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Vínculo

versão impressa ISSN 1806-2490

Vínculo vol.7 no.1 São Paulo jun. 2010

 

ARTIGOS

 

Obesidade e grupo: a contribuição de merleau-ponty

 

Obesity and group: the contribution of Merleau-Ponty

 

Obesidad y grupo: la contribución de Merleau-Ponty

 

 

Valmir Aparecido de OliveiraI,1; Camila Rezende Pimentel RibasI,2; Manoel Antônio dos SantosI,II,3; Carla Regina de Souza TeixeiraI,4; Maria Lúcia ZanettiI,5

IEscola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo
IIFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O presente estudo tem por objetivo apresentar reflexões acerca das contribuições da fenomenologia para o trabalho em grupo no contexto da obesidade, à luz da filosofia de Merleau-Ponty. O artigo discute algumas idéias apresentadas pelo filósofo francês acerca da experiência e da vivência corporal. O corpo é apresentado como objeto de estudo que tem atraído o interesse de diversas disciplinas, que tentam compreendê-lo a partir de variados vértices. Frente ao olhar que a pessoa obesa estabelece em relação a si mesma e ao outro, seu corpo terá uma representação psicológica, biológica e sociológica determinando sua reflexão frente ao mundo em que vive e configurando suas relações com o mesmo. A aplicação de grupos norteados por uma compreensão fenomenológica permite uma aproximação compreensiva dos fenômenos associados à obesidade, valorizando a dimensão subjetiva da doença.

Palavras-chave: Obesidade; Grupo; Percepção; Fenomenologia.


ABSTRACT

This study reflects on the contribution of phenomenology to group work in the context of obesity, according to the philosophy of Merleau-Ponty. This article discusses some ideas presented by the french philosopher about the experience and bodily experience. The body is presented as an object of study that has attracted interest from several disciplines, trying to understand it from several corners. Faced with the look that the obese states in relation to himself and others, your body will have a psychological representation, biological and sociological to determine its reflection against the world he lives and shaping their relations with it. The application of groups guided by a phenomenological understanding allows a comprehensive approach of the phenomena associated with obesity, valuing the subjective dimension of the disease.

Keywords: Obesity; Group; Perception; Phenomenology.


RESUMEN

Este estudio presenta reflexiones sobre la contribución de la fenomenología al trabajo en grupo en el contexto de la obesidad, de acuerdo con la filosofía de Merleau-Ponty. Este artículo discute algunas ideas presentadas por el filósofo francés sobre la experiencia y la vivencia corporal. El cuerpo se presenta como un objeto de estudio que ha atraído el interés de varias disciplinas, tratando de entenderlo desde varios vértices. Frente a la mirada que la persona obesa establece en relación a sí mismo y a los demás, su cuerpo tendrá una representación psicológica, biológica y sociológica que determinara su reflexión frente al mundo en que vive y la configuración de sus relaciones con el mismo. La aplicación de grupos guiados por una comprensión fenomenológica permite una aproximación comprensiva de los fenómenos asociados con la obesidad, valorizando la dimensión subjetiva de la enfermedad.

Palabras clave: Obesidad; Grupo; Percepción; Fenomenología.


 

 

Introdução

Atualmente, a obesidade é caracterizada como um acúmulo excessivo de gordura corporal, associando-se a diversas outras condições de agravo à saúde, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2, constituindo um grave problema de saúde pública (VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ; PIMENTA; KAC, 2004).

Indicadores sugerem que, à medida que ingressamos no século 21, a obesidade toma a dimensão de uma epidemia mundial (FRIEDRICH, 2002; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998). No Brasil, a prevalência aumentou em 70% entre 1975 e 1989, indicando que o excesso alimentar está rapidamente se tornando um acentuado problema (MONTEIRO; MONDINI; SOUZA; POPKIN, 1995).

A obesidade está diretamente associada ao estilo de vida das pessoas, bem como aos hábitos alimentares inadequados, que por sua vez estão relacionados a fatores psicológicos que desempenham um papel fundamental para o desenvolvimento dos riscos associados (PEREZ & ROMANO, 2004).

A ingestão alimentar é uma das necessidades fisiológicas básicas das pessoas, essencial para a manutenção do equilíbrio do organismo. Entretanto, o funcionamento psíquico, o contexto sociocultural, a relação que se estabelece com os alimentos e a forma de se alimentar modulam o comportamento alimentar do indivíduo, salientando suas preferências, hábitos e organização das refeições. No complexo ato de se alimentar está envolvido o prazer, que se entende como um fenômeno que concerne ao processo de simbolização e de atribuição de significados às experiências vividas pelas pessoas (PEREZ & ROMANO, 2004). Dessa forma, na estruturação do hábito alimentar estão em jogo diversos fatores de ordem biológica, psicológica e sociocultural. O prazer resultante surge como um dos motores do funcionamento psíquico e do comportamento humano.

Por essa razão o fenômeno da obesidade vai muito além de sua dimensão biológica. Trata-se de uma doença singular, pois engloba um grupo heterogêneo de condições com múltiplas causas que, em última apreciação, resultam no fenótipo de obesidade (FRANCISCHI; PEREIRA; FREITAS, 2000).

Nos últimos anos as intervenções comportamentais têm ocupado lugar de destaque no tratamento da obesidade. Diversas modalidades de intervenção têm sido propostas, com particular ênfase na estratégia de grupos, desenvolvidos com objetivos diversos nos mais variados contextos, abrangendo desde a reeducação alimentar até os grupos com finalidade terapêutica. Compreender como se mostra, no contexto grupal, a percepção da pessoa obesa frente às repercussões da obesidade, é de extrema importância para a qualidade de vida, enfrentamento e controle da doença.

 

A fenomenologia de Merleau-Ponty

O referencial teórico da fenomenologia, à luz da filosofia de Maurice Merleau-Ponty, em particular a partir de sua concepção de corpo vivido, é uma vertente que pode contribuir para a compreensão da percepção do corpo no contexto da obesidade. A fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas. Enfatiza-se a consciência do sujeito por meio da expressão das suas experiências internas (COBRA, 2001).

A fenomenologia é o estudo das essências, mas é também uma filosofia que compreende o homem e o mundo a partir de sua facticidade, recolocando as essências na existência do homem e no mundo (MERLEAU-PONTY, 2006). O homem é um ser-no-mundo no meio histórico, cultural e natural. Merleau-Ponty considera o homem enquanto sua existência, e não em sua essência propriamente dita. O homem tem uma dimensão corporal, percebe as coisas por meio do seu corpo (COELHO JR., CARMO, 1991; CARMO, 2000). Ou seja, é por meio de uma consciência imediata do seu próprio corpo que ele existe frente ao próprio ser. O homem não tem um corpo, mas ele é um corpo, uma interação de estar-no-mundo.

O corpo é a representação de como nos situamos no mundo. É por meio do corpo que nos expressamos, vivemos nossas experiências e temos vivências; é por ele que mostramos nossa existência (MERLEAU-PONTY, 2006).

Compreender como as pessoas com obesidade vivenciam seu corpo permite aproximar-se do modo como elas se expressam frente a sua existência no mundo. Consideramos que o espaço grupal possibilita um contexto privilegiado para conhecer como a pessoa expressa seu existir a partir de seu corpo. No decorrer das interações grupais vão se delineando os sentidos atribuídos pelos integrantes do grupo acerca de seu corpo vivido – corpo próprio e do outro, por meio das falas, gestos, histórias e possibilidades compartilhadas. 
Por essa razão, o referencial teórico da fenomenologia, fundamentado na percepção do corpo, oferece um caminho auspicioso para compreender a intencionalidade do corpo em suas relações com o meio e a experiência originária criadora de significações (MERLEAU-PONTY, 2006).

Frente a essas considerações, o presente estudo tem por objetivo apresentar reflexões sobre as contribuições da fenomenologia para o trabalho em grupo no contexto da obesidade.

 

O trabalho em grupo

O trabalho em grupo tem tido larga aplicação no contexto da saúde e constitui um instrumento precioso no atendimento em situações de complexidade, promoção e educação na comunidade. Nessa direção, pode facilitar a produção coletiva de conhecimento e a reflexão acerca da realidade vivenciada pelos participantes. Os diferentes tipos de grupo – com objetivos terapêuticos, operativos, reflexivos, educativos ou de apoio, contribuem para o desenvolvimento de processos reflexivos acerca do processo saúde-doença. Nesse sentido, favorecem o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento dos desafios decorrentes de situações vivenciadas por pessoas com problemas crônicos de saúde.

O trabalho em grupo possibilita a quebra da relação vertical que, tradicionalmente, existe entre o profissional da saúde e o sujeito destinatário de suas ações, sendo uma estratégia facilitadora da expressão das necessidades, expectativas, angústias e circunstâncias de vida, que têm algum impacto na saúde de indivíduos e de grupos (SOUZA, COLOMÉ, COSTA, OLIVEIRA, 2005).

O grupo constitui uma importante ferramenta para a conscientização crítica dos indivíduos, bem como para a troca de experiências acerca de seu meio social e de suas condições de vida e saúde. A interação entre os participantes abre inúmeras possibilidades de apropriação dos recursos de enfrentamento, a partir do compartilhamento dos conhecimentos produzidos pelas pessoas no cotidiano, podendo viabilizar a percepção de suas limitações e potencialidades para organizarem estratégias de mudança de hábitos de vida. O exame de propostas que emergem durante as conversações produzidas por indivíduos que vivenciam experiências similares pode ajudá-los a desenvolver planos de ação para modificarem aspectos da realidade compartilhada que repercutem na sua saúde, configurando-se, assim, como sujeitos – atores e autores – de suas próprias vidas (SOUZA; COLOMÉ; COSTA; OLIVEIRA, 2005).

Rogers (1978) relata que grupos de encontro proporcionam maior independência pessoal, clima de confiança que favorece a revelação de sentimentos que normalmente são escamoteados nas relações interpessoais, grande interesse em inovar e menor disposição à rigidez institucional. Somente em ambientes democráticos ocorre a produção de uma mudança construtiva.

Ao trabalhar com base no enfoque grupal o profissional pode ser capaz de instrumentalizar os participantes do grupo, estimulando sua consciência crítica e o exercício da sua autonomia frente às decisões de saúde no âmbito individual e coletivo. Ao participar de um grupo, cada indivíduo tem a possibilidade de expressar seu pensamento, dar sua opinião, seu ponto de vista ou seu silêncio. Para alguns autores, o trabalho em grupo é uma forma de libertação do homem que, sozinho e isolado, tende a permanecer alienado (CARLOS, 1998). Desse modo, a coordenação de grupos norteados por uma compreensão fenomenológica permite uma aproximação compreensiva dos fenômenos associados à obesidade. Esses fenômenos precisam ser identificados e explorados para que se possa intervir no contexto de vida da pessoa que vivencia a obesidade, valorizando a dimensão subjetiva da doença.

 

Contexto grupal e obesidade na abordagem fenomenológica

A fenomenologia propõe a investigação direta e descritiva do fenômeno. É considerada uma concepção filosófica que busca compreender o homem e o mundo a partir de sua facticidade. Valoriza a experiência vivida, fundamentada no ato perceptivo, no qual se dá o entrelaçamento do corpo e o mundo. Sob o olhar da fenomenologia, os fenômenos são experienciados pela consciência, sem teorias prévias sobre uma explicação causal e livre de pressupostos e pré-conceitos (MERLEAU-PONTY, 2006).

Sendo a percepção a porta de entrada e de saída do Ser para o mundo exterior, na qual o real deve ser descrito e não construído ou constituído, o perceber não pode ser entendido como ato de julgamento, imaginação ou recordação, mas o apreender um sentido imanente ao sensível antes de qualquer juízo (MERLEAU-PONTY, 2006).

Desse modo, Merleau-Ponty (2006) coloca que o homem não tem um corpo, mas é um corpo, o qual percebe e é percebido, e que é mediador da relação entre homem e mundo. É por meio do corpo que existimos, ou seja, estamos no mundo, o percebemos e nos comunicamos. É por meio da experiência corporal que se compreende a relação entre o mundo, o homem no mundo e o corpo no mundo. O corpo não deve ser percebido como um mero objeto orgânico e alojamento de idéias no mundo, e sim como corpo vivido (MERLEAU-PONTY, 2006). O corpo é tempo e espaço, é sensibilidade, é expressão, é fala, é linguagem. É por meio do seu corpo, e consequentemente, da sua linguagem, que o homem, frente às suas facticidades, permanece em constante contato com o outro, ou seja, é um ser-no-mundo-com-o-outro.

A linguagem promove a abertura de mundo na medida em que retoma, transforma e prolonga as relações de sentido iniciadas na percepção. Essa percepção é entendida como o sentido que inaugura a abertura para o mundo, como a projeção de um ser para fora de si e é por meio da descrição que a linguagem ocupa um lugar privilegiado na fenomenologia, possibilitando interpretar e analisar hermeneuticamente o fenômeno. É trazer à tona os sentimentos vividos das pessoas mediante a linguagem (BICUDO, 2000).

Como ser-no-mundo nos deparamos com as facticidades – sendo uma delas a enfermidade – e diante delas o homem pode aceitá-las ou recusá-las. Ao aceitá-las, pode alargar seu Ser e modificar sua existência, adaptando-se ao seu novo corpo acometido pelo adoecimento.          
A obesidade, como qualquer outra manifestação patológica pode modificar o existir, mas não interrompê-lo. A pessoa pode adaptar-se às dificuldades decorrentes, promovendo o enfrentamento, de modo a compreender sua vivência, buscando novos horizontes de possibilidades no seu cotidiano.

Vivenciar os sentimentos em grupo permite que as pessoas com obesidade deixem de ser vistas como objetos – situação na qual o olhar de um para com o outro não é sentido e compreendido nas ações de ambos – e passem a ser vistas como seres humanos. Mesmo diante de um olhar penoso ou piedoso sobre a pessoa que habita um corpo obeso, ocorre um modo de comunicação possível. É por meio do olhar que a aparência do outro é explorada: “não és eu, uma vez que me vês e eu não me vejo. O que me falta é esse eu que tu vês. E a ti, o que falta é tu que eu vejo. Tu tomas a minha imagem, minha aparência, eu tomo a tua” (MERLEAU-PONTY, 1991, p. 262).

O lidar com a percepção do corpo do outro cria temores e sofrimentos para si. O corpo de uma pessoa com obesidade reflete, como um espelho, o Ser do outro. Refletindo sobre o indivíduo, pode-se dizer que este está envolvido com o mundo e com o outro numa ligação que não se pode delimitar. Ao se projetar no mundo é que se desenham as condutas dos outros. O mundo social deve ser redescoberto na dimensão da existência e o indivíduo situado em relação a esse mundo social, pois o social já existe quando conhecemos ou julgamos (MERLEAU-PONTY, 2006).

A obesidade é vivida somente pela pessoa que a possui. Entretanto, o meio em que vive pode participar, empaticamente, desse processo. A compreensão em relação à vivência da pessoa obesa se faz necessária para que se criem possibilidades de um novo modo de existir com seu corpo.

Considerando que a percepção se dá sempre em uma relação com o corpo (CARMO, 2000), no grupo, pode-se apreender e interpretar o vivido sob diferentes olhares. A partir das interações estabelecidas com os outros corpos o indivíduo pode redimensionar sua relação com o mundo circundante, abrindo uma possibilidade de ter acesso ao mundo da experiência vivida pelo outro.

 

Considerações finais

A obesidade provoca mudanças nos hábitos do indivíduo e no meio em que ele vive, influenciando na motivação e capacidade de lidar com seu corpo. Apesar da pessoa com obesidade muitas vezes deter informações sobre a importância dos cuidados com a saúde, apresenta uma resposta insatisfatória em relação à perda de peso. Isso está relacionado com a baixa auto-estima, contato restrito com seus próprios sentimentos, falta de percepção refinada a respeito de seu corpo vivido e dos comprometimentos de sua condição de vida. Deve-se considerar também a qualidade de vida da pessoa obesa. É importante que ela assuma a responsabilidade sobre suas escolhas e decisões, de modo a se dar conta de suas necessidades e do enfrentamento de seus sentimentos e vicissitudes relacionados ao seu peso/corpo.

De acordo com a visão existencialista do universo da fenomenologia, o indivíduo com obesidade utiliza o próprio corpo como forma de se posicionar frente ao grupo ao qual pertence e ao mundo circundante com o qual se relaciona. Por esse prisma de análise, ele se posiciona de acordo com o corpo habitual e não com o corpo atual. O profissional de saúde, ao planejar as atividades em grupo, deve compreender o descompasso entre o corpo vivido e o corpo de fato, para auxiliar a pessoa a se reposicionar no mundo e em sua interioridade.

O trabalho em grupo oferece um contexto de convivência entre pessoas com obesidade, que nesse cenário podem unir seus esforços para tentar identificar, vivenciar e elaborar seus sentimentos em relação às dificuldades encontradas no cotidiano e, principalmente, em relação ao peso e à forma de seu corpo. Essa compreensão emocional pode promover maior participação ao tratamento. Considerando que o mundo social é parte do universo existencial da pessoa com obesidade, a relação com o outro, no contexto do grupo de pessoas que vivenciam essa condição, pode proporcionar suporte e conforto para o enfrentamento da doença.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência
Valmir Aparecido de Oliveira
E-mail: valoliveir@usp.br

Camila Rezende Pimentel Ribas
E-mail: camilar.p.ribas@usp.br

Manoel Antônio dos Santos
E-mail: masantos@ffclrp.usp.br

Carla Regina de Souza Teixeira
E-mail: carlarst@eerp.usp.br

Maria Lúcia Zanetti
E-mail: zanetti@eerp.usp.br

Recebido em: 05.02.10
Aceito em: 12.05.10

 

 

1 Psicólogo, mestrando em Enfermagem Fundamental pela EERP-USP. Membro do Grupo de Educação em Diabetes vinculado à EERP-USP.
2 Psicóloga, mestranda em Enfermagem Fundamental pela EERP-USP. Membro do Grupo de Educação em Diabetes vinculado à EERP-USP.
3 Professor Doutor do Departamento de Psicologia e Educação da FFCLRP-USP. Membro do Grupo de Educação em Diabetes vinculado à EERP-USP.
4 Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Coordenadora do Grupo de Educação em Diabetes vinculado à EERP-USP.
5 Professor Associado do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Coordenadora do Grupo de Educação em Diabetes vinculado à EERP-USP.

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