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Pensando familias

versão impressa ISSN 1679-494X

Pensando fam. vol.17 no.1 Porto Alegre jul. 2013

 

EDITORIAL

 

 

Helena Centeno Hintz*

 

 

A Pensando Famílias, a partir desta edição, terá publicação on-line, aderindo assim à tendência atual dos periódicos de cunho científico. O acesso à internet de conteúdos utilizados para fundamentar estudos e pesquisas sobre qualquer tema mostra-se cada vez maior. Sem dúvida, o nível de exposição e potencial de leitura que as publicações digitais alcançam é imenso, atravessando fronteiras, propiciando um acesso ilimitado de pessoas. Desta forma, a Pensando Famílias disponibiliza de forma ampla e irrestrita seus artigos às pessoas interessadas em agregar maior conhecimento sobre as relações conjugais e familiares.

Esta edição inicia com um tema instigante que é o não uso do sobrenome do marido/parceiro no casamento ou união estável. Este estudo tem co-autoria de Aline L. C. Cantarelli, Daniela C. Levandowski e Angela H. Marin. As autoras apresentam as várias implicações que esta decisão acarreta no ambiente familiar e, inclusive, nos relacionamentos sociais.

Gustavo P. de Oliveira, Marjory dos S. Passos, Eliana dos S. Leal e Dioene C. Nascimento apresentam um estudo sobre Reprodução Humana Assistida (RHA). O objetivo dos autores é compreender o processo e o funcionamento psíquico dos casais que utilizam a Fertilização in Vitro fundamentando-se em teorias psicanalíticas e grupanalíticas.

Sabrina D. Cúnico e Dorian M. Arpini trazem, em seu trabalho, reflexões sobre a paternidade no mundo contemporâneo e os desafios em relação ao papel paterno dentro do contexto familiar. Apresentam brevemente as modificações familiares ocorridas ao longo dos tempos, dando destaque à situação da presença ou ausência do pai no ambiente familiar.

Lidia L. Alvarenga e Maria Inês G. F. Bittencourt escrevem sobre questões importantes que ocorrem no processo de adoção. Destacam o papel do psicólogo neste processo, ao exercer a intermediação no estabelecimento das relações entre os pais que desejam adotar e a criança a ser adotada. Apresentam um caso de adoção, onde exemplificam a necessidade do trabalho do psicólogo.

Ana Paula Medeiros apresenta, em seu trabalho, um estudo de caso sobre abuso sexual infantil e as consequências que recaem sobre a criança e sua família, discorrendo sobre a comunicação terapêutica e estratégias de trabalho com esta problemática.

As autoras Natália Zancan,, Virginia Wassermann e Gabriela Q. Lima têm como objetivo, em seu trabalho, o entendimento de como as mulheres percebem a violência sofrida pelo parceiro íntimo. Este estudo tem a participação de quatro mulheres, que responderam a uma ficha com dados pessoais e a uma entrevista semiestruturada. Os conteúdos obtidos revelam questões importantes de sofrimento vividos por estas mulheres.

Déa E. Berttran e Isabel C, Gomes escrevem sobre a perda de um filho e as implicações causadas ao casal conjugal e parental advindas deste fato traumático.

Ana Carolina Mainetti e Ana Claudia N. S. Wanderbroocke apresentam uma investigação realizada com avós que criam seus netos, situação atual e frequente vivida pelas famílias contemporâneas. As autoras, entre outras questões, constatam que para as participantes a função materna sobrepõe-se ao papel de avó, o que nem sempre é assumido facilmente.

Alice E. Brunnet, Bruna de Andrades, Caroline S. Souza, João Luís A. Weber, Liza Martinato, Thiago Loreto e Adolfo Pizzinato escrevem sobre um tema bastante significativo na atualidade: o envelhecimento. O trabalho tem como objetivo a compreensão do significado do envelhecer em mulheres, e das mudanças decorrentes deste fato. As conclusões provenientes deste estudo são muito interessantes e ricas, contribuindo para um entendimento mais adequado e real desta população.

Edward Goulart Júnior, Marianne R. Feijó, Érica V. Cunha, Bruna J. Corrêa e Paula Alessandra E. S. Gouveia trazem reflexões sobre os novos papéis que as pessoas assumem em suas famílias, no trabalho e na sociedade. Apontam transformações na sociedade contemporânea aliadas a mudanças no trabalho e nas relações familiares, detendo-se nas exigências familiares e do trabalho.

A todos os colegas que acompanham a Pensando Famílias, desejo um boa leitura.

 

 

* Helena Centeno Hintz.