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Revista Brasileira de Orientação Profissional

versão On-line ISSN 1984-7270

Rev. bras. orientac. prof vol.11 no.2 São Paulo dez. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Avaliação de um programa de educação para a carreira: um projecto de natureza exploratória

 

Evaluation of a career educational program: an exploratory project

 

Evaluación de un programa de educación para la carrera: un proyecto de naturaleza exploratoria

 

 

Maria Odilia Teixeira1; Inês Calado

Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal

 

 


RESUMO

O estudo examina os primeiros resultados de um programa de educação para a carreira em estudantes do 9º ano, considerando (a) a fundamentação teórica, (b) os objectivos, (c) as estratégias, (d) os procedimentos, (e) os resultados. A conclusão enfatiza a necessidade de práticas educativas da orientação possuírem uma natureza abrangente, e a perspectivarem de forma integrada o desenvolvimento de competências vocacionais, a promoção do sucesso académico e o bem-estar na comunidade educativa.

Palavras-chave: educação para a carreira, avaliação de programas, competências vocacionais


ABSTRACT

This study examines the first results of a career guidance program for students in the 9th grade, at two Portuguese schools, considering (a) the theoretical framework, (b) objectives, (c) strategies, (d) procedures and (e) results. The conclusion emphasizes the need for educational guidance practices to have a comprehensive nature in order to integrate the development of vocational skills, promotion of academic success and wellbeing in the educational community.

Keywords: career education, program evaluation, vocational skills


RESUMEN

El estudio examina los primeros resultados de un programa de orientación para la carrera para estudiantes del 9º año considerando (a) la fundamentación teórica, (b) los objetivos, (c) las estrategias, (d) los procedimientos y (e) los resultados. La conclusión enfatiza la necesidad de que las prácticas educativas de la orientación tengan una naturaleza abarcadora, de modo que busquen de forma integrada el desarrollo de competencias vocacionales, la promoción del éxito académico y el bienestar en la comunidad educativa.

Palabras clave: educación para la carrera, evaluación de programas, competencias vocacionales


 

 

No âmbito educacional, a reflexão sobre as intervenções psicológicas no domínio da orientação é oportuna e actual, por razões de ordem científica, social e política. Entre as razões científicas, destaca-se a necessidade de analisar os paradigmas teóricos face às características dos clientes, salientando-se também a pertinência da sua avaliação perante os actuais contextos de trabalho e de formação, e esta circunstância tem óbvias implicações na formação dos psicólogos educacionais. Nos dias de hoje, as questões da orientação estão inscritas em fenómenos como o abandono e o insucesso escolar, o desemprego, a multiculturalidade e um certo niilismo face à educação, emergente em alguns grupos da sociedade portuguesa, nomeadamente nas populações com baixos níveis de qualificação. Por outro lado, as transformações vividas na escola, no trabalho e no sistema de qualificação colocam questões muito específicas nas relações pessoa/sociedade, que conduzem à indispensabilidade dos sistemas teóricos considerarem o desenvolvimento da carreira, num quadro conceptual, que permita associar orientação, educação e trabalho. Neste propósito, considera-se que o referêncial sócio-cognitivo é prometedor, do ponto de vista dos conceitos e da fundamentação das práticas alicerçadas em princípios da aprendizagem e da mudança (Teixeira, 2008).

As concepções sócio-cognitivas de autores como Bandura (2007), Krumboltz (1996) e Lent, Brown e Hackett (1996) entre outros, centram as questões da orientação numa abordagem integrada das dimensões educativas e vocacionais, que frequentemente são tratadas em separado. Especificamente, para a intervenção educativa da orientação, o paradigma sócio-cognitivo considera o desenvolvimento vocacional, tomando em consideração os aspectos básicos da formação dos interesses e da escolha e a construção das representações pessoais enquanto estudantes e trabalhadores. A construção das crenças que formam a identidade psico-social é alicerçada nas experiências dos estudantes, desde os primeiros anos de aprendizagem e nas ligações que vão sedimentando entre os processos de aprendizagem e o trabalho (Watts, Guichard, Plant, & Rodrigues, 1994).

Atendendo à prática da orientação, segundo os princípios de educação da carreira (Guichard, 2001; Huteau, 2001), autores como Gysbers (2004, 2008) e Lapan e Kosciulek (2001) apresentam uma visão abrangente do ponto de vista das perspectivas teóricas, dos objectivos e dos recursos. A intervenção é equacionada como um plano programático e estratégico, dirigida a toda a comunidade escolar, nomeadamente aos estudantes dos diferentes níveis de ensino, à família e aos professores. Esta concepção de educação da carreira implica também a preocupação de resultados mensuráveis, em termos do rendimento escolar dos estudantes, isto sem colocar em causa as finalidades últimas a alcançar, de natureza desenvolvimentista e de bem-estar.

Neste cenário, por um lado, a orientação assume um papel crucial na preparação das escolhas profissionais individuais ao longo da vida, perspectivando o trabalho como um dos meios mais relevantes de cada pessoa alcançar a realização pessoal, e, por outro lado, os serviços de orientação têm uma inquestionável missão de natureza social, assegurando igualdade de oportunidades, no âmbito da democratização do ensino. A organização institucional dos serviços de orientação traduz a visão estratégica dos recursos humanos de um país, na forma como estão inseridos nos contextos da educação e do emprego e no grau de facilidade com que chegam aos seus destinatários, nomeadamente aos grupos com maiores carências do ponto de vista social.

Pelas razões invocadas, advém a importância da visibilidade das intervenções. Esta passa, em muito, pelos aspectos da avaliação, que proporcionam ao profissional da orientação elementos para aperfeiçoar as intervenções e, simultaneamente, facultam indicadores do impacto do seu trabalho, que devem ser transmitidas a todos os agentes educativos, de modo preciso e claro. A objectividade dos dados valida a qualidade das intervenções, sendo este o melhor argumento para consolidar o domínio da Psicologia da Orientação na comunidade educativa e social.

De acordo com os pressupostos científicos enunciados, nesta investigação as questões da avaliação reportam-se ao Programa de Planeamento da Carreira para jovens do 9º ano de escolaridade (Calado, 2009), no qual se adopta uma perspectiva de desenvolvimento vocacional abrangente, tomando em conta as características dos estudantes e do actual mundo do trabalho. No referencial teórico sócio-cognitivo (Lent et al., 1996) salientam-se as dimensões de reflexividade, de auto-eficácia, de objectivos, de interesses, de competências e de experiências, e todos estes conceitos são inscritos numa concepção desenvolvimentista (Super, 1963, 1990) em termos das tarefas vocacionais da fase de exploração e respectivos processos da cristalização do projecto vocacional. A reflexão sobre o modo como o programa é concebido no seio da comunidade é ainda um ponto central deste trabalho, pois apesar de o estudante continuar a ser o "objecto" prioritário da intervenção, esta é também dirigida à família e à comunidade, promovendo a participação activa dos pais e de outros agentes formativos e sociais.

 

Método

O objectivo geral do programa consubstancializa o desenvolvimento das competências vocacionais, nomeadamente do planeamento da carreira, da exploração e do conhecimento centrado na pessoa e nos outros (Seligman, 1994), bem como pretende promover a reflexividade e a autonomia para a decisão. Em termos de objectivos vocacionais, é ainda de grande relevância atender às dimensões motivacionais, no âmbito das quais os jovens equacionam a escolha vocacional na construção do seu projecto de vida. O programa visa ainda fomentar condições facilitadoras de sucesso e bem-estar, envolvendo não só os alunos mas toda a comunidade educativa, designadamente os pais, professores e outras instituições representativas.

A realização do programa envolve doze sessões, cujas temáticas incluem: (a) a identificação do problema da escolha e das expectativas dos estudantes perante a intervenção, (b) a análise dos percursos pessoais e a respectiva identificação dos factores que determinam os acontecimentos significativos, (c) o auto-conhecimento, nomeadamente nas dimensões dos interesses, das crenças e das competências, (d) a informação sobre as alternativas de formação após o 9º ano, (e) a informação sobre emprego e o mercado de trabalho, (f) a integração de todos os dados, numa síntese pessoal face a um projecto de carreira e de vida.

Na organização do programa, destaca-se que no início foi realizada uma sessão sobre a informação das alternativas de formação após o 9º ano, para os estudantes e para os pais e encarregados de educação. Esta sessão conjunta, para pais e filhos, propiciou uma oportunidade para fomentar a comunicação entre pais e filhos, e justamente envolver a família no processo de desenvolvimento dos alunos, contribuindo para uma efectiva participação dos pais no mundo escolar dos seus filhos.

O programa contou ainda com uma sessão realizada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), dirigida aos estudantes, sobre as informações relativas às oportunidades de formação qualificante e às condições de empregabilidade, no mundo do trabalho actual.

Na generalidade, os temas desenvolvidos neste programa convergem com os conteúdos presentes na maioria dos programas para adolescentes, nesta fase de desenvolvimento, de que se destacam os dos autores portugueses como "Programa de Desenvolvimento da Carreira (POC)" (Ferreira Marques et al., 1996), o "Futuro Bué" (Faria, 2008; Faria & Taveira, 2006), o "Construir o Futuro" (Pinto, 2002) e o "Do sonho ao projecto" (Paixão & Silva, 2010). É ainda referência o programa australiano "Career Choice Cycle Course (CCCC) (Prideaux, Patton, & Creed, 2002), que incorpora a teoria sócio-cognitiva.

Nas estratégias seleccionadas, destaca-se a prioridade atribuída aos exercícios sobre as experiências, no sentido de que são um meio reflexivo sobre o conhecimento pessoal. De salientar também a preocupação sobre uma real articulação com os pais, com os professores e com as instituições da comunidade.

Participantes

Os participantes são 53 alunos do 9º ano de escolaridade, do ensino regular de duas escolas do Alentejo, sendo 37 (70%) do sexo feminino e 16 (30%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 14 e 18 anos (média 14,38).

Procedimentos de avaliação

No propósito de avaliar as mudanças operadas pela intervenção, foi elaborada uma Checklist (Teixeira & Calado, 2010), cujos conteúdos representam as competências vocacionais e sociais exigidas na transição do 9º ano (Tabela 1). Teoricamente, este instrumento coloca os estudantes a reflectirem sobre os aspectos relevantes para a construção do seu projecto de carreira na vida, nomeadamente na confiança que sentem para lidar com a transição do 9º para o 10º ano, numa perspectiva de serem eles mesmos a regularem e a monitorizarem o processo. Este instrumento foi previamente analisado num estudo piloto. A versão final contém 22 itens com formato de resposta tipo Likert, com uma amplitude de cinco pontos, em que 1 corresponde a "nada confiante" e 5 a "muito confiante".

Na preocupação de alargar o âmbito da avaliação, consideram-se ainda os indicadores obtidos na reunião de pais e encarregados de educação, ainda que de uma forma bastante mais generalista do que o realizado no procedimento anterior.

 

Resultados

A Tabela 1 contém os resultados do questionário, incluindo as médias e os desvios-padrão, com a respectiva comparação das diferenças entre as médias no início e no final do programa (teste t). Nos resultados, constata-se que em 18 dos 22 itens emergem diferenças estatisticamente significativas entre as médias. Estes índices demonstram mudanças nos domínios do desenvolvimento pessoal, especificamente nas áreas do auto-conhecimento, do planeamento pessoal, da informação sobre as alternativas de formação e das opções profissionais, e sugerem que a intervenção teve impacto no domínio do relacionamento familiar. Por outro lado, os itens cujas diferenças não apresentam significado estatístico representam temáticas relacionadas com a pressão dos colegas nas escolhas, a relação entre as oportunidades profissionais e as probabilidades de emprego e a associação entre as actividades de tempos livres e os objectivos profissionais. Estes dados sugerem que a intervenção poderá/ deverá aprofundar estes conteúdos, designadamente quanto à necessidade de incorporar no programa dados sobre as estratégias que podem ser adoptadas, face aos problemas das dificuldades de emprego.

Considerando a reunião dos pais, cerca de 40% estiveram presentes na sessão realizada no início do programa. Apesar de a afluência ser relativamente baixa, na nossa perspectiva esta participação é expressiva do envolvimento da família, tendo em conta que nas escolas oficiais portuguesas poucos pais cooperam na vida escolar dos seus filhos.

 

Conclusões

Apesar da natureza experimental do programa, os resultados obtidos indicam que a intervenção cumpriu, em grande medida, os objectivos estabelecidos, registando-se mudanças no âmbito das competências exigidas na escolha vocacional. A tendência destes resultados permite ainda inferências quanto à pertinência dos modelos sócio-cognitivos, que colocam o desenvolvimento vocacional em estreita relação com as aprendizagens sociais e reforçam a ideia de que a eficácia das intervenções passa, em larga medida, pelas acções concertadas com os diferentes agentes educativos. Apesar da intervenção da orientação ser direccionada para as competências no domínio vocacional, as acções não podem perder de vista o desenvolvimento integral do aluno e as especificidades dos contextos em que este acontece.

Sublinham-se as vantagens de se realizar logo no início da intervenção uma sessão conjunta para pais e filhos, o que pode catalisar a comunicação familiar e fazer a diferença no envolvimento da família no processo de orientação, sem colocar em causa a autonomia do adolescente, mas, pelo contrário, contribuindo para melhorar as condições do seu fortalecimento. O envolvimento das famílias nas intervenções proporciona aos jovens um contexto "securizante" (Gonçalves, 2008).

Neste programa, foi feita a ligação com as instituições do emprego exteriores à escola, através de uma sessão de informação que proporcionou aos estudantes uma perspectiva mais realista do mundo laboral e permitiu uma aproximação da escola ao mundo real. A utilização de todos estes meios cria sinergias e potencializa a eficácia da intervenção, aproximando expectativas e objectivos dos diferentes agentes educativos.

Os dados da avaliação demonstram também que o programa pode ser aperfeiçoado em algumas das suas componentes, nomeadamente na ligação à dimensão da empregabilidade. Nesta fase do programa, as componentes da participação dos professores, dos pais e da comunidade exterior tiveram uma natureza pontual, devendo-se, em futuras versões, estabelecer um plano para que estas acções sejam alargadas e aprofundadas. Neste sentido, teria sido ainda oportuno realizar uma reunião com os pais e os professores no final do programa e usar procedimentos mais objectivados para atender ao impacto da intervenção nos sistemas escolar e familiar.

No caso português, a necessidade de implementar práticas integradas na comunidade educativa e social coloca um especial enfoque de fortalecer os vínculos com instituições exteriores à escola, nomeadamente as ligadas à formação e ao emprego, o que permite conjugar recursos e potenciar o desenvolvimento das pessoas, das instituições e dos países.

 

Referências

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Recebido: 22/02/2010
1ª Revisão: 08/07/2010
2ª Revisão: 13/08/2010
Aceite Final: 19/08/2010

 

 

Sobre as autoras
Maria Odilia Teixeira é autora em Psicologia pela Universidade de Lisboa, Docente de Pós-graduação na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, investigadora do Centro de Investigação em Psicologia, da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Colabora com outras universidades portuguesas no âmbito dos estudos pós-graduados e, desde 2007, colabora com a Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia e Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, no âmbito dos estudos pós-graduados e da investigação (Convênio CAPES/GRICES).
Inês Calado é Mestre em Psicologia pela Universidade de Lisboa e psicóloga de um Serviço de Psicologia e Orientação numa escola da rede do ensino público português.
1 Endereço para correspondência: Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa, Alameda da Universidade, 1649-013, Lisboa, Portugal. Fone: 351 21 7943600. E-mail: odilia@fp.ul.pt

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