SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.6 número1Grupo arteterapeutico con infantes: reflexionesReflexiones psicoanaliticas-constructivistas sobre una experiencia teorico-practica, clinico-escolar, con ninos-adolescentes, psicoticos-autistas índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Revista da SPAGESP

versión impresa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP v.6 n.1 Ribeirão Preto jun. 2005

 

ARTIGOS

 

Grupo de acompanhantes de pacientes com implante coclear: uma ação interdisciplinar da psicologia e do serviço social

 

Cochlear implantation patients companions group: an interdisciplinary action of the psychological and social service

 

Grupo de acompañantes de pacientes com implantación coclear: uma accion interdisciplinar de la psicologia y servicio social

 

 

Sandra Fogaça Rosa Ribeiro 1; Midori Otake Yamada 2; Cleonice da Silva 3

Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este trabalho é referente a implementação de um grupo de acompanhantes de pacientes com implante coclear, no Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP) em Bauru. A coordenação é da psicologia e do serviço social, contando com a colaboração das demais áreas na efetivação do fluxo e sensibilização da importância da participação dos acompanhantes dos pacientes no grupo. A população é bem diversificada, constituindo-se não somente de pais, mas daqueles que vierem acompanhando o paciente. O objetivo consiste em trabalhar os conteúdos emergentes, favorecendo as trocas de experiências. A periodicidade é semanal, com duração de uma hora e quinze minutos. Ao mesmo tempo ocorre um grupo com os pacientes, coordenado por duas psicólogas. O resultado tem sido observado no desenvolvimento da ajuda mútua, expressão de sentimentos, reflexões e busca de alternativas para lidar com situações conflitantes, refletindo favoravelmente na reabilitação do paciente.

Palavras-chave: Equipe interdisciplinar de saúde; Cuidadores; Grupos de apoio; Implante coclear.


ABSTRACT

This paper is about the implementation of patient’s companions with cochlear implantation group, in the Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA) of the Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) &– Bauru. The coordinators are a psychologist and a social worker, who count upon the collaborations of professionals of different areas who are responsible to bring up the awareness of the relevance of the participation of the companions in the group. The group is diverse, not only parents but also the companions. The aim of this work is to raise the raising contents thorough the exchange of experiences. This work happens weekly, lasting one hour and fifteen minutes. Meanwihile, there is a group of patients coordinated by two psychologists. AS A result, it was observes that the development of mutual help, expression of feelings, reflexions and search of alternatives to handle difficult situations, has a beneficial effect upon the patient’s rehabilitation.

Keywords: Patient care team; Caregivers; Self-help groups; Cochlear implantation.


RESUMEN

Este trabajo se refiere a la implemantación de um grupo de acompañantes de pacientes com implantación coclear, em el Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA) del Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) de la Universidade de São Paulo (USP) de Bauru. La coordinación es de psicologia y servicio social, contando com la colaboración de lãs demás áreas em la efectividad del flujo y la sensibilización de la importância de la participación de los acompañantes de los pacientes em el grupo. La frecuencia de lãs personas es bien diversa, constituyéndose no solamente de padres, sino que también de aquellos que pudiern venir acompañando al paciente. El objetivo consiste em trabajar los contenidos emergentes, facoreciendo el intercambio de experiências. La secuencia del tratamiento es semanal com duración de uma hora y quince minutos. Al mismo tiempo funciona um grupo com los pacientes coodinado por dos psicólogas. Em el resultado há sido observado um desarrolo de ayuda mutua, expresión de sentimientos, reflexiones y busca de alternativas para trabajar con situaciones conflictivas, reflejándose faavorablemente em la reabilitación del paciente.

Palabras clave: Grupo de atención al paciente; Grupos de autoayuda; Cuidadores; Implantación coclear.


 

 

Este trabalho foi resultado de uma reflexão da psicologia e do serviço social sobre os atendimentos realizados pelo Programa de Implante Coclear (PIC) do Centro de Pesquisas Audiológicas (CPA) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP) &– Bauru aos familiares dos pacientes. A partir da observação da troca de experiência em sala de espera e da avaliação das experiências em atendimento individual e eventualmente grupal, foi implementado no início de 2004 a sistematização do atendimento psicossocial em abordagem grupal aos acompanhantes desses pacientes.

O PIC é um dos programas desenvolvido pelo CPA na reabilitação do paciente com surdez severa ou profunda através do implante coclear. O implante coclear é um dispositivo eletrônico biomédico que consiste num sistema composto pelos componentes interno e externo. O componente interno é um dispositivo colocado cirurgicamente no ouvido interno. O componente externo inclui microfone, acoplado na parte posterior do pavilhão auricular, processador de fala, cabos e antena transmissora, fixados magneticamente ao dispositivo interno. A parte externa só é adaptada posteriormente, aproximadamente um mês após a cirurgia, quando o sistema é ativado, possibilitando que o som seja enviado do componente externo para o componente interno (BEVILACQUA et al., 2003).

O implante coclear requer uma ação interdisciplinar para sua efetivação. A atuação dos profissionais e as discussões nas reuniões de equipe permeiam o trabalho interdisciplinar, na busca de uma unidade dentro da diversidade de saberes.

De maneira geral, a interdisciplinariedade tem sido muito discutida nos meios acadêmicos e nas instituições onde diversos profissionais integram uma determinada equipe. Historicamente, sob a influência cartesiana, é notória a fragmentação das áreas do saber, buscando-se cada vez mais o aperfeiçoamento de cada área em detrimento da integração destas. Em busca dessa integração é que este trabalho foi realizado, sendo apresentado neste relato o esforço em superar a dicotomização, exercitando a prática interdisciplinar, cuidando das relações e esclarecendo os pontos em comum e os pontos específicos em cada atitude. Isto fica claro na concepção de On (1998) que apresenta a interdisciplinariedade como um exercício de interlocussão com a diferença, acima de tudo como uma postura profissional, facilitando o trânsito entre as áreas do saber, sem que estas percam suas especificidades.

O implante coclear tem utilizado uma tecnologia cada vez mais avançada no seu desenvolvimento. Conforme Merhy e Onocko (2002), a produção de ações na saúde requer a utilização de tecnologias. Estudando alguns equipamentos em saúde, puderam discriminá-las em diversos tipos, envolvendo tanto recursos materiais como de relações humanas, bem como de conhecimentos teóricos que sustentem tais relações. Os autores designam cada um desses recursos respectivamente de tecnologia dura, tecnologia leve e tecnologia leve-dura. A interlocussão desses procedimentos de forma integrada garante a abrangência ampla na reabilitação (MERHY; ONOCKO, 2002).

No Programa de Implante Coclear, essas formas de atenção estão presentes, a fim de possibilitar um resultado favorável na reabilitação do paciente. A tecnologia dura, representada principalmente pelo recurso cirúrgico só poderá reverter-se em benefícios no desenvolvimento e restabelecimento da comunicação se for acompanhada pelo exercício contínuo da prática interdiciplinar nas orientações tanto ao paciente quanto à família, a tecnologia leve. Tais procedimentos estão continuamente permeados por uma reflexão teórica, a tecnologia leve-dura, que por sua vez é confrontada com uma prática, possibilitando o avanço de ambas. Na construção dessas tecnologias, buscou-se embasamento teórico em alguns autores.

Carvalho et al. (1991) ressaltam o quanto o apoio psicossocial aos familiares se faz necessário no enfrentamento da doença, muitas vezes motivo de grandes mudanças na rotina das pessoas. Outros trabalhos têm verificado que os familiares vivenciam diversas dificuldades ao terem em seu meio crianças com alguma deficiência, fora dos padrões de perfeição traçados pela sociedade, gerando sentimentos como: culpa, vergonha e rejeição. Assim, acabam projetando muito do que é seu nos filhos ou em quem tem a deficiência, permeando o relacionamento de situações confusas, comprometendo a reabilitação e a vida do paciente como um todo (MATSUKURA ET AL., 2000; MARZOLLA, 1991; JARUSSI, 2002; LUTERMAN; ROSS, 1991).

Esses trabalhos e a importância do envolvimento da família no PIC direcionaram a abertura de um espaço para acolher e cuidar dos cuidadores dos pacientes. Considerando os estudos que comprovam a eficácia do atendimento em grupo para essa demanda, optou-se por essa abordagem.

A literatura tem ressaltado a eficiência da abordagem grupal no acompanhamento desse tipo de demanda. Dentre as diversas orientações de trabalho grupais, destacam-se neste trabalho as contribuições de alguns. O manejo das técnicas grupais, segundo Bleger (1998), possibilitam uma discriminação dos movimentos de coesão e fragmentação do grupo, propiciando os assinalamentos, referentes à reabilitação, frente às identificações. As contribuições referentes a formação espontâneas de grupos de auto-ajuda e de sala de espera, revelam aspectos em comum com o trabalho proposto, tais como a troca de informações e a ajuda mútua. As intervenções terapêuticas, feitas a partir do conteúdo emergente potencializam tais aspectos, desenvolvendo a aprendizagem e resignificação de atitudes frente a reabilitação (BARROS, 1997; FELIZ et al., 2001; MALDONADO, 1982, ZIMERMAM, 1993).

O CPA é uma referência nacional em implante coclear e tem atendido pacientes que vêm de várias regiões do país. Esses pacientes são na maioria crianças, envolvendo uma pequena porcentagem de adultos. A população do grupo é formada pelos acompanhantes desses pacientes. Em geral os acompanhantes das crianças são os pais, quase sempre os cuidadores no processo de reabilitação. Entretanto, todo acompanhante que vem é acolhido, diversificando a população do grupo com a presença de irmã, tia, avó, entre outros.

O objetivo consiste em favorecer a troca de experiências entre os acompanhantes e trabalhar os conteúdos emergentes, intervindo pontualmente com questões reflexivas, orientações ou informações na medida que isso for possível.

A duração dos encontros é de uma hora e quinze minutos, realizado semanalmente, com a presença de novos participantes a cada encontro, conciliado ao retorno ao centro de atendimento conforme agendamento. Devido a isso os conteúdos são finalizados num único encontro, considerando que as pessoas que participam a cada retorno formarão um novo grupo, configurando novas vivências e novas trocas.

É feito um breve enquadre que consta de apresentação das coordenadoras, apresentação de cada participante, exposição do objetivo, tempo de duração do encontro, solicitação de sigilo, possibilidade de encaminhamentos para outras modalidades de atendimento se necessário. Depois é proposto um jogo que facilite a expressão da experiência, possibilitando a condução da sessão, com intervenções que envolvem os aspectos emocionais, sociais e informacionais referentes a reabilitação.

Ao mesmo tempo ocorre um grupo de crianças implantadas, coordenado por duas psicólogas, facilitando a participação do acompanhante e possibilitando às crianças um espaço lúdico de interação. Às vezes ocorre um trânsito das crianças do grupo delas para o dos acompanhantes, em geral daquelas que tem pouca idade. É necessário ter flexibilidade para lidar com essas situações, de forma que o grupo possa continuar o seu processo, sem maiores problemas. Isso é possível pelo estabelecimento do setting grupal, unindo as pessoas em torno do que está sendo tratado.

Tem sido muito desafiador o fato de aguardar os conteúdos emergentes do grupo para trabalhá-los, considerando que é sempre uma grande surpresa a temática que será abordada. É muito claro no enquadre que o espaço é para que coloquem aquilo que quiserem, relacionado a eles mesmos aos pacientes. Dessa forma, torna-se muito comum a expressão contundente das emoções, possibilitando abranger aspectos da vida pessoal dos participantes de forma sucinta porém com grande respeito e cuidado para não ir além do que é possível conter num único encontro.

A coordenação é da psicologia e do serviço social, mas as demais áreas também colaboram interdisciplinariarmente, na medida que sensibilizam os pacientes e acompanhantes quanto à importância da participação e na adequação dos horários de seus atendimentos, facilitando o estabelecimento de um fluxo.

Muitas dificuldades foram encontradas na efetivação da proposta, sendo necessário um constante esforço no sentido de buscar constantemente alternativas de integração dos saberes, através de reuniões, solicitações constantes de colaboração de todos profissionais envolvidos e discussões contínuas sobre o trabalho.

Logo a seguir de cada encontro os profissionais diretamente envolvidos no projeto, tanto do grupo de acompanhantes como do grupo de crianças, reservam um tempo para discussão dos casos, avaliação do encontro e da integração nas intervenções dos profissionais. Também é verificado a necessidade de desdobramento do atendimento grupal em atendimentos individuais com os próprios profissionais ou com outros da equipe.

Os temas emergentes estão relacionados à várias questões que foram agrupadas para melhor expô-las neste trabalho, entretanto aparecem misturadas umas as outras, no decorrer dos encontros. As questões relacionadas à deficiência auditiva são as seguintes: impacto do diagnóstico, estado emocional dos pais e a postura dos profissionais nesse momento, processo de aceitação, luto pela perda da criança perfeita idealizada, preconceito, reabilitação junto ao profissional na cidade de origem, promoção de informações e de conscientização da população sobre a reabilitação. Quanto à dinâmica familiar o processo envolve: percurso da família no processo de reabilitação, culpa, mudanças de rotina, dificuldade de aceitação, ansiedade e inseguranças, relacionamento conjugal, apego excessivo ao paciente, sobrecarga frente às atividades na reabilitação, ciúmes dos irmãos do paciente, dificuldades financeiras. A temática implante coclear é permeada por questões como: cirurgia e re-cirurgia, momento da ativação, superação das dificuldades iniciais na reabilitação e motivação na continuidade do processo, inseguranças e angústias na espera de resultados, custos para a manutenção do componente externo, eventuais trocas da unidade externa, desgastes frente às intercorrências. Finalmente a procura de recursos sociais e reivindicações de direitos de cidadania para a pessoa com deficiência também faz parte dos assuntos tratados, bem como a inclusão escolar.

O resultado do trabalho tem sido a ajuda mútua, expressão de sentimentos, reflexões e busca de alternativas para lidar com situações conflitantes, refletindo favoravelmente na reabilitação do paciente. Verificam-se atitudes como estas tanto no próprio momento do grupo quanto depois do seu término. A troca espontânea de experiências tem proporcionado um conhecimento mútuo maior, desencadeando uma ampliação terapêutica do trabalho. Observa-se que depois do grupo as pessoas se tornam mais solidárias, desfrutando de uma aproximação agradável na sala de espera. É muito comum que apesar de terem conversado antes, só sabem o nome umas das outras após o encontro no grupo.

A partir dessa experiência com o grupo de acompanhantes de pacientes implantados, recentemente iniciado, foi possível vivenciar a construção da prática interdisciplinar, dentro de uma concepção de trabalho humanizado, respeitando o contexto e singularidade de cada pessoa.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, A.S.M.C. Grupos de auto-ajuda. In: ZIMERMAN, D.E.; OSORIO, L.C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. cap. 11, p. 107-117.        [ Links ]

BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 137p.        [ Links ]

BEVILACQUA, M.C., COSTA FILHO, O.A.; MORET, A.L.M. Implante coclear em crianças. In: CAMPOS, C.A.H.; COSTA, H.O.O. (ed.). Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo: Roca, 2003. p. 268-277.        [ Links ]

CARVALHO, A.M.P.; CAPPARELLI, A.B.F.; GORAYEB, R. Análise das verbalizações de profissionais, em grupos de apoio psicológico a pais de crianças com câncer. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.67, n.3/4, p.126-129, mar./abr. 1991.        [ Links ]

FELIZ, V.C.S. et al. Trabalho com grupo de auto-ajuda: uma experiência com alunas do curso de mestrado. Nursing, Barueri, v.4, n.43, p.23-28, dez. 2001.        [ Links ]

JARUSSI, A.C. Caracterização do atendimento no HRAC e identificação das necessidades de pais ou acompanhantes. 2002. 22f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em Psicologia) &– Universidade Paulista, Bauru.        [ Links ]

LUTERMAN, D.M.; ROSS, M. When your child is deaf: a guide for parents. Michigan: McNaughton and Gunn, 1991. 182p.        [ Links ]

MALDONADO, M.T. A sala de espera como tempo e espaço de trabalho. Médico Moderno, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.97-100, mar./abr. 1982.        [ Links ]

MARZOLLA, A.C. Reflexões sobre o trabalho do psicólogo com grupos de mães de deficientes auditivos em uma escola especial de 1o grau. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, v.4, n.2, p.228-231, out. 1991.        [ Links ]

MATSUKURA, T.S. et al. A importância da provisão de suporte aos cuidadores de crianças portadoras de transtornos do desenvolvimento. Temas sobre Desenvolvimento, São Paulo, v.8, n.48, p.5-10, jan./fev. 2000.        [ Links ]

MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (org.). Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 2002. 385p.        [ Links ]

ON, M.L.R. O serviço social e a perspectiva interdisciplinar. In: MARTINELLI, M.L.; ON, M.L.R.; MUCHAIL, S.T. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998. p. 152-158.        [ Links ]

ZIMERMAN, D.E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 182 p.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Sandra Fogaça Rosa Ribeiro
E-mail: jsjv@ig.com.br

Midori Otake Yamada
E-mail: yamada@bol.com.br

Cleonice da Silva
E-mail: cpa@centrinho.usp.br

Recebido em 26/10/04.
1ª Revisão em 13/02/05.
Aceite Final em 17/03/05.

 

 

1 Psicóloga da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, Especialista em Psicologia Clínica pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP), Bauru; Mestranda em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Botucatu.
2 Psicóloga do HRAC-USP; Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana HRAC-USP, Bauru.
3 Assistente Social do HRAC-USP, Bauru; Especialista em Serviço Social na área da saúde.