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Vínculo

versão impressa ISSN 1806-2490

Vínculo v.3 n.3 São Paulo dez. 2006

 

ARTIGOS

 

A adolescência e as drogas – reflexões para o profissional que atua com jovens e familiares1

 

Adolescence and drugs – some thoughts to those providing care to adolescents and their family

 

La adolescencia y las drogas – reflexiones para el profesional que actúa conjóvenes y sus familiares

 

 

Silvia Brasiliano2

NESME - Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares
FLAPAG – Federação Latina das Associações de Psicanálise de Grupo
PROMUD -Programa de Atenção a Mulher Dependente Química
IPq - HC - FMUSP -Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas do da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
ABRAMD – Associação Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Estudos têm demonstrado um aumento no consumo de drogas entre os jovens. Se esta constatação acompanha-se de uma saudável conscientização social sobre o problema, deu base, inúmeras vezes, a campanhas alarmistas e, até mesmo, apocalípticas. O objetivo deste artigo é pontuar como é complexa a inter-relação entre adolescência e drogadicção. Partindo da noção de que a droga não é um agente patogênico que vai atacar qualquer indivíduo, pretende-se focar a atenção no sujeito que é afinal quem busca, usa e perde o controle sobre o uso da droga. Neste sentido, abordando-se a drogadicção como um sintoma da pós-modernidade, explora-se como o modo que os adolescentes respondem à demanda de crescimento na atualidade está fortemente determinado por injunções sociais. Discute-se também como a droga pode ter um papel nas vivências deste período, principalmente vinculadas à separação dos pais e a escolha profissional. Como conclusão é proposta uma reflexão sobre o ideal de uma sociedade sem dor como forma de construir novos caminhos para abordar o estreito vínculo entre adolescência e uso de drogas na atualidade.

Palavras-chave: Adolescência, Drogadicção, Psicanálise, Pós-modernidade.

 


ABSTRACT

Studies have shown increased drug use among young people. While such realization has ensued healthy social awareness on the issue, it has originated several times alarming or even apocalyptic campaigns. The purpose of this article is to emphasize the complexity of interrelationship between adolescence and drug addiction. Based on the concept that drug is not a pathogenic agent capable of affecting everyone, it is intended to bring those who seek and use drugs and lose control over drug use into focus. Viewing drug addiction as a post-modern symptom, it is explored how the way adolescents respond to the current growth demand placed on them, is strongly determined by social injunctions. It is also discussed how drugs can play a role in their experiences during this period of their life, especially in those experiences associated with parent’s separation and career choices. As a conclusion, some thoughts are proposed on the ideal of a pain-free society as a means of opening up new ways of addressing the close link between adolescence and drug use in our time.

Keywords: Adolescence, Drug addiction, Psychoanalysis, Post-modern.


RESUMEN

Estudios han demostrado un aumento en el consumo de drogas entre los jóvenes. Si esta constatación se acompaña de una saludable concientización social sobre el problema, eso da base, innumerable veces, a campañas alarmistas y, hasta apocalípticas. El objetivo de este artículo es apuntar como es compleja la interrelación entre adolescencia y drogadicción. Partiendo de la noción de que la droga no es un agente patogénico que va atacar cualquier individuo, pretende focalizar la atención en el sujeto que es al final quien busca, usa y pierde el control sobre el uso de la droga. En este sentido, aborda la drogadicción como un síntoma de pos-modernidad, e explora como el modo que los adolescentes responden a la demanda de crecimiento en la actualidad, esta fuertemente determinada por presiones sociales. Por otro, se discute como la droga puede tener un papel en las vivencias de este período, principalmente vinculadas a la separación de los padres y a la opción profesional. Como conclusión es propuesta una reflexión sobre el ideal de una sociedad sin dolor, como forma de construir nuevos caminos para abordar el estrecho vinculo entre adolescencia y el uso de drogas en la actualidad.

Palabras clave: Adolescencia, Drogadicción, Psicoanálisis, Pos-modernidad.


 

 

O estreito relacionamento entre uso de drogas e adolescência é uma questão que não passa despercebida a nenhum setor da sociedade atualmente. Quer sejamos leigos, simplesmente pais, professores ou atentos cidadãos, quer estudiosos da área ou mesmo clínicos do psiquismo, quer nossa observação seja sistematizada ou não, a constatação que os jovens se drogam com maior freqüência hoje em dia faz parte do nosso cotidiano. Esta constatação tem sido acompanhada de uma angustiada preocupação, que se, por um lado, tem conduzido a uma saudável conscientização social sobre o problema, por outro, deu base, inúmeras vezes, a campanhas alarmistas, soluções miraculosas e, até mesmo, previsões apocalípticas.

De qualquer modo, esta preocupação não é infundada. Estudos em diferentes países têm demonstrado um aumento do consumo de cocaína, sob a forma de crack entre os jovens (SCIVOLETTO e ANDRADE, 1999). No Brasil, os valiosos levantamentos do CEBRID (Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) têm chegado a resultados semelhantes, com aumento, também, no consumo de maconha e maior precocidade do primeiro uso de álcool (GALDUROZ, NOTO E CARLINI, 1997).

Assim, é um fato que os adolescentes atualmente consomem mais drogas. Entretanto, isto não significa que a juventude esteja doente, como querem alguns setores sociais e da própria saúde mental. A princípio, é necessário distinguir o uso ocasional, recreativo da dependência, ou seja, não é possível tratar na mesma vala comum o indivíduo que bebe socialmente, com amigos e em seus horários de lazer e o alcoolista que precisa da bebida para viver. Este ponto é especialmente importante, pois se esta distinção parece óbvia em um primeiro momento, ela torna-se fartamente obscura quando o assunto é o jovem e, principalmente, as drogas ilícitas. Embora não pareça razoável comparar o adolescente que fumou maconha três vezes na praia durante as férias com o menino de rua que fuma crack diariamente, existe uma tendência clara a considerar qualquer uso como patológico em si mesmo. Esta tendência está vinculada a uma visão do problema que centra a atenção no objeto droga, visto como um agente patogênico, que pode atacar qualquer indivíduo em qualquer circunstância. Contudo, ela deixa de lado o aspecto mais importante, isto é, a relação que os indivíduos estabelecem com este objeto. É claro que não se trata aqui de negar as propriedades químicas e o potencial aditivo das diferentes substâncias, mas sim, também, de focalizar a atenção no sujeito, que, afinal, é quem busca, usa e, eventualmente, perde o controle sobre a substância, tornando-se um drogadicto. É possível questionar esta visão, afirmando, com razão, que sem a droga não existe drogadicção. Entretanto, este argumento desconhece um aspecto fundamental, ou seja, de que é possível estabelecer uma relação aditiva com qualquer objeto, por exemplo, a comida, o jogo, o exercício, o sexo e, mesmo, os outros seres humanos. Em suma, é fundamental considerar que o uso de uma droga por si só não define, nem qualifica o sujeito. A relação a ser estabelecida com uma substância é um fenômeno complexo e multideterminado, que não prescinde do conhecimento do indivíduo, isto é, de que a dependência não ocorre com qualquer sujeito, independentemente de quem ele seja, o que deseja, ou que conflitos tenha (BRASILIANO, 1997).

Este postulado é especialmente importante, quando se pretende uma reflexão do que ocorre com os jovens atualmente, pois clareia os caminhos que devemos percorrer ao nos depararmos com a complexa questão de porque os adolescentes usam drogas. Por um lado, na busca de respostas possíveis ele permite que avaliemos o peso dos diferentes condicionantes sociais e daquilo que entendemos como adolescência atualmente. Por outro, ele aclara que qualquer reflexão tem limites importantes quando se fala em dependência e a resposta única é impossível, pois, neste caso, a pergunta deveria ser reformulada. O problema passa a ser não porque os jovens se drogam, mas sim, porque este adolescente abusa de drogas, neste momento (FRÁGOLA, 1996).

Em uma análise ampla, autores diferentes têm sublinhado que a drogadicção é um sintoma de nosso tempo, ou do que tem sido denominado de sociedade pós-moderna (ROJAS e STERNBACH, 1997; NOGUEIRA FILHO, 1999). Esta sociedade seria caracterizada por um individualismo extremo e pelo enfraquecimento dos vínculos sociais, impondo modos de subjetivação que aproximam o indivíduo de vivências de solidão e desamparo. Este individualismo está fundado na busca de prazer imediata, com evitação da dor e do sofrimento, através da incorporação de objetos. A mística do consumo é a garantia de que adquirir e possuir objetos outorga plenitude imutável, ao saturar ilusoriamente o impossível do desejo humano. Para ROJAS e STERNBACH (1997, p. 137) “a incorporação substitui deste modo a elaboração”. Neste sentido, o ter garante o ser e as promessas vinculadas à posse de carros, chocolates e marcas, por exemplo, regem-se pela mesma lógica que o consumo de drogas: a dor de existir pode ser sanada e a falta pode ser obturada, quando se incorporam objetos, principalmente, quando se tratam de substâncias que prometem o maior dos gozos.

Mais além, pode se pensar também que o mito da liberdade de escolha, tão caro à nossa época, encontra seu espelho no drogadicto. O homem livre da sociedade pós-moderna pre tensamente pode escolher o que quiser, mas sem nunca esquecer que o consumo é a única via de satisfação. Esta liberdade paradoxalmente escravizante encontra sua via máxima expressão no drogadicto. Como diz FREDA (1997, p. 33),

“O toxicômano é um sujeito fiel, fiel a seu produto. Ele não se parece conosco, que queremos modificar o objeto de consumo, porque nos imaginamos mais livres. O toxicômano representa de alguma maneira o ideal do discurso capitalista, um sujeito que consome a mesma coisa durante anos, a tal modo que de sua prática, ele se torna aquele que sustenta um modo de pensar: o homem moderno”.

No que diz respeito à adolescência, sabemos que este é um período marcado por profundas mudanças, em que os fenômenos centrais associam-se à exogamia e ao abandono do mundo familiar para a construção de uma identidade independente. É uma fase de reorganização emocional e, por isto mesmo, caracterizada por intensa fragilidade.

Esta fase vital vai adquirir em cada época peculiaridades e particularidades. A sociedade atual glorifica a juventude, enaltecendo este período a tal ponto, que de uma fase de transição, passamos a considerá-la como um estado, que pode durar anos sem fim. Conferimos ao adolescente um status estabelecido, que tem seu linguajar, um modo de vestir, aonde ir e o que fazer, que lhe são próprios e característicos. A este estado, soma-se uma indeterminação do lugar social a ser atribuído ou ocupado pelo jovem no futuro. A falta de investimento neste tempo futuro, visto como uma época de responsabilidade, pouco sucesso e fracasso nas realizações, escravizaria o jovem em um presente eterno, no qual o passado já foi e o momento futuro é vazio, pois é um vir a ser que nunca ocorrerá. A dependência as drogas, ao obstaculizar a subjetivação do indivíduo e sua inscrição ativa no mundo, é um reflexo e um sintoma desta condição (ROJAS e STERNBACH, 1997).

NOGUEIRA FILHO (1999) em uma análise mais contundente, embora certamente controversa, sublinha que a adolescência, tal como é vista hoje, tem caráter puramente histórico e relativista, podendo ser somente a primeira transformação cultural da sociedade pós-moderna. Sem desqualificar a importância deste período na construção do ser humano, frisa que a própria psicanálise ajudou a construir um discurso, onde esta fase é vista como exageradamente especial. Conferiu-se a adolescência um caráter concreto, que reassegura que a normalidade é o anormal e que a loucura é o equilíbrio estável desejado. Com relação às drogas, este autor salienta que o homem sempre teve suas drogas e que o problema só é pertinente à juventude nos últimos trinta anos, o que significa que ele está em função da superestrutura cultural que o sustenta. Assim, afirma que “inventamos a adolescência como a era do descompromisso e inventamos a droga como uma possibilidade de prazer que sublinha exatamente este descompromisso” (NOGUEIRA FILHO, 1999, p. 97).

Apesar das diferenças, estas reflexões conduzem ao mesmo ponto central, ou seja, que, mais além da singularidade de cada sujeito, jamais reduzida a uma cópia das intricadas relações que o incluem e atravessam, o modo como os adolescentes respondem à demanda de crescimento na atualidade, está fortemente determinado por injunções sociais. Assim, frente à necessidade de manter-se por si mesmo, certamente uma das tarefas da adolescência, o uso de drogas pode constituir uma forma de o jovem anular a dor e a angústia, vinculada à incerteza de suas escolhas. Simultaneamente, a exaltação e grandiosidade do ego que seu uso promove, pode garantir ao jovem que, ao menos provisoriamente, ele não fracassará e a solução definitiva – certamente mágica – é possível (FREDA, 1997). A droga pode entrar, ainda, como uma forma ilusória de separação dos pais. A princípio, a ilusão está no dispositivo que é real e não simbólico. Mesmo quando a conseqüência é extrema, e o rompimento dos laços familiares ocorre, a separação não se efetua de fato. Em qualquer caso, ela será concretizada em um produto e não tem o efeito de uma mediação simbólica entre o eu e o outro, o que verdadeiramente conduziria o crescimento (BITTENCOURT, 1997; NOGUEIRA FILHO, 1999). Por outro lado, a ilusão advém do fato de que o uso de drogas pode constituir-se como uma repetição da relação ambivalente que o adolescente tem com os pais. Na adolescência, a necessidade de afastamento do núcleo familiar, com todas as promessas de independência que isto significa, coexiste juntamente com o desejo de permanecer protegido e seguro dentro do lar. Como a dependência, em geral, mobiliza a família a cuidar do jovem e a mantê-lo ao seu lado, ele pode continuar iludindo-se e imaginando que tem um estilo de vida diferente daquele dos pais, ao mesmo tempo em que adia indeterminadamente a possibilidade real de afastamento e independência deles (GARCIA, 1994).

A nocividade do uso de drogas na adolescência está vinculada ao quanto ela são usadas ou não para substituir, remediar ou negar as vivências deste período (GARCIA, 1994). De qualquer forma, é preciso ter em mente, que, nesta época, o abuso é sempre danoso. Se no momento em que se abre a possibilidade da satisfação sexual exogâmica, da busca do outro, o sujeito consome drogas sistematicamente, o gozo e a morte impõem-se precocemente sobre o prazer (ROJAS e STERNBACH, 1997). A droga garante ao sujeito que ele não será confrontado com seu desamparo, mas, ao mesmo tempo, impede-o de se implicar na procura de sua satisfação. De forma mais ampla, ela evita as carências do ser, mas, paradoxalmente, o que se produz é um profundo isolamento social e afetivo. Se o universo da droga tem características de forte pertença, é preciso lembrar que o vínculo insubstituível não é com o outro, mas sim com a substância (BRASILIANO, 2003).

Todas estas formulações conduzem inevitavelmente à conclusão, de que o estreito vínculo que os adolescentes mantêm com as drogas na atualidade precisa ser desfeito e intervenções efetivas dirigidas a este sentido devem ser buscadas. No nosso entender, esta busca passa, pelo menos, por duas questões fundamentais. A primeira é que se, nos dias de hoje, a droga está disponível e muitos adolescentes experimentam-na, é indubitável que somente uma minoria atravessa as fronteiras rumo à dependência. Assim, é possível questionar se a busca de encaminhamento social do problema de porque os jovens se drogam não estaria fadada ao fracasso, se não nos detivermos na reflexão do que ocorre com a maioria dos adolescentes que não se drogam.

A segunda questão, embora desconcertante, alerta-nos para as profundas dificuldades que este caminho encontrará. Faço minhas as palavras de NOGUEIRA FILHO (1999, p. 84):

“Apesar da apresentação pobre, entristecida, derrotada, envolta em remorsos e tragédias do toxicômano, aí está aquele que encontrou como responder ao gozo, evitando a predestinação ao equívoco que a linguagem porta, evitando o não do outro à fruição do prazer, evitando a dor da falta... A luta pelo bem-estar do toxicômano é paradoxalmente nada mais que a luta para que o mal-estar da civilização seja reconhecido e que o gozo do corpo possa receber algum obstáculo. É, portanto, uma batalha contra o prazer sem mediação, o prazer com o qual todos devaneiam...”.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência
E-mail: brasili@aclnet.com.br

 

Recebido em 10/04/2006
Aceito em 29/05/2006

 

 

1 Trabalho apresentado no IV Congresso de Psicanálise das Configurações Vinculares e III Encontro Paulista de Psiquiatria e Saúde Mental na mesa redonda: Adolescência tantofaz.com em 02 de junho de 2001, em Serra Negra , SP.
2 Psicanalista. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Membro efetivo do NESME. Vice-Presidente da FLAPAG – Federação Latina das Associações de Psicanálise de Grupo. Coordenadora do Programa de Atenção a Mulher Dependente Química (PROMUD) Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas do da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq – HC – FMUSP). Tesoureira da ABRAMD – Associação Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas.

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