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Revista da SPAGESP

versión impresa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.13 no.1 Ribeirão Preto  2012

 

ARTIGOS

 

Acolhendo e ressignificando experiencias de vida em grupo com mães adolescentes em risco de exploração sexual

 

Welcoming and resignifying life experiences in a group with teenage mothers in risk of sexual abuse

 

Recibir y dar un nuevo significado a las experiencias de vida em un grupo con madres adolescentes en riesgo de explotación sexual

 

 

Maria Carolina GattiI; Maria Amélia AndréaII

I Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos da Infância, São José do Rio Preto, Brasil
II Faculdade de Medicina de Rio Preto, São José do Rio Preto, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente artigo tem a proposta de refletir sobre o trabalho com um grupo operativo com mães adolescentes em risco de exploração sexual. Crianças e/ou adolescentes que estão em situação de risco são aquelas que sofrem violência doméstica, apresentam evasão escolar, possuem vínculos familiares frágeis e começam a fugir da própria casa, podendo assim se envolver em situações em que há a troca do sexo por alguma forma de remuneração. O texto descreve brevemente o processo da adolescência, da sexualidade e da gravidez na adolescência. Este grupo contribuiu para que as adolescentes restaurassem em parte sua autoconfiança e esperança para enfrentarem as transformações da vida e o dia a dia de cada uma mesmo que para isso fosse necessário passar por períodos de sofrimentos e escuridão.

Palavras-chave: Grupo; Adolescência; Exploração sexual.


ABSTRACT

The present paper reflects about the work with a group of teenage mothers in risk of sexual exploitation. Children or teenagers who are in risky situations are those who suffer domestic abuse, abandon school, have loose family bonds and start running away from their own homes. This can lead to involvement in sex in exchange for money. The text briefly describes the teenage process and teenage sexuality and pregnancy. This group has contributed to the process of reacquiring part of the teenagers' self-confidence and hope so that they could face their daily routine and the changes of life even if they had to undergo moments of distress and darkness.

Keywords: Group; Teenage; Sexual exploitation.


RESUMEN

El presente articulo tiene como propuesta reflexionar sobre el trabajo de un grupo operativo con las madres adolescentes en riesgo de explotación sexual. Los niños y adolescentes que están en riesgo son los que sufren la violencia doméstica, tienen absentismo escolar, los lazos familiares son débiles y comienzan a huir de sus hogares, pudiendo así involucrarse en situaciones que haya cambio de sexo por algún tipo de remuneración. El texto describe de manera breve el proceso de la adolescencia, de la sexualidad y del embarazo adolescente. Este grupo contribuyó a que las adolescentes restablezcan en parte la auto-confianza y la esperanza para enfrentar los cambios de la vida y la vida cotidiana de cada uno, incluso si era necesario pasar por períodos de sufrimiento y oscuridad.

Palabras clave: Grupo; Adolescencia; Explotación sexual.


 

 

INTRODUÇÃO

O presente estudo1 faz uma reflexão sobre a experiência com um grupo de adolescentes que viviam em risco de exploração sexual ou de envolvimento em situações em que há a troca do sexo por alguma forma de remuneração. Este tema foi escolhido devido ao trabalho realizado no CRAMI – Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância, na cidade de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo.

Neste grupo de adolescentes, uma das funções fundamentais é o que chamamos de holding e que esteve presente o tempo todo. Graças à função de holding, como diz Mello Filho (2001), "o terapeuta do grupo pode conter as necessidades do paciente e os sentimentos mal suportados por este, ao mesmo tempo em que demonstra a aceitação do seu sofrimento, de sua pessoa e fortalece a aliança terapêutica" (p. 253). A função de holding é exercida não só pelo terapeuta, como também pela rede ou matriz grupal, tão coesa quanto seja o grupo em seu funcionamento.

A proposta de optar pelo trabalho grupal veio da própria população estudada - adolescentes -, uma vez que apresentam e confirmam a tendência à grupalização estudada por Knobel (2003), quando este afirma que "o grupo é importante e altamente significativo porque constitui o passo intermediário no mundo externo para alcançar a identidade adulta" (p. 64). Observa-se que o trabalho em grupo pode proporcionar aos adolescentes a valorização das atividades como espaço de trocas, possibilitando assim a formação de novas relações.

 

DESENVOLVIMENTO

O período da adolescência é uma fase inevitável do desenvolvimento psicológico do ser humano. Não existe nenhuma possibilidade de escapar dele; tentar fazê-lo provoca graves consequências psíquicas (Carvajal, 2001).

No entanto, o que se observa é que nem todos os adolescentes têm a possibilidade de crescer satisfatoriamente protegidos. Alguns precisam crescer prematuramente e assumir responsabilidades para as quais ainda não estão preparados, podendo dessa forma crescer em conflito consigo mesmos ou com os outros, que não sabem ao certo o que esperar dos adolescentes.

Em relação à questão da sexualidade, o seu desenvolvimento total depende da satisfação das necessidades humanas básicas, tais quais desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor. A sexualidade é construída por meio da interação entre o indivíduo e as estruturas sociais. Seu total desenvolvimento é essencial para o bem-estar individual, interpessoal e social.

De acordo com Ávila (1998), conforme citado por Joffily e Costa (2004), os adolescentes podem fazer uso do sexo e também serem vítimas dele, no caso de algumas adolescentes, como meio de buscar o afeto que faltava em suas vidas e para sanar a carência afetiva que se acentua neste período. O sexo pode também ser usado pela adolescente como forma de aceitação do seu grupo de amigos ou do seu parceiro. Entretanto, a desinformação ou dificuldade de usar métodos anticoncepcionais acabam levando essa adolescente despreparada a uma gravidez indesejada.

A vinda de uma criança de forma precoce - e muitas vezes inesperada - desdobra-se geralmente numa reorganização familiar que pode tomar várias direções. Às vezes, o que inicialmente é encarado como um problema pode abrir possibilidades de convivência (entre pais e filhos, por exemplo), em que a prioridade é o acolhimento e a compreensão. Nesse sentido, devido à importância e aos eventos inevitáveis que vêm juntamente com a gravidez na adolescência, encaramos a gravidez não como um "problema", mas como um momento que pode ser vivenciado de diversas formas. (Martins, 2009).

No entanto, outra realidade pode ser observada quando uma adolescente engravida em uma família que não vive de forma minimamente estruturada. Nessas circunstâncias fica difícil uma reorganização satisfatória para acolher, cuidar e proteger a adolescente gestante.

Diante da gravidez na adolescência, é importante e necessário que haja compreensão e acolhimento para com as futuras mamães para que elas possam começar a refletir sobre todo o processo de cuidado que precisarão ter consigo mesmas e com seus filhos e, assim, poder (re)construir a identidade e (re)direcionar a sua história de vida.

A reflexão com as mães adolescentes em grupo se encaixa nas ideias propostas por Osório (1997), que afirma ser o trabalho em grupo com adolescentes o ideal devido à correspondência natural dos adolescentes de procurar, no grupo de iguais, a caixa de ressonância ou continente para suas ansiedades existenciais.

O trabalho em grupo com as mães adolescentes que sofreram exploração sexual segue as ideias propostas por Kymissis (1996), quando este afirma que o trabalho em grupo pode permitir-lhes "ventilar" os sentimentos de raiva, hostilidade, culpa, vergonha, dificuldades escolares, atuações autodestrutivas, comportamentos de risco, pois podem reconstruir sua autoestima e restabelecer-lhes a capacidade de confiar em adultos.

O referido trabalho com este grupo foi realizado no CRAMI, uma associação civil não governamental, sem fins lucrativos, que se mantém economicamente por meio de diferentes parcerias. Foi implantado no município de São José do Rio Preto no ano de 1988 por iniciativa da Fundação Faculdade de Medicina – FUNFARME -, com o objetivo de atender crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica.

O projeto que atua com as mães adolescentes no CRAMI é o Projeto de Atendimento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e/ou Risco. O público alvo são crianças e adolescentes notificados pelo Conselho Tutelar e demais órgãos de proteção. Seu principal objetivo é propiciar o atendimento especializado às mesmas com ações preventivas e acompanhamento psicossocial, de maneira a oferecer maior suporte para a superação do ciclo de violência sexual.

Neste projeto é possível observar que estas adolescentes sentem-se "forçadas" diante do contexto social vivenciado (violência estrutural e doméstica) a deixar suas casas e suas famílias e a sobreviver nas ruas, onde muitas vezes são exploradas sexualmente e levadas ao uso e tráfico de drogas. Inseri-las no programa de atendimento é apenas o início de um processo que muitas vezes é delicado e difícil. Porém, permanecer no programa pode possibilitar que ressignifiquem suas vivências anteriormente negativas e que descubram em si outras qualidades que vão além do corpo, objeto de trabalho e de exploração sexual.

 

O GRUPO COM ADOLESCENTES NO CRAMI

Ultimamente as notificações sobre crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual têm aumentado. De acordo com os dados do CRAMI, durante o ano de 2010 foram recebidas 20 novas notificações; já em 2011, receberam 25 novas situações de exploração sexual e/ou risco. Isso incentivou o desenvolvimento de estratégias de atendimento para essas vítimas, como o trabalho em grupo, que oferece vantagens particulares para estas adolescentes que apresentam uma grande dificuldade de vinculação.

Após o período de aproximação e do primeiro contato, quando se consegue estabelecer um vínculo com a adolescente, propõe-se o atendimento em grupo que tem proporcionado efeitos promissores, pois é nesse momento que as adolescentes conseguem lidar com os sentimentos de impotência, frustração, amor e ódio, hostilidade, vergonha, preconceitos, entre outros.

O grupo deste estudo é operativo aberto e homogêneo, ou seja, composto por pacientes com características semelhantes, como sexo, idade, nível socioeconômico, eventos psicossociais e outras (Bechelli & Santos, 2001). O grupo operativo utiliza-se de uma técnica que combina conhecimentos de coordenação dinâmica e contribuições da psicanálise com o objetivo de apoiar e manter uma tarefa: o aprendizado (Fernandes, 2003). Este grupo se constitui enquanto espaço para pensar e refletir sobre diversos temas relacionados à vida das mães adolescentes, tais como adolescência, relacionamento interpessoal, questões de gênero, diálogo entre adolescentes e família, direitos sexuais, mercado de trabalho, contracepção, gravidez, maternidade e paternidade, prevenção das DSTs/AIDS e exploração sexual.

O trabalho com o grupo é realizado em um local que possui mesa com cadeiras, televisão e DVD, vários materiais de artesanato, além de colchonetes para deixar os bebês dormirem, possibilitando assim que as mães adolescentes interajam de forma mais espontânea. O grupo relatado neste trabalho existe há um ano. É constituído atualmente por quatro adolescentes com idades que variam entre 15 e 17 anos e seus filhos com idades entre seis meses e dois anos. Os encontros são semanais, com duração de uma hora e quarenta minutos; logo após é servido lanche e entregue o vale-transporte para cada adolescente.

O grupo é um lugar possível para as adolescentes compartilharem experiências e permite o desenvolvimento de novas habilidades pessoais e sociais e a expressão de sentimentos. Permite ainda desenvolver habilidades para tentar controlar impulsos agressivos e sexuais, reconhecer padrões autodestrutivos, resolver a tarefa desenvolvimental da adolescência, desenvolver um senso de propósito e significado na vida e, principalmente, experimentar que pode se confiar e se vincular de maneira real e construtiva (Kymissis, 1996).

Na vivência grupal, as adolescentes normalmente se mostram impulsivas e críticas com as demais participantes. Porém, é possível ajudá-las a olhar as situações de outra forma por meio de apontamentos e reflexões. Faço um paralelo com o trabalho artesanal desenvolvido por elas: existem defeitos e qualidades no objeto produzido e em qualquer pessoa essas são características a serem respeitadas e levadas em consideração.

Para ilustrar o processo reflexivo do grupo e também a possibilidade das adolescentes olharem para sua produção artesanal como algo novo e bom que elas conseguem realizar, cito algumas falas apresentadas por elas:

Débora: "Luiza, o que vai fazer hoje? Acho que vou fazer isso para colocar na minha casa, quero fazer tudo da mesma cor pra ficar bem bonito".

Luiza: "Ahh, eu não sei o que vou, peraí, acho que vou fazer isso aqui pra dar pra minha mãe".

No momento em que reconhecem seu trabalho artesanal como uma produção boa, podem se perceber com novas qualidades e potencialidades,; sai de foco o corpo, objeto de trabalho e de exploração. Ter sua produção reconhecida pelo grupo ajuda no processo de fortalecimento do vínculo grupal, pois neste momento sentem-se aceitas e respeitadas.

Ao reconhecerem que conseguem fazer algo para si que podem colocar em suas casas ou presentear suas mães, as adolescentes demonstram que estão tentando montar um espaço acolhedor em suas casas com algo novo que produziram, estabelecendo assim uma relação positiva de troca consigo e com os outros, o que permite a elas se perceberem em transformação.

Sendo assim, o grupo pode se tornar um ambiente facilitador para o desenvolvimento de experiências positivas que podem se assemelhar às que as adolescentes tiveram quando bebês com suas mães suficientemente boas, assim como ressignificar o que não deu tão certo em seus vínculos iniciais. Dessa forma, é possível tentar estabelecer com seus bebês uma relação diferente da que vivenciaram anteriormente junto a sua família de origem.

Débora: "Antes de engravidar, eu fazia programa e usava droga, credo, agora não, tenho meu filho e meu marido e vir no grupo me ajudou muito, porque aqui eu posso conversar sobre tudo que aconteceu comigo e posso ajudar vocês".

Este trabalho com o grupo de mães adolescentes no CRAMI é coordenado por duas profissionais que atuam no projeto - uma psicóloga e uma assistente social. Há supervisão dos atendimentos na instituição e, neste momento, as coordenadoras trocam suas percepções em relação ao grupo e refletem sobre o trabalho realizado. Também é sugerido material de leitura e estudo para as coordenadoras.

Esta atividade foi proposta para que as mães adolescentes pudessem pensar e refletir sobre as situações de risco em que se colocam, e as relações que estabelecem consigo mesmas e com seus bebês. As coordenadoras observam que elas acabam se expondo de forma intensa às situações de risco, não levando em conta as possíveis consequências destes envolvimentos para suas vidas, principalmente neste momento em que são mães.

Débora: "É muito bom vir aqui e desabafar, aqui falo coisas que não falo pra mais ninguém. Me sinto aliviada quando venho aqui".

Tânia: "Graças a Deus que eu estou aqui no grupo, agora quero cuidar do Erico e quando completar dezoito anos vou lutar pelo meu filho, o que eu mais quero é ficar com os meus dois filhos, trabalhar e viver em paz. Ainda bem que eu tenho o grupo para conversar".

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O espaço do grupo permitiu que as adolescentes, ao tomarem contato com seus sofrimentos por meio da fala, da escuta e do compartilhar de suas experiências, pudessem ressignificá-los. Deu-lhes a possibilidade de não repeti-los ou perpetuá-los, podendo, dessa forma, começar a assumir o comando de sua própria vida e perceber a importância de cuidar de seus bebês e não repetir sua própria história.

No grupo, trabalhamos intensamente para conseguir nos manter brincando num espaço entre a dura realidade das limitações e o sonhar, na tentativa de talvez conseguir o que parecia impossível: mostrar para as adolescentes que brincando e sonhando é possível transformar e reconstruir.

O grupo, enquanto espaço de escuta, acolhimento e reflexão, contribuiu para que fosse possível falar, refletir sobre as dúvidas e as angústias vivenciadas pelas adolescentes de forma geral. Dessa maneira, foi permitido ser adolescente no momento certo do seu desenvolvimento, seja trabalhando as situações de riscos, de gravidez ou de maternagem.

Estes temas complexos nos remetem a pensar os estudos citados neste trabalho e constatar que algumas adolescentes reproduzem padrões familiares, engravidando ainda muito novas, buscando dessa forma certos cuidados e proteção da família ou do companheiro.

Neste grupo foi observado que há dificuldade em deixar de participar deste espaço, de suportar as férias das coordenadoras e os feriados quando coincidem com o dia do encontro. Isso tudo nos leva a refletir sobre a possibilidade do medo de perder o grupo enquanto espaço onde vivenciam afeto por todos os membros. Tudo foi falado e ressignificado no momento possível para cada adolescente. Assim, as angústias, as ansiedades e os medos foram acolhidos e compartilhados por todos.

É por meio da forma um tanto característica de se comunicar de cada adolescente, seja ela verbal ou não verbal, que me proponho a acolher e transformar juntamente com elas todas as experiências pessoais e emocionais compartilhadas, para que cada uma possa se sentir preenchida e valorizada, e para que possam vivenciar suas experiências de uma forma não menos dolorosa, mas um pouco mais estruturada e fortalecida.

Confesso aqui que começar o trabalho com este grupo muito me preocupou, pois a responsabilidade era grande. Essas meninas precisavam mais de um espaço para se sentirem vivas do que um espaço para pensar em sofrimentos, ansiedade ou angústias. Com o passar do tempo, conforme foram se permitindo, foi possível que eu, como coordenadora, também pudesse me envolver propondo esse espaço e, acima de tudo, tolerando a angústia que este trabalho despertava.

No final de cada sessão de grupo era possível sentir, apesar do esforço que esse atendimento me requisitava, admiração pela força de vida de cada adolescente que me aliava ao lado vivo de cada uma, numa constante busca por coisas novas que muitas vezes poderia causar tanto sofrimento. Neste momento com o grupo, a coordenadora permanecia tanto quanto possível uma pensadora e uma testemunha emocionada da história de cada uma delas.

Na vivência com este grupo, houve a participação de todos, o que exigia também um trabalho interior, uma espécie de digestão, um trabalho que não era apenas pensar e não ser solitário: era pensar sentindo e em companhia de quem aceitava pensar junto.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência
Maria Carolina Gatti
E-mail: mcgatti@hotmail.com

Recebido em 26/06/2011.
1ª Revisão em 10/10/2011.
2ª Revisão em 10/02/2012.
Aceite Final em 03/05/2012.

 

 

1 As autoras agradecem à Beatriz Silvério Fernandes pelas contribuições neste artigo.