsividade, baixa empatia e ansiedade. Embora possuam especificidades, os construtos se sobrepõem no que tange à insensibilidade, ao antagonismo e à manipulação. A alta presença desses traços tende a indicar indivíduos que possuem e causam prejuízos em diversos aspectos (Furnham et al., 2013; Koehn et al., 2018). O presente estudo visa a compreender os traços sombrios, contrapondo-o a um modelo de dimensões socialmente desejáveis - as forças de caráter/pessoais (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000).

A Psicologia Positiva surgiu como proposta de ressignificação da ciência psicológica, tendo como foco de pesquisa e intervenção os aspectos considerados positivos, com vistas à busca de bem-estar. Dentre os conceitos da área, destacam-se as forças de caráter/pessoais e às virtudes, entendidas como características psicológicas positivas que influenciam na forma como outros aspectos positivos serão vivenciados, ao mesmo tempo em que auxiliam no desenvolvimento saudável dos indivíduos (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000). Ainda que intervenções baseadas no desenvolvimento das forças possam trazer benefícios (Schutte & Malouff, 2018), atualmente a área busca avançar na compreensão das evidências de validade consequencial, analisando contextos e situações em que as práticas sejam contraindicadas ou tragam consequências negativas (Reppold et al., 2019).

Investigações recentes entre as forças e variáveis desadaptativas assinalam para a necessidade de compreensão da relação entre estas, visto que aspectos positivos podem se fazer presente de maneira desregulada, o que causaria malefícios aos indivíduos e à sociedade. As forças de caráter/pessoais, antes compreendidas como elementos apenas positivos na vida dos indivíduos, agora são investigadas para além do nível ótimo, ou seja, a sub e superutilização (i.e., underuse e overuse), podendo estar vinculadas a resultados negativos - como à tríade sombria. Tais propostas ressaltam a imprescindibilidade de compreender esses desvios do uso ótimo (Freidlin et al., 2017; Kaufman et al., 2019; Niemiec, 2019).

No Brasil, tais investigações ainda são incipientes. Dois estudos nacionais visaram a compreender a relação entre as variáveis, de modo que Bonfá-Araujo et al. (no prelo) identificaram as magnitudes das correlações entre as forças de caráter e a tríade sombria, enquanto Barros et al. (2022) analisaram a capacidade preditiva das forças em seus extremos (i.e., underuse ou overuse) no que diz respeito as dimensões sombrias. Os resultados foram consoantes com a literatura internacional (Freidlin et al., 2017; Kaufman et al., 2019), ou seja, variáveis socialmente indesejáveis e desejáveis não são construtos opostos, sendo que as forças de caráter podem ser desenvolvidas de maneira não equilibrada, facilitando comportamentos mal adaptativos. Entretanto, ambos estudos brasileiros não consideraram a proposta teórica das forças a partir do modelo de virtudes, bem como não ponderaram a capacidade preditiva dessas virtudes no que corresponde a tríade sombria, portanto, este estudo pretende suprir tais lacunas deixadas.

Por conseguinte, o objetivo deste estudo é compreender a partir de um modelo multivariado, a contribuição única de cada uma das virtudes na explicação dos traços da tríade sombria. As hipóteses formuladas são, H1 - As virtudes interpessoais irão predizer positivamente os traços sombrios, uma vez que estas dizem respeito à forças como inteligência social e autenticidade, e quando superutilizadas podem visar a uma busca por benefício próprio (Freidlin et al., 2017; Barros et al., 2022); H2 - A virtude de coragem irá predizer positivamente o traço de narcisismo, visto que esse é associado a características de liderança (Koehn et al., 2018) e H3 - A virtude humanidade irá predizer negativamente os traços da tríade sombria, visto que imparcialidade, bondade e modéstia são ausentes nos descritores da tríade (Furnham et al., 2013). No que diz respeito às virtudes coragem, teologais, autorregulação e intelectuais, estas serão testadas de modo exploratório visando a compreender em que nível são capazes de predizer a tríade sombria.

 

Método

Participantes

Compuseram a pesquisa 284 participantes, com idades entre 18 a 65 anos (M = 29,06; DP = 9,73), sendo uma amostra por conveniência. A maior parte da amostra declarou ser do sexo feminino (71,5%) e solteiras (71,8%). No que diz respeito a escolaridade, a maior parte dos participantes possuía Ensino Superior completo (56,33%), seguido de cursando o Ensino Superior (37,32%), Ensino Médio completo (5,28%), Ensino Médio incompleto (0,70%) e Ensino Fundamental II incompleto (0,35%).

Instrumentos

Escala de Forças de Caráter - EFC (Noronha & Barbosa, 2016). A EFC avalia as forças de caráter, por meio de uma escala de autorrelato Likert (0 = Nada a ver comigo até 4 = Tudo a ver comigo), composta por 71 itens. As virtudes que compõem o instrumento, bem como os alfas encontrados neste estudo são, as interpessoais (a = 0,79), de coragem (a = 0,82), teologais (a = 0,91), de humanidade (a = 0,80), de autorregulação (a = 0,73) e intelectuais (a = 0,82). Deve ser feita a ressalva de que as dimensões que compõem as virtudes foram categorizadas de acordo com a proposta de Noronha e Batista (2020), de modo que nove itens foram excluídos do instrumento total.

Short Dark Triad - SD3 (Jones & Paulhus, 2014 - adaptada ao português brasileiro por Monteiro, 2017). A SD3 visa a mensurar a tríade sombria da personalidade, a partir de uma escala de autorrelato Likert (1 = Discordo totalmente até 5 = Concordo totalmente), composta por 27 itens. As dimensões que compõem a tríade, bem como os alfas encontrados nesse estudo são, o maquiavelismo (a = 0,75), o narcisismo (a = 0,60) e a psicopatia (a = 0,71).

Procedimentos

Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, os instrumentos foram alocados na plataforma online Google Forms. Para serem considerados como participantes válidos, os respondentes deveriam concordar com as informações apresentadas no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e declarar possuir mais de 18 anos de idade.

 

Análise de Dados

Após a coleta de dados, os itens foram categorizados e somados de acordo com suas respectivas dimensões conforme especificado pelos instrumentos utilizados. Em seguida, testou-se a normalidade dos dados para que fosse estabelecido o estimador a ser empregado na path analysis. Uma vez que os dados eram não normais, utilizou-se o estimador Maximum Likelihood Robusto (MLR). Por último, foram testados dois modelos de path analysis, o primeiro - modelo saturado - no qual todas as virtudes foram especificadas como preditoras das três dimensões da tríade sombria. No segundo modelo - restrito -, fixaram-se em zero os coeficientes de regressão não significativos de predição das virtudes como preditoras da tríade sombria, permitindo assim a utilização do qui-quadrado e avaliação dos índices de ajuste para compreensão do modelo. Além da análise do qui-quadrado (c2), foram considerados os índices de ajuste Comparative Fit Index (CFI) e Tucker-Lewis Index (TLI), que devem ser iguais ou superiores a 0,95; bem como o Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA) que deve ser igual ou menor do que 0,08 (Hu & Bentler, 1999). Todas as análises foram realizadas no software MPlus 7 (Muthén & Muthén, 2011).

 

Resultados

Inicialmente, os dados foram testados no que diz respeito à normalidade por meio do teste Shapiro-Wilk, de modo que as variáveis deste estudo apresentaram uma distribuição não normal (variando de W(284) = 0,90 p < 0,001 até W(284) = 0,99 p = 0,037) sustentando a utilização do estimador robusto proposto previamente. Em seguida, testou-se os modelos de path analysis escolhidos, o primeiro saturado e o segundo com coeficientes restritos. Os índices de ajuste obtidos a partir do modelo restrito foram excelentes, c2 (8) = 9,935; c2/gl = 1,24; CFI = 0,99; TLI = 0,97; RMSEA = 0,029 [I.C. 0,000 até 0,079]. Os coeficientes padronizados são indicados na Figura 1. No que tange a capacidade explicativa das virtudes em relação a tríade sombria, estas variaram de 6% para maquiavelismo até 24% para psicopatia.

 

Discussão

Considerando a importância da validade consequencial para o desenvolvimento das práticas em Psicologia Positiva (Reppold et al., 2019), o objetivo deste estudo foi compreender, a partir de um modelo multivariado, a contribuição de cada uma das virtudes na explicação dos traços da tríade sombria. De modo geral os resultados indicaram que, com exceção das virtudes teologais e intelectuais, as demais apresentaram potencial preditivo para alguns dos fatores da tríade sombria da personalidade. Nesse sentido, reforça-se os apontamentos já presentes na literatura (Bonfá-Araujo et al., no prelo; Freidlin et al.,2017; Kaufman et al., 2019; Niemiec, 2019) de que, dependendo do tipo de desenvolvimento e utilização das forças de caráter/pessoais e virtudes, pode haver o desvio da característica positiva desses aspectos, passando a se manifestarem com propósitos não benéficos para os indivíduos e instituições.

Especificamente, observou-se que a virtude interpessoal apresentou poder preditivo em sentido positivo para os três fatores da tríade sombria confirmando a H1 deste estudo. Tal dado sugere que as forças relativas ao convívio social (humor, amor, inteligência social, autenticidade e apreciação do belo) podem ser utilizadas como meios de aumentar o poder de convencimento, controle e manipulação sobre os demais e partir de ações não autênticas, características comuns do núcleo sombrio (Paulhus & Williams, 2002). Além disso, a H2 do estudo também foi confirmada uma vez que a virtude de coragem foi capaz de predizer positivamente o traço de narcisismo. Assim, as forças que compõe essa virtude (sensatez, abertura, liderança, cidadania, prudência, bravura e criatividade) quando têm seu desenvolvimento superdesenvolvido (Niemiec, 2019) podem não ter um desfecho de beneficência (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000) e serem mecanismos de atingir satisfação egóica, desconsiderando-se os sentimentos dos demais.

As virtudes de humanidade apresentaram poder preditivo em sentindo negativo para os três componentes da tríade sombria, corroborando com a H3. O mesmo resultado foi observado em relação a virtude de autorregulação. Esse achado sugere que as forças referentes ao perdão, autorregulação, bondade, modéstia, quando tem seu desenvolvimento estimulado, podem ser mecanismos de redução dos comportamentos socialmente indesejáveis da tríade sombria. Tal resultado pode estar associado ao fato de que essas virtudes são aquelas que envolvem mais gestos altruístas e empáticos, demando maior percepção real e autêntica acerca dos outros, aspectos contrários aos comportamentos egoístas da tríade (Furham et al., 2013; Koehn et al., 2018).

Por fim, as virtudes teologais e intelectuais não foram preditoras de nenhum traço sombrio. Nessa direção, intervenções que visem a diminuir traços mal adaptativos e que sejam focadas no desenvolvimento de forças como espiritualidade, gratidão, perseverança, curiosidade, dentre outras, podem não gerar os efeitos esperados. Além disso, pode-se inferir que pessoas com níveis mais altos de maquiavelismo, narcisismo e psicopatia tendem a apresentar menos capacidade de aprofundar e explorar seus conhecimentos, sentirem-se conectados a algo além de si e acreditar em coisas melhores no futuro, características comuns das forças referentes a essas virtudes (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000).

Este estudo não está isento de limitações, principalmente no que tange ao uso de dados obtidos mediante instrumentos ainda bastante limitados de autorrelato. No que diz respeito aos instrumentos, deve-se levar em consideração que novas versões estão sendo exploradas, buscando instrumentos mais aprimorados tanto da tríade sombria como das forças de caráter e virtudes. Estudos futuros devem buscar investigar a relação entre essas características a partir de outros métodos e em outros contextos, visando a assim integrar a concepção existente de personalidade.

 

Agradecimentos

Sem menções.

Financiamento

Sem menções.

Declaração de participação da elaboração do manuscrito

Declaramos que todos os autores participaram da elaboração do manuscrito. Especificamente, os autores Leonardo de Oliveira Barros e Bruno Bonfá-Araujo participaram da redação inicial do estudo - conceitualização, investigação, visualização, os autores Leonardo de Oliveira Barros e Bruno Bonfá-Araujo participaram da análise dos dados, e a autora Ana Paula Porto Noronha participou da redação final do trabalho - revisão e edição.

Disponibilidade dos dados e materiais

Todos os dados e sintaxes gerados e analisados durante esta pesquisa serão tratados com total sigilo devido às exigências do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Porém, o conjunto de dados e sintaxes que apoiam as conclusões deste artigo estão disponíveis mediante razoável solicitação ao autor principal do estudo.

Conflito de interesses

Os autores declaram que não há conflitos de interesses.

 

Referências

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Endereço para correspondência:
Ana Paula Porto Noronha
R. Waldemar César da Silveira, 105
Jardim Cura D'ars, Campinas - SP
E-mail: ana.noronha8@gmail.com

Recebido em abril de 2020
Aprovado em setembro de 2021

 

 

Nota sobre os autores
Ana Paula Porto Noronha. É psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Atualmente é professora no programa de pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco (USF). Bolsista produtividade em pesquisa 1A do CNPq.
Leonardo de Oliveira Barros. É psicólogo (UNOESTE), mestre e doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF). Atualmente é professor adjunto do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Bruno Bonfá-Araujo. É psicólogo (UMC), especialista em Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mestre e atualmente doutorando em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF).

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