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Revista da SPAGESP

Print version ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.9 no.2 Ribeirão Preto Dec. 2008

 

ARTIGOS

 

As vicissitudes das pulsões nas escolhas amorosas contemporâneas

 

The vicissitudes of the instinct in the loving contemporary choices

 

Las vicisitudes de las pulsiones en las opciones amorosas contemporáneas

 

 

Antonios Terzis 1; Gustavo Presídio de Oliveira 2; Maria Aparecida Orlandi 3; Carla Pontes Donnamaria 4

Pontifica Universidade Católica de Campinas - PUCCAMP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O objetivo foi fazer um estudo psicanalítico, através do método R. Kaës ‘análise da narrativa’, considerando como dados para a discussão as vicissitudes das pulsões nas escolhas amorosas do sujeito. Na configuração do atual modelo social do vínculo amoroso, os fenômenos que se apresentam são refletidos a partir da metapsicologia freudiana e literatura recente. Considerações apontam para uma revisão do panorama do vínculo amoroso atual e a inserção de um olhar que remeta ao desenvolvimento psicossexual internalizado na infância e, se as patologias e os comportamentos mudaram de vestimentas, a gênese desta problemática continua sendo as fixações e regressões.

Palavras-chave: Kaës; Sexualidade, Psicanálise.


ABSTRACT

The objective of this work was a psychoanalytic study through R. Kaës method, ‘analysis of the narrative’, considering the vicissitudes of the instinct in the loving contemporary choices of the subject as data to discuss. In the configuration of the current model of interpersonal relation the phenomenon implicit are reflected under the freudian theory and recent literature. Some considerations point to the necessity of an over view of the loving contemporary choices in the current society and in the childhood psychosexual aspects, if the pathologies and the behaviors changed, the origin still is the same from fixation and the regression.

Keywords: Kaës; Sexuality; Psychoanalysis.


RESUMEN

El objetivo es hacer un estudio psicoanalítico por el método R. Kaës, ‘análisis de la narrativa’, teniendo en cuenta, como datos, las vicisitudes de las pulsiones en las opciones amorosas del sujeto contemporáneo. Los fenómenos aquí se reflejan a partir de la teoría freudiana y literatura reciente. Algunas consideraciones sugieren una revisión sobre las perspectivas de la relación de amor en la sociedad de hoy y una mirada a lo desarrollo psicosexual interiorizado en la infancia y, si las patologías y el comportamiento cambiaron, la génesis sigue siendo los mismos del período de fijación y regresión.

Palabras clave: Kaës; Sexualidad; Psicoanalisis.


 

 

Este artigo levanta algumas questões partindo da metapsicologia freudiana como fio condutor de um diálogo com autores que repensam o padrão pulsional das escolhas amorosas contemporâneas. De um novo modelo de vínculo, cuja complexidade não deve ser subestimada, ressalta-se alguns dos fenômenos sociais que emergem da configuração destas escolhas, tomando-se como dados a repetição do comportamento na conduta do sujeito em sua escolha e na ocupação do espaço que isso tem no modelo social do vínculo que se estabelece a partir deles. A narrativa formada pela associação dos dados pode ser investigada como um texto que conduz a reflexões e descrições daqueles fenômenos, uma vez que, conforme observa Kaës (1997), o analista dos dados estará fora da relação com eles.

Compreender a dinâmica psíquica que origina a escolha amorosa ou mesmo aquela que se desfez, torna-se um fator relevante para o entendimento de possíveis conflitos psíquicos em jogo quanto ao aumento dos divórcios na atualidade; a reconstituição de novas famílias; bem como as rigorosas escolhas de parceiros (as) e sua busca incessante de vivenciar um relacionamento idealizado, sem conflitos; as disfunções sexuais no casal, entre outros.

 

A DIALÉTICA DOS IMPULSOS

Desde os primeiros escritos voltados ao universo social em Atos obsessivos e práticas religiosas (1907) e Moral sexual civilizada e doença nervosa moderna (1908) e até O mal-estar na civilização (1930), Freud discutiu o conflito existente entre os impulsos sexuais e a civilização, acreditando que esse conflito poderia ser solucionado e, por conseguinte, que seria possível obter a cura dos males por ele causados. Para tanto, bastaria conter os impulsos sexuais transformando-os através da sublimação em ações não sexuais e culturais. Depois, em 1930, Freud constata que é a mesma criação da cultura, sobretudo a linguagem que a caracteriza, que se volta contra sua fonte de origem (a sexualidade), num paradoxo imanente entre pulsões e cultura, lançando luz sobre o fracasso do projeto cultural.

As sublimações e as identificações cada vez mais crescentes em função das demandas de uma cultura em expansão significam, do ponto de vista econômico, uma direção contrária à satisfação pulsional, uma retração. Esta anda par e passo no sentido de retraimento (“volta ao inanimado”), fruto do trabalho da pulsão de morte, em vez da ligação. A agressividade acumulada, devido à ausência de vias de escoamento traçadas pela sexualidade infantil, acaba sendo liberada pelo desenlace pulsional, explodindo, seja na pura agressão seja no masoquismo. Tal desenho, econômico, reflete as conseqüências no sujeito com a escalada da cultura em suas estruturas institucionais com vistas às conquistas da natureza, pela tecnologia e pelo bem-estar material, o que só faz aumentar o isolamento em prol da necessidade de trabalho e da produção. Tudo isso significa uma crescente e unidirecional tendência de sublimação, a qual quando ultrapassa seus limites de ação pode sacrificar a formação dos laços comunitários e a sexualidade que esta abriga.

Evocando voz contemporânea sobre esse quadro, Birman (2005) afirma que “seria necessária uma espécie de gestão interminável e infinita do conflito do sujeito de forma tal que este não poderia jamais se deslocar da sua posição originária de desamparo” (p. 129). O mal-estar, portanto, estará sempre atormentando a subjetividade e, desta maneira, os destinos da pulsão tornam-se o foco principal para o entendimento das reverberações atuais desse incômodo psíquico, já que, nesses destinos, as descargas serão canalizadas, amenizando ou agravando tal tormento. O desamparo diante do não cumprimento dos mandos do supereu, que ameaça o sujeito de ser excluído da comunidade, do amor, leva a um sentimento inconsciente de culpa, uma ‘culpa’ que jamais é sentida como tal, mas como um mal-estar, contra o qual a busca irrefreável de gozo decorre de uma necessidade de alívio, numa solitária existência em que reina a defesa do narcisismo. É a vivência mais intensa deste narcisismo e autocentramento dos afetos que vêm marcar o sujeito da contemporaneidade, onde impera o gozar o corpo do outro, numa atitude consumista, agressiva e esvaziada de subjetividade.

 

CENÁRIO CONTEMPORÂNEO DAS RELAÇÕES AFETIVAS

A valorização como nunca do individualismo e a tentativa utópica de prescindir do outro, revelam-se tanto na vulnerabilidade das relações amorosas quanto nas motivações para a escolha do parceiro. O bem-estar na relação e o prazer de estar junto do outro, já destacados de importância desde o surgimento da pílula anticoncepcional na década de sessenta, alcançam o ápice de sua relevância no mundo contemporâneo (VAITSMAN, 1994).

Escolher um parceiro deixou de significar a escolha de um cônjuge. O namoro passou a ter um fim em si mesmo, desvinculando-se da perspectiva de um casamento. Regras sociais que regulamentavam a vida afetivo-sexual foram abandonadas. “O que há são projetos ou perspectivas mais individuais orientados, sobretudo, para o bem-estar e o prazer próprios alcançados, preferencialmente, em curto prazo” (CHAVES, 2004, p. 197).

Em decorrência destas transformações, vivemos hoje a crise da família monogâmica tradicional, dos modelos de casal e dos ideais de progresso. Os meios de comunicação, a lógica do consumo, a queda das utopias e sua substituição parcial por novos valores e ideais que não dão conta do futuro, são fatores destas mudanças.

A ênfase da atenção ao corpo parece ter-se transformado numa fonte de sensorialidade regredida, semelhante à fase oral da sexualidade infantil. Tal fenômeno parece, ainda, reverberar seus efeitos nas relações amorosas, através da busca incessante do gozo contínuo do corpo do outro e pela intolerância a falhas no que concerne à obtenção da satisfação na relação afetiva a dois. É possível que, por trás desta busca e desta intolerância, encontre-se a necessidade de encobrir a angústia pelo temor do desamparo, vivenciada na infância.

Para Jablonski (2003), a propensão dos jovens de divorciarem-se está relacionada, principalmente, à dificuldade de tolerar as frustrações e os sacrifícios que são defrontados na vida a dois. Esta observação corrobora a colocada acima, pois a partir do momento em que o essencial é o prazer no aqui e agora, é inevitável que a frustração ganhe um peso maior quando buscam intensamente a felicidade e acabam por projetar no casamento e na (o) parceira (o), suas esperanças de tornarem-se felizes.

Assim, os pensamentos que expressam a contextualidade atual das relações amorosas aprofundam as questões metapsicológicas sobre as reverberações dinâmicas do psiquismo no que concerne às escolhas e seus percalços na constituição do vinculo amoroso pleno, como aquele requerido na fase infantil.

 

A VIDA AMOROSA E SEU FRACASSO NA CIVILIZAÇÃO

À revelia dos tempos, a relação de um casal constrói-se através de arranjos inconscientes, em identificações e projeções, favoráveis a ambas as partes, numa busca àquele período edipiano em que teve de abandonar seu objeto de desejo incestuoso. O objeto com o qual é identificado traz o modelo marcado inconscientemente pelos traços semelhantes aos objetos incestuosos, como os pais, irmãos ou as pessoas que puderam cuidar dele na infância. A popular ‘cara metade’ representa, assim, uma parte narcísica do amor dos pais de origem que é resgatada no encontro com o amado (FREUD, 1914/1996).

Freud (1914/1996) diz que as identificações geradas entre os parceiros no ato da escolha amorosa e o imaginário que permeia esta relação irão, através destas identificações e das fantasias decorrentes, fazê-los reviver os processos da cena edípica. “Nesse caso uma pessoa amará segundo o tipo narcisista de escolha objetal: amará o que foi outrora e não é mais, ou então o que possui as excelências que ela jamais teve” (p. 107). O apaixonado investe sua libido intensamente no objeto amado, podendo em alguns casos o Eu ideal de ambos serem fundidos, havendo uma indiferenciação do sujeito que, identificado ao Eu ideal do seu parceiro, acabam por não se diferenciarem.

O narcisismo na relação amorosa pode, desta forma, favorecer o surgimento do ciúme do corpo amado, “um homem que se ache enamorado declara que ‘eu’ e ‘tu’ são um só, e está preparado para se conduzir como se isso constituísse um fato” (p. 107). O repúdio sexual, basicamente em forma de aversão e indiferença, será voltado, neste caso, para terceiros que buscam vincular com um dos membros do casal.

Freud (1910/1996) destaca em certos homens uma escolha de objeto que implica o prejuízo de uma terceira parte (namorado ou marido da mulher escolhida). Outra precondição é a má reputação do objeto (infidelidade, promiscuidade). A primeira condição revela a rivalidade; a segunda, o ciúme; ambas em um contexto triangular. Quanto às condutas amorosas, o sujeito se mostra bastante ocupado com o objeto numa espécie de fidelidade obstinada e compulsiva à mulher prostituída. Tais características do objeto, assim como o modo de entrega do sujeito, preservam-se mesmo quando há troca freqüente de objetos. Nessa entrega, há uma urgência em salvar a amada e resgatar sua virtude e reputação ‘tirando-a da zona’.

Essas características apontam para uma só fonte, a fixação no objeto edípico primário e, portanto a um aprisionamento na cena edípica, em seus vários componentes. Como se o sujeito tivesse ‘empacado’ na trama edípica sem ter podido atravessá-la, atualizando, em relação à cena primária, as fantasias da criança que ele foi. No re-surgimento das pulsões sexuais na puberdade, o menino foi incapaz de visar e se endereçar a um objeto verdadeiramente ‘externo’, isto é, livre das feições e cargas do objeto incestuoso da infância (FREUD, 1910/1996). Em vez de reter na sua escolha, como na situação ‘normal’, apenas a característica geral de um objeto maduro, como fora sua mãe, o púbere demonstra estar fixado na mãe ou é incapaz de abrir mão da demanda concreta da ternura infantil que imanta e sustenta a situação incestuosa de origem e, por isso, acaba atuando-a na vida amorosa adulta. Os objetos são, pois, atualizações substitutivas da mãe. O problema é que o sujeito não pode, segundo ele, por alguma razão, integrar em sua malha psíquica o amor primário e a ternura proporcionada pela mãe, de modo que sirva de suporte para a corrente sensual da vida amorosa que renasce com a puberdade.

De fato, o teste de passagem da adolescência para a vida adulta consiste em verificar se na latência há possibilidades para transformar o amor primitivo, a ternura infantil, em referências simbólicas do sujeito que o tornam apto a ‘sentimentos sociais’ (FREUD, 1905/1996).

No artigo O Tabu da Virgindade (Contribuições à Psicologia do Amor III), Freud (1917/1996) levanta o mesmo problema na mulher, examinando-o no contexto antropológico das práticas de defloração relacionadas ao tabu da virgindade, mostrando como o fantasma da defloração, as angústias e a agressão que suscitam estão vinculados à elaboração da castração, em que se deve dissolver o complexo de Édipo da criança que foi matizado na inveja do pênis e seus precursores como demandas por um falo dirigido à mãe, assim como aquelas dirigidas mais tarde ao pai.

O fracasso na assunção da castração deve-se ao apoio precário do amor primitivo, com a irrupção da sexualidade na puberdade, o que acaba fixando a púbere na trama edípica re-atualizada na vida amorosa da mulher em formação através da inveja do pênis e demandas correlatas (em que o marido torna-se destinatário substituto da mãe e/ou do pai ternos da infância), de forma a poder acarretar, como no homem, a aversão ao sexo e a série de manifestações da frigidez feminina.

Num liame entre os limites internos e as exigências externas, crescentes e inelutáveis de uma civilização em crescimento, Freud (1923/1996) constata que as coisas pioram: a impotência e a insatisfação amorosa aumentam, enfraquecendo as assertivas do trabalho de 1925, em que ele afirma haver, na assunção da castração, uma dissolução ou mesmo verdadeira destruição do complexo de Édipo. As razões de tal fracasso são percebidas aos poucos por Freud já em 1910, quando reflete sobre os malogros da vida amorosa dos homens. Contudo, no artigo O Tabu da Virgindade (Contribuições à Psicologia do Amor III), Freud (1917/1996) nota que os malogros da feminilidade ficam evidentes pela reorganização da sociedade moderna, já que nas comunas primitivas as mulheres casadas permaneciam com suas mães, tias, filhos e filhas, tendo apenas contato sexual quando da procura por parte do homem. Parece que se trata, então, do primeiro sinal em que uma crítica à civilização encontra-se em germe.

Já o fator da expansão da solidão e da segregação, ou como teste de competências individuais, a civilização colocará progressivamente o homem diante da solidão e da ameaça da perda de amor, teste este desafiador dos fundamentos do amor primário, em relação ao qual a elaboração sublimatória teria um limite econômico. Sabe-se que Freud elabora, a partir dos anos 20, esse tema em torno da pulsão de morte, ‘liberada’ pela ascendência das exigências sublimatórias, acarretando a ativação pulsional; despertando a agressividade, portanto a solidão, a exposição do sujeito à mesma e a busca de solução, remendando o desligamento das pulsões pela submissão masoquista moral e aumentando o mal-estar (sentimento inconsciente de culpa).

Na pressão e extenuação de tais exigências sobre o indivíduo, a cultura acaba por corroer e esgarçar o tecido psíquico, expondo o sujeito às ameaças primordiais de seu desamparo infantil. Eis então, que a solução encontrada para fugir do estado de desamparo se converge, na maioria dos casos, nas escolhas narcísicas de cunho implícito, as experiências edípicas não dissolvidas.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A troca de parceiros, quando o relacionamento sofre a primeira crise conjugal, as relações instantâneas dos jovens, as escolhas por vezes rigorosas e seletivas quando se pretende um relacionamento com comprometimento social duradouro, entre outros, caracterizam uma espécie de busca por uma perfeição semelhante àquela feita em fantasias no período infantil, no qual a criança se satisfazia ao lado dos seus genitores.

As patologias e os comportamentos atuais da sociedade mudaram de vestimentas, no entanto suas gêneses continuam ligadas às fixações e regressões ao desenvolvimento psicossexual da infância. Abdicar desta descoberta é desfavorecer em muito a escuta na clínica de um dos fatores mais importante para a interpretação das novas e frágeis vinculações afetivas, na contemporaneidade.

Ressaltamos, ainda, algumas questões que estão por trás da discussão do tema aqui abordado e que mereceriam uma abordagem mais detalhadas: a diferenciação de Self e objeto no contexto da clínica atual; o processo de transformação, reconstituição e redefinição de um objeto em um novo objeto; os movimentos do sujeito para a sublimação e as adaptações de soluções no confronto com as demandas biopolíticas da já sociedade pós-moderna. Estes são fatores que consideramos, não só como limitações nesta reflexão, mas como indicativo da necessidade de pesquisas mais abrangentes para as complexas demandas do assunto.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência
Antonios Terzis
E-mail: aterzis@uol.com.br

Recebido em 18/05/08.
1ª Revisão em 28/08/08.
Aceite Final em 20/09/08.

 

 

1 Grupoanalista. Professor Doutor do Programa de Pós- Graduação da Pontifica Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP.
2 Doutorando do Programa de Pós- graduação em Psicologia Clínica da Pontifica Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP.
3 Doutoranda do Programa de Pós- graduação em Psicologia Clínica da Pontifica Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP.
4 Doutoranda do Programa de Pós- Graduação em Psicologia Clinica da Pontifica Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP.