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Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.15 no.2 Ribeirão Preto dez. 2014

 

ARTIGOS

 

Sobre o inesperado: administrando a adversidade do imprevisto e do diverso no trabalho grupal

 

About the unexpected: managing the adversity of unexpectedness and diversity in group sessions.

 

Sobre lo inesperado: administrando la adversidad de lo imprevisto y de lo diverso en el trabajo grupal.

 

 

Waldemar José Fernandes1

Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares, São Paulo-SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Na psicanálise vincular, a presença do outro real externo, assim como os acontecimentos incontroláveis, perturbam, provocam efeitos de surpresa e desgosto, mas também de descoberta, ao poderem enriquecer nossas vidas e proporcionar aprendizagem. O autor reflete sobre esses efeitos, e também sobre diversidade e adversidade, com exemplos clínicos e reflexões sobre a abordagem de tais fenômenos a partir da aceitação da realidade com certa boa vontade. O diverso e o inesperado costumam estimular o surgimento de suscetibilidades narcísicas referentes a pequenas diferenças, causando mal-entendidos. Parece ser uma sina humana entender o mundo segundo sua versão particular e ter uma vivência preconceituosa do diverso, como algo que parece adverso. De qualquer modo, não há controle sobre o inesperado. Tudo passa pela tolerância à frustração e aceitação da incerteza.

Palavras-chave: adversidade; diversidade; incerteza; inesperado.


ABSTRACT

In psychoanalytic clinic of bonds, the presence of an external and real other, as well as uncontrollable events might disturb and generate feelings of surprise and disgust. In contrast, they can also lead to discovery, which can also enrich our lives by stimulating learning. The author reflects upon these effects and also about diversity and adversity with clinical examples on dealing with those phenomena by accepting reality with good will. The diverse and unexpected might lead to the appearance of narcissistic susceptibilities to small differences among people, leading to misunderstandings. It seems to be a human misfortune to understand the world according to one's own version, prejudging the diverse as adverse. Nonetheless, there is no control over the unexpected. Everything relates to tolerance to frustration and acceptance of uncertainty.

Keywords: adversity; diversity; uncertainty; unexpected.


RESUMEN

En el psicoanálisis vincular la presencia del otro real externo, así como los acontecimientos incontrolables perturban, provocan efectos de sorpresa y disgusto, pero también de descubrimiento, una vez que pueden enriquecer nuestras vidas, y proporcionar aprendizaje. El autor reflexiona sobre estos efectos, y también sobre la diversidad y la adversidad, con ejemplos clínicos y reflexiones sobre el abordaje de tales fenómenos a partir de la aceptación de la realidad con cierta buena voluntad. Lo diverso y lo inesperado suelen estimular el surgimiento de susceptibilidades narcisistas referentes a pequeñas diferencias, causando malentendidos. Parece ser una suerte humana, entender el mundo según su versión particular, y tener una vivencia prejuiciosa de lo diverso, como algo que parece adverso. De cualquier modo, no hay control sobre lo inesperado. Todo va desde la tolerancia hasta la frustración y aceptación de la incertidumbre.

Palabras clave: adversidad; diversidad; incertidumbre; inesperado.


 

 

A grupoterapia, no referencial psicanalítico, traz a oportunidade de os participantes vivenciarem uma microsociedade, como um laboratório de ensaio, e verificarem como se comportam no dia a dia. A psicanálise das configurações vinculares organiza conhecimentos tradicionais psicanalíticos sobre o mundo interno, ampliando a abordagem para o espaço interpessoal, além do intrapessoal e do transubjetivo. Entretanto, o referencial de trabalho será o vínculo, estrutura relacional com forte componente afetivo, a experiência emocional (Bion, 1962/1997) que, em nossa concepção, atua nos três espaços psíquicos citados (Fernandes, Svartman, & Fernandes, 2003).

Outro aspecto importante da clínica vincular é que se dá grande ênfase à presença do outro real externo (Puget, 1988). Pelo que contém de novo, alheio e estranho, essa presença perturba, provoca efeitos de surpresa e desgosto, mas também de descoberta, ao poder enriquecer nossas vidas e proporcionar aprendizagem.

No desenvolvimento deste trabalho, devemos estudar o impacto que cada um causa no outro, simplesmente pela sua presença, e refletir sobre o vínculo paciente - terapeuta, e dos pacientes entre si, no dispositivo grupal. Em "Psicologia de massa e análise do ego", Freud (1921/1972) mostrou sua necessidade da predominância do altruísmo em relação ao narcisismo no relacionamento humano, pois vivemos em grupos, sempre em comunicação uns com os outros, o que envolve a necessidade de uma abordagem amorosa da diversidade.

 

DIVERSIDADE

Vejamos algo sobre o pensamento excludente, e comparemos os conceitos: diferença e diversidade. De acordo com Maria Cristina Rojas (2005), o pensamento moderno, impregnado pela disjunção e binarismo, manteve modalidades de exclusão mesmo na psicanálise, e saturaram de repressões e intervenções que deveriam ter certa neutralidade.

Os modelos unificados excluíram as diferenças ao considerá-las exceções à rigorosidade dos conceitos. No pensamento comprometido com a complexidade, a diferença pode se constituir não como exceção, mas, pelo contrário, como apenas outra configuração. O que é diverso não pode ser definido pela negação do outro. Assim, pensar a partir da diversidade permite ir mais além, já que ela pode existir entre dois ou mais termos.

Laplanche (1988) põe em consideração os termos diferença e diversidade. Assinala que a diferença implica uma polaridade desde o início, uma dualidade; sempre se apresenta entre dois termos. Já a diversidade pode existir entre dois elementos, mas também entre "n" elementos. Uma cor não se define pela negação de outra, nem sequer o branco e o preto (Rojas, 2005). Lidar com a diversidade é uma das principais características dos grupos, pois acrescenta novos significados com a presença real dos participantes e o contexto transubjetivo, ao lado dos conteúdos inconscientes, referentes às pulsões e à vida infantil.

Frequentemente a realidade externa é transferida para um cenário interno, passando a predominar aspectos intrasubjetivos que condicionam a atuação de cada um, em detrimento da vivência real com o mundo externo. Da mesma forma, a preocupação de cada um em satisfazer-se narcisicamente impede a atenção e respeito ao outro, afetando relações de trabalho, casamentos e amizades.

Pode-se dizer então que, quando no vínculo interpessoal a qualidade do vínculo consigo mesmo predomina, cada um supõe que o outro existe apenas como um objeto disposto a realizar seus desejos, o que é fonte de muitos conflitos. Dessa forma, há enorme diferença entre encontrar-se com o outro presente e pensar ou falar do outro em sua ausência, pois, com certeza, o outro não é apenas um produto ou projeção das fantasias de cada um, mas sim alguém com existência real, especificidades e qualidades pessoais.

 

ADVERSIDADE E O IMPREVISTO

Encontramos nos dicionários: adversidade - sf (lat. adversitate) 1 Desgraça, infelicidade, infortúnio, sorte adversa. 2 Contrariedade, contratempo, revés. Nelson Poci - famoso psicanalista paulista, e um dos introdutores da psicoterapia analítica de grupo no Brasil, - costumava contar sobre um casal que reclamava um do outro, de comportamentos "inadequados", ocorridos na lua-de-mel, há mais de 50 anos! O inadequado, para eles, poderia, na verdade, ser chamado de diferente. É fato conhecido que as diferenças incomodam a ponto de absolutamente não serem aceitas. É comum confundir adversidade com imprevisibilidade. Bem, é preciso compreender melhor o que é um imprevisto antes de prosseguirmos. Parece óbvio que se trata de algo que ocorre subitamente, um episódio surpreendente, aquilo que não se prevê.

Imprevisto ou incerto é algo duvidoso, indeterminado, que pode ocorrer subitamente, causando surpresa e, geralmente, frustração, medo ou raiva. A tentativa de controlar os acontecimentos, de programar a vida para que aconteça isso e aquilo de determinado jeito e em determinada hora, talvez seja das coisas mais frequentes que ocorrem no dia a dia, e que ocasionam mais relatos em sessões de psicoterapia, seja individual ou vincular, mormente se o planejamento não dá certo, causando frustrações nem sempre bem assimiladas.

 

MAS TINHA DE ACONTECER LOGO HOJE?

Nunca me esqueço de uma sessão de grupoterapia, em que um dos participantes, ao final de um cansativo dia no trabalho, dirigiu-se para sua residência para o merecido repouso. Entretanto, após ter um pneu furado no caminho de casa, com chuva, ao colocar a chave na fechadura, a chave quebrou, ficando uma parte presa no miolo. Ele nos contou que naquele momento gritou: "tinha de acontecer hoje?".

Na ocasião, não pensei duas vezes, e, imediatamente, lhe perguntei: que dia você achava que seria mais apropriado para aquele acontecimento?

Após me fuzilar com os olhos, caiu na risada, junto com os demais, e passamos bons momentos discutindo como lidamos com os imprevistos. Tal cena voltou inúmeras vezes em outras discussões grupais e até hoje me vem à mente, inclusive ao escrever este artigo.

Recentemente, folheando a revista Vida Simples, li algo sobre o filme Um Dia de Fúria de 1993, que é citado no artigo, como "um tratado sobre imprevistos" (Quintanilha, 2014). A história começa com William (Michael Douglas) suando, de gravata, dentro de um carro, sem ar condicionado, em um engarrafamento. E, após uma sucessão de inconveniências, o personagem perde a paciência e abandona o carro em plena via expressa.

Cada vez mais escuto relatos semelhantes, sobre o mundo real em que vivemos atualmente, no qual, diariamente - além de ônibus incendiados, assaltos, entre outros - há um trânsito insuportável e passeatas de protesto contra tudo e contra todos: "Dá vontade de largar o carro e ir embora, seja para onde for". Todos nós já passamos por algum imprevisto na vida. A energia elétrica acabou no meio do banho, a TV não funcionou na hora da novela ou do futebol, acabou a bateria de um aparelho imprescindível, falhou o sinal da internet ou deu problemas no site no exato momento de finalizar a compra daquele pacote de viagens com o qual estávamos sonhando.

É preciso aprender a conviver com a frustração que o fato inesperado acarreta. Dessa forma, pode-se administrá-los melhor e viver com mais qualidade de vida. Há, ainda, que se diferenciar fatos realmente inevitáveis daqueles que dependeriam de condutas preventivas para evitar riscos.

Se um raio atinge uma pessoa durante a tempestade, trata-se de uma fatalidade, um acontecimento imprevisto com uma implicação muito mais grave. A questão aqui, no entanto, são os imprevistos cotidianos, como um pneu furado, um vestido malfeito, uma torneira quebrada, e a forma como lidamos com eles (Quintanilha, 2014, p. 25).

Cabe, então, estudarmos com que estado de mente abordamos os imprevistos e o diverso.

 

SOBRE A MÁ VONTADE

A expressão má vontade consta nos dicionários como "disposição desfavorável". Nos grupos vê-se, com certa frequência, pessoas que sofrem, adoecem e têm péssima qualidade de vida. Muitas vezes nota-se que nelas predominam estados de mente a que tenho chamado em trabalhos anteriores - má vontade, pois em seu íntimo, há sempre certa disposição desfavorável para com alguém ou alguma coisa. Isso pode ocorrer nos casamentos, por exemplo, situação em que parceiros ou parceiras são vistos como culpados de todos os males. Na vida institucional pode ocorrer o mesmo.

Em Instituições formadoras de psicoterapeutas o clima de má vontade pode proporcionar perdas consideráveis de tempo, atritos, rupturas e decréscimo na produção científica. O mesmo ocorre nos serviços públicos de saúde com reiteradas situações em que imperam mal-entendidos e ressentimentos (Fernandes, 2007, p. 47).

Do ponto de vista intrasubjetivo, um dos aspectos que chamam atenção é que o sujeito, com má vontade para com o outro, costuma ficar alimentando ressentimentos, desejo de vingança, sempre movido pelo ódio, que na verdade, causa grandes estragos a si mesmo.

Muitas vezes, a má vontade está a serviço de uma estrutura sadomasoquista, em que se tira satisfação da queixa, do sofrimento, o qual, desta forma, não pode ser eliminado. Só quando se pode abrir mão dessa satisfação é que se abre um novo canal que possibilita elaborações e crescimento mental (Fernandes, 2007, p. 45).

Já de ponto de vista intersubjetivo...

 

FRAGMENTO DE GRUPO

Paula: Meu marido me deu bronca de novo, porque deixei aberta a geladeira, e também porque fiz comidas com tempero que eu gosto, mas que ele não gosta.

(Os demais parecem penalizados)

Luiza: Meu filho está contra mim; só ele quer ter razão, certamente influenciado pela esposa.

(Silêncio)

Eduardo: Novamente meu gerente "surtou", reclamando de um errinho à toa. Gritou comigo na frente dos outros funcionários!

Todos: que horror!

O terapeuta intervém, mostrando que o grupo parece estar em movimento de apoio e solidariedade aos colegas que sofrem e são vitimados por diversos vilões. Por alguns momentos há refutações, e um dos membros do grupo concorda que algo parece errado, pois parecem "bonzinhos demais" na mão de pessoas maldosas. Tais questionamentos não provocam nenhuma elaboração, são rebatidos imediatamente, mantendo o roteiro vilão e vítima ainda por um tempo.

No fragmento de grupo que foi relatado, o apego à situação vilão-vítima mantinha a visão tendenciosa e parcial do outro, como absolutamente mau, com predomínio da ansiedade persecutória. Tais estados emocionais visam à evasão da realidade e da frustração, impedindo também o aprendizado pela experiência. Sessões com essa dinâmica podem conduzir o grupo a um funcionamento defensivo, com objetivo de fugir da dor mental, inerente ao exaustivo processo de buscar a verdade e o autoconhecimento. Pelo contrário, se houver busca do conhecimento, isso implicará manter uma nova postura, com visão diversa, mais aberta do habitual.

O processo psicoterápico pode proporcionar muitas oportunidades de aprendizagem, desde que ideias preconcebidas possam ser abandonadas e também se for possível deixar de lado a vontade de ter razão, de estar sempre "certo". Para chegar ao conhecimento é necessário que o amor predomine sobre o ressentimento, e que se possa conviver com a inerente frustração, com alguma dose de boa vontade para com o novo, o diverso.

 

À GUISA DE CONCLUSÃO

Na comunicação grupal, tanto quanto no dia-a-dia, é muito comum se ouvir algo diverso do que se espera, com a imediata reação de má vontade em reconhecer a possível qualidade do outro e de sua comunicação. É corriqueira a confusão entre desejo e realidade, o que pode causar forte frustração, isto é, quando a felicidade esperada não se aproxima, e em seu lugar, vem a frustração relacionada com o resultado imprevisto, sentido como grande adversidade.

Tanto o analista como os demais participantes do grupo temem o inesperado, aquilo que está fora dos roteiros pré-construídos, no fundo porque pode proporcionar mudança, sempre associada à ameaça do desconhecido. No trabalho grupanalítico ocorrem com grande frequência o diverso e o inesperado, que costumam estimular o surgimento de suscetibilidades narcísicas referentes a pequenas diferenças, dificuldade de escutar o outro e um mergulho no adverso mundo dos mal-entendidos.

Nesse caso, a desqualificação é frequente, havendo um mal-entendido que poderia ser explicado assim: se diverge de minha expectativa, então está contra mim, como fica fácil de compreender dentro da teoria kleiniana da posição esquizoparanóide (Klein, 1946/1991, p. 20).

Penso, entretanto, que esta é a sina humana, entender o mundo segundo sua versão particular, e ter uma vivência preconceituosa do diverso, como algo que parece adverso (Fernandes, 2009). Se puder suportar a dor mental e aceitar a possibilidade de que a ideia diferente da sua seja apenas uma ideia nova, o indivíduo pode ir encontrando seu caminho, e chegar mais perto do conhecimento de si mesmo e de seus preconceitos, sendo que tal percurso pode ser facilitado com a participação em um grupo psicoterápico.

Entretanto, tal processo não é tão simples, pois implicam frustrações, inerentes ao crescimento. Uma pergunta que surge nos grupos: o que fazer para que as coisas possam dar certo? Bem, não há uma receita, menos ainda garantias, mas cada um pode fazer a sua parte, procurando não fabricar problemas para o futuro, evitando "encrencas" ou "sarna para se coçar", tentando não alimentar ambição maior do que as possibilidades da realidade, vivendo de forma saudável, dentro de alguma organização, não gastar mais do que pode, coisas assim... Sim, pois grande parte do que se rotula como inesperado pode ser simplesmente fruto de certa desorganização, pois o tempo não é um recurso ilimitado.

A gente tem tempo para fazer muito, de forma criteriosa e organizada, mas não há o suficiente para realizar tudo... Das vinte e quatro horas, há de se subtrair oito horas de sono, o que se perde em deslocamentos, e o momento para a higiene pessoal e as refeições... Tudo isso é previsto antes de ser "imprevisto" (Guimarães, 2014, p. 26).

Por outro lado, manter firme a noção de que trabalhamos com a incerteza o tempo todo, pode ajudar a aceitar, quando parece que algo deu errado. Nesse caso, como dizem as máximas – "não chorar pelo leite derramado" ou "transformar o limão em limonada" – pode-se procurar um plano alternativo, e seguir em frente.

Enfim, é necessário aceitar a realidade e lidar com mais boa vontade, quando surge algo inesperado, sendo fundamental não definir a diversidade como adversidade. O trabalho com famílias, casais, grupos e instituições, visto pelo vértice psicanalítico, apresenta particularidades diretamente relacionadas com a diversidade, e oferece possibilidades para conviver com a incerteza e com o novo.

Um aspecto que merece ser ressaltado é que há situações inesperadas boas, e um lado bom de certas ocorrências é que, à primeira vista, parecem apenas ruins. Estaremos abertos para tais possibilidades, para uma visão mais aberta? De qualquer modo, não há controle sobre o inesperado. Mais uma vez a busca da verdade, na vida e no grupo psicanalítico, passa pela tolerância e aceitação da incerteza e pelo abismo do enigma da vida.

 

REFERÊNCIAS

Bion, W. R. (1997). O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago. (Obra original publicada em 1962).         [ Links ]

Fernandes, W. J., Svartman, B., & Fernandes, B. S. (2003). Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre: Artmed.         [ Links ]

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Fernandes, W. J. (2009). Apresentação no VII Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Grupanálise e VIII Encontro Luso-Brasileiro de Grupanálise de Psicoterapia Analítica de Grupo, Lisboa, 2009.         [ Links ]

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Puget, J. (1988). Psicanálise do casal. Porto Alegre: Artmed.         [ Links ]

Quintanilha, L. (2014). Como se virar na hora do aperto. Vida simples, [impresso] 24-31.         [ Links ]

Rojas, M. C. (2005) Implicaciones y complicaciones del trabajo con grupos - administrando diferencias. Incluir - excluir – convivir. Revista do NESME, 2(2), 89-98.

 

 

Endereço para correspondência
Waldemar José Fernandes
E-mail: wjfernandes@hotmail.com.br

Recebido: 05/12/2014
Aceito: 02/04/2015

 

 

1 Waldemar José Fernandes é psiquiatra e membro do NESME e da SPAGESP.