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Psicologia USP

versão On-line ISSN 1678-5177

Psicol. USP v.2 n.1-2 São Paulo  1991

 

RESENHA

 

 

Vor Freud. Philosophiegeschichtliche voraussetzungen der psychoanalyse, por Wilhelm W. Hemecker. Munique, Philosophia, 1991. 180 p.*

1. O autor, a origem do livro e objetivos

Wilhelm W. Hemecker (1955) é formado em filosofia, germanística e teologia. Trabalha desde 1986 como docente e pesquisador nas Universidades de Graz e Viena, além de ser pesquisador científico colaborador dos Arquivos de Literatura Alemã, em Marbach. Ele é autor de inúmeras pesquisas sobre psicanálise e história da literatura austríaca moderna, e editor da obra Josef Paneth - ein Gelehrtenleben zwischen Freud and Nietzsche (Josef Paneth: uma vida de rico conhecimento entre Freud e Nietzsche). No momento, Hemecker prepara uma edição cientificamente comentada de uma seleção de cartas da correspondência de Christian von Ehrenfels, o fundador da psicologia da Gestalt.

Hemecker é doutor em filosofia e o que ele nos oferece em seu livro aqui apresentado, são os resultados de sua pesquisa histórica sobre o surgimento da psicanálise, que expôs em sua dissertação para a obtenção do doutorado em Graz. A pesquisa de Hemecker foi realizada com o objetivo de fornecer uma nova interpretação da teoria psicanalítica de Freud, do ponto de vista da história da filosofia e, dessa forma, atingir a meta de levar a uma nova determinação da posição da psicanálise na perspectiva da filosofia dá ciência. Essa dissertação foi apresentada na metade dos anos oitenta. Desde essa data surgiram várias publicações sobre a história e a pré-história da psicanálise. Dentre estas, a mais conhecida em nosso meio é a obra de Peter Gay Freud. Uma biografia para o nosso tempo, de 1989. Pois bem, foi considerando então que nenhuma dessas publicações havia ultrapassado o produto de seu trabalho, que Hemecker decidiu apresentá-lo agora em livro.

O Pré Freud de Hemecker é antes de tudo paradigmático da pesquisa realizada na perspectiva do método genético. As teses são expostas e discutidas à luz de farta documentação. Um apêndice oferece reproduções da principal documentação utilizada. Esta inclui o "histórico escolar" do universitário Sigmund Freud, textos dele até agora desconhecidos ou de difícil acesso, materiais da autobiografia de Josef Paneth, e três diferentes edições do ensaio A Natureza, que tem sido atribuído a Goethe: a revista por Goethe (1780). a versão abreviada de Ernst Haeckel (1870) e a do Journals von Tiefurt (1892).

Duas questões intimamente relacionadas são objeto de extensa análise na obra de Hemecker: o enigma da transição de Freud da "filosofia natural" para a "ciência natural", e, a questão das influências filosóficas sofridas por Freud, que tanto tem atormentado os filósofos preocupados com contradições e lacunas no pensamento do criador da psicanálise e com as formas de preenchê-las sem deformar o discurso psicanalítico. É na resposta a esta segunda questão que aparece a tese central de Hemecker. Sua conclusão final a respeito das influências filosóficas sofridas por Freud é a de que houve uma influência direta de uma psicologia orientada na filosofia de Johann Friedrich Herbart (1776-1841) nos fundamentos da psicanálise e que se a virmos dentro dessa perspectiva, será possível pensarmos para a psicanálise uma "outra classificação lógico-científica." Para tanto, salienta Hemecker, basta que a consideremos naquilo que ela é, e a psicanálise para ele "é em essência filosofia" (p. 7), ou psicologia filosófica.

Hemecker assenta em seu livro os limites para uma pesquisa histórico-filosófica da psicanálise de Freud, deixando claro que tudo aquilo que é fundamento psicológico da psicanálise pode ser desprendido da psicologia herbatiana. No entanto, não espere o leitor, um exame das questões relativas ao significado transformado das concepções e conceitos da Escola de Herbart no quadro da psicanálise. O que Hemecker se propõe é a precisar o "contexto da descoberta", os condicionamentos históricos, e o faz de modo tal a nos oferecer um novo olhar aguçado pelo qual examinar o "contexto de justificação" (as questões referentes à validade terapêutica e da teoria do conhecimento) da psicanálise.

2. Herbart, Lindner e Freud

Em várias passagens de sua obra, diz Hemecker, Freud fez indicações claras acerca dos caminhos para o estudo do surgimento e desenvolvimento da psicanálise e de sua formação intelectual. Assim, por exemplo, no Compendio de Psicanálise, ele afirma que a história da psicanálise deve começar pela "descrição das influências que presidiram sua gênese", e que não poderiam ser esquecidos "o tempo e as condições de sua criação" (p. 21). Mas, noutros lugares, acrescenta o autor, quando trata de precisar tais influencias, Freud omite uma parte considerável delas, como ocorre em sua Autobiografia, que por indicar apenas as influências de grandes nomes das ciências naturais e da medicina (Breuer, Charcot, Bernheim, Goethe, Darwin, Brüeke e Meynert), é considerada como uma "obra prima da arte do ocultamento" (p. 23). O que Freud oculta sistematicamente, salienta Hemecker, é a sua própria experiência pessoal com a filosofia e a psicologia filosófica correntes na Viena em que realizou sua formação intelectual. Em favor de sua tese do ocultamento, dentre outros fatos, Hemecker recorda o leitor que por duas vezes Freud destruiu materiais de sua lavra, ciente de que confundiria seus biógrafos: primeiro em 1885, como dá conta uma carta da correspondência com Manha Bernays, e depois em 1908, como é contado por Ernst Jones. Assim, se o Freud maduro quis que seus discípulos tivessem dele a imagem de um cientista da natureza, o que nos revela claramente Hemecker, é que, no entanto, o jovem Freud não era aquele ignorante em matéria de filosofia que o Freud maduro desejou que seus discípulos acreditassem.

O Freud aluno do Gymnasium recebeu da psicologia de Adolf Lindner (1828-1887), elaborada no espírito de Herbart, seu "primeiro olhar mais profundo" (p. 12). O livro de Lindner era o texto adotado oficialmente em todos os Gymnasien da Monarquia e por ele Freud estudou lógica e psicologia filosófica; n3o através da primeira edição do Lehrbucher der empirischen Psychologie nach genetischer Methode (1858) (Manual de psicologia empírica segundo o método genético) de Lindner, como informam Ernest Jones e outros, mas através da segunda e definitiva edição (1868), é o que afirma Hemecker com base no relatório anual, de 1872, do Leopoldstädter Communal-Real-und Obergymnasium de Viena, onde Freud foi aluno de 1865 a 1873.

De acordo com Hemecker, jamais um livro escolar foi tão bem sucedido quanto o de Lindner. Desde sua primeira edição em 1858, ele não parou de ser re-editado sucessivamente até sua última edição em 1922. O livro foi lido por gerações de alunos da Monarquia durante sessenta anos. Dentre esses alunos, Hemecker assinala dois contemporâneos de Freud, cujo pensamento é muito próximo do pensamento psicanalítico, e nos quais se pode ver igualmente a influência da psicologia de Lindner: Arthur Schnitzler (1862-1931), médico e escritor, que Freud temia encontrar por considerá-lo o seu duplo, e Franz Kafka (1883-1924).

Nos seus primeiros anos como estudante de medicina, Freud se ocupou intensivamente com filosofia. Isto demonstra Hemecker através da análise de seu "histórico escolar" em conjunto com passagens significativas de sua correspondência pessoal. Freud estudou com Franz Brentano (1848-1917) durante quatro semestres (1874/1876). Assistiu a um curso sobre lógica (1875) e a um curso sobre a filosofia de Aristóteles (1876). Assistiu ainda aos seminários de leitura, interpretação e resenha de escritos filosóficos escolhidos. Através de sua correspondência com seu amigo de juventude, Eduard Silberstein, ficamos sabendo que o interesse de Freud pela psicologia de Brentano chegou mesmo a levá-lo a decisão de lazer um doutorado sob a orientação de Brentano.

O que a análise de Hemecker revela a respeito das relações entre Freud e Brentano é que, sem dúvida, o encontro mais intensivo de Freud com a filosofia se deu através deste, mas que de modo algum o encontro com Brentano foi o encontro filosófico mais significativo para a origem da psicanálise. A influência de Brentano teria sido mesmo impeditiva do surgimento da psicanálise pois Brentano discorda de pontos fundamentais da psicologia de Herbart como, por exemplo, o conceito de "consciência inconsciente". Assim, assevera Hemecker, "o lugar no qual se encontra o primeiro ocupar-se de Freud com questões de psicologia está na propedêutica filosófica de Lindner, realizada no espírito de Herbart" (p. 113). O significado desse encontro é facilmente demonstrável quando se acompanha a comparação que Hemecker faz das psicologias de Herbart e de Freud.

De acordo com Hemecker, a doutrina da psicologia empírica de Herbart não foi deduzida a partir das proposições doutrinárias da teoria da autoconsciência e de seus princípios metafísicos subjacentes, mas foi formulada em cima dos fatos da consciência comum. Sua orientação empírica busca as experiencias usuais e os fatos da consciência comum. Nesse sentido, diz Hemecker, a psicanálise seria sua herdeira, e como fundamento do que está a afirmar, nos oferece a seguinte passagem de Herbart a respeito das matérias de interesse da psicologia: "Constituem a matéria da psicologia, a percepção interna, a fala de homens de diferentes formações, as observações de educadores e de homens de estado, as representações dos viajantes, de escritores de histórias, de poetas e de moralistas, as infindas experiências dos loucos, dos doentes e dos animais." (p. 20).

Lindner aceita a doutrina de Herbart, diz Hemecker, inclusive sua complicada proposta de matematização da teoria psíquica e incorpora e conserva mesmo seus resíduos metafísicos, que podem ser vistos quando ele estabelece como tarefa da psicologia empírica, a fundação, a partir de fatos particulares da consciência, pelo método da indução, de uma "teoria explicativa da vida da alma", sendo a alma entendida como o "eu", a essência de todos os estados internos. Na psicologia empírica de Lindner, a psicanálise teria aprendido onde estavam suas fontes de conhecimento: a observação de crianças, dos "primitivos" o dos "doentes do espírito". As fontes mais importantes de conhecimento na psicologia de Lindner são as seguintes: a auto-observação, a observação dos outros, a auto-observação dos outros, e a observação de outros dos outros. Junto a essas fontes, Lindner enumera também em seu "manual de psicologia", os objetos que se relacionam com as regras da auto-observação, a saber, as primeiras manifestações da consciência em crianças; os afetos em que estamos como que "fora de nós"; e, "os diferentes estados extremos e anormais, que aparecem apenas como produto de todo o desenvolvimento biográfico característico de um indivíduo particular." (p. 117).

O interesse de Lindner pelos fenômenos psicopatológicos, diz Hemecker, é extraordinariamente manifesto em lodo o livro. Há um capítulo inteiro dedicado às "doenças da alma", cujo primeiro parágrafo, desenvolve a idéia do "sonho como modelo das doenças da alma", analogia que Lindner formula expressamente: "O estado de sono apresenta fenômenos temporários análogos aos observados nas doenças da alma" (d. 117). A relação entre os sonhos, as doenças da alma e a psicopatologia, assim como a teoria dos sonhos de Lindner assentada na psicodinâmica das representações, o cerne da psicologia herbatiana, tal como nos apresenta Hemecker, mostra uma surpreendente e espantosa afinidade com as teorias de Freud.

O caráter de desejo dos sonhos, a idéia do sonho como alucinação, a noção de "trauma psíquico", a idéia de que o afeto está na origem das doenças psíquicas, a noção de afeto bloqueado ou interrompido, a hipnose como método, a questão do papel dos fatores externos nas disposições para as neuroses, a possibilidade de representações inconscientes e seu modo de funcionamento específico, a noção de "limiar da consciência", os "restos de memória" (as impressões subliminares percebidas, as "petites perceptions" de Leibniz, que deixam para Lindner um "vestígio na consciência"), a identidade entre "ocultamento" e "repressão" de representações, a relação antagonística mútua entre "trabalho do sonho" e interpretação do sonho", os mecanismos de "condensação" e deslocamento" e, em suma, tudo aquilo que fundamenta a psicologia da psicanálise, enfatiza Hemecker, está já presente em Lindner.

Em favor de sua tese, Hemecker traz à luz o trabalho de Maria Dorer, que já em 1932 havia mostrado uma relação indireta entre a psicologia de Herbart e a psicanálise de Freud; e o apresenta também para fazer uma correção nas conclusões de Dorer, Se por um lado, ela concluiu certamente que há uma relação concreta, real, entre Freud e Herbart, no entanto, a linha histórica esquemática que ela apresentou - Herbart chega até Freud passando por Grisinger e Meynert -, mostrou que ela desconhecia a linha direta através de Lindner, que Hemecker explora em seu livro.

Ressalte-se ainda que a análise feita por Hemecker não se restringe à análise da influencia da filosofia herbatiana ou à de Brentano, mas ela traz também uma série de informações a respeito da presença da crítica da religião de Feuerbach na teoria da cultura de Freud, de sua presença como fundamento filosófico de O Futuro de uma Ilusão; a respeito da presença do irracionalismo de Schopenhauer, de Nietzsche e de Eduard von Hartmann, Se enfatizamos aqui a influência de Herbart é por ter sido a mais importante e por dizer respeito diretamente à psicologia.

3. Freud e as "ciências da natureza"

Conforme foi antes mencionado, Hemecker traia basicamente de duas questões em seu livro: a das influências filosóficas sofridas por Freud e enigmática questão de sua Autobiografia: como se deu sua transição da "filosofia da natureza" para a "ciência natural". Com relação a esse enigma, Hemecker apontará que para uma solução bem sucedida dessa questão devemos observar o contexto maior da história das ciências do século dezenove. E, nesse contexto, lutam entre si uma "orientação teísta mística" e uma "orientação científico natural". O documento mais antigo da orientação mística é o ensaio A Natureza, atribuído a Goethe, e a orientação para as ciências naturais tem em Brentano um de seus maiores representantes.

Freud afirma em sua Autobiografia, que consumou sua escolha profissional sob a impressão do ensaio de Goethe. Ele atribui ainda sua escolha nos estudos a seu interesse, na juventude, pela doutrina de Darwin. A qual das três edições do ensaio Freud se refere? É isso que nos mostra Hemecker. A edição mais condizente com os fatos do contexto e com a posição de Freud seria a interpretação abreviada apresentada por Ernst Haeckel (1834-1919) em seu livro Natürlichen Schöpfungsgeschichte (1870), interpretação essa que proporciona o reconhecimento científico do darwinismo. Foi sobre essa interpretação do ensaio que discorreu o divulgador científico Carl Brühl (1820-1899), na conferência a que Freud se refere na Autobiografia, como tendo sido decisiva em sua escolha pela carreira médica. Aqui estaria, para Hemecker, o contexto do primeiro passo que resulta na criação da psicanálise pensada como "ciência natural". O passo seguinte diz respeito à figura de Ernst Brücke (1824-1896), que Freud reconhece como sendo a maior autoridade, a que exerceu nele o maior efeito. Brücke encarna o contexto vienense no qual a medicina era vista como paradigma para as "ciências naturais" que, nessa época, tentavam hesitantemente se estabelecer como faculdades.

O caminho apontado por Hemecker, para a solução do enigma da transição de Freud para a "ciência natural", tem no seu começo Espinosa, que "preparou a despotencialização do Deus pensado anteriormente como transcendente, na natureza apreensível aqui e agora". Ele inclui igualmente Du Bois Reymond, que buscava a "explicação fisicalista exata das forças da natureza, aceitas como absolutamente vitalísticas", e, resulta numa nova orientação psicofísica, que tem como representantes não apenas Brücke, mas também seu mestre Johannes Müller (1801-1858) e Hermann von Helmholtz (1821-1894). Nesse contexto originário da psicanálise, diz Hemecker, a psicologia engendrada por essa orientação caminhava no sentido de integrar um domínio das ciências naturais, e exemplos disso são a "psicofísica" e o uso de métodos experimentais.

No contexto em que circulava Brücke, circulavam também as posições de Brentano e de Herbart sobre o objeto, o método e as tarefas da psicologia empírica. Embora Freud se refira a Brücke como a maior influência, ele acabou pendendo mesmo para a posição de Herbart, que Hemecker descreve como uma posição híbrida que contém resíduos da velha escola metafísica e a nova orientação psicofísica. E, Freud pendeu para Herbart através do livro de Lindner, no qual aprendeu que a psicologia empírica tem duas tarefas definidas: primeiro, fazer uma "anatomia da consciência, dividindo os complicados fenômenos superiores, sem desmontar os elementos componentes, as representações", e, segundo, fazer uma "fisiologia da alma que prove através do método genético como os diversos e invariáveis estados de consciência são constituídos pela ação recíproca das representações no decurso do desenvolvimento físico dos indivíduos e dos povos" (p. 128).

E, finalmente, o que há de importante, para Hemecker, na análise da relação entre Freud e o herbatianismo, é a atualidade da questão que pode se levantar a respeito do experimento como fundamento da teoria. "Até que ponto, pergunta ele, pode o experimento em psicologia substituir a introspecção e a observação sistemática como fundamento da constituição de uma teoria?". Essa questão do experimento como fundamento da teoria deve, sugere Hemecker, "conduzir a tentativa (definitiva de determinar mais rigorosamente o lugar da psicanálise, com base na pesquisa histórica de sua história filosófica passada, visando com isso contribuir para a preparação do caminho futuro de uma determinação teórico-científica do status da psicanálise." (p, 20).

4. A guisa de conclusão

Espero, com o acima exposto, ter apresentado aos leitores de "Psicologia-USP", revista do Instituto de Psicologia, de um modo não deformado, o contundente, rico e verdadeiramente novo, naquilo a que se propõe o trabalho de Hemecker, ou seja, oferecer-nos uma nova interpretação da psicanálise de Freud, do ponto de vista da história da filosofia. Se pudesse acrescentaria em seu livro uma passagem extraída da obra de Brentanto, que penso pode mostrar claramente a diferença fundamental entre Herban e Brentano e que acredito seu autor com ela concordaria. Assim Brentano se expressou sobre o fundamento da psicologia de Herbart: "O erro maior de Herbart, e antes dele de Kant, foi considerar os fenômenos da percepção interna do mesmo modo que os fenómenos aos quais se aplica a percepção dita externa, como simples aparências, signos de outras aparências, em lugar de ver aí realidades efetivas. É sobre essa base que eles fundaram toda a sua psicologia". (Psychologie vom empirischen Siandpunkt. Hamburgo, Felix Meiner, 1955, Vol. I, p.233).

 

Norberto Abreu e Silva Neto
Deptº de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade
Instituto de Psicologia - USP

 

 

* Pré Freud. Pré condições histórico-filosófícas da Psicanálise.