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Revista da SPAGESP

Print version ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.11 no.1 Ribeirão Preto June 2010

 

ARTIGOS

 

A pesquisa em Psicanálise na Universidade: reflexões a partir da teoria lacaniana dos discursos 1

 

Research in Psychoanalysis at University: Reflections from the Lacanian theory of discourse

 

La investigación en Psicoanálisis en la Universidad: reflexiones desde la teoría lacaniana del discurso

 

 

Fuad Kyrillos Neto 2, I; Jacqueline de Oliveira Moreira 3, II

I Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG
II Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Apresenta-se o resultado de uma pesquisa cujo objetivo foi investigar a posição e os termos que os significantes do referencial teórico psicanalítico ocupam na estrutura discursiva das pesquisas acadêmicas realizadas em programas stricto sensu em Psicologia do Estado de Minas Gerais. Para análise dos dados, adotou-se a teoria lacaniana dos discursos. Discutem-se as relações entre Psicanálise e Universidade, dando ênfase à elucidação do surgimento das estruturas discursivas do mestre e da histérica em pesquisas realizadas nos programas de pós-graduação em apreço.

Palavras-chave: Teoria lacaniana dos discursos; Psicanálise; Universidade; Pesquisa em Psicanálise; Transmissão da Psicanálise.


ABSTRACT

This work presents the results of a study that aimed to investigate the position and the terms that the signifier of psychoanalytical theory occupy in the discursive structure of academic research conducted in graduate studies program in psychology in the State of Minas Gerais. For data analysis, we adopted the Lacanian theory of discourse. We discussed the relationship between psychoanalysis and University, with emphasis on elucidating the emergence of discursive structures about the master and the hysterical in surveys conducted in graduate programs in question.

Keywords: Lacanian discourse theory; Psychoanalysis; University; Research in psychoanalysis; Transmission of psychoanalysis.


RESUMEN

Se presentan los resultados de un estudio destinado a investigar el posicionamiento y los términos que los significantes del referencial teórico psicoanalítico ocupan en la estructura discursiva de las investigaciones académicas realizadas en un programa de posgrado en estudios de psicología en la región brasileña de Minas Gerais. Para el análisis de los datos, hemos adoptado la teoría lacaniana del discurso. Se discute la relación entre el psicoanálisis y la universidad, con énfasis en aclarar la aparición de las estructuras discursivas y el dueño de la histeria en las encuestas realizadas en los programas de posgrado que se trate.

Palabras clave: Discurso lacaniano teoria; Psicoanálisis; Universidad; Investigación en el psicoanálisis; Transmisión del psicoanálisis.


 

 

INTRODUÇÃO

A relação da Psicanálise com a Universidade já se constitui tema de reflexão recorrente, pois se encontram livros como os de Penna (2003), Mezan (1997), Lo Bianco (2006) e alguns artigos (PINTO, 1999; SAFRA, 2001; ROSA, 2006) que tentam pensar o campo do possível e do impossível na dinâmica relacional entre esses termos. Seguindo essa trilha, foi proposta, em 2009, a pesquisa "Formas e efeitos de circulação do discurso psicanalítico em pesquisas de mestrados em Minas Gerais", com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) 4. Os objetivos da pesquisa foram realizar um estudo sobre a posição e os termos (significante, saber, objeto e ) que os significantes do referencial teórico da Psicanálise ocupam na estrutura discursiva das pesquisas acadêmicas realizadas em programas de pós-graduação stricto sensu e elaborar uma proposta que contemplasse as interfaces entre Psicanálise e política com a finalidade de oferecer subsídios para uma reflexão sobre as possibilidades de inserção do discurso analítico nas instituições.

O interesse em pesquisar as dissertações na pós-graduação mineira que utilizam do discurso da Psicanálise se inscreve na tentativa de entender as relações possíveis que o saber psicanalítico estabelece com a Universidade. Segundo Safra (2001), há uma cooperação mútua entre a Universidade e a Psicanálise, pois esta apresenta novas modalidades do "fazer científico" para aquela. A Universidade, por sua vez, oferece aos psicanalistas a possibilidade de superar as suas transferências institucionais.

Porém, ainda que a relação seja a priori saudável para as duas partes, a forma como ela se realiza pode trazer comprometimentos. Rosa (2006) adverte que os psicanalistas estão migrando para as instituições (no caso específico dessa reflexão, a autora fala das instituições de saúde mental), mas algumas vezes apenas transportam suas práticas, sem considerar as especificidades da instituição. Apesar de a reflexão não trabalhar a relação entre Psicanálise e Universidade, não se pode deixar de escutar a advertência, pois por vezes os psicanalistas não consideram que na Universidade se encontram em um contexto diferenciado e que é preciso fundamentar e debater os processos, concepções e políticas que regem tais instituições, assim como o modo peculiar de intervenção psicanalítica.

Sendo assim, este trabalho tentou mapear as dissertações que usam a Psicanálise no seu campo discursivo por meio do instrumento dos quatro discursos. Sabe-se, com Lacan (1992), que do campo do simbólico, das leis, dos códigos, dos direitos e dos deveres que regem o mundo algo escapa: "é a sobra dos discursos que regulam as formas de vínculo social". Trata-se do objeto "a" perdido, o qual não se tem acesso direto como objeto do desejo e que funciona como motor de quatro discursos: o do mestre, o da histérica, o da Universidade e o do analista.

Utilizaram-se os sítios das bibliotecas das Universidades mineiras que possuem programa de pós-graduação com referencial psicanalítico recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o banco de teses da mesma agência. Durante a pesquisa foram processadas e catalogadas 22 dissertações defendidas nos anos de 2007 e 2008, em três programas stricto sensu em Psicologia de instituições mineiras que têm como foco as interfaces entre Psicanálise e sociedade, quais sejam: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e PUC/MG. No período de realização da pesquisa, essas universidades não contavam com programas de pós-graduação strictu sensu em nível de doutorado.

Após a localização e a análise das fontes, realizou-se seu processamento e catalogação em séries correspondentes à teoria lacaniana dos discursos. Posteriormente procedeu-se, por intermédio de um tratamento estatístico dos dados, ao mapeamento do conjunto de resultados analíticos para comparação e reflexão.

Notou-se uma prevalência do discurso universitário nos resumos das dissertações analisadas (63,6% do total). Também foram encontradas dissertações nas quais o significante Psicanálise ocupa a estrutura discursiva do mestre (9,1%) e da histérica (9,1%). Observou-se um índice de 18,2% de modalidades discursivas denominadas "não especificado". A pesquisa priorizou a leitura dos resumos das dissertações. A categoria "não especificado" refere-se aos casos em que a equipe não conseguiu identificar a modalidade do discurso e depois de reiteradas leituras e discussões no grupo, a dissertação foi lida e analisada por completo.

 

TEORIA DOS DISCURSOS EM LACAN: BREVE APRESENTAÇÃO

Por intermédio dos discursos, Lacan aborda os laços sociais possíveis entre os sujeitos. Para ele, o discurso é um modo de relacionamento social representado por uma estrutura sem palavras. Diz o autor: "Os discursos nada mais são do que a articulação significante, o aparelho cuja mera presença, o status existente, domina e governa tudo o que eventualmente pode surgir de palavras. São discursos sem palavras, que vêm em seguida alojar-se nele" (LACAN, 1969-70/1992, p. 158).

A Psicanálise, em sua vertente lacaniana, aponta que todo laço social se sustenta nos quatro discursos. Tais discursos apresentam quatro posições que definem quatro discursos radicais. Cada discurso específico facilita ou dificulta determinadas questões, permite ou impede que elas sejam vistas.

Na constituição do sujeito dividido pela linguagem ou no apego ao mandato de uma conjugação política, o assujeitamento às leis do discurso inscreve o homem como gênero e o sujeito em sua singularidade. Acredita-se que nas articulações do laço social, no que diz respeito à falta e ao excesso, a Psicanálise pode inscrever-se como objeto nos diferentes discursos, ocupando lugares permutáveis.

A Psicanálise, no discurso do mestre, tem o estatuto da "mais-valia" designada por Marx ou do "mais-gozar", como Lacan o nomeia no Seminário 17. Esse conceito, como pura perda é, entretanto, produto de um discurso em que a Psicanálise pode ser pensada, encarnando o resíduo recalcado de uma mestria (família, escola, Estado), estando sob o saber fazer do Outro, como perda de gozo.

Lacan (1992), ao dialogar com Hegel, coloca o S1 (significante mestre) como o "senhor" e mostra a suposta identidade entre o sujeito e o S1. O mestre tenta sustentar-se no mito ultrarreduzido de ser igual ao seu próprio significante. S2 (o saber) aparece como "escravo". O que se produz nessa relação é gozo. É disso que Lacan fala: o gozo é fácil para o escravo. A verdade do mestre é que ele é castrado. O escravo tem algum saber sobre a castração do senhor, pois o no lugar da verdade mostra que não existe essa identidade ôntica, que o sujeito não é unívoco, mas dividido.

Uma característica do discurso do mestre é que ele opera pelo saber, pela sugestão e impede a transferência do saber inconsciente. Assim, ao impedir a produção do saber, esse discurso incorpora a função alienadora do significante, à qual o sujeito está assujeitado.

 

 

No discurso da histérica, o que domina é o sintoma. O discurso da histérica é também o do psicanalisante. O sujeito dividido, substituído por seu sintoma, dirige-se muito facilmente ao mestre, a Deus, ao analista, supondo que esse outro tenha um saber sobre o gozo, que no caso situa-se como a verdade recalcada. No discurso da histérica, a Psicanálise habitaria o lugar da verdade recalcada. Esse lugar sustentaria a divisão do sujeito que produz saber e faz a mestria funcionar no Outro. Sustentaria para a histérica a pergunta sobre seu valor.

 

 

No discurso universitário, a Psicanálise ocuparia o lugar do Outro, a quem se dirige a mensagem (o estudante), cujo agente é o saber, recalcando como verdade a mestria e produzindo sujeitos "formados".

O discurso universitário tem como dominante o saber que é acionado sobre o outro considerado objeto. Esse discurso é o mais propício aos desvios em relação ao discurso psicanalítico, pois é o que possibilita a psicologização da Psicanálise. O que o caracteriza de forma marcante é o fato de objetificar o outro a partir do saber. Nesse sentido, a utilização psicologizante da teoria psicanalítica incorre sempre no discurso universitário. No lugar do outro, onde o psicanalista situa o sujeito, o universitário situa o objeto.

 

 

No discurso do analista, assim como este ocupa o lugar de agente, a Psicanálise também pode causar desejo, provocar a divisão no Outro, instaurada sobre o saber de uma verdade recalcada. Nesse caso, oferece-se como objeto revelador dessa verdade, produzindo mestria.

 

 

Partindo dos quatro discursos propostos por Lacan, tentou-se desvelar as posições discursivas das dissertações em apreço para refletir sobre as relações entre Psicanálise e Universidade. Assim, a discussão desenvolve-se aqui a partir da apresentação das tabelas que contêm os resultados obtidos na pesquisa.

 

A PSICANÁLISE NA PÓS-GRADUAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES MINEIRAS

A Tabela 1 apresenta a posição do significante Psicanálise nas estruturas discursivas das pesquisas. As tabelas seguintes (2,3,4,5) trazem os temas pesquisados e divididos por instituição de ensino e pesquisa.

 

 

 

 

 

 

A convivência da Psicanálise em uma instituição universitária caracteriza-se pelo ensino, pesquisa e sua presença em projetos extensionistas. Partilha-se da afirmação de Pinto (1999), que aponta que a Psicanálise, pelo viés das ciências, poderia ser vista como uma histérica por lhes mostrar como são impotentes; pelo lado da Universidade, seria vista como uma castradora.

A Psicanálise, em sua vertente lacaniana, acredita que é possível esclarecer o discurso universitário por seu "progresso" ou sua "evolução" no discurso do analista. Esse progresso é aquele do giro, em sentido horário, na estrutura dos discursos, a partir do qual os elementos mudam de posição em 1/4 de volta. Dessa forma, fazem-se presentes as quatro estruturas discursivas propostas por Lacan.

O fato de o discurso do analista estar presente entre outros dois pode refletir as considerações lacanianas em relação à posição da Psicanálise de mostrar que ela não se reduz a uma ciência (apesar de produzir saber) e não completar o saber que se pretende agente de produção do sujeito. Porém, apesar das dificuldades inerentes a todo encontro, Pinto (1999) defende a ideia de que a Universidade pode legitimar a função científica da Psicanálise.

Tal posição é conflitante com as reflexões de Maurano (2007). Parece que essa autora se mostra mais cética com relação ao desenvolvimento da pesquisa ao afirmar que "o compromisso da ciência não é propriamente com a verdade, e sim com a ambição de apreender o real" (MAURANO, 2007, p. 210). Assim, ainda na concepção dessa autora, o desenvolvimento científico culmina na objetificação da ciência, no sentido da produção de gadgets (objetos, engenhocas) que adquirem tamanha importância na vida contemporânea, que atraíram para si valores que eram dispensados a outras ideias. A reflexão de Maurano (2007) aponta que os objetos produzidos pela ciência assumiriam a posição de "objeto α" para a Psicanálise e substituiriam a "falta a ser".

Considera-se que a Universidade possui uma distância da transmissão da Psicanálise, pois nela o saber referencial é colocado como agente da produção de profissionais. O saber teórico pode ser ensinado como os demais, isto é, contando com o discurso universitário, que tem como objetivo produzir sujeitos mestres naquele saber sobre o objeto. A transmissão se faz aí na esfera coletiva.

Pinto (1999) aponta o risco dessa forma de transmissão ao lembrar que o professor se coloca como a encarnação do sujeito suposto saber. Dessa forma, o campo fica propício para a persuasão, a idealização emanada pelo líder, o que certamente fere os princípios éticos da Psicanálise.

Porém, as relações da Psicanálise com a Universidade também podem ser profícuas. A afirmação, em princípio, pode contrastar com a posição de Lacan, que anunciava: "É raríssimo que uma coisa feita na Universidade possa ter consequências, uma que a Universidade é feita para que o pensamento nunca venha a ter consequências" (LACAN, 1967-1968/2006, p. 35).

Garcia (1995), ao comentar as relações entre Psicanálise e Universidade, auxilia a entender a afirmação lacaniana. Ele lembra que Platão assumiu a tarefa de registrar o ensino de Sócrates nos famosos diálogos. Platão assumiria o lugar de professor ao aceitar transmitir a verdade contida nas intervenções de Sócrates. Uma ilustração do século XIII, com uma dose de irreverência, inverte a situação ao apresentar a figura de Platão, dedo em riste (didático), postado nas costas de Sócrates, ditando o que este deveria escrever.

Considera-se que a Universidade, na condição de instituição que transmite conceitos, reforça a premissa de que a Psicanálise tem uma relação de dependência com o discurso da ciência. Em sua vertente científica, ela se apoia em um objeto e em uma estrutura teórica, mas suas finalidades extrapolam os limites da ciência. A Universidade, ainda por pretender a diversidade, pode ser um antídoto para o discurso do mestre presente em algumas instituições.

Essas considerações remetem às tabelas apresentadas neste artigo. A diversidade de temas pesquisados nas instituições de Minas Gerais (Tabela 2) demonstra que a Universidade tem um papel específico em relação à inserção da Psicanálise na cultura. A Universidade pode, de forma precisa e honesta, tornar público o conhecimento psicanalítico. Pondera-se que a instituição universitária inclusive é o lugar instrumentado para realizá-la, pois é de sua vocação e competência, como acontece com tantos outros conteúdos de diversas disciplinas, veicular as obras com conteúdos da Psicanálise para aqueles que por elas se interessam.

As afirmações acerca do papel da Universidade na inserção da Psicanálise na cultura não deixam os autores deste texto inadvertidos acerca de algumas dificuldades precisas encontradas na relação Psicanálise/Universidade. Conforme apontado anteriormente, a consequência mais séria está no lugar de comando ocupado pelo saber no contexto universitário, que pode levar a uma promessa de, em um movimento progressivo inesgotável, tudo situar sob sua égide e de tudo se apropriar.

Já a Tabela 1 (Dissertações de acordo com a posição na estrutura discursiva) remete à forma como os professores e orientadores provocam a transmissão. Chama à atenção a presença de dissertações nas quais os significantes da Psicanálise estão na esfera discursiva do discurso do mestre. Inferiu-se a possibilidade de essas pesquisas trazerem as marcas das instituições psicanalíticas de seus orientadores. As marcas das instituições psicanalíticas que permanecem até hoje foram forjadas antes de 1920. As instituições psicanalíticas estão sob o signo de preservação do estabelecido, sistematizado, guardiã do legado freudiano.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Avalia-se que a posição de quem ensina deve ser considerada. Escars (2006) aponta que tal posição surge claramente quando, em cada caso, formula-se a pergunta: "a quem se dirige?" e "qual o leitor suposto em determinado ensino de Psicanálise?" Esse autor ainda lembra que tanto Freud quanto Lacan possuíam interlocutores imaginários. Freud precisa de um opositor lúcido e franco de sua argumentação. Já Lacan utiliza de um ouvido analítico que escute não apenas o argumento, mas também a novidade, a verdade surgida no mesmo decurso associativo. Em ambos os casos, a configuração da transmissão da Psicanálise não é estranha aos conteúdos transmitidos.

Espera-se que um pesquisador em Psicanálise deva assumir a postura de considerar as condições simbólicas e contextuais internas e externas ao campo analítico. Essas seriam as bases de engajamento do desejo do analista na produção e no desvelamento de um enigma ou de um problema de pesquisa.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCARS, C. O leitor suposto. Elementos para pensar a transmissão da Psicanálise na Universidade. In: LO BIANCO, A. C. Freud não explica: a Psicanálise nas Universidades. Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa, 2006, p. 9-19.         [ Links ]

GARCIA, C. A Psicanálise e a Universidade. In: ______. Psicanálise, política e lógica. São Paulo, SP: Escuta, 1995, cap. 3, p. 29-38.         [ Links ]

LACAN, J. (1967-1968) Meu ensino. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 126 p.         [ Links ]

______. (1969-1970). O seminário – livro 17. O avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992. 209 p.

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MAURANO, D. Um estranho no ninho ou a Psicanálise na Universidade. In: JORGE, M. A. C (Org.). Lacan e a formação do psicanalista. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2007. p. 209-228.         [ Links ]

MEZAN, R. Psicanálise e pós-graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. 175 p.         [ Links ]

PENNA, L. M. D. Psicanálise e Universidade: há transmissão sem clínica? Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 164 p.         [ Links ]

PINTO, J. M. A instituição acadêmica e a legitimação da vocação científica da Psicanálise. Psicologia Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 12, n. 3, 1997. Disponível em: < http://www.revistas.br/revistas.php?script=sciarttext&pid=S0102-79721999000300009&lng=en&nrm=iso >. Acesso em: 12 maio 2009.

ROSA, M. D. A Psicanálise e as instituições: um enlace ético-político. V Colóquio do LEPSI IP/FE-USP. Anais... São Paulo, 2006. Disponível em: < http://www.proceedings.revistas.br/revistas.php?script=sci_arttext&pid =MSC0000000032006000100045&lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 13 maio 2009.

SAFRA, G. Investigação em Psicanálise na Universidade. Psicologia USP, São Paulo, v. 12, n. 2. Disponível em: < http://www.revistas.br/revistas.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642001000200014 &lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 maio 2009.

 

 

Endereço para correspondência
Fuad Kyrillos Neto
E-mail: fuad@psicologia.uftm.edu.br
Jacqueline de Oliveira Moreira
E-mail: jackdrawin@yahoo.com.br

Recebido em 09/04/2011
1ª Revisão em 17/04/2011
Aceite Final em 10/05/2011

 

 

1 Agradecemos à Profa. Karin A. Casarini, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), pela leitura atenta e as pertinentes sugestões apresentadas.
2 Docente do Departamento de Psicologia Clínica e Psicanálise da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Doutor em Psicologia Social pela PUC/SP. Pesquisador visitante do Mestrado em Psicologia da PUC/MG. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig. E-mail: fuad@psicologia.uftm.edu.br.
3 Doutora em Psicologia Clínica pela PUC/SP. Mestre em Filosofia pela UFMG, professora adjunta III da PUC/MG, professora do Mestrado em Psicologia da PUC/MG, psicóloga clínica. E-mail: jackdrawin@yahoo.com.br
4 A pesquisa corresponde à bolsa de pesquisador visitante para o Prof. Dr. Fuad Kyrillos Neto no mestrado em Psicologia da Pontifícia Universidade de Minas Gerais (PUC/MG). O trabalho contou com a participação das alunas Maria Luisa de Vilhena Lana Peixoto, Maria Nazaré de Campos Silva e Rosa Abaliac de Azevedo, graduandas em Psicologia e integrantes do grupo Práticas de saúde em clínica ampliada na contemporaneidade, registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil – CNPq.