SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.2 número2Reflexiones teórico-técnicas acerca del trabajo con mujeres indígenas en sus lugares de orígenA festa em família: (a busca do religari dos vínculos) índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP v.2 n.2 Ribeirão Preto  2001

 

PARTE V &– VIVÊNCIAS E GRUPOS SOCIAIS

 

Oficina de criatividade: o mundo além das palavras

 

 

Catalina Pagés 1; Tereza Maria Salles da Costa Lima 2

Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares - NESME

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Assim como o grupo não é a soma das partes, assim também as palavras vão muito além das palavras. Daí o nome da oficina: “o mundo além das palavras”

Nesse trabalho, as autoras mostram como ao ler uma poesia 3 repetidas vezes, as palavras vão se transformando em sons, ritmos e melodias. O que parecia de início um blábláblá, vai ganhando a força da reza, a força do mantra. Nesse estado, a repetição engendra o diferente. Ao lermos a poesia em dupla, homem - mulher, os personagens encarnaram a poesia, caracterizando o momento estético, propiciando a descoberta do eu no outro. Um outro aspecto relevante dentro do grupo foi a metáfora do anjo, transcendendo as categorias masculino versus feminino, engendrando assim, a obra de arte. Isto significa um retorno aos tempos primevos, ao tempo cósmico, ao encontro com o “self” 4, o momento em que fim e começo se tocam, possibilitando infinitas reverberações.


ABSTRACT

Just as the group is more than the sum of its parts, words express more than words, hence the name of our workshop: “the world beyond words.”

In this essay we show how, upon reading a poem many times, words become sounds, rhythms and melodies. What seemed nonsense at the beginning gains the power of prayer, the power of mantra. Repetition thus breeds differences. Reading a poem together, man and woman become part of the poem in an aesthetic moment, leading one to discover the other. The metaphor of the angel appears within the group, transcending masculine and feminine character, enabling a work of art to emerge. We return to primeval times, cosmic moments, within the self, when beginning and end touch each other, creating infinite reverberations.


RESUMEN

Así como el grupo no es la suma de las partes, así también, las palabras van más allá de palabras. Por eso el nombre del taller: "el mundo más allá de las palabras".

En este trabajo las autoras muestran como, al leer una poesía innumeras y repetidas veces, las palabras se van transformando en sonidos, ritmo y melodía. Lo que al principio parecía un blá blá blá, gana fuerza de rezo, fuerza de mantra. En ese estado, la repetición engendra lo diferente. Al leer la poesía en dúo, hombre - mujer los personajes encarnan la poesía y caracterizan - el momento estético- que proporciona el descubrimiento del yo en el otro. Otro aspecto de relieve dentro del grupo, fue la metáfora del ángel, que transciende las categorías masculino versus femenino y que engendra la obra de arte. Tal quiere significar una vuelta a los tiempos primoevos, al tiempo cósmico, al encuentro con el "self". El momento en que fin y principio se tocan, permitiendo infinitas reverberaciones.


 

 

 

1. Introdução

Na última apresentação do dia, da jornada realizada em franca 5, o psicanalista Luiz Carlos Osorio apresentou trechos do filme “mudança de hábito”, porque para ele o filme ilustrava como seria o coordenador de grupo ideal.

A protagonista, uma cantora de cabaré noiva de um mafioso, pelas circunstâncias inesperadas da vida, viu o que nunca poderia ter visto, ou seja, o seu noivo matar uma pessoa. Pela lei da máfia, agora, ela deveria morrer.

Desesperadamente buscou um lugar seguro e acabou refugiando-se num convento.

As freiras viviam na mesma casa, tinham a mesma religião, mas não formavam um grupo.

Quando estavam juntas cantando no coro do convento era um verdadeiro desastre! De tão desafinadas que eram, pareciam entoar um bando de sons dissonantes! Assim, não conseguiam desempenhar a tarefa que consistia cantar em coro.

Houve um rumor de que a freira mais nova sabia cantar. Desta forma, a regente precisou ser substituída, porém continuou a fazer parte do coro. A nova regente conseguiu ouvi-la e integrá-la as demais participantes que compunham as diferentes tonalidades de vozes, e assim, puderam harmonizar o coro para a alegria e a felicidade de todos.

Fizemos uma comparação entre a vivência do grupo e à do sonho, por consideramos necessário relatar os restos diurnos, que todos nós tínhamos em comum.

Analogamente, a confiança na nova regente, (coordenadores de grupo) consistiu num fator facilitador ao desempenho do nosso trabalho.

 

2. Relato de uma vivência

Primeiro, vamos relatar a nossa vivência, e depois, num segundo momento, analisaremos sobre o que aconteceu.

O grupo foi iniciado às oito da manhã, com a proposta de fazer uma vivência e depois conversarmos a respeito dela.

Começamos organizando a sala, colocando as cadeiras em forma de círculo. Informamos que iríamos gravar, porque o grupo é o espaço do inusitado, sem que soubéssemos de antemão o que iria acontecer, porque isto dependerá da combinatória entre os participantes.

Foi distribuída uma folha de papel na qual estava impressa a poesia, sem o nome do autor.

O nosso método consistia em que as pessoas lessem várias vezes juntas a poesia, mesmo sem que estivessem presentes todos os inscritos.

Perguntamos ao grupo quem gostaria de lê-la primeiro.

A leitura, aos poucos, foi sendo feita a medida em que as pessoas iam chegando. Liam sucessivamente o texto, imprimindo um ritmo e uma entonação diferente, e alguns chegavam algumas vezes até a pular uma palavra, dando assim um outro sentido à poesia.

Lemos umas oito vezes. Nesse momento pedimos para lerem em dupla. A dupla surgiu logo composta de um homem e de uma mulher. Leram com muita intensidade encarnando os personagens.

Ao terminar a leitura fez-se um silêncio prolongado até emergir uma voz do grupo:

- “que lindo!”

Lemos novamente a poesia e alguém falou:

- É interessante como cada um tem um ritmo, constrói a frase com uma melodia.

- É verdade, cada um tem um ritmo diferente, uns mais rápidos, outros mais lentos.

- É o sentimento que imprime o tom, que vai dando os sentidos diferentes de um para o outro. Dá bem para perceber as diferenças.

- Quando a dupla leu, eles leram um para o outro, e um olhava para o outro, ela perguntava e ele respondia. Achei bonito, algo aconteceu comigo.

- Quando falamos não sabemos como a nossa fala toca o outro. Isto é muito sério! “que anjo ao ergueres a tua voz sem o saberes veio baixar!”.

- Muitas vezes no grupo, falo algo e depois percebo que não deveria ter falado.

- Mas se você falou, é porque algo a fez falar e não deu para conter.

- É importante pensar o que fazer com esse inesperado que rompe e nos desorganiza.

- Isto vem do inconsciente? Do superego?

- O ser humano faz parte de uma longa história, a história da humanidade.os artistas são como antenas que captam coisas que nós não conseguimos nomear, e eles o fazem de uma forma que faz sentido.

- O artista capta o que é autêntico.

- O artista está mais em contato com “self”, revelando suas faces, e aspectos presentes em cada um de nós.

- O artista é o anjo que sopra as brasas desse ignoto lar.

- Necessitamos do anjo, dessa outra voz, para soprar as brasas, as camadas mais profundas, desconhecidas que nos habitam.

- É o anjo que desperta!

- Curioso, por mais que eu tenha lido cinco vezes, eu não tinha visto o anjo.

- Através do outro descobrimos o sentido presente em cada um de nós.

- Cuidado! Às vezes meu marido diz que faço isto ou aquilo, e eu não me reconheço. Sinto que não tem a ver comigo.

- Isto acontece às vezes no grupo. Quando alguém fala o outro se irrita profundamente.

- No filme, que o Osorio nos apresentou ontem, foi maravilhoso, porque o líder reconhecia e respeitava o que era próprio de cada um.

- No grupo cada um chega com seus papéis. Num grupo do qual participei tinha uma pessoa sempre queria provocar, sentava na cadeira dos outros. Quando você tem o seu lugar, você não gosta que tirem o seu.

- Nesse grupo parece que tirar o lugar é uma violência. É cômodo seguir o caminho conhecido, já trilhado, ter um lugar seguro. Os artistas têm o dom de nos tirar do lugar e de nos fazer experimentar, visitar outros lugares sem violências, promovendo mudanças.

- Vamos falar como a poesia nos tocou?

- Ele leu para ela. Eles se tocaram e nos tocaram, mas vocês não se preocupem, pois não vamos falar isto para o seu marido, nem para sua esposa.

- Eu não tenho problema, minha esposa está aí. (foi uma gargalhada geral)

- Antes era um blá blá blá. Ao ler em dupla, feminino e masculino formaram dois opostos. Foi diferente.

- Quando eles leram foi uma pergunta e uma resposta mesmo, e eu consegui ouvir. Antes para mim era um blá blá blá blá.

- Às vezes, primeiro vem o blá blá blá e depois surgem as palavras. Das palavras surgem as diferenças.

- Deixa de ser um blábláblá, porque é uma palavra viva! Eu li para ela e ela leu para mim a gente se liga ao outro.

- Encarnaram a poesia, se identificaram com ela. Em espanhol fazer uma citação é marcar um encontro. Evocamos a poesia e o poeta veio. O passado se fez presente.

- Havia um equilíbrio entre o masculino e feminino. As duas vozes juntas criaram essa intensidade.

- Aqui no texto também tem masculino e feminino.

- Tem?

- Tem. Ela canta e ele diz: cessa o teu canto. Quero ouvir o silêncio que há a seguir o a tu cantares. Ele queria ouvir o silêncio que é o feminino, receptivo, introspectivo.

- No grupo aparece o inconsciente e emerge o novo!

- È uma terceira voz!

- No nosso contexto o anjo não tem sexo. É essa outra voz! Precisamos do anjo, dessa outra voz para soprar as brasas de nossa casa, nosso ignoto lar.

- È o anjo que desperta!

- No blá blá blá a gente não escuta. É necessário o silêncio para ouvir o anjo. Na religião cristã, quando se reza, é uma reza corporal, sem falar. É uma tentativa de toque, a gente fala de boca fechada.

- Em certos grupos que eu faço parte tem tanta ladainha, que as pessoas deixam de falar coisas interessantes.

- Às vezes o blá blá blá blá tem um sentido que acaba se transformando em palavra.

- Muitas vezes é resistência mesmo. Uma compulsão.

- Quando encontro alguém muito chato, falo, falo, falo, não paro de falar, fico ansiosa e não deixo o outro falar.

- Às vezes o blá blá blá está em função de manter o vínculo. É uma forma de entrar em sintonia.

- Muitas vezes quando telefono para minha irmã, já falamos o que tínhamos que falar e continuamos a falar... Parece para quem está ouvindo um blá blá blá, ou fala de namorados, que ficam falando horas no telefone para manter o vínculo.

- Você não consegue desligar, e espera que ela desligue.

- É difícil dizer: não cantes! E dizer: deixa-me ouvir o silêncio que há seguir a tu cantares.

- Alguém que ainda não falou que ficou em silêncio, o que sentiu?

- Quando cheguei, e vi uma folha de papel pensei; será que vou ter de entender? Depois eu gostei muito.

- A proposta não é entender, mas a de sentir.

- Cada um fala de um jeito, mas quando o casal falou senti uma grande emoção.

O grupo já estava no final. Houve algumas especulações em torno do nome do autor. E o mais interessante foi que o grupo terminou da mesma forma que começou. O grupo “aconteceu” no momento em que a dupla encarnou os personagens e terminou com a evocação desse momento. Ao sairmos, sentimo-nos um pouco como se alguma coisa tivesse nos tirado a referência, precisamos de alguns minutos para nos situar.

 

3. Reflexões

Uma vivência é verdadeiramente indescritível. Sendo única, e ao mesmo tempo múltipla, semelhante ao sonho, ao ser contada se transforma, vindo a assumir uma multiplicidade de sentidos “ad infinitum”, permitindo sucessivas e diferentes reverberações.

Sonhar é “devir-outro”, e o espaço do grupo é o espaço do “devir-outro”.

Nossa proposta no grupo é fazer acontecer uma vivência, não através da poesia mas na poesia, pois, como Walter Benjamin nos ensina, é dessa forma que se manifesta a essência espiritual da linguagem.

Tivemos o cuidado de criar um ambiente propício ao surgimento da vivência, como por exemplo, a retirada do nome do poeta, para que as memórias não influenciassem a nossa experiência. Além disso, preocupamo-nos com a disposição das cadeiras em forma de círculo para que ficasse configurado o grupo.

Após várias leituras sucessivas, pensávamos em ler a poesia em dupla, mas isto não foi necessário, pois a dupla emergiu de forma espontânea, o que revelou uma sincronicidade entre os elementos do grupo.

A diversidade de sons, a princípio sem sentido, permitiu o grupo entrar em sintonia, facilitando o surgimento de personagens, que se fundiram à poesia, encarnando-a, o que deu vazão à experiência estética.

Sons graves, menos graves, ritmos lentos e moderados, uma multiplicidade de sensações, pouco a pouco, foram delineando-se, e os membros do grupo foram percebendo-se através das diferenças. Assim, no contraste das intensidades de sons, o silêncio se fez presente.

“Esse encontro do “ self” com o objeto é denominado por Marion Milner (1959) de momento estético propiciando a descoberta do eu e do outro, podendo vir acompanhado de estados de felicidade cósmica quanto de caos catastrófico” (Lima, 2000, pág.60).

Contudo, até o acontecimento da poesia houve um mergulho nos estágios de indiferenciação versus diferenciação, que precede ao ato criativo.

Nessa oscilação de estados, o retorno ao originário se fez presente. A poesia trouxe a palavra para o seu verso originário.

Esse retorno tem dois aspectos: o primeiro seria a volta ao passado remoto, às sensações mais primitivas na relação da mãe com a criança. A mãe fala para o bebê, e ele ouve, encantado, a sonata materna em forma de música. Na poesia, há o reapropiar-se da oralidade perdida, pois o gesto poético é corpo, o ritmo é corpo e, segundo Roland Barthes, não há linguagem sem corpo; um segundo aspecto seria o início da experiência mística, pois ao prestar atenção à consciência do corpo, em que as referências deixam de estar fora, há uma busca à introspecção, que pré-supõe um ouvinte, o que permite um mergulho na verticalidade, lugar no qual reside a raiz do ato criativo.

Assim, o grupo caracterizou-se pela presença dos aspectos dionisíacos marcado por esse mergulho na verticalidade, mas que é contido pelos aspectos apolíneos, caracterizado pela entrada na racionalidade, permitindo um estado de integração, o qual possibilitou o surgimento da experiência estética.

Assim, o grupo constituiu-se pelo embate entre a gestação da experiência e a tentativa de compreendê-la, marcado por momentos de rupturas da mesma.

Houve momentos no grupo em que as pessoas associaram a experiência do encontro com o outro, como se fosse uma violência, uma invasão. Perceber-se através do outro suscita angústia, e a tendência é a de proteger-se, fechando-se em si mesmo na tentativa de não mais sentir a experiência, pois a lembrança que vem à tona é marcada por mágoas e ressentimentos, impedindo o estar aqui e agora.

Outro momento fundamental no grupo foi em relação á metáfora do anjo, em que houve a suspensão de categorias masculino e feminino, algo capaz de transcender a ambos.

Ouvir o que vem, o que toca, perceber as diferenças, ver o invisível no visível, é semelhante à arte do malabarista, que em forma de surpresa e de alegria faz surgir o que lá está.

O grupo, sintonicamente, viveu a experiência, mas para que isso ocorresse, foi necessário mantê-la num estado informe, transitando entre as sucessivas leituras, a de ler a poesia e a de tentar compreendê-la. Isto se caracterizou por movimentos oscilatórios de desconstrução e construção.

Contudo, o grupo termina onde começa, revelando que o tempo da criação é circular, onde o fim é o começo, podendo os opostos conviver mutuamente, contendo em seu bojo o paradoxo.

Ao sairmos do grupo experimentamos uma sensação de estranhamento, mas, ao mesmo tempo, sentimo-nos renovados e transformados.

 

4. Considerações finais

Tal como no filme do dia anterior, apresentado por Luiz Carlos Osorio, aprendemos como a nova regente ouvia as diferentes vozes das freiras, e era capaz de integrá-las harmoniosamente no coro.

As novas regentes (coordenadoras do grupo) utilizando-se do recurso da poesia ouviram voz por voz, até que emergisse no grupo, o par de solistas (aqueles que dizem a letra), enquanto os demais faziam o entorno. Juntos constituíamos uma orquestra, cada um com seu papel e lugar, reconhecido na sua singularidade. De forma prazerosa, ouvíamos e escutávamos a melodia que estávamos criando. A paisagem se compõe lentamente, até que o fundo se torne figura e a figura se torne fundo, e assim, sucessivamente.

Agora, ao relatar nossa experiência, novamente sentimo-nos tomadas de intensa alegria e prazer.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PESSOA, F. Obra poética. Biblioteca luso-brasileira, editora nova aguilar s. A. Portugal -1977.        [ Links ]

DIDIER-WEILL, A. Invocações &– Dionísio, Moisés, São Paulo e Freud. Rio Janeiro. Editora companhia de Freud - 1999.        [ Links ]

SAFRA, G. A face estética do “self:” teoria e clínica. São Paulo, editora unimarco, 1999.

LIMA, T. M. S. C. Desenhando o viver: uma investigação sobre o viver criativo a partir do pensamento de Marion Milner, dissertação de mestrado, PUC-SP, mimeografado 129 páginas. 2000.        [ Links ]

BENJAMIN, W. Sobre arte técnica, linguagem e política. Editora relógio de água. Portugal, 1980.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Catalina Pagés
E-mail: catalina@braudel.org.br
Tereza Maria Salles da Costa Lima
E-mail: terezasl@terra.com.br

 

 

1 Filósofa com Formação em Psicoterapia Analítica de Grupo pela SPPAG, Membro e Docente do NESME - Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares e da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo.
2 Psicóloga, membro do NESME - Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares.
3 Ver bibliografia.
4 Safra (1999) define o “self” como uma organização dinâmica que possibilita ao indivíduo ser uma pessoa e ser ele mesmo.Trata-se de uma organização que acontece dentro do processo maturacional com a facilitação de um meio ambiente humano. (pág. 37)
5 V Jornada da SPAGESP em Franca, em março de 2001, onde foi realizada a Oficina de Criatividade.