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Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP v.6 n.1 Ribeirão Preto jun. 2005

 

ARTIGOS

 

Da criança divina à jornada do herói: a utilização de referências dos símbolos e mitos em psicoterapia analítica de grupo

 

From the divine child to the jorney of the hero: symbols and miths in psycho-analytical group psychotherapy

 

Del nino divino a la jornada del heroe: el manejo de los símbolos e mitos en psicoterapia analítica de grupo

 

 

Mauro Bilharinho Naves 1

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O símbolo é um retrato do homem, revela sua incompletude e mostra o esforço permanente para superar esta condição. Desta forma o símbolo/homem procura outros símbolos que, não proporcionam completude, mas possibilitam seu desenvolvimento. As constelações simbólicas vão formando configurações a que chamamos mitos. Cada vez que um símbolo encontra com outro formam-se vínculos, cuja manutenção e elaboração depende de mitos. Algumas das referências simbólicas do ser humano são a criança divina, a jornada do herói, a grande mãe e o divino trapaceiro. A criança divina diz respeito ao eixo central que, tendo uma origem narcísica, permite a coesão do self. Trata-se de uma representação do “sopro divino”, de uma integração com a natureza, de um saber direto, intuitivo. A criança divina já surge completa, nada lhe falta. O herói por outro lado necessita lutar arduamente para levar a cabo sua missão. Em vinhetas de sessões grupais, poderemos identificar estes produtos do imaginário e seu manejo terapêutico.

Palavras-chave: Símbolo; Psicanálise; Grupo.


ABSTRACT

The symbol is a portrait of mankind, it reavels its incompleteness and shows his ever lasting effort to surpass this condition. Hence, the symbol, representation of each of us, looks for others symbols and although don’t give us completeness, provide chances of development. The symbolic constellations shape configurations that are called myths. Each time a symbol finds another, they develop bonds, the support and management of which depend on the myths. Among the main symbolic references of humankind are the divine child, the hero, the great mother, the father and the trickster. The divine child refers to the main axis of personality that has a narcissistic origin and makes possible the cohesion of self. It depicts the divine breath, a union with nature, a direct and intuitive knowledge. The divine child emerges finished, nothing is missing. The hero, on other hand, needs to fight to suceed in his mission. The trickster represents the good and evil surprises of human life. It introduces sudden changes in the path and reveals something that was being denied or overlooked. The father is a representation of the law, the laws of the culture and the laws of nature. The great mother, in turn, is a representation of the possessive holder of life, but also its support, warmth and rest. In gropes sessions of psychotherapy we can identified this productions of imaginary and how to deal with them.

Keywords: Symbol; Psychoanalysis; Group.


RESUMEN

El símbolo és un retrato del hombre y revela su incomplitud y muestra el esfuerzo permanente para superar esta condición.De esta manera el símbolo hombre busca otros simbolos que no proporcionan complitud, mas posibilitan su desenvolvimiento. Las constelaciones simbolicas van formando configuraciones las que llamamos mitos. Cada vez que un símbolo encuentra con otro se forman vínculos,los quales su elaboración y manutención depende de los mito. Algunas de las referencias simbolicas centrales de el ser humano son el niño divino y la jornada de el héroe. El niño divino dice que a respeto de el eje central que teniendo una Orígen narcísica,permite la cohesión del Self. Se trata de una representación de el "soplo divino”, de una integración con la naturaleza de un saber directo intuitivo.El niño divino entonces surge conpleto nada le falta.El heroe, por otro lado, necesita luchar arduamente para llevar a el fin su misión.En viñetas de secciones de grupo,podremos identificar estos productos de lo imaginário y su manejo terapéutico.

Palabras clave: Símbolo; Psicoanálisis; Grupo.


 

 

A vida emana do mistério e aspira regressar ao mistério que lhe deu origem. A consciência humana é um fragmento deste mistério. O homem é, pois, um fragmento, ou, em outras palavras, um símbolo.

Entre os antigos gregos “simbolon” era um pedaço de algo que alguém conduzia e que permitia, justaposto à sua matriz de proveniência, identificar o portador. Foram empregados neste sentido, entre outros, pedaços de cerâmica e fragmentos de osso. Utilizamos a palavra “símbolo” de um modo um tanto diferente, em nossos dias. Ele é um recurso a serviço do conhecimento, especialmente do conhecimento do futuro, do invisível e de outras formas do desconhecido. É considerado um estilhaço deste desconhecido que permite algum grau de acesso a este. Uma das áreas na qual o símbolo proporciona conhecimento é o mundo psíquico.

O símbolo é um retrato do homem, revela sua incompletude e mostra o esforço permanente para superar esta condição. Desta forma o símbolo/homem procura outros símbolos que, não proporcionam completude, mas possibilitam ao ser humano o desenvolvimento.

As constelações simbólicas vão formando configurações a que chamamos mitos. Cada vez que um símbolo encontra com outro, se formam vínculos, cuja manutenção e elaboração depende de mitos.

O mito, constelação de símbolos, contém uma proposta para a vida, encontrando cada ser humano seu caminho a partir dos mitos de sua cultura, aspecto grupal, conjugado à maneira pessoal de vive-los, elemento individual.

O mito tem, portanto, funções integradoras, oferece modelos para o viver e contém possibilidades terapêuticas. O mito pode tornar-se estagnado, degradado. Isto ocorre quando perde seu dinamismo e transforma-se em ídolo. No quadro anexo destacamos as diferenças entre o símbolo e o mito, sendo que entendemos a tarefa do terapeuta como a de transformar ídolos em símbolos, permitindo que flua a energia psíquica e os conflitos possam ser elaborados. Como escreve Ricouer (1977): “é preciso que morram os ídolos para que vivam os símbolos”.

Como os mitos são desdobramentos dramáticos dos símbolos, também estes estão sujeitos a perder sua vitalidade, na medida em que se cristalizam em ídolos. Quando alguém, em situação clinica, nos diz: “nada dá certo para mim”, esta trazendo uma parte de seu mito a ser trabalhada mediante o vínculo que irá estabelecer com o terapeuta e seus desdobramentos transferênciais.

Na Psicoterapia Analítica de Grupo as referências míticas são freqüentes, pois Freud (1980) já assinalava que os mitos são os sonhos dos povos. Estes sonhos coletivos trazem situações típicas do humano como a configuração edipiana. Diversos outros mitos mostraram-se úteis no reconhecimento de situações grupais, tais como a Teogonia, o mito de Eros e Psique, o de Dionísio, as histórias das Mil e Uma Noites e o diálogo entre Krishna e Arjuna, na Bagavad Gita.

Num sentido mais amplo cada grupo elabora sua mitologia própria a qual é comunicada gradualmente aos novatos. Estes são iniciados nos rituais e histórias grupais. Contar mitos ou histórias é um dos instrumentos de que dispõe o terapeuta para lidar com resistências a interpretações mais lineares. Nas vinhetas a seguir poderemos perceber como um episódio mitificado da vida de um paciente e uma canção popular puderam ser utilizados na solução construtiva de situações grupais.

 

 

Vinheta grupal número 1: Aquele grupo mostrava-se mais silencioso do que o comum. Começavam as falas após 10 a 15 minutos de sessão. As comunicações eram, na maioria das vezes, sobre o silêncio. Consideravam a situação incomoda e faziam uma espécie de jogo sobre quem ia falar naquele dia. Cada um dizia, como parte do jogo, “eu não, fala você”. Ou então, comentavam sobre o grupo do horário anterior ao deles, que saia da sessão muito animado e falando bastante. Incomodava-me, mais que o silêncio, uma sensação de que o grupo era improdutivo.Coloquei alguns novos elementos neste grupo, escolhidos, depois dei-me conta, entre os mais falantes. Entretanto, ao se incorporarem à situação grupal, emudeciam. Finalmente, introduzi um paciente recém recuperado de uma crise maníaca e que ainda apresentava vestígios de euforia. Na sua primeira sessão este paciente pôs-se a falar em profusão, mas sua fala, não tinha o conteúdo que eu esperava. Digo então ao grupo: “vamos começar a sessão?”.

Ocorre um silêncio completo e sinto-me inadequado. Após algum tempo, com menos ansiedade, vejo-me com mais espaço interno para esperar o que viria.

Após um certo tempo, Adélia, membro do grupo assim se manifesta: “Esta situação que vivemos aqui lembra meu tempo de ginásio. Tinha um professor chamado Pedrinho e ele, sempre que dava aula, passava os dedos lentamente pela relação de alunos, enquanto nos aguardávamos temerosos, e escolhia um número. O infeliz sorteado já sabia o que fazer: repetir a matéria da aula anterior até que o professor indicasse outro aluno que prosseguia a partir do ponto em que o primeiro tinha chegado.

Os risos do grupo indicaram que um clima mais leve havia se instalado.

Comentam o relato de Adélia como um retrato daquele momento do grupo. Após algum tempo,digo que, tal como o professor Pedrinho, estava impondo um modelo e inibindo a criatividade do grupo. A partir desta sessão o grupo entrou numa fase de coesão e desenvolvimento.

O terapeuta havia perdido sua criatividade e tratava o grupo como filhos a decepcioná-lo a cada sessão. Tinha então mais filhos, na esperança de que pudessem ser do jeito que ele queria. Mas se o terapeuta havia perdido a criatividade o grupo conservou a sua e pode trazer uma metáfora que permitiu o riso e o conhecimento.Foi assim que o grupo tratou, adequada e terapeuticamente, a si e a seu terapeuta.

Na verdade o terapeuta não estava trabalhando, nesta vinheta, ao nível do “símbolo”, dinâmico e transmutador, mas sim ao nível do “ídolo”, estático e sugador de energias. Achava-se preso à idéia de que o era preciso que o grupo falasse, pelo menos o mínimo que se espera que um grupo, em geral, fale, agarrara-se a um ídolo, elemento estático que esgotava suas energias e o impedia de pensar criativamente. O depoimento trazido por parte dos membros do grupo foi terapêutico para este e para o terapeuta que se pode ver e ser visto no mito do professor que aterrorizava aos alunos, através de algo análogo a um ritual de sacrifício. O riso marcou a transição do silencio pesado para a leveza e a elaboração que o símbolo pode permitir. Representou, também, a vitória do grupo sobre o pai primitivo e monstruoso em que o terapeuta, inadvertidamente, tinha se transformado. Os mitos individuais e grupais são também constituídos por símbolos ou por ídolos. A função do terapeuta e do “setting” grupal é de propiciar a transformação dos ídolos em símbolos. Apresentamos um quadro esquemático em que cotejamos estas duas modalidades de representação psíquica.

Vinheta grupal número 2: Num outro grupo, constituído por cinco mulheres e 3 homens, o tema das relações entre as mulheres e suas mães era freqüente. Algumas das dificuldades que referiam as mulheres terem com suas mães surgiam no grupo entre elas, destas mencionarei o hábito de estarem sempre se queixando, de se irritarem umas com as outras em função destas queixas e de não sentirem reconhecidas. Numa certa sessão, o tema era este, a comunicação dava-se mediante falas rápidas de que participavam quatro das mulheres do grupo. Era como se quisessem falar ao mesmo tempo. Subitamente, Alzira, uma das mulheres que não estava participando das falas, ficou com o corpo rígido, passou a apresentar tremores de membros, não respondia às tentativas de comunicação. O grupo ficou em profundo e tenso silêncio, Carlos sentou ao lado de Alzira e pegou sua mão. A crise continuava, com momentos de aparente melhora. O terapeuta dirigiu-se a Aurora e disse “Se estiver podendo, cante algo”. Aurora cantou uma canção bela e suave, comparável a uma cantiga de ninar. Alzira foi se recuperando, o clima grupal passou de uma intensa ansiedade para um momento tranqüilo, em que foi possível falar da crise de Alzira e de como ela estava expressando o desamparo e o desamor que sentiam diante de representações arcaicas da mãe, atualizadas pela situação grupal e por frustrações em relação ao terapeuta.

Uma interpretação nos moldes clássicos pareceu inadequada neste momento em que os aspectos infantis e defensivos envolvidos demandavam a recuperação da capacidade de re-significar. A mãe arcaica é um ídolo devorador que não permite o crescimento e a mãe doce, da cantiga de ninar, é a mãe simbólica que permite ao filho viajar, tranqüilizado pelo ritmo e pelas palavras que transmitem amor e segurança.

Vinheta grupal número 4: Numa sessão grupal, Sérgio queixa-se da avaliação a que foi submetido na empresa em que trabalha. Seu sentimento é de que pequenas falhas receberam muito destaque enquanto os aspectos positivos ficaram em segundo plano. A certa altura Sérgio diz ao seu avaliador que não sabe o que estão fazendo ali. O avaliador responde que ele sabe perfeitamente. Paula menciona que foi recentemente advertida por sua chefe por ter usado palavras inedequadas em e-mail dirigido à própria chefe e aos colegas da sessão onde trabalha. A chefe lhe disse que nem tudo que se fala se escreve.Ela se indignou com a repreensão, pois gosta de franqueza. Rita conta que é a única a aceitar certas tarefas, repudiadas pelos companheiros de trabalho, e não tem a avaliação positiva que esperava da chefia. Tudo se passa, diz ela, como na história da serpente e do vagalume, a serpente prepara-se para devorar o vagalume, este lhe pede que, antes disto, responda a duas perguntas. A primeira questão foi se ele fazia parte da cadeia alimentar da serpente, esta respondeu que não. A segunda pergunta foi porque, então, ela queria devora-lo e a resposta foi que não agüentava vê-lo brilhar.

O terapeuta lembra a fábula do Lobo e do Cordeiro, de Esopo. Em seguida, mostra que se o Lobo tinha uma necessidade de alimento, nada poderia salvar o cordeiro, mas se, como acontece nos assuntos humanos, o lobo tinha um desejo a ser satisfeito, então algo diferente poderia ocorrer se o cordeiro dissesse algo como: “É verdade que o senhor é considerado o maior caçador da floresta?”. Parece que na fábula do Lobo, como na situações de avaliação ou conflito com as chefias o que estavam desejando era o reconhecimento. Da mesma forma vem ao grupo para serem reconhecidos, mas temem o terapeuta/lobo a jogar com eles um jogo de cartas marcadas ou o terapeuta serpente invejoso das potencialidades deles e querendo destruí-las.

Vinheta grupal número 3: Num grupo ocorria um longo silêncio. 6 de seus 8 membros estavam presentes. A certa altura Ramiro cita um provérbio popular: “O silêncio é de ouro e a palavra de prata”. Ocorrem risos no grupo e mais algum silêncio. Rafaela então se manifesta: “O que nós vamos fazer com tanto ouro?”. Mais alguns risos, em seguida Eduardo lembra a história do rei Midas. O terapeuta fala do receio de falarem, ou seja mostrarem o seu ouro e perceberem que, para os outros ele pode não ser tão valioso,pode ser prata. Como na história do rei Midas, percebem que não podem viver só de ouro, precisam estabelecer relações com os demais para não ficarem tão sós e tão pobres como o rico rei Midas e seu inútil tesouro. Mas o rei Midas poderá ser também o terapeuta que guarda seus tesouros e não os reparte com o grupo.

Algumas das referências simbólicas do ser humano são a criança divina, o herói, a grande mãe, o pai castrador e o divino trapaceiro. São como que arquétipos, não no sentido junguiano, mas arquétipos culturais. A criança divina diz respeito ao eixo central que, tendo uma origem narcísica, permite a coesão do self.Trata-se de uma representação do “sopro divino”, de uma integração com a natureza, de um saber direto, intuitivo. A criança divina já surge completa, nada lhe falta. O Pequeno Príncipe, Tistu, o menino de dedo verde e Jesus Menino são algumas de suas representações. Seu estudo foi efetuado entre outros por Naranjo (2001) e Kerenye (1963).

O herói por outro lado necessita lutar arduamente para levar acabo sua missão, sua tarefa é combater os monstros com auxílio dos deuses. A reunião do grupo, disposto sob a forma de círculo, recorda as fogueiras em torno às quais os homens da idade da pedra partilhavam o alimento do corpo e o alimento da alma. Freud (1980) especula que o primeiro indivíduo teria sido um poeta épico que relatou ao grupo sua vitória no combate ao monstro, representante simbólico do pai da horda primitiva. Desta forma, concebeu, o primeiro psicanalista, uma dialética entre o individual e o grupal. O herói, ao tempo em que combatia, lançando mão do auxílio dos deuses, utilizando as armas mágicas que estes lhe ofereciam, também assimilava qualidades do monstro e dava origem a seu mito, que outros poderiam agora utilizar como inspiração e referência no caminho da sua própria individuação. Além de Freud (1980) foi estudado por Campbell (1988) e Rank (1991).

A grande mãe é representada por Géia, Hécuba, Deméter, Isis, Cibele e tantas outras. Sua presença pode se manifestar por um silêncio tranqüilo ou ansioso, conforme a configuração que adquire. O silêncio do grupo mencionado em uma das vinhetas tinha esta natureza, que se aproxima da concepção de Bion (1978) de suposto básico de dependência. Em outras circunstâncias, o grupo luta por libertar-se desta configuração primitiva, grande mãe sob a forma de ídolo, como ocorre na vinheta dois, estaremos então próximos da concepção de Bion (1978) do suposto de luta e fuga.

O divino trapeiro é representado por Hermes, entre os gregos, por Exu na África e nos sincretismos afrobrasileiros e pelo Coiote entre os índios dos Estados Unidos da América. Sua presença no grupo pode ser identificada quando um acontecimento externo ou interno quebra defesas e põe a nu a verdade grupal. Ocasionalmente trata-se de um lapso. Esta relacionado com o esforço e a coragem necessários para o crescimento. Mostra caminhos de ruptura e ilusões a que preciso renunciar.

Nas vinhetas das sessões grupais, identificamos situações em que os mitos e símbolos permitem ao terapeuta compreender mais amplamente os produtos do imaginário grupal e ter mais alternativas para seu manejo terapêutico.

Constituem um esquema auxiliar dentro das psicoterapias e modalidades de coordenação grupal.A sua utilização pode ocorrer:

1- Em momentos especiais do trabalho grupal. Exemplos são resistência, passividade ou forte clima emocional nos grupos.

2- Como complementação de um trabalho de interpretação ou clarificação realizado pelo próprio grupo ou pelo terapeuta.

3- Como parte de vivências grupais, ou seja, trabalhos com duração definida, em geral alguns dias.

4- Como parte do repertório do terapeuta ou coordenador de grupo, a ser utilizado de acordo com o “timing” da sessão.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BION, W. Experiências com grupos. Rio de Janeiro. Tradução de Walderedo Ismael de Oliveira. Rio de Janeiro: Imago, 1978.        [ Links ]

CAMPBELL, J. O herói de mil faces. São Paulo. Tradução de Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 1988.        [ Links ]

FREUD, S. (1900-1901) Edição Standard Brasileira das Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980, v. 5, p. 724.        [ Links ]

FREUD, S. (1920-1922) Edição Standard Brasileira das Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980, v. 23, p. 171.        [ Links ]

KERENYE, K. F.; JUNG, C. Essays on a science of mythology. Princeton: Princeton University Press, 1963.        [ Links ]

NARANJO, C. A criança divina e o herói. São Paulo: Esfera, 2001.        [ Links ]

RANK, O El mito del nascimiento del herói. Buenos Aires: Paidós, 1991.        [ Links ]

RICOUER, P. Da interpretação. Rio de Janeiro. Tradução de Hilton Japiassu. Rio de Janeiro: Imago, 1977.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Mauro Bilharinho Naves
E-mail: mauronaves@directnet.com.br

Recebido em 12/02/05.
1ª Revisão em 04/04/05.
Aceite Final em 22/04/05.

 

 

1 Médico, psicoterapeuta.