EDITORIAL

Caros leitores,

Neste volume trazemos ainda trabalhos do congresso da FLAPAG, Federação latino-americana de psicoterapia analítica de grupos e do congresso do NESME, ambos de 2013, além de trabalhos que discutem aspectos clínicos e teóricos da realidade brasileira.

Publicaremos, como habitualmente, os textos do Congresso da FLAPAG em espanhol. Deste, temos o artigo da psicóloga argentina, María Cristina Rojas, com reflexões sobre o papel dos meios de comunicação e do mundo digital no surgimento de novas configurações subjetivas e vinculares; o artigo do mexicano Mario Campuzano que propõe o modelo Vincular-Estratégico para psicoterapia psicanalítica grupal, considerando o social como co-constitutivo do ser humano e de seu psiquismo; e, comentários do argentino Carlos Pachuk sobre o livro, Psicoterapia grupal vincular-estrategica, de Mario Campuzano.

Representando o Brasil, temos o artigo de Andrezza S. Ferreira Dias e Anamaria Silva Neves, proveniente do congresso do NESME, analisando a constituição do vínculo conjugal violento a partir de um estudo de caso, utilizando o referencial teórico da Psicanálise, Psicanálise Vincular e Estudos Psicossociais; o estudo de Maíra Bonafé Sei e Ana Carolina Zuanazzi que expõe e discute um caso clínico atendido em psicoterapia familiar psicanalítica, em um serviço-escola de psicologia de uma universidade pública; e o artigo de Juan A. Brandt que propõe um debate sobre as implicações de programas promovidos por instituições públicas judiciárias em cumprimento do ditame legal que exige o preenchimento do nome do pai na certidão de nascimento da criança ou jovem que não tem a sua filiação paterna reconhecida.

Bom proveito.

Rose Pompeu de Toledo