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Psicologia em Revista

Print version ISSN 1677-1168

Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.23 no.2 Belo Horizonte May/Aug. 2017

 

EDITORIAL

 

 

Prezados leitores,

É com satisfação que publicamos mais um número de Psicologia em Revista, mantendo nosso caráter generalista e plural. Como você verá, este número reflete diversas abordagens, tendências teórico-metodológicas e as mais variadas práticas profissionais. Continuamos fiéis ao nosso objetivo de garantir um espaço de divulgação científica e promover a interlocução entre pesquisadores e profissionais em Psicologia, brasileiros e estrangeiros. Você poderá constatar a diversidade que o campo da Psicologia comporta em seus diferentes enfoques na leitura dos trabalhos inseridos tanto na academia quanto nos equipamentos públicos e privados de atuação profissional dos psicólogos e profissionais de áreas afins.

Abrimos este número da revista com dois artigos que propõem estudos teóricos bastante diversos. Rodrigo Diaz de Vivar Y Soler apresenta algumas reflexões sobre o estatuto do intelectual orgânico. Oswaldo França Neto explora a identificação proposta por Alain Badiou entre a mulher e a verdade de um mundo.

Os três artigos seguintes abordam experiências de pesquisa, práticas de oficinas e atividades físicas como recursos da Assistência Social e do tratamento em saúde mental. Lara Brum Calais e Juliana Perucchi relatam a pesquisa desenvolvida durante um estágio internacional do Programa de Cooperação Técnica Brasil-França, com o objetivo de analisar o contexto francês de políticas públicas de prevenção ao HIV/aids e uma posterior aproximação com o contexto brasileiro. Mariá Boeira Lodetti, Yasmin Sauer Machado, Kátia Maheirie, Flora Lorena Branco Müller e Caio Cezar Nascimento compartilham a experiência de uma oficina realizada com jovens em um centro de referência em Assistência Social (CRAS) da cidade de Florianópolis (Brasil), durante o ano de 2013. Maria Cristina Zago e Bruneide Menegazzo Padilha objetivam preencher a carência de esclarecimentos mais precisos sobre as repercussões psíquicas da prática de atividade física (AF) nos serviços de saúde mental para pessoas com adoecimento mental severo (severe mental illness - SMI).

A família, o bebê, a criança e o adolescente são temas dos artigos em sequência. Tatiane Lacerda de Oliveira, Liana Fortunato Costa e Maria Aparecida Penso buscam conhecer a compreensão da família com filhos em acolhimento acerca dessa medida de proteção assim como do processo de reinserção familiar. Beatriz Rall Daró, Henrique Abe Ogaki, Maria Elizabeth Barreto Tavares dos Reis e Sílvia Nogueira Cordeiro apresentam um relato de experiência a partir da observação de bebês baseada no método de Esther Bick. Lucimar Rezende Xavier de Almeida e Roberta Carvalho Romagnoli investigam os processos de subjetivação da geração territorializada como Y, para investigar quais agenciamentos compõem e influenciam a produção de subjetivação desses jovens, enfatizando suas singularidades e sua relação com o mundo do trabalho. Kaynelly Souza Melo e Elza Dutra buscam compreender como adolescentes autores de atos infracionais experienciam a violência, sob a ótica da analítica existencial heideggeriana, utilizando como instrumento metodológico a narrativa. Cristina Moreira Marcos e Renata Lucindo Mendonça buscam interrogar, pela discussão de alguns casos, o sentido, na atualidade, da gravidez na adolescência. Essa questão é abordada pela perspectiva da psicanálise e da prática da conversação.

Dois artigos seguintes abordam a saúde do trabalhador em docentes no Brasil. Caracterizar o estresse e as habilidades sociais de docentes do ensino superior do Estado da Bahia é a proposta de Adriana Cristina Boulhoça Suehiro e Larissa Muniz R. A. dos Santos. Larissa Dalcin e Mary Sandra Carlotto objetivam levantar os principais resultados de pesquisas realizadas no tocante aos fatores associados à síndrome de burnout em professores, no Brasil.

Para fechar este número da revista, Ana Paula Hermoso Lopes e Bruna Suruagy do Amaral Dantas investigam os bens simbólicos produzidos no contexto religioso a partir da análise das representações sociais da doença e da cura divina, compartilhadas por membros da Igreja Universal do Reino de Deus.

Agradecemos a cada um dos autores por suas preciosas contribuições. São elas que garantem a riqueza e a qualidade de nossa revista. Agradecemos ainda a toda a nossa equipe de editoração, ao corpo editorial científico e aos pareceristas. Desejamos a todos, uma excelente leitura.

A Comissão Editorial.

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