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Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP v.6 n.1 Ribeirão Preto jun. 2005

 

ARTIGOS

 

Grupo arteterapêutico com crianças: reflexões

 

Child art therapy group: reflections

 

Grupo arteterapeutico con infantes: reflexiones

 

 

Maíra Bonafé SeiI, 1; Luísa Angélica Vasconcellos PereiraII, 2

I Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo
II Universidade São Marcos - Paulínia

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Para um desenvolvimento emocional saudável faz-se necessário a existência de um ambiente suficientemente bom, que sustente a criança em seu processo de constituição do self. Para Winnicott, há uma forte ligação entre a saúde e a capacidade de brincar, ser criativo e verdadeiro. Essa capacidade pode ser estimulada através da arteterapia, proporcionando para o indivíduo, um espaço de expressão e acolhimento. Assim, no presente momento, busca-se relatar uma experiência de um grupo arteterapêutico, de cunho profilático, com crianças entre nove e onze anos. Foram realizados oito encontros e, apesar da intervenção ter sido breve, foi possível promover um espaço de maior contato das crianças com aspectos de si e de desenvolvimento de potencialidades não trabalhadas em outros contextos, além de uma rica experiência profissional e pessoal para as coordenadoras do grupo.

Palavras-chave: Grupo; Arteterapia; Criança.


ABSTRACT

To be possible a healthy emotional development it is necessary a good enough environment that holds the child in his process of constitution of the self. To Winnicott, there is a strong link between health and the capacity to play, be creative and true. This capacity can be stimulated through art therapy, providing to the individual a space of expression and acceptance. Thus, in the present moment, it is aimed to show an experience with a prophylactic art therapy group with children from nine to eleven years old. There were made eight meetings and, in spite of the short time intervention, it was possible to promote a space of higher contact with the children who told us with aspects of themselves and of development of potentialities not worked in other contexts. In addition, it was a rich profissional and personal experience to the group coordinators.

Keywords: Group; Art therapy; Child.


RESUMEN

Para que el desarollo emocional sea saludable es necessária la existencia de un ambiente suficientemente bueno, que sustente el infante en su proceso de constituición del self. Para Winnicott, hay una estrecha ligación entre la salud y la capacidad de jugar, ser creativo y verdadero. Esa capacidad puede ser estimulada por intermedio de la arteterapia, proporcionando al individuo, un espacio de expresión y acojida. Asi, en el presente momento, se busca relatar una experiencia de un grupo arteterapeutico, de cuño profilatico, con infantes entre nueve y once años. Se realizaron ocho encuentros y, apesar de la intervención haver sido breve, fué posivel crear un espacio de maior contacto de los infantes con aspectos de si mismos y de desarollo de potencialidades no trabajadas en otros contextos. Ademas fué una rica experiência profesional y personal para las coordinadoras del grupo.

Palabras clave: Grupo; Arteterapia; Infante.


 

 

INTRODUÇÃO

O ambiente, no desenvolvimento emocional saudável dos indivíduos, desempenha um papel de grande relevância, ao oferecer condições suficientemente boas, atendendo às necessidades apresentadas por esses indivíduos (WINNICOTT, 1960). Esse ambiente é, inicialmente, representado pela mãe, no momento em que a criança encontra-se em um estado de extrema dependência e esta pode atender ao que seu filho necessita por entrar em um estado de “preocupação materna primária” (WINNICOTT, 1956). Posteriormente, esse ambiente se amplia abrangendo os outros integrantes do mesmo, tais como família e sociedade, sendo que todos desempenham papéis de importância, ao oferecer o acolhimento e a estrutura necessários.

Para Winnicott (1975), a saúde está fortemente ligada à capacidade de brincar das pessoas e de serem criativos. Assim, a psicoterapia, que se constitui em um brincar conjunto entre paciente e terapeuta, objetiva “trazer o paciente de um estado em que não é capaz de brincar para um estado em que o é” (WINNICOTT, 1975, p. 59). Considerando as colocações acerca do desenvolvimento emocional e da importância do brincar e da criatividade, pode-se pensar que as atividades que se utilizam dos recursos advindos da arteterapia, somados ao oferecimento de um ambiente “suficientemente bom” podem promover um importante espaço de expressão, acolhimento e desenvolvimento para crianças.

Acredita-se que a arteterapia se configura como uma alternativa de atendimento psicológico a crianças, já que as produções artísticas das crianças oferecem informações ao terapeuta, que poderiam não ser obtidas através de meios verbais, beneficiando a criança que necessita de intervenção e compreensão (MALCHIODI, 1997).

As atividades artísticas se constituem como catalisadoras de um processo de resgate de qualidade do viver, em seu sentido mais humano e, a partir da relação terapêutica, proporcionam, de maneira eficaz e rápida, “pontes para a intersubjetividade, um contato rico, íntimo e profundo que, dependendo do caso, pode prescindir de palavras ou enriquecer com elas” (CIORNAI, 1995, p. 62). A expressão verbal vem para enunciar o que se elaborou plasticamente, sendo que a utilização terapêutica das artes plásticas se mostra útil tanto em situações individuais como grupais (BAYRO-CORROCHANO, 2001).

A arteterapia se constitui como algo mais flexível e que permite a captação da riqueza do mundo emocional e relacional do indivíduo. Pode ser utilizada com fins diversos, como possibilidade de catarse, de insight ou como elemento projetivo que propicia a intervenção terapêutica (SUÁREZ; REYES, 2000).

Para Urrutigaray (2004), a arteterapia possibilita a reconstrução e integração da personalidade, fornecendo condições para o sujeito transcender vivências imediatas, e estar disponível para novas experiências e sentimentos. O trabalho do arteterapeuta se baseia na promoção de estímulos para a criação e finalização do trabalho, acompanhando o cliente através da observação de suas atividades e expressões verbais.

Para Aiello-Vaisberg (1999, p.656), a arteterapia serve como um “caminho para um viver criativo”, com a arte se constituindo como um meio e não como fim em si mesma. Através de um ambiente terapêutico suficientemente bom se faz possível a emergência e acolhimento do gesto criativo e espontâneo do indivíduo, proporcionando a experiência de ser alguém singular, único a partir de sua espontaneidade.

Na atualidade, faz-se necessária a possibilidade de expressão dos sentimentos, desejos, necessidades, medos e também de se ser escutado por interlocutores disponíveis, encontrando reconhecimento e respostas às demandas. O respeito pelo indivíduo atendido é essencial, além de um intenso trabalho de escuta, observação, compreensão e elaboração pelo arteterapeuta (VERDEAU-PAILLÈS, 2003).

Naumburg (1991) coloca que na arteterapia psicanalítica reconhece-se que os indivíduos têm uma capacidade latente de projetar, nas formas visuais, seus conflitos internos. Nessa abordagem busca-se uma expressão plástica espontânea, encorajando-se o próprio sujeito a descobrir por si mesmo o significado de suas produções. Aponta que a arteterapia auxilia na redução da duração do tratamento e das complicações da transferência negativa, sendo que “as imagens objetivadas atuam então como uma comunicação simbólica imediata que sobrepuja as dificuldades inerentes na linguagem verbal” (NAUMBURG, 1991, P. 389).

Quanto à realização do trabalho em grupo, Aiello-Vaisberg e Machado (2003) colocam que:

A psicoterapia transcorre em grupo, sempre que possível, porque esta é a ‘situação natural’ em que transcorre a vida humana, que é coexistência, a qual, inclusive, ajuda a promover a sustentação emocional e facilita o relaxamente necessário à auto-expressão criativa (p. 25).

Segundo Zimerman (1997a), o campo proporcionado pelo grupo pode se constituir como uma galeria de espelhos ao oferecer espaço para que a pessoa se reflita e seja refletida nos e pelos outros, favorecendo a consolidação da própria identidade. Os aspectos transferenciais e contratransferenciais devem ser considerados também no trabalho grupal, mas neste caso, esses fenômenos manifestam-se com uma maior complexidade, surgindo as “transferências cruzadas”. O coordenador deve, então, ser capaz de perceber essas manifestações, utilizando-se da contratransferência como um isntrumento de empatia (ZIMERMAN, 1997b).

A essência dos fenômenos observados nos grupos é a mesma em qualquer tipo de grupo, sendo que a finalidade para a qual estes foram criados é que determina as diferenças existentes em cada grupo (ZIMERMAN, 1997c).

Quanto aos tipos de grupo, aquele denominado operativo, se caracteriza por ser um conjunto de indivíduos que possuem um objetivo comum e que buscam trabalhá-lo como equipe (BLEGER, 1980). Através da tarefa proposta, os indivíduos entram em relações entre si e com as coisas, que ultrapassam uma mera vinculação técnica com aquilo que se deve realizar, e esses elementos subjetivos e de relação constituem o fator mais humano da atividade. Para Zimerman (1997b), a abrangência da conceituação de grupo operativo é tão extensa que pode conter todos os demais grupos, inclusive os especificamente psicanalíticos. Segundo o autor:

A atividade do coordenador dos grupos operativos deve ficar centralizada unicamente na tarefa proposta, sendo que, somente nas situações em que os fatores inconscientes inter-relacionais ameaçarem a integração ou evolução exitosa do grupo, é que caberão eventuais intervenções de ordem interpretativa (ZIMERMAN, 1997c, p. 76).

Por fim, para Liebmann (1986), o grupo tem algumas vantages quando comparado com o trabalho individual, como maior possibilidade de aprendizado social, catalisando o desenvolvimento de recursos e habilidades latentes e espaço para que pessoas com necessidades similares encontrem suporte um no outro.

 

MÉTODO

Foi realizado um grupo operativo focado em atividades artísticas, fechado e de cunho profilático, com oito crianças, com idades entre nove e onze anos, frequentadoras de uma instituição localizada em um município do interior do Estado de São Paulo, através da realização de atividades que se utilizavam dos recursos advindos da arteterapia.

Levisky (1997) coloca que um grupo de crianças deve ter entre quatro e seis participantes e assim, o grupo contava com a coordenação de duas arteterapeutas, por se compreender que dessa maneira seria possível um melhor desenvolvimento das atividades.

A instituição onde o grupo arteterapêutico se realizou promove atividades alternativas a crianças, fora do período escolar, com o objetivo de realizar um trabalho sócio-educativo, visando crescimento pessoal e social da população atendida.

Foram realizados um total de oito encontros sem temas específicos,de forma que as crianças pudessem trazer os conteúdos que lhes eram mais pertinentes naquele momento, focados na tarefa de desenvolvimento de atividades artísticas. Os encontros tinham duração média variando entre uma hora e uma hora e meia, em sala apropriada para a realização dos mesmos.

Quanto aos recursos artísticos, foi feita uma a introdução gradual dos mesmos. Sendo assim, no primeiro encontro foram disponibilizados materiais mais habituais das crianças, tais como lápis de cor e giz de cera. No segundo e terceiro encontro, foram oferecidas tintas guache, dando-se espaço para que os participantes pudessem manipular e experimentar os resultados obtidos das tintas em suas diversas cores através de suas misturas. Posteriormente apresentou-se a argila e os recursos de manipulação da mesma. Nos encontros finais, houve uma ampla disponibilização dos materiais em um mesmo encontro, de maneira que o participante ficasse livre para escolher o material que lhe conviesse mais naquele determinado momento.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dado o caráter grupal da atividade, optou-se por iniciar o trabalho estabelecendo-se com as crianças participantes as regras que seriam necessárias para o desenvolvimento das atividades. As regras focaram-se primordialmente na necessidade de respeito ao próximo, nas suas mais variadas maneiras.

A aproximação com os materiais artísiticos se deu de forma gradual, apresentando-se primeiramente aqueles mais habituais no cotidiano das crianças, a partir da compreensão que materiais muito diferentes poderiam despertar ansiedades excessivas, além daquelas despertadas pelo caráter expressivo que a atividade artística instrinsecamente possui.

No primeiro dia, algumas crianças mostraram uma grande produção e pode-se pontuar que a decisão de utilização do material citado foi adequada naquele momento. Desenhos diversos surgiram, representando bruxas, vulcões, monstros, além de casas, paisagens e corações.

Posteriormente, inseriu-se a tinta guache, que se constitui em um material de menor controle, que representava, ao mesmo tempo, um desejo, já que foi introduzido a pedido das crianças e um temor, mostrando o novo e a possibilidade de falhar, quando não se alcança, por exemplo, a cor desejada ou quando a mesma muda no contato com um papel de cor diferente. Este mesmo trajeto se repetiu quando a argila foi inserida, constituindo-se como um material de controle ainda menor, podendo frustrar quem a manipula. Pode-se pensar que sentimentos de impotência surgiram nas crianças, diversas vezes atuados em ações destrutivas em relação ao material e aos companheiros, e esse sentimento foi contratransferencialmente captado pelas coordenadoras (ZIMERMAN, 1997b), que por vezes se questionavam acerca da qualidade do trabalho por elas realizado.

Dessa maneira, percebeu-se dificuldades nas crianças em se concentrar na tarefa e também em representar o diferente, já que acabavam por mostrar aspectos estereotipados da realidade. Pode-se pensar que havia uma insegurança no se expor ao grupo, sem saber como seria a aceitação pelo mesmo, dado o caráter sempre projetivo da expressão plástica (NAUMURG, 1991; SUÁREZ; REYES, 2000). Assim, era mais fácil para a criança desenhar ou pintar aquilo que lhe era familiar e seguro. Em relação a isso, as coordenadoras colocavam-se em uma atitude de escuta, aceitação e estímulo (URRUTIGARAY, 2004; VERDEAU-PAILLÈS, 2003), de forma a proporcionar um ambiente suficientemente bom para a emergência do gesto espontâneo da criança, tal como pontuado por Aiello-Veisberg (1999).

Ao final do trabalho, percebeu-se que algumas crianças podiam se concentrar mais na tarefa, realizando um mergulho em sua subjetividade e representando-a através das expressões (CIORNAI, 1995), podendo, assim, surpreenderem-se a si mesmas. Nem todas os participantes apresentaram o mesmo desenvolvimento durante o período de trabalho, algo que pode ser considerado como natural, já que cada indivíduo é único, sendo única também a sua possibilidade de se deixar permear pelos sentimentos despertados pelas atividades realizadas.

 

CONCLUSÃO

Apesar de se perceber que o tempo de trabalho com o grupo foi reduzido e que, para maiores ganhos no desenvolvimento emocional dos participantes, um número superior de encontros seria necessário, pode-se pensar que, através do trabalho realizado, ofereceu-se um espaço de aceitação e acolhimento das crianças tais como elas se mostravam, de forma que as mesmas puderam ter um contato maior com aspectos de si e de potencialidades por vezes não trabalhadas em outros contextos. Para as coordenadoras, o grupo se constituiu em um vasto laboratório para observação de aspectos e fenômenos que surgem no campo grupal tais como desempenho de papéis, resistência, atuação, transferência e contratransferência, promovendo um rico crescimento pessoal e profissional, essencial para a continuidade do trabalho com grupos.

 

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Endereço para correspondência
Maíra Bonafé Sei
E-mail: mairabonafe@hotmail.com

Luísa Angélica Vasconcellos Pereira
E-mail: luisaang@grall.trix.net

Recebido em 08/11/04.
1ª Revisão em 03/04/05.
Aceite Final em 23/04/05.

 

 

1 Psicóloga, Mestre e Doutoranda em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), aluna do Curso de Especialização em Arteterapia pela Universidade São Marcos, campus Paulínia.
2 Bióloga, Educadora Infantil e aluna do Curso de Especialização em Arteterapia pela Universidade São Marcos, campus Paulínia.