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Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.9 no.1 Ribeirão Preto jun. 2008

 

ARTIGOS

 

Grupo de Estudos Interdisciplinar sobre Violência (GREIVI): a construção de saberes e práticas 1

 

Interdisciplinary Study Group on Violence (GREIVI): the construction of knowledge and practices

 

Grupo de Estudios Interdisciplinarios sobre Violencia (GREIVI): la construcción de saberes y prácticas

 

 

Zeyne Alves Pires Scherer 2; Edson Arthur Scherer 3; Emily de Souza Abrahão 4; Luciana Aparecida Cavalin 5; Milena Ferraz Aud 6; Cheila Cristina Leonardo de Oliveira Gaioli 7

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - EERP-USP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

As repercussões da violência na sociedade e na saúde mental dos indivíduos têm mobilizado profissionais e alunos de diversas áreas do conhecimento a desenvolver pesquisas para o seu entendimento, a busca de sua causalidade, a sua mediação e o seu controle ou combate. Neste artigo apresentamos o Grupo de Estudos Interdisciplinar sobre Violência (GREIVI) que desde 2006 desenvolve ações de pesquisa, ensino e extensão relacionadas às repercussões na saúde mental dos indivíduos envolvidos como vítimas ou perpetradores de diferentes expressões de violência (gênero; contra a criança, adolescente e idoso; nas escolas; no ambiente de trabalho e no cárcere). O GREIVI com sua perspectiva interdisciplinar promove diálogos entre estudantes e profissionais de diferentes disciplinas e saberes em espaços coletivos de discussão e reflexão para produzir estudos integrados e articulados com estas diversas áreas. Aborda a questão da violência baseada na cooperação e compartilhamento dos saberes, na busca por novas posturas epistemológicas e metodológicas que não sejam apenas a justaposição de idéias e métodos. São, também, objetivos do grupo divulgar os resultados de suas pesquisas, promover seminários e outros encontros.

Palavras-chave: Grupos; Pesquisa interdisciplinar; Violência; Saúde mental.


ABSTRACT

The repercussions of violence in the society and in mental health of individuals have mobilized professionals and students of many areas of knowledge to develop research for its understanding, to search its causes, to mediate it and control or fight it. This article presents the Interdisciplinary Study Group on Violence (GREIVI), which since 2006 works on research, education and community service related to the mental health of individuals involved as victims or as perpetrators of different expressions of violence (gender, against children, adolescent and elderly people, at schools, at the work place and in prison). GREIVI, with its interdisciplinary perspective, promotes dialogues among students and professionals of several areas and knowledge in collective spaces of discussion and reflection, in order to produce integrated and well-founded studies with all this areas of study. It addresses the violence issue based on cooperation and knowledge sharing, in the search for new epistemological and methodological attitudes, which are not only the juxtaposition of ideas and methods. The group also aims to publish their research results, to promote seminaries and other meetings.

Keywords: Groups; Interdisciplinary research; Violence; Mental health.


RESUMEN

Las repercusiones de la violencia en la sociedad y en la salud mental de los individuos tienen movilizado profesionales y alumnos de diversas áreas del conocimiento a desarrollar investigaciones para su entendimiento, buscar su causalidad, su mediación y su control o combate. Este artículo presenta el Grupo de Estudios Interdisciplinarios sobre Violencia (GREIVI) que desde 2006 desarrolla acciones de investigación, enseñanza y extensión relacionadas a las repercusiones en la salud mental dos individuos involucrados como víctimas o perpetradores de diferentes expresiones de violencia (género; contra el niño, adolescente y anciano; en escuelas; en el ambiente de trabajo y en el cárcel). El GREIVI, con su perspectiva interdisciplinaria, promueve diálogos entre estudiantes y profesionales de diferentes áreas y saberes en espacios colectivos de discusión y reflexión para producir estudios integrados y articulados con diferentes áreas. Aproxima la cuestión de la violencia basada en la cooperación e intercambio de saberes, en la búsqueda por nuevas posturas epistemológicas y metodológicas que no sean sólo la yuxtaposición de ideas y métodos. El Grupo también busca divulgar los resultados de investigaciones, promover reuniones y encuentros.

Palabras clave: Grupos; Investigación interdisciplinaria; Violência; Salud mental.


 

 

O trabalho de profissionais e pesquisadores em grupo (ou equipe) pode ser configurado por diferentes modelos de organização. Entre estes, o enfoque unidisciplinar, com membros de uma mesma profissão, e o multidisciplinar, com a justaposição de pessoas de diversas disciplinas ou áreas de formação. Nestes dois modelos, os integrantes se encontram no mesmo local de trabalho, interagindo mais ou menos informalmente com ou tolerando uns aos outros (SCHERER; CAMPOS, 1997). Contudo, a experiência mostra que estas modalidades tendem a ser insuficientes para assegurar a compreensão adequada de qualquer aspecto relacionado à interação entre as pessoas e os efeitos que esta provoca em cada um e na sociedade como um todo.

Outra configuração possível é o trabalho em grupo (ou equipe) interdisciplinar. Neste, integrantes de diferentes especialidades estão intencionalmente envolvidos em arranjos formais que maximizam oportunidades para trocas educativas e dedicação na execução das tarefas. O êxito depende, portanto, do reconhecimento de que o grupo é constituído por pessoas possuidoras de conhecimentos técnicos particulares que juntas visam um propósito comum. Para atingir tal objetivo, é essencial estabelecer uma comunicação clara, com linguagem comum a todos, em um ambiente de colaboração e união de conhecimentos, a partir do que são feitos planos e definidas ações e decisões futuras (SCHERER; CAMPOS, 1997). Diante disto, é possível concluir que a interdisciplinaridade é, no terreno das relações humanas e do ensino, uma modalidade didática. Nesta didática interdisciplinar a aprendizagem é mais rápida e eficiente, pois, os integrantes do grupo não aprendem somente a pensar, mas a observar e escutar, a relacionar as próprias opiniões com as de outros, a admitir que outros pensem de modo diferente e a formular hipóteses em uma tarefa de equipe (PICHON-RIVIÈRE, 1991; BLEGER, 1998).

O ser humano pensa e age com base em um conjunto de experiências, conhecimentos e afetos. Como sujeito social, resume em seus componentes psíquicos e emocionais o perfil que elabora do mundo a partir das relações que estabelece com os outros.

Respeitadas as suas dimensões, não seria exagero entender a sociedade como um gigantesco grupo interdisciplinar, em que os sujeitos, embora individuais em suas significações, aspiram ideais em comum. Contudo, estes ideais se aproximam apenas no que tange ao grupo, pois, a necessidade particular de cada indivíduo prevalece e influencia diretamente no surgimento de novas relações.

Nestas relações podem surgir diferenças, conflitos e um fenômeno que nasceu com a sociedade, a violência, em suas mais variadas manifestações, intensidades e freqüências. O fenômeno violência é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um problema de saúde pública e um dos cinco problemas prioritários de atuação e objeto de políticas específicas para a América Latina nos dez primeiros anos do século XXI (MINAYO, 2005).

No decorrer da história a violência tem sido vista como elemento de grande interesse e importância, recebendo diferentes conotações dependendo do seu emprego. Para Thomas Hobbes, filósofo da Idade Média, a violência é o que de fato levou o homem a se agrupar surgindo a sociedade, pois fora da sociedade o homem encontrava-se vulnerável. De acordo com Rousseau, a violência surge com a sociedade, pois, o homem era livre e feliz enquanto vivia no seu estado natural e se tornou violento a partir do momento que abriu mão de sua liberdade. Maquiavel e Sorel consideravam a violência como elemento necessário para o controle civil e a manutenção da sociedade (ROUSSEAU, 1973; MAQUIAVEL, 2002; HOBBES, 2008).

Atualmente, em decorrência de seu demasiado agravo e sua considerável potencialidade destrutiva, a violência tem recebido atenção cada vez maior nos meios acadêmicos. Diferentes disciplinas em diversas instituições universitárias têm desenvolvido projetos de pesquisa e de intervenção de forma isolada. Porém, não tem conseguido efetivo sucesso no entendimento da violência, na busca de sua causalidade, na sua mediação e no seu controle ou combate.

A violência pode ser compreendida como um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico contra alguém. Caracteriza relações intersubjetivas e sociais pela opressão, intimidação, medo e terror. É exercida como processo social e histórico e, portanto, não é objeto de estudo e pesquisa apenas da área da saúde. Por tratar-se de um fenômeno multidimensional, pluricausal, de caráter polissêmico, uma forma própria das relações pessoais, culturais, sociais e políticas são necessárias pesquisas e estratégias de intervenções pautadas no referencial interdisciplinar. A abordagem interdisciplinar possibilita a integração de duas ou mais disciplinas diferentes, ultrapassando a simples comunicação de idéias para atingir uma interação mútua de conceitos, métodos e procedimentos capazes de responder a complexidade deste fenômeno (CHAUÍ, 1999; MINAYO, 2006).

Diante do exposto, o Grupo de Estudos Interdisciplinar sobre Violência (GREIVI) certificado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, iniciou suas atividades em 2006. Desde então, desenvolve ações de pesquisa, ensino e extensão relacionadas às repercussões na saúde mental dos indivíduos envolvidos como vítimas ou perpetradores de diferentes expressões de violência (violência de gênero, contra a criança, contra o adolescente, idoso, violência nas escolas, no ambiente de trabalho e em ambientes carcerários).

Este grupo vem se consolidando por meio da participação de estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de diversas áreas do conhecimento. Com base nos objetivos de ampliar os espaços de diálogo e criar uma rede de conversações através da construção coletiva, os integrantes têm buscado consenso na reorientação dos saberes acerca da temática da violência, suas especificidades, vertentes e práticas de identificação, promoção e prevenção. As ações do grupo estão comprometidas, portanto, com a formação e a qualificação dos profissionais que se interessam por esta temática.

A violência como manifestação possível em qualquer relacionamento humano necessita ser mais bem compreendida e pesquisada, antes de serem propostas medidas que visem seu controle, contenção, ou mesmo, prevenção. Desse modo, o GREIVI com sua perspectiva interdisciplinar promove diálogos entre as diferentes disciplinas e saberes em espaços coletivos de discussão e reflexão para produzir estudos integrados e articulados com estas diversas áreas. Aborda a questão da violência baseada na cooperação e compartilhamento dos saberes, na busca por novas posturas epistemológicas e metodológicas que não sejam apenas a justaposição de idéias e métodos. Além disto, é objetivo do grupo divulgar os resultados de suas pesquisas dentro e fora da academia, por meio de publicação em periódicos, promoção de seminários e outros encontros (nacionais e internacionais) para facilitar a participação e a inserção de novos olhares e entendimentos acerca do tema violência.

 

COMO TRABALHAMOS NO GREIVI: O QUE FAZEMOS

A coordenação do grupo é dividida entre dois profissionais da saúde, um médico e uma enfermeira (líderes do GREIVI junto ao Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq), ambos com titulação de pós-graduação stricto sensu de nível doutorado. Participam como demais integrantes profissionais da enfermagem, psicologia, serviço social, terapia ocupacional e alunos de graduação e pós-graduação em enfermagem. Alguns destes possuem ou estão participando de cursos de formação em Coordenação de Grupos e de especialização em violência, em diferentes instituições reconhecidas nestas respectivas áreas. Outros estão iniciando ou cursando pós-graduação stricto sensu. Os acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem participantes do grupo estão engajados em projetos de iniciação científica e de extensão, com subsídio (bolsas PIBIC/CNPq; PIBIC/Santander; FAPESP; Programa Aprender com Cultura)

O grupo é aberto, ou seja, aceita novos integrantes, e seu prazo de duração é indeterminado. Os encontros têm duração de uma hora e meia, são realizados quinzenalmente em salas de reuniões da EERP, previamente agendados. Os temas a serem discutidos são previamente selecionados pelos coordenadores ou sugeridos ao final de uma reunião, de acordo com os interesses e necessidades dos participantes. O funcionamento destes encontros grupais segue o modelo de grupo operativo na modalidade grupo de discussão, cujo objetivo é “fazer circular o saber, o pensar de cada participante, despertar associações e formar conhecimento, procurando horizontalizar o saber e a prática de cada um” (FERNANDES; FERNANDES, 1999, p. 6). Na situação específica do GREIVI buscamos apoiar e manter a tarefa do ensino-aprendizagem em um processo dialético, dinamizando e relativizando os papéis, abrindo possibilidades de um ensino e de uma aprendizagem mútua e recíproca (BLEGER, 1998; ZIMERMAN, 2000; FERNANDES, 2003). Diante do exposto, os coordenadores participam de forma ativa do processo de discussão, além de facilitar, esclarecer, evitar monopolizações e polêmicas no debate dos temas, e procurar impedir a verticalização ou hierarquização do saber, no intuito de fomentar uma discussão horizontal e democrática.

As atividades desenvolvidas, até o presente momento, consistiram de discussões teóricas, desenvolvimento de pesquisas e de projeto de extensão. No intuito de fundamentar o entendimento acerca do fenômeno da violência, foram estabelecidas discussões sobre seu conceito, classificação, causalidade, fatores relacionados, tipologia, entre outros. Para um dos encontros, por sugestão de um dos participantes, foi convidado um filósofo que trouxe a compreensão e a dimensão do seu saber acerca do tema violência e o compartilhou com o do grupo.

No que se refere às pesquisas temos duas Iniciações Científicas concluídas: “Perfil das mulheres encarceradas de uma penitenciária do interior do Estado de São Paulo” (CNPq) e “A violência na perspectiva de mulheres encarceradas” (FAPESP). Em andamento: Pesquisa “Estudo da violência a que mulheres aprisionadas foram expostas em suas vidas” (Projeto Regular FAPESP); e Iniciação Científica “Manifestação de violência no ambiente universitário: o olhar de acadêmicos de enfermagem” (PIBIC/Santander). Iniciado Projeto de Extensão “Grupos de atividades estruturadas com alunos do ensino fundamental: promoção de saúde” (Programa Aprender com Cultura e Extensão). Publicação de artigo em periódico de circulação nacional: “Concepções e vivências de mulheres encarceradas sobre a violência”. Capítulos de livro: “Perfil sócio-demográfico da população de um cárcere feminino do interior paulista” (SCHERER; SCHERER, 2008a) e “A violência na perspectiva de mulheres encarceradas” (SCHERER; SCHERER, 2008b). Projetos de mestrado em andamento: “Grupo de atividades com crianças e adolescentes: recurso para o aprimoramento do funcionamento pessoal e social” e “Estratégias de coping entre profissionais de uma instituição de privação de liberdade para adolescentes em conflito com a lei”.

Os integrantes do grupo têm participado de seminários, jornadas e outros encontros científicos sobre a temática e apresentado os resultados de seus trabalhos. Como propostas futuras, o grupo pretende prosseguir seus estudos e aprofundamentos acerca do tema violência, tanto sob forma de discussões intragrupais, quanto da realização de pesquisas e intervenções junto a populações específicas. Além disto, é objetivo do GREIVI organizar eventos que possibilitem o estabelecimento de trocas e contatos com outros pesquisadores e estudiosos ou interessados na temática da violência.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1998.         [ Links ]

CHAUÍ, M. Uma ideologia perversa. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 mar. 1999. Caderno Mais, p. 3. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/dc14.htm. Acesso em: 10 de maio de 2009.         [ Links ]

FERNANDES, B. S.; FERNANDES, W. J. Grupos de discussão e grupos de reflexão: das vicissitudes de sua coordenação. XI Congresso Brasileiro de Psiquiatria Analítica de Grupo e V Encontro Luso-Brasileiro de Grupanálise e Psicoterapia Analítica de Grupo. Rio de Janeiro, 1999.         [ Links ]

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ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Os pensadores. Rio de Janeiro: Abril Cultural, 1973.         [ Links ]

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SCHERER, Z. A. P.; SCHERER, E. A. A violência na perspectiva de mulheres encarceradas. In: Sequeira, C.; Pinho, J. A.; Carvalho, J. C.; Sá. L.. (Org.). Saúde Mental e Equlibrio Social. Maia - Portugal: SPESM, 2008b. p. 61-69.         [ Links ]

ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre: Artmed, 2000.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Zeyne Alves Pires Scherer
Av. Bandeirantes, 3900, Campus Universitário,
Monte Alegre. CEP: 14040-902
Ribeirão Preto, SP. Fone: (16) 3602-3404
E-mail: scherer@glete.eerp.usp.br

Recebido em 28/11/08.
1ª Revisão em 05/02/09.
Aceite Final em 19/03/09.

 

 

1 Trabalho desenvolvido pelo Grupo de Estudos Interdisciplinar sobre Violência (GREIVI) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
2 Professora Doutora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), centro colaborador da OMS para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem. Líder do GREIVI.
3 Professor Doutor. Psiquiatra assistente do HCFMRP-USP. Líder do GREIVI.
4 Psicóloga. Orientadora Social no projeto “Pró-Jovem adolescente” da Secretaria Municipal da Assistência Social de Ribeirão Preto. Membro integrante do GREIVI.
5 Psicóloga, IFSP - Campus Sertãozinho. Membro integrante do GREIVI.
6 Assistente Social, IFSP - Campus Sertãozinho. Membro integrante do GREIVI.
7 Enfermeira. Especialista em Laboratório. Doutoranda da EERP-USP. Membro Integrante do GREIVI.