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Vínculo

Print version ISSN 1806-2490

Vínculo vol.11 no.1 São Paulo June 2014

 

ARTIGOS

 

Modelo vincular- estratégico de psicoterapia grupal psicoanalítica

 

Modelo vincular- estratégico de psicoterapia grupal psicanalítica

 

Link strategic model of group psychoanalytic psychotherapy

 

 

Mario Campuzano1

Asociación Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo, A.C. (AMPAG)

 

 


RESUMEN

En este artículo presento mi propuesta de un modelo para la psicoterapia psicoanalítica grupal: el modelo vincular- estratégico que busca superar las limitaciones teóricas y técnicas de los dos modelos que previamente se han practicado en la Asociación Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo: el modelo de la psicoterapia de grupo de Grinberg, Langer y Rodrigué que fuera el inicial y que después se ampliara con la propuesta del modelo interdisciplinario de José Antonio Carrillo. El modelo vincular-estratégico surge de la teoría kleiniana y destaca la importancia de los objetos internos y sus relaciones que son elementos fundamentales en la formación del carácter y del psiquismo en general, mismos que constituyen estructuras estables y definen la singularidad de los individuos, así como explican su psicopatología y las particularidades y preferencias de sus relaciones interpersonales. Los vínculos responden no sólo a la lógica del psiquismo, sino a la lógica de la realidad externa y la alteridad, por lo tanto tienen otra dinámica y otras influencias. El otro, los otros, son el enfrentamiento con la dura constatación de que son seres diferentes irreductibles a las proyecciones de nuestros objetos internos y que no son pasivos sino capaces de respuestas propias y variadas a esas proyecciones ya que el vínculo entre personas tiene características de bilateralidad e interactividad. El modelo vincular-estratégico se diferencia de otros enfoques vinculares en que las concepciones siguen centradas en la importancia del individuo, sus pulsiones y su mundo interno, aunque considerando siempre la interrelación con su entorno familiar, grupal, social, o sea, con su red vincular que co-construye su psiquismo. Uno de los ángulos más importante del debate contemporáneo sobre el psicoanálisis es el mantener la concepción de la fuerza de las pulsiones como la fuente del impulso psíquico o sostener énfasis en la determinación de la sociedad y la cultura sobre los individuos. Nuestro enfoque no considera estas influencias como dilemáticas, sino como fuentes de una permanente tensión que influyen sobre todos los individuos. Por eso este modelo no establece prioridad a la influencia del contexto sobre el individuo ya que considera a lo social como co-constitutivo del ser humano y de su psiquismo. Esto la diferencia de algunas concepciones vinculares donde se plantea una psicología y psicopatología de los conjuntos en alternativa a la de origen pulsional. En cuanto al abordaje técnico, este modelo busca utilizar al máximo la peculiar dinámica que el dispositivo grupal genera como es su capacidad de comunicación en tres modalidades: discursiva o verbal, preverbal y figurativa o dramática amén de la multiplicidad de transferencias que ofrecen distintos sitios para la interpretación. La interpretación seguirá los movimientos de la transferencia en esa modalidad grupal de ubicaciones diversas y se interpretará a partir de la modalidad transferencial utilizada para la expresión de la situación psicodinámica del momento, aunque es de destacar que en los grupos psicoanalíticos la modalidad más frecuente de expresión transferencial no es sobre la central sino sobre las laterales. Se sigue la expresión del inconsciente en las pulsiones que promueven el establecimiento de vínculos con otros y, como consecuencia, el movimiento de las transferencias y las identificaciones, así como las resistencias y el conflicto psíquico, tanto en su forma discursiva como preverbal y escenificada, tanto en su forma transferencial como extratransferencial y psicogenética. Se busca interpretar el conflicto psíquico en todo el triángulo mencionado, aunque iniciando en su expresión transferencial.

Palabras-clave: psicoterapia psicoanalítica grupal; modelo vincular-estratégico; relaciones.


RESUMO

Neste artigo apresento minha proposta de um modelo para psicoterapia psicanalítica grupal. O modelo Vincular-Estratégico que busca superar limitações teóricas e técnicas dos modelos praticados na Associação Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo: o modelo da psicoterapia de Grimberg, Langer e Rodrigué que foi o inicial e depois se ampliou com a proposta do modelo interdisciplinar de José Antonio Carrillo. O modelo vincular-estratégico surge da teoria kleiniana e destaca a importância dos objetos internos e suas relações, que são elementos fundamentais na formação do caráter e do psiquismo em geral, os mesmo que constituem estruturas estáveis e definem a singularidade dos indivíduos, assim como explicam sua psicopatologia e as particularidades e preferências de suas relações interpessoais. Os vínculos respondem não só a lógica do psiquismo, senão à lógica da realidade externa e a alteridade, por conseguinte tem outra dinâmica e outras influências. O outro, os outros, são os confrontos com a dura constatação de que são seres diferentes, irredutíveis às projeções de nossos objetos internos e que não são passivos, mas capazes de respostas próprias e variadas a essas projeções, já que o vínculo entre pessoas tem características de bilateralidade e interatividade. O modelo vincular-estratégico se diferencia de outros enfoques vinculares nos quais as concepções seguem centradas na importância do indivíduo, suas pulsões e seu mundo interno; embora se considere sempre a inter-relação com seu entorno familiar, grupal, social, ou seja com sua rede vincular que co-constitui seu psiquismo. Um dos ângulos mais importantes do debate contemporâneo sobre a psicanálise é o manter a concepção da força das pulsões como a fonte do impulso psíquico ou sustentar a ênfase na determinação da sociedade e a cultura sobre os indivíduos. Nosso enforque não considera estas influencias como um dilema, mas como fontes de uma permanente tensão que influem sobre todos os indivíduos. Por isso, este modelo não estabelece prioridade na influencia do contexto sobre o individuo, já que considera o social como co-constitutivo do ser humano e de seu psiquismo. Esta é a diferença de algumas concepções vinculares onde se pretende uma psicologia e psicopatologia dos conjuntos como alternativa à origem pulsional. Como abordagem técnica, este modelo busca utilizar ao máximo a peculiar dinâmica que o dispositivo grupal gera que é sua capacidade de comunicação em 3 modalidades: discursiva ou verbal, preverbal ou figurativa, e dramática; além da multiplicidade de transferências que oferecem diferentes momentos para a interpretação. A interpretação seguirá os movimentos da transferência na modalidade grupal de referências diversas e se interpretará a partir da modalidade transferencial utilizada para a expressão da situação psicodinâmica do momento, mesmo que se destaque que nos grupos psicanalíticos a modalidade mais frequente de expressão transferencial não é a central, mas as laterais. Segue-se a expressão do inconsciente nas pulsões que promovem o estabelecimento de vínculos com outros e, como consequência, o movimento das transferências e as identificações, assim como as resistências e o conflito psíquico, tanto em sua forma discursiva como preverbal e dramatizada, tanto em sua forma transferencial como extratransferencial e psico-genética. Busca-se interpretar o conflito psíquico em todo o triangulo mencionado, embora iniciando na sua expressão transferencial.

Palavras-chave: psicoterapia psicanalítica grupal; modelo vincular-estratégico; relações.


ABSTRACT

In this article I present my proposal of a model for psychoanalytic group psychotherapy: the model of link strategic that seeks to overcome the theoretical and technical limitations of the two models that have previously been practiced in the Mexican Association of Analytic Group Psychotherapy: the model of group psychotherapy of Grimberg, Langer and Rodrigué that was the beginning and then was extended by the proposal of José Antonio Carrillo’s interdisciplinary model. The model comes from the Klein’s object relations theory and emphasizes the importance of internal objects and their relationships that are essential elements in the formation of character and psyche in general, they are stable structures that define the uniqueness of individuals and explain its psychopathology and characteristics and preferences of their interpersonal relationships. Links answer not only to the logic of the psyche, but the external reality and otherness, so have another dynamic and other influences. The other, the others, are confronting the harsh realization that they are different irreducible projections of our inner beings and objects that are passive but able to own varied responses to these projections as the link between people has characteristics of bilateralism and interactivity. The Link Strategic Model differs from other approaches in that relational concepts are focused on the importance of the individual, his instincts and his inner world, but always considering the interrelationship with your family environment, social or group surroundings, that is to say, with his network that c0-builds his psyche. One of the most important angles of the contemporary debate about psychoanalysis is to keep the perception of the strength of the drives as the sources of psychic drive or sustain emphasis on the determination of society and culture on individuals. Our approach does not consider these influences as dilemmatics, but as a permanent source of tension that affect all individuals. So this model does not provide priority to the influence of context on the individual as it considers social as co-constitutive of the human being and his psyche. This contrasts with some relational concepts where a psychology and psychopathology alternative to arrays of instinctual origin arises. On the technical approach, this model seeks to use the most of the unique dynamics that the group is generating as is their ability to communicate in three modes: discursive or preverbal, verbal and figurative or dramatic in addition to the multiplicity of different site that offer transfers to interpretation. The interpretation will follow the movements of the group transfer in this mode of various locations and will be interpreted from the transference method used for expression of psychodynamic situation at the moment, although it is noteworthy that in psychoanalytic groups the most common mode of expression transference is not on the center bur on the sides. It takes the expression of the unconscious in the impulses that promotes linkages with other and, therefore, the movement of transfers and identifications, as well as resistances and psychic conflict in both its discursive form and staged as preverbal, both in its form as extratransferecial transference and psycho-genetics. It seeks to interpret the psychic conflict around the mentioned triangle above, in spite of starting at its transference expression.

Keywords: group psychoanalytic psychotherapy; mode link-strategic; relationships.


 

 

Introducción

El movimiento psicoanalítico en Latinoamérica inició en Argentina y ahí los grupos psicoanalíticos se desarrollaron desde dos modelos: el del grupo como totalidad, la psicoterapia del grupo de Grinberg, Langer y Rodrigué (1957) y el de los grupos operativos de Pichon- Rivière que también iniciaron en los cincuentas aunque las publicaciones hayan aparecido mucho más tarde (1971, 1985). Ambos fueron transmitidos a los demás países del subcontinente, entre ellos a México y aquí el modelo usado por los psicoanalistas para fines terapéuticos fue el de la psicoterapia del grupo y el de grupos operativos predominó en el trabajo comunitario, la enseñanza y el análisis institucional. El modelo vincular- estratégico, en contraste, ha hecho crítica del modelo del grupo como totalidad y ha tomado aportaciones del modelo pichoniano.

La asociación argentina de grupos (AAPPG) fue influida por ambos modelos, si bien se deslindó rápidamente de la psicoterapia del grupo de Grinberg, Langer y Rodrigué por un conflicto entre subgrupos, siendo substituido por el modelo de configuraciones vinculares, en la etapa kleiniana inicial a partir de Pichon-Rivière y Bleger (1967) y, después de realizar un giro teórico hacia la vertiente estructural- lingüística, se siguió, en buena medida, el enfoque post-estructuralista de Kaës (1976, 1993, 2007), propiciado por Marcos Bernard (2006), el director del Departamento de Grupos. Pero es de destacarse el hecho de que las nuevas generaciones fueron simultáneamente influidos por las propuestas constructivistas de Berenstein y Puget (1988, 1991, 1997) lo cual ha dado lugar a modalidades de trabajo en los grupos terapéuticos distintas a las clásicas de Bernard (Pachuk, 2010).

Cambio a enfoque vincular en México. Diferentes concepciones sobre el vínculo

A pocos años de trabajar AMPAG con el modelo de psicoterapia del grupo surgió una propuesta de ampliación al no considerarse suficiente el psicoanálisis para explicar los dinamismos grupales y se estableció el modelo interdisciplinario promovido por José Antonio Carrillo (1975, 1976). Los elementos que han permanecido de estos modelos iniciales son el psicoanálisis kleiniano-bioniano enriquecido posteriormente con los aportes de Anzieu y Kaës, así como el abordaje técnico en modalidades verbales o psicodramáticas, así como el interés en la incidencia de la dimensión social.

Una segunda apertura se da a partir de los ochentas, promovida por mí (Campuzano, 1984/1987) al tomar conciencia de las limitaciones que el modelo de la psicoterapia del grupo tiene para la satisfacción de las necesidades terapéuticas individuales de los miembros de esos grupos. El artículo de Bejarano, aparecido originalmente en 1972 y traducido al español en 1978, fue un gran aporte al plantear una crítica a las limitaciones de la escucha global y descubrir la peculiaridad de los grupos de ofrecer nuevos objetos a la transferencia que se escinde y da lugar a transferencias múltiples, como es bien conocido, no sólo la central sobre el terapeuta, sino las laterales sobre los compañeros del grupo, la grupal sobre el conjunto y la societal sobre el mundo exterior. El descubrimiento de que los grupos abrían nuevos lugares para la transferencia me permitió concluir que ese fenómeno abría, consecuentemente, nuevos lugares para la interpretación psicoanalítica permitiendo salir del monopolio de la transferencia central y de la interpretación sobre el grupo como totalidad.

De esta manera se pudieron abordar con libertad las necesidades psicoterapéuticas individuales aunque siempre en la conciencia de que el contexto grupal, institucional y societal influía y daba sentido a los movimientos individuales. Se abrió así una práctica vincular sobre los espacios interpersonales y grupales. Como suele suceder en la clínica esos nuevos enfoques se orientaban a resolver problemas y limitaciones de la práctica y su elaboración teórica y modelización se realizaron años más tarde.

La terminación de los obstáculos teóricos de la dicotomía individuo-grupo, propia del modelo del grupo como totalidad, fue lograda mediante un segundo concepto, también de la escuela francesa, aunque con esbozos en Ezriel (1950, 1952) y Pichon, el de un psiquismo organizado grupalmente que se vuelve isomórfico con el grupo real y permite que los grupos internos de los individuos (única base material de los fenómenos, ya que el grupo sólo existe en función de su presencia) se vuelvan los organizadores psíquicos inconscientes del agrupamiento. La teoría vincular permitió, así, cerrar el ciclo de las limitaciones propias de la conceptualización del grupo como totalidad y abrió, a su vez, nuevas problemáticas e interrogantes, campo fecundo para la investigación.

¿Pero, cuál concepción del vínculo es la que se maneja en el modelo vincular-estratégico, ya que se han presentado varias a lo largo del desarrollo del psicoanálisis? Antes de responderlo voy a hacer un breve recorrido histórico sobre algunas de esas propuestas:

El concepto de vínculo aparece desde la obra de Bion, aunque en un sentido particular como vínculo interno relacionado con sus investigaciones sobre las psicosis y el pensamiento (1967). En los grupos su aportación fue la correlación de supuestos básicos y grupo de trabajo en "grupos sin líder" (1948).

Ezriel (1950, 1952) fue quien trabajó de forma sistemática los grupos terapéuticos psicoanalíticos en la Clínica Tavistock partiendo de las experiencias pioneras de Bion y desarrolló un enfoque propio precursor del que Kaës llama intersubjetivo. Dos conceptos lo evidencian claramente: el planteo de que el trabajo psicoanalítico grupal se genera a partir de la proyección de los grupos internos de sus miembros y de un modelo centrado en un triángulo de relaciones, que se acerca al concepto de vínculos, aunque queda ocultado por el predominio del paradigma del grupo como totalidad.

También es importante considerar a dos autoras que plantean teorías del desarrollo temprano desde el estudio sistemático del vínculo madre-hijo: en América, Margaret Mahler (1968, 1981); en Europa, Piera Aulagnier (1975). Esta última influyó de manera determinante en la obra de Kaës.

En Latinoamérica el concepto de vínculo se vuelve central en la obra de Pichon- Rivière desde los cincuentas aunque las publicaciones respectivas hayan aparecido muchos años después (1971, 1985). En este autor, desde un enfoque kleiniano, el vínculo es la externalización de las relaciones de objeto, aunque adquiriendo una estructura de mayor complejidad y alcance:

Relación de objeto es la estructura interna del vínculo. Un vínculo es, entonces, un tipo particular de relación de objeto; la relación de objeto está constituida por una estructura que funciona de una determinada manera. Es una estructura dinámica en continuo movimiento, que funciona accionada o movida por factores instintivos, por motivaciones psicológicas. La noción de relación de objeto es heredera, diríamos, de la psicología atomística. El vínculo es una cosa diferente que incluye la conducta. Podemos definir el vínculo como una relación particular con un objeto; de esta relación particular resulta una conducta más o menos fija con ese objeto, la cual forma un pattern, una pauta de conducta que tiende a repetirse automáticamente, tanto en la relación interna como en la relación externa con el objeto. Tenemos así dos campos psicológicos en el vínculo: un campo interno y un campo externo. Sabemos que hay objetos externos y objetos internos.

Es posible establecer un vínculo, una relación de objeto con un objeto interno y también con un objeto externo. Podemos decir que lo que más nos interesa desde el punto de vista psicosocial es el vínculo externo, mientras que desde el punto de vista de la psiquiatría y del psicoanálisis lo que más nos interesa es el vínculo interno, es decir, la forma particular que tiene el yo de relacionarse con la imagen de un objeto colocado dentro de uno. Ese vínculo interno está entonces condicionando aspectos externos y visibles del sujeto.

Podemos definir el carácter de un sujeto en términos del vínculo diciendo que su carácter, o sea la manera habitual de comportarse esa persona, puede ser comprendido por una relación de objeto interno. Es decir, por un vínculo más o menos estable y más o menos permanente que da las características del modo de ser del sujeto visto desde afuera, condicionado por un vínculo interno… Por consiguiente, el carácter recibe el impacto de la comprensión dinámica en el sentido de que el carácter es analizable en la medida que descubrimos el vínculo interno…(Pichon-Rivière, 1985, págs. 35-36).

De esta manera Pichon establece nexos entre relación de objeto, vínculo y carácter, así como con la sociedad través de su concepto de áreas: mente, cuerpo, mundo externo. Para la construcción de su teorización utiliza un enfoque interdisciplinario donde, además de Klein, aparecen Mead, Lewin y Marx.

No se pronuncia claramente sobre si el fundamento motivacional del vínculo lo sustenta en la fantasía inconsciente (en su acepción kleiniana como representante psíquico de la pulsión) o en la estructura vincular. Es decir, sobre su origen bio-psíquico o psicosocial, aunque parece inclinarse hacia esta última causalidad.

Los conceptos de vínculo y de fantasía inconsciente han ido adquiriendo otro sentido en la escuela argentina de las configuraciones vinculares, en realidad varios sentidos en distintas épocas y en distintos sectores de la asociación (AAPPG, 2004).

El vínculo es considerado como constitutivo y constituyente de los sujetos, que son precedidos por lo social y lo familiar e implica ampliaciones metapsicológicas y definición como espacio de subjetivación y de articulación con la red social más amplia que le dota de sentido, de significado (Friedler. En Pachuk y Friedler, 1998, pág. 456).

Este enfoque, que implica tanto las relaciones intersubjetivas como las relacionadas con la cultura, la sociedad y la inscripción histórica ha sido promovido y sustentado principalmente por Janine Puget (1988) e Isidoro Berenstein (1991) en quienes ha predominado una visión constructivista.

Desde una postura distinta, clásica, Marcos Bernard (2006, pág. 170) establece la siguiente definición de vínculo: "Llamaremos vínculo a una relación entre dos o más sujetos que mantienen una mutua representación interna del conjunto que han formado".

Y aclara (pié de página 170):

La mutua representación interna es, a nuestro juicio, una fantasía, una representación del conjunto que ingresa al psiquismo de cada uno de sus integrantes a partir de la interacción que comparten, y que les sirve de referente en sus relaciones recíprocas.

Desde este enfoque no toda relación interpersonal es vínculo, sólo lo es aquella que tiene las características de representación interna mencionada que implica un grado de cercanía con conocimiento mutuo.

En esta breve revisión queda claro que hay distintas concepciones sobre el vínculo y que algunas de las diferencias parten de enfatizar la importancia de los factores bio-psíquicos en su origen, o de enfatizar la determinación socio-cultural.

Psicoterapia grupal vincular- estratégica

El modelo vincular-estratégico surge de la teoría kleiniana y destaca la importancia de los objetos internos y sus relaciones que son elementos fundamentales en la formación del carácter y del psiquismo en general, mismos que constituyen estructuras estables y definen la singularidad de los individuos, así como explican su psicopatología y las particularidades y preferencias de sus relaciones interpersonales.

El vínculo es algo más que las relaciones de objeto externalizadas, pero éstas determinan buena parte de las características de él que son fácilmente reconocibles.

En nuestro enfoque el concepto de vínculo está correlacionado con aquello que Grinberg, Langer y Rodrigué llamaron "grupo psicológico" y se refiere a relaciones cercanas con conocimiento mutuo donde consecuentemente existe una construcción psíquica común y compartida (Kaës, 2007). Las situaciones de "grupo sociológico", donde domina la serialidad, corresponderían a una situación vincular inexistente (los pasajeros de un autobús que esperan en la estación, por ej.) o situaciones de vínculo más laxo que preferimos denominar "lazo social" donde, como máximo, puede haber sentido de pertenencia a un conjunto, por ejemplo de pertenencia a una ciudad. Las organizaciones, según su dimensión, pueden estar más cerca de los fenómenos de grupo psicológico o de grupo sociológico.

El psiquismo tiene origen biológico y vincular ya que se constituye en la relación del bebé con sus padres o cuidadores de los cuales depende para su sobrevivencia y conformación humana, a través de los cuales recibe la educación de los afectos y la influencia de la cultura. A partir de las formulaciones de Piera Aulagnier es claro que la madre no solamente es un continente nutricio y afectivo para el bebé, sino es la dadora de las experiencias vinculares primarias que definirán las posteriores y, simultáneamente, la transmisora de la cultura. Los objetos internos y sus relaciones responden a la lógica del psiquismo y del inconsciente.

Los vínculos responden no sólo a la lógica del psiquismo, sino a la lógica de la realidad externa y la alteridad, por lo tanto tienen otra dinámica y otras influencias. El otro, los otros, son el enfrentamiento con la dura constatación de que son seres diferentes irreductibles a las proyecciones de nuestros objetos internos y que no son pasivos sino capaces de respuestas propias y variadas a esas proyecciones ya que el vínculo entre personas tiene características de bilateralidad e interactividad. La realidad externa no sólo tiene lógica distinta a la psíquica, sino tiene una fuerte capacidad de influencia y presión sobre los individuos a través de sus reglas, códigos e instituciones, de la educación, de la cultura, de los medios de difusión y del imaginario social.

Pero en dispositivos grupales diseñados para facilitar la regresión y la aparición del inconsciente, como son los grupos psicoanalíticos, se producen fenómenos de realidad psíquica a nivel interpersonal y grupal que requieren abordarse desde la lógica del inconsciente.

El modelo vincular-estratégico se diferencia de otros enfoques vinculares en que las concepciones siguen centradas en la importancia del individuo, sus pulsiones y su mundo interno, aunque considerando siempre la interrelación con su entorno familiar, grupal, social, o sea, con su red vincular que co-construye su psiquismo. Nacemos y nos construimos psíquicamente en agrupaciones y vínculos y uno de los desafíos centrales del desarrollo es lograr pasar de la indiferenciación sincrética inicial a la diferenciación individual y la autonomía. Y a lo largo de toda la vida los grupos son espacios privilegiados de transformación y potencial crecimiento.

Uno de los ángulos más importante del debate contemporáneo sobre el psicoanálisis es el mantener la concepción de la fuerza de las pulsiones como la fuente del impulso psíquico o sostener énfasis en la determinación de la sociedad y la cultura sobre los individuos. Nuestro enfoque no considera estas influencias como dilemáticas, sino como fuentes de una permanente tensión que influyen sobre todos los individuos aunque en forma diferencial en cada situación y momento, si bien es claro que las experiencias fundantes de la infancia tienen una relevancia especial y permanente, aunque sean modificables por experiencias posteriores. Por eso este modelo no establece prioridad a la influencia del contexto sobre el individuo ya que considera a lo social como co-constitutivo del ser humano y de su psiquismo. Esto la diferencia de algunas concepciones vinculares donde se plantea una psicología y psicopatología de los conjuntos en alternativa a la de origen pulsional.

Este pasaje al psicoanálisis multipersonal busca entender al individuo en situación de agrupamiento donde interactúa con otros y con el conjunto, donde influye y es influido, donde se establecen y coexisten procesos intrapsíquicos, interpersonales y grupales en todos los cuales se producen fenómenos de realidad psíquica. Es necesario por eso destacar que el inconsciente intrapsíquico freudiano y el de los vínculos intersubjetivos y del grupo son descriptivamente iguales, pero hay diferencias en sus cualidades y formación dinámica ya que el inconsciente intrapsíquico se forma en cada individuo por sucesivas capas de represión a partir de la represión originaria (origen en el pasado) y corresponde al sistema del inconsciente. En cambio el inconsciente producido en los vínculos intersubjetivos y en los agrupamientos se produce sólo en estas condiciones de vincularidad, es situacional, y corresponde al tiempo presente. Es decir, descriptivamente es inconsciente ya que no hay conciencia de los efectos producidos pero dinámicamente, de acuerdo a los conceptos psicoanalíticos clásicos, no lo es ya que el enfoque tradicional considera solamente la construcción de psiquismo lograda mediante el apuntalamiento de la pulsión en las funciones corporales y la relación con la madre y no la construcción de psiquismo individual y la formación de realidad psíquica lograda mediante el apuntalamiento en otros vínculos y el grupo (Kaës, 1978/1982, págs. 271-272; 2007, pág. 286), lo cual es un punto central de polémica y de definición de posturas, al generar la necesidad de una tercera tópica.

En la situación regresiva de los grupos psicoanalíticos de extraños las pulsiones, con sus representaciones psíquicas inconscientes y los afectos ligados se vuelven los impulsores de los movimientos psicodinámicos ya que, como Kaës (2007, pág. 146) lo precisa "…la naturaleza y la fuerza de las pulsiones movilizadas en los miembros del grupo determinan las cualidades y la potencia de las ligazones y desligazones en el ensamble de las psiques".

De esta manera se pueden apreciar tres niveles de generación de fenómenos psíquicos inconscientes: el intrapsíquico, el interpersonal y el grupal.

En cuanto al abordaje técnico este modelo busca utilizar al máximo la peculiar dinámica que el dispositivo grupal genera como es su capacidad de comunicación en tres modalidades: discursiva o verbal, preverbal y figurativa o dramática amén de la multiplicidad de transferencias que ofrecen distintos sitios para la interpretación.

La interpretación seguirá los movimientos de la transferencia en esa modalidad grupal de ubicaciones diversas y se interpretará a partir de la modalidad transferencial utilizada para la expresión de la situación psicodinámica del momento, aunque es de destacar que en los grupos psicoanalíticos la modalidad más frecuente de expresión transferencial no es sobre la central sino sobre las laterales.

Se sigue la expresión del inconsciente en las pulsiones que promueven el establecimiento de vínculos con otros y, como consecuencia, el movimiento de las transferencias y las identificaciones, así como las resistencias y el conflicto psíquico, tanto en su forma discursiva como preverbal y escenificada, tanto en su forma transferencial como extratransferencial y psico-genética. Se busca interpretar el conflicto psíquico en todo el triángulo mencionado, aunque iniciando en su expresión transferencial.

Al igual que los colegas del cono sur (Casanova y otros en: AAPPG, 2004, pág. 336) concebimos al inconsciente como abierto y deslocalizado donde la represión, como otros mecanismos psíquicos, responden a una doble apoyatura: la propia del sujeto singular y la de la trama vincular en que se halla inmerso, lo cual nos ha llevado a establecer formas de registro e intervención bilaterales e interactivas.

Algunos principios para la psicoterapia grupal psicoanalítica

Sin que pretenda ser exhaustivo me parece importante destacar ciertos principios que permiten la selección de formas de intervención terapéutica grupal más adecuadas en sus aspectos teóricos, técnicos y éticos, lo cuál implica favorecer la diferenciación individual del sujeto en vez de estimular la llamada por Bleger (1967) "socialidad sincrética":

(1) Quien establece la demanda psicoterapéutica y, por ende, quien busca y requiere la cura es el individuo. El grupo es solamente un medio: el dispositivo técnico elegido para la terapéutica.

(2) Como consecuencia la preocupación central del terapeuta será la comprensión e intervención sobre la psicopatología individual (a partir de la teoría del conflicto psíquico y de la psicopatología dinámica estructural) siempre sobre el entramado grupal donde se inserta cada individuo.

Además, el terapeuta no manejará discursos extrapoladores donde "le hable al grupo", le hablará sólo a los sujetos del grupo.

(3) En algunos momentos el grupo como tal se volverá protagónico y dejará de ser fondo. En estas ocasiones se interpretará ese fenómeno coyuntural manteniendo la perspectiva de su correlación con los miembros del grupo y la prioridad de la cura individual.

(4) Se mantendrá un interés diferencial e interactivo sobre el individuo, el otro, los otros y el grupo. Al individuo se le interpretará su historia y su psicopatología, ya sea que se exprese en el discurso o en formas figurativas (generalmente acompañadas de verbalización), por ejemplo como "escenas" expresadas, sobre todo, en las transferencias laterales que muestran, mediante la capacidad figurativa de los grupos, el modelo caracterológico y psicopatológico de quienes las dramatizan espontáneamente derivado de la constelación de objetos internos de cada individuo con sus correspondientes relaciones de objeto y afectos acompañantes (nivel vertical, diacrónico); también se trabajará lo que se exprese en la transferencia central, grupal y societal.

En las "escenas" se produce oferta y demanda de relaciones a partir de la externalización de las relaciones de objeto que condensan las posturas caracterológicas, por ejemplo la demanda de guía y apoyo en caracteres fronterizos o de atención monopólica en caracteres narcisistas, la interpretación deberá cubrir las características de los distintos protagonistas de las escenas y sus demandas o mensajes; en este modelo vincular son fuentes de información de importancia primordial.

Al grupo se le interpretará su dinámica, su proceso, su historia colectiva y su correlación con las historias individuales (nivel horizontal, sincrónico o de la realidad psíquica grupal).

(5) El grupo sirve como pantalla proyectiva y espacio interaccional, como escenario donde se dramatiza el mundo interno de los individuos, no sólo en el discurso sino en la formación de vínculos intersubjetivos y grupales, así como en formas preverbales como la identificación proyectiva e introyectiva. A todas estas formas comunicacionales se dirigirán las interpretaciones a manera de ir evidenciando las particularidades caracterológicas y psicopatológicas de cada individuo.

(6) Se evitará, por sus efectos inhibidores del desarrollo individual, la interpretación exclusiva sobre la transferencia central. Se aprovecharán todas las transferencias que el grupo genera partiendo, en cada momento, de aquella utilizada por los miembros del grupo para su comunicación, ya sea ésta lateral, grupal o central en cualquiera de sus formas expresivas: verbal, preverbal o figurativa.

(7) No se trabajará sólo en el "aquí y ahora" transferencial (en cualquiera de sus modalidades) sino también sobre las expresiones extratransferenciales del conflicto psíquico, así como sobre su origen psicogenético. El mostrar la expresión de los conflictos en esas tres áreas aumenta las posibilidades de comprensión, de elaboración y, por tanto, de cambio estructural y conductual del individuo.

Interpretación en el modelo grupal vincular-estratégico

  • Podemos sintetizar las características del enfoque interpretativo que se realiza en este modelo en el siguiente listado:
  • La interpretación seguirá los movimientos de la transferencia, pero con las características propias de la situación grupal donde se abren nuevos lugares, dando origen a transferencias múltiples: central, laterales, grupal, societal.
  • La interpretación será dirigida al sitio transferencial donde aparezca la situación psicodinámica, salvo que la intensidad afectiva de una situación extratransferencial indique iniciar ahí y continuar con la paralela situación transferencial.
  • Se dará especial importancia a los vínculos que se establezcan y a las relaciones de objeto que evidencien.
  • La situación psicodinámica podrá expresarse en cualquiera de los tres niveles de comunicación que aparecen en el grupo:
    • figurativa,
    • preverbal,
    • verbal.
  • La interpretación comprenderá los tres puntos del triángulo interpretativo, no necesariamente en forma simultánea:
    • transferencial,
    • extratransferencial,
    • psicogenético.
  • La exploración, interpretación o elaboración puede ser realizada mediante técnicas verbales o psico-dramáticas.
  • Se considerará no sólo el contrapunto individuo/grupo, diacrónico y sincrónico, sino el acoplamiento individuo/otro/otros y conjunto.
  • En el trabajo interpretativo sobre las transferencias laterales se buscará el registro e interpretación desde sus características de bilateralidad e interactividad.
  • La meta del trabajo terapéutico no será sólo la comprensión de los conflictos psíquicos, sino su cambio.

La cura

La cura sigue la teoría del desarrollo propia del psicoanálisis y buscará la modificación de las relaciones de objeto a fin de lograr la transformación evolutiva de lo indiferenciado a lo diferenciado, de la base fusional de donde parten la vida psíquica y la grupalidad a la diferenciación edípica, así como del pasaje de los vínculos sincréticos o hiperdiscriminados a los discriminados. Asimismo se buscará resolver interpretativamente los conflictos psíquicos singulares de cada individuo a fin de terminar o mitigar con esos factores de sufrimiento y su influencia negativa como bloqueos al desarrollo.

Psicopatología estructural dinámica

El agregado de una psicopatología estructural dinámica como la planteada por Kernberg (1975, 1977, 1989, 2004) y Bergeret (1974) le dio al modelo su dimensión estratégica al permitir establecer con claridad los objetivos terapéuticos y las prioridades a interpretar del material que aparece en las sesiones relacionado con la psicopatología individual.

En la realidad clínica actual resalta la existencia de una dualidad de psicopatología conformada por pacientes edípicos donde domina la ansiedad de castración y la consecuente inhibición, así como pacientes preedípicos donde la defensa central es la escisión y predominan la impulsividad y la dependencia.

La capacidad de un enfoque teórico- técnico para abordar con solvencia la gran diferencia técnica que requiere el tratamiento de estos dos grupos de pacientes se vuelve una gran ventaja. La técnica kleiniana tiene esa capacidad por medio de un cambio de énfasis interpretativo: en los edípicos, focalizada sobre las ansiedades de castración y en los preedípicos, sobre las ansiedades de separación. Además, la conceptualización de Kernberg sobre los pacientes preedípicos y edípicos descansa en la teoría de las relaciones objétales lo cual permite una coherencia teórico- técnica.

En la comprensión psicodinámica se incluye la correlación con el grupo y la cultura que codeterminan la subjetividad individual en complemento a la generada por las fuerzas intrapsíquicas.

El enfoque interpretativo busca cubrir los fenómenos intrapsíquicos, interpersonales y grupales.

 

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1 Médico, psiquiatra, psicoanalista. Miembro pleno de AMPAG.

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