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Revista Brasileira de Orientação Profissional

versão On-line ISSN 1984-7270

Rev. bras. orientac. prof v.4 n.1-2 São Paulo dez. 2003

 

ARTIGOS

 

 

A maturidade para a escolha profissional: uma comparação entre alunos do ensino médio

 

Maturity for professional choice: comparing high school students

 

La madurez para la elección profesional: una comparación entre alumnos de la enseñanza media

 

 

Kathia Maria Costa Neiva * 1

Universidade Ibirapuera / São Paulo – SP

 

 


RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo comparar o nível de maturidade para a escolha profissional de alunos do ensino médio, segundo o gênero e a série escolar. Aplicou-se a Escala de Maturidade para a Escolha Profissional – EMEP a 506 alunos do ensino médio de uma escola particular da cidade de São Paulo. A EMEP é uma escala multifatorial composta de cinco subescalas: Determinação, Responsabilidade, Independência, Autoconhecimento e Conhecimento da Realidade Educativa e Socioprofissional. Os resultados mostraram que não existe diferença significativa na maturidade total, segundo o gênero. Entretanto, as moças mostraram-se mais responsáveis e independentes que os rapazes, enquanto que os rapazes mostraram possuir um maior conhecimento da realidade socioprofissional. Constatou-se ainda que o nível de maturidade para a escolha profissional aumenta progressivamente da primeira para a terceira série. Os resultados obtidos poderão servir de subsídios para a construção de projetos na área de orientação profissional, que visem estimular o desenvolvimento da maturidade para a escolha profissional.

Palavras-chave: Maturidade para a escolha profissional, Ensino médio, Gênero, Série escolar.


ABSTRACT

This research aims at comparing the maturity level of high school students for professional choice, according to gender and high school grades. The Maturity Scale for Professional Choice (MSPC – “Escala de Maturidade para a Escolha Profissional – EMEP”) was applied to 506 high school students from a private high school in São Paulo city. The MSPC is a multi-factorial scale made of five sub-scales: Determination, Responsibility, Independence, Self-Knowledge and Educational and Professional Reality Knowledge. Results showed no significant difference in the total maturity, according to the gender. However, the girls proved to be more responsible and independent than the boys, while the boys showed to possess a larger knowledge of the professional reality. It was also seen that the level of maturity for the professional choice increases progressively from the 1st to the 3rd grade. These results may be used as subsidies for the development of projects in the vocational guidance area, seeking to stimulate maturity growth in the professional choice.

Keywords: Maturity for professional choice, High school students, Gender, High school grades.


RESUMEN

Esta encuesta tiene como objetivo comparar el nivel de madurez para la elección profesional de alumnos de la enseñanza media, según el género y la serie escolar. Se aplicó la Escala de Madurez para la Elección Profesional – EMEP a 506 alumnos de la enseñanza media de una escuela particular de la ciudad de São Paulo. La EMEP es una escala multifactorial compuesta de cinco subescalas: Determinación, Responsabilidad, Independencia, Autoconocimiento y Conocimiento de la Realidad Educativa y Socioprofesional. Los resultados mostraron que no existe diferencia significativa en la madurez total, según el género. Sin embargo, las jóvenes se mostraron más responsables e independientes que los jóvenes, mientras que los jóvenes mostraron poseer un mayor conocimiento de la realidad socioprofesional. Se constató también que el nivel de madurez para la elección profesional aumenta progresivamente de la primera para la tercera serie. Los resultados obtenidos podrán servir de contribución para la construcción de proyectos en el área de orientación profesional, que busquen estimular el desarrollo de la madurez para la elección profesional.

Palabras clave: Madurez para la elección profesional, Enseñanza media, Género, Serie escolar.


 

 

O termo maturidade é definido por Pieron (1951/1993, p. 331) como “o estado atingido ao termo de um processo de desenvolvimento, de uma maturação”. Pieron (1951/1993) especifica ainda que a idéia de maturidade profissional surgiu a partir do Career Pattern Study realizado por Super na Universidade de Columbia, e que esta maturidade é “distinta das formas intelectual, afetiva e social da maturidade” (p. 331). Segundo Super (1955), a maturidade profissional se refere a um conjunto de comportamentos e atitudes que um indivíduo empreende visando sua inserção no mundo profissional.

Super (1955) propôs um primeiro modelo de maturidade profissional e suas idéias foram posteriormente desenvolvidas por outros autores, principalmente por Crites (1961, 1965, 1978a, 1978b), que inclusive construiu um instrumento para a medida da maturidade profissional, o C.M.I.(Inventário de Maturidade Profissional).

Neiva (1998, 1999), interessando-se pelo tema, iniciou seus estudos nesta área, limitandoos à exploração da maturidade para a escolha profissional. Esta escolha, processada em geral durante o ensino médio, exige do adolescente um certo grau de maturidade. A partir das idéias de Super e Crites , Neiva (1998,1999) construiu um modelo teórico da maturidade para a escolha profissional, considerando ser necessário a aquisição de determinados conhecimentos e o desenvolvimento de determinadas atitudes para que o jovem atinja a maturidade necessária à decisão profissional.

A maturidade para a escolha profissional compreende, portanto, duas dimensões: Atitudes e Conhecimentos. A primeira dimensão – Atitudes - é composta de três subdimensões: a) Determinação, que se refere a quanto o jovem está decidido e seguro com relação à escolha profissional; b) Responsabilidade, que se refere a quanto o jovem preocupa-se com a escolha profissional e empreende ações para a efetivação da mesma; e c) Independência, que se refere a quanto o jovem está processando esta escolha de forma independente, sem deixar-se influenciar por idéias de outras pessoas (familiares, professores, amigos, mídia). A segunda dimensão – Conhecimentos - compreende duas outras subdimensões: a) Autoconhecimento, que se refere a quanto o jovem conhece os aspectos de sua pessoa que são importantes para a escolha profissional, tais como: interesses, valores, habilidades, características pessoais etc.; e b) Conhecimento da realidade educativa e socioprofissional, que se refere a quanto o jovem conhece sobre as profissões, exigências do mercado de trabalho, instituições educativas etc.

Neiva (1999) construiu um instrumento para medir a maturidade para a escolha profissional, a EMEP (Escala de Maturidade para a Escolha Profissional) composto de cinco subescalas que medem as dimensões propostas no modelo teórico acima apresentado.

Conforme mencionam Japur & Jacquemin (1989), várias pesquisas buscaram verificar correlações entre a maturidade profissional e outras variáveis, utilizando-se da Escala de Atitudes do CMI construída por Crites (1979b). Com relação à influência da variável – gênero - nas atitudes relacionadas à maturidade profissional, os resultados são controvertidos (Neely, 1980; Japur & Jacquemin, 1989). Resultados discrepantes também foram obtidos com relação à variável - série escolar. Apesar de vários estudos demonstrarem que as atitudes profissionais amadurecem com o grau escolar, conforme Japur & Jacquemin (1989), estes mesmos autores não constataram tal fato no estudo realizado com a versão brasileira da Escala de Atitudes do CMI.

O presente trabalho tem como objetivo comparar o nível de maturidade para a escolha profissional de alunos do ensino médio, segundo o gênero e a série escolar, usando como instrumento a Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (Neiva, 1999).

 

MÉTODO

Amostra

Utilizou-se uma amostra de 506 estudantes do ensino médio de uma escola particular da cidade de São Paulo, sendo: 207 alunos da 1ª série, 168 alunos da 2ª série e 131 alunos da 3ª série, de ambos os sexos e faixa etária entre 13 e 19 anos.

Instrumento

O instrumento utilizado nesse estudo foi a Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP) construída por Neiva (1998, 1999). Esta escala, que mede a maturidade para a escolha profissional, é composta de cinco subescalas: Determinação, Responsabilidade, Independência, Autoconhecimento e Conhecimento da Realidade Educativa e Socioprofissional. É uma escala de tipo Likert , com cinco modalidades de resposta, composta de um total de 45 itens.

Sua validade e fidedignidade foram comprovadas através dos seguintes procedimentos: análise fatorial, alfa de Cronbach e análise discriminativa com relação às variáveis de natureza temporal – idade e série escolar (Neiva, 1998, 1999). Além disso, sua validade foi também comprovada através de um estudo feito com 45 indivíduos submetidos a um processo de orientação profissional, nos quais a escala foi aplicada antes e após o processo, sendo detectado um aumento significativo do nível de maturidade após a orientação profissional (Neiva, 2000).

As normas da EMEP são expressas em Percentil e foram extraídas de uma amostra de 1176 alunos do ensino médio (506 de escola particular e 670 de escola pública). Existem tabelas de normas por série e tipo de escola.

 

PROCEDIMENTOS

Coleta dos dados

A EMEP foi aplicada de forma coletiva, em sala de aula. A duração da aplicação variou de 10 a 20 minutos.

Inicialmente obteve-se, da direção da escola, a autorização para a realização da pesquisa. Em seguida, a orientadora educacional do ensino médio contatou os professores e alunos do ensino médio e agendou as datas para a aplicação da EMEP. A aplicação foi realizada pela própria autora da escala, que inicialmente explicou o objetivo da pesquisa, mencionando que se tratava de estudar a maturidade para a escolha profissional em estudantes do ensino médio e compará-la segundo o gênero e nível escolar. Foi dada a liberdade aos alunos de colaborarem ou não com a pesquisa. Todos os alunos presentes aceitaram responder a EMEP.

Tratamento dos dados

Os dados foram tratados estatisticamente, utilizando-se o SPSS (Statistics Program for Social Sciences). A comparação entre os grupos foi feita através da estatística t de Student.

 

RESULTADOS

Comparação segundo o Gênero

A tabela 1 apresenta os resultados obtidos pelos alunos do sexo masculino (n=254) e feminino (n=252). Observa-se que não existe diferença significativa entre rapazes e moças quanto à Maturidade para a Escolha Profissional (t = 1,24; a < 0,22). O nível de determinação da escolha, de moças e rapazes, é semelhante (t = 1,26; a < 0,20), assim como o nível de autoconhecimento (t = 0,21; a < 0,83). Entretanto, as moças mostram-se mais responsáveis que os rapazes com relação à escolha profissional (t = 3,49; a < 0,001) e tomam menos em conta a opinião de outras pessoas (familiares, professores, amigos etc.) nesta decisão (t = 5,72; a < 0,0001). Em contrapartida, os rapazes mostram possuir um maior conhecimento da realidade educativa e socioprofissional (t = 1,96; a < 0,05).

Tabela 1

Comparação do nível de maturidade para a escolha profissional, segundo o gênero

 

 

* Diferença significativa a P < 0,05

Comparação segundo a série escolar

As Tabelas 2, 3 e 4 apresentam uma comparação do nível de maturidade para a escolha profissional entre alunos das três séries do ensino médio.

Tabela 2

Comparação do nível de maturidade para a escolha profissional, entre a primeira e a segunda série do ensino médio

 

 

* Diferença significativa a P < 0,05

Tabela 3

Comparação do nível de maturidade para a escolha profissional, entre a segunda e a terceira série do ensino médio

 

 

* Diferença significativa a P < 0,05

Fonte: Neiva (1999, p. 49)

Tabela 4

Comparação do nível de maturidade para a escolha profissional, entre a primeira e a terceira série do ensino médio

 

 

* Diferença significativa a P < 0,05

Fonte: Neiva (1999, p. 49)

Na Tabela 2 observa-se que os alunos da segunda série, comparados aos da primeira, possuem um nível significativamente mais alto de maturidade para a escolha profissional (t= 2,64; a < 0,009), de determinação da escolha (t = 2,05; a < 0,04), de responsabilidade e engajamento com o processo de decisão (t = 2,45; a < 0,01) e de autoconhecimento (t=2,34; a < 0,02). Estes aspectos se desenvolvem portanto entre estes dois níveis escolares. A independência e o conhecimento da realidade educativa e socioprofissional não acusam um desenvolvimento entre essas duas séries escolares.

Entre a segunda e a terceira série observa-se, como indica a Tabela 3, um aumento significativo da maturidade para a escolha profissional, (t = 2,06; a < 0,04), da determinação desta escolha (t = 4,29; a < 0,0001) e do conhecimento da realidade educativa e socioprofissional (t = 2,40; a < 0,01). Não se observa diferença significativa no nível de responsabilidade e de autoconhecimento entre os alunos da segunda e terceira séries do ensino médio. Entretanto, contrariamente ao esperado, os alunos da terceira série, comparados aos da segunda, tomam mais em conta as opiniões dos outros no processo de decisão profissional (t = 2,20; a < 0,02).

Na tabela 4 contata-se que, da primeira para a terceira série do ensino médio, ocorre um aumento significativo da maturidade para a escolha profissional (t = 4,58; a < 0,0001) e de todos os seus componentes, com exceção da independência. Os alunos aumentam o seu nível de decisão (t = 6,64; a < 0,0001), se responsabilizam mais pela escolha profissional e empreendem mais ações para a efetivá-la (t = 2,78; a < 0,006), aumentam seu nível de autoconhecimento (t = 3,10; a < 0,002), e o conhecimento da realidade educativa e socioprofissional (t = 3,12; a < 0,002). Entretanto, não se tornam nem mais nem menos independentes na tomada da decisão profissional (t = 0,70; a < 0,48).

 

CONCLUSÃO

Embora a variável gênero não influencie a maturidade total para a escolha profissional de moças e rapazes, observam-se diferenças interessantes com relação à Responsabilidade, Independência e Conhecimento da Realidade Educativa e Socioprofissional. Enquanto as moças mostram empreender mais ações responsáveis e independentes visando a escolha profissional, os rapazes mostram um maior conhecimento com relação à realidade educativa e socioprofissional. Podemos fazer a hipótese de que a maturidade para a escolha profissional das mulheres seja mais reforçada pelo desenvolvimento de atitudes, enquanto que a dos rapazes o seja pela aquisição de conhecimentos.

O aumento progressivo do nível de maturidade para a escolha profissional ao longo do ensino médio fica comprovado neste estudo, como ocorre na maioria dos estudos realizados com a escala de atitudes do CMI construída por Crites, mas difere dos resultados obtidos por Japur e Jacquemin (1989) com a versão brasileira desta escala.

Entretanto, vale ressaltar que os componentes da maturidade se desenvolvem em momentos diferentes do ensino médio. Apesar da determinação da escolha profissional evoluir gradativamente da primeira à terceira série, o mesmo não acontece com os outros componentes. A responsabilidade e o autoconhecimento aumenta da primeira para a segunda série, enquanto que o conhecimento da realidade educativa e socioprofissional aumentam da segunda para a terceira série. Este resultado é de grande importância para a elaboração de programas de orientação profissional em instituições educativas. Para uma maior eficácia destes programas deveriam ser estimulados, em cada série, os aspectos passíveis de maior desenvolvimento nesta etapa. Por exemplo, tomando em conta os resultados acima, na primeira e segunda séries deveriam ser estimulados o autoconhecimento e a responsabilidade, enquanto que na terceira série deveria ser priorizado o conhecimento da realidade educativa e socioprofissional. A determinação para a escolha deveria ser estimulada em todas as séries.

Os resultados obtidos com relação ao aspecto Independência não correspondem aos esperados. Não só não se constata a evolução esperada no nível de independência segundo a série escolar, como observa-se uma involução entre a segunda e terceira série. Os estudos da qualidade pricométrica da subescala de Independência têm gerado resultados que merecem uma análise. A fidedignidade desta subescala foi comprovada, assim como sua validade de construção (Neiva, 1998, 1999), inclusive por meio do procedimento de manipulação experimental (Neiva, 2000). Neste estudo foi detectada a evolução de um grupo de orientandos, no aspecto de Independência, a partir de um programa de orientação profissional. Entretanto, esta subescala não apresentou validade discriminativa, com relação à série escolar e idade (Neiva, 1998, 1999). Considera-se portanto, que a independência para a escolha profissional deva ser estudada de forma mais aprofundada, possibilitando uma melhor compreensão de como e quanto a independência contribui para a maturidade para a escolha profissional.

 

REFERÊNCIAS

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Recebido em: 09/06/2003
Revisado em: 03/07/2003
Aceite final: 07/07/2003

 

 

1 Endereço para correspondência: Rua Inhambú, 1069, apt. 82 – CEP: 04520-013 – São Paulo. Tel-fax-: (11) 5093-7614, E-mail: neivasp@webcable.com.br.

 

Sobre os autores
* Kathia Maria Costa Neiva, Doutora em Psicologia pela Université Paris V. Especialista em Orientação Profissional pelo Instituto Sedes Sapientiae. Autora das seguintes obras: Entendendo a orientação profissional (Paulus, 1995); Manual de pruebas de inteligencia y aptitudes (Plaza y Valdés, 1996), Escala de Maturidade para a Escolha Profissional – EMEP (Vetor Ed. Psicopedagógica, 1999). Professora e coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Ibirapuera – SP.

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