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SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas

On-line version ISSN 1806-6976

SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.) vol.6 no.1 Ribeirão Preto  2010

 

Expectativas sobre os efeitos do uso de álcool e padrão de beber em alunos de ensino médio

 

Expectativas sobre los efectos del alcohol y patrón de consumo en alumnos de la enseñanza media

 

Expectations about alcohol effects and drinking pattern among high-school students

 

 

Raul Aragão MartinsI; Graziela Vanessa ParreiraII; Luciana Aparecida Nogueira da CruzIII; Izabella Alvarenga SilvaIV

IInstituto de Biociências, Letras e Ciências e Exatas da Universidade Estadual Paulista - IBILCE/UNESP; Livre-docente em Psicologia; e-mail: raul@ibilce.unesp.br
IIInstituto de Biociências, Letras e Ciências e Exatas da Universidade Estadual Paulista - IBILCE/UNESP; Pedagoga; e-mail: grazielaparreira@gmail.com
IIIFaculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista - FFC/UNESP; Psicóloga, Mestre em Educação; e-mail: lunogcruz@yahoo.com.br
IVFaculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista - FFC/UNESP; Pedagoga, Mestre em Educação; e-mail: izabella.silva@gmail.com

 

 


RESUMO

Estudos vêm mostrando que adolescentes iniciam o uso de bebidas alcoólicas cada vez mais cedo e de forma excessiva, padrão este associado a várias conseqüências negativas. Neste sentido este trabalho investiga se as expectativas de adolescentes em relação aos efeitos do álcool são altas ou baixas, e a relação existente entre estas expectativas e o padrão de consumo. Foram utilizados o AUDIT e o IECPA como instrumentos. O primeiro identifica o padrão de consumo de álcool e o segundo investiga as expectativas que estes sujeitos têm sobre o uso de álcool. Os resultados, ao contrário de outros estudos, não evidenciaram a relação positiva entre beber de risco e expectativas altas sobre o uso de álcool.

Palavras-chave: Alcoolismo, Estudantes, Consumo de bebidas alcoólicas.


RESUMEN

Investigaciones demuestran que adolescentes empiezan a hacer uso de bebidas alcohólicas cada vez más temprano y de manera excesiva, comportamiento éste asociado a varias consecuencias negativas. Así, este trabajo busca investigar si las expectativas de adolescentes con relación a los efectos del alcohol son altas o bajas, y la relación que existe entre expectativa y patrón de consumo. Se utilizó el AUDIT y el IECPA como instrumentos. El primer identifica el patrón de consumo de alcohol y el segundo investiga las expectativas que estos sujetos tienen acerca del uso del alcohol. Los resultados, al contrario de otros estudios, no evidencian la relación positiva entre beber de riesgo y altas expectativas acerca del uso del alcohol.

Palabras clave: Alcoholismo, Estudiantes, Consumo de bebidas alcohólicas.


ABSTRACT

Studies have shown that adolescents begin to make use of alcoholic beverages earlier and excessively, a behavior which has several negative consequences. Thus, the present study aims at investigating whether the expectations they have for the effects of alcohol consumption are high or low and if there is a relationship between expectation and consumption pattern. AUDIT and IECPA were applied as data collection instruments. The first indentifies the pattern of alcohol use and the second investigates the expectations the subjects have in relation to the use of alcohol. The results of this study, differently than others, do not evidence the positive relationship between binge-drinking and high expectations about the use of alcohol.

Keywords: Alcoholism, Students, Alcohol drinking.


 

 

INTRODUÇÃO

A adolescência é uma fase de alta vulnerabilidade para o consumo de drogas. É, geralmente, a fase em que os jovens experimentam pela primeira vez algum tipo de substância psicoativa (SPA), legal ou ilegal. Pesquisas apontam que a SPA mais acessível e consumida entre a população adolescente e jovem é o álcool. Uma revisão da literatura da área mostra que este consumo começa em torno dos 13 anos de idade(1). Os levantamentos realizados no Brasil nos anos de 2001(2) e 2005(3), sobre consumo de álcool e outras drogas, mostram que 5,1% dos adolescentes preenchem o critério de dependência do uso de álcool no primeiro levantamento, passando para 7,0%, no segundo levantamento.

As pesquisas que utilizam o Alcohol Use Disorders Identification Test - AUDIT(4) para investigar o beber de risco (pontuação 8 ou mais neste teste) mostram que para a população geral o índice de consumo de risco é de 7,9%(5), para adolescentes do interior do estado de São Paulo, Brasil. Este número passa para 17,8%(6) em uma cidade de 400.000 habitantes, e para 22,3%(7) em uma cidade com menos de 50.000 habitantes. Estes estudos mostram que adolescentes consomem bebidas alcoólicas cada vez mais cedo e de forma excessiva. Tal conduta, por associar-se a várias conseqüências negativas, torna-se alvo de preocupação para pais e educadores.

Uma teoria que vem sendo usada, em pesquisas que buscam explicar o beber entre adolescentes, é a Teoria de Expectativas(8). De acordo com ela existe uma relação entre as expectativas que a pessoa tem sobre os efeitos da droga e ao seu padrão de consumo. Avanços nas pesquisas mostram a existência de dois tipos de expectativas relacionadas a qualquer forma de comportamento(8): as expectativas de eficácia - que envolvem a capacidade para executar a conduta - e as expectativas de resultados - que é o que se espera como resultado de determinado comportamento. Ambos os tipos de expectativas são importantes no entendimento do processo de recaída em dependentes de drogas, já que podem influenciar o desempenho de uma conduta. Mas as expectativas surgem de acordo com os estímulos a que o indivíduo é exposto, ou seja, a depender das motivações desenvolve-se expectativas positivas ou negativas para o uso de álcool. Porém, atualmente a maior parte dos pesquisadores investiga a expectativa de resultado, talvez por acreditarem que essas, realmente, predizem o padrão de beber.

Em uma pesquisa realizada em uma grande universidade pública, no sudeste dos EUA(9), na qual foram comparadas as expectativas de resultados frente ao álcool com quantidade e a forma de consumo da substância, verificou-se que as expectativas positivas para o consumo de álcool estavam associadas com o consumo pesado dessa substância e grande parte desses indivíduos eram filhos de pais que bebiam de forma problemática, tal fato mostra a importância da exposição familiar no desenvolvimento de expectativas positivas. Além disso, esta exposição é uma das mais relevantes no processo de formação das expectativas, uma vez que é neste ambiente em que o sujeito fica exposto desde a infância, período em que ele ainda não tem desenvolvimento cognitivo e moral adequados para avaliar os modelos e estímulos aos quais é submetido.

Entre universitários brasileiros foi examinada a relação entre expectativas positivas aos efeitos do álcool e o beber problemático(10). Participaram 165 estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que responderam o AUDIT(4) e o Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais Acerca do Álcool - IECPA(11). Resultados mostraram que 44,2% dos entrevistados apresentaram beber problemático e 47,9% apresentaram alto índice de expectativas positivas.

No Brasil, há poucos trabalhos que buscam explicar e entender o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência e as políticas públicas para esta população também são em número reduzido. Entendendo a importância de se realizar estudos nesse sentido, uma vez que a adolescência é uma etapa de vulnerabilidade para o uso de drogas e também de grande influência no desenvolvimento da vida adulta, este trabalho tem como objetivo investigar a relação entre as expectativas em relação aos efeitos do álcool e o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes. E de acordo com a literatura científica corrente a hipótese para os resultados foi a de que havia uma relação entre expectativas e consumo, assim, os sujeitos que apresentavam expectativas positivas teriam um alto padrão de consumo e aqueles que manifestavam expectativas negativas teriam um baixo padrão de consumo.

 

MÉTODO

Realizou-se estudo descritivo sobre a relação entre o padrão de consumo de álcool e as expectativas quanto aos efeitos desta substância com estudantes do ensino médio, público de um município de pequeno porte do interior de São Paulo, Brasil. Os dados foram coletados no ano letivo de 2004.

Participantes

Os 54 participantes desta pesquisa foram selecionados entre 591 alunos, de uma escola pública, que fizeram parte de um estudo sobre identificação de adolescentes que fazem uso de risco de bebidas alcoólicas(7). A seleção se deu a partir dos resultados do AUDIT(4) destes estudantes. Entre os que pontuaram até sete foram sorteados 26 sujeitos, formando o grupo "Negativo" e entre os que pontuaram oito ou mais, foram sorteados 28 sujeitos, compondo o grupo "Positivo".

O grupo pesquisado teve predomínio de participantes do sexo masculino (61,1%) e a maior parte destes alunos estão entre 16 e 17 anos de idade (61,0%), matriculados no período noturno (66,7%) e cursando a terceira série do ensino médio (42,6%). Em relação ao nível socioeconômico, mais da metade dos alunos são das classes D e E, 59,3%, há outros 29,6% na classe C e as classes A e B agrupam 11,1% deles. No item religião, os católicos com 59,3% representam a maior freqüência, aqueles que não têm religião ou não declararam aparecem com 27,8%, e a minoria é representada pelos espíritas e evangélicos com 9,3% e 3,7%, respectivamente. Portanto, em linhas gerais, os sujeitos desta pesquisa são em sua maioria homens, com idades entre 14 e 19 anos, estudantes do último ano do ensino médio, no período noturno, de classe socioeconômica baixa e católicos. A Tabela 1 evidencia estes dados mais detalhadamente.

 

 

Instrumentos e procedimento

Para o levantamento inicial utilizou-se um questionário no qual os 591 participantes se identificaram, forneceram informações sociodemográficas e responderam 18 questões relativas ao consumo de álcool: a) quatro questões sobre quantidade e freqüência do uso de álcool no último mês, b) 10 questões que compõem o AUDIT(4) adaptado para o Brasil (12) e c) duas questões para avaliar o histórico familiar sobre uso abusivo de bebidas alcoólicas.

O instrumento usado para a entrevista sobre expectativas foi o Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais Acerca do Álcool - IECPA(11), desenvolvido originalmente na Universidade de Coimbra - Portugal e validado para o Brasil(11). O inventário é uma medida de autorelato, do tipo escalar, no qual o respondente pode realizar no máximo 305 pontos. São classificados como tendo "Baixa expectativa" aqueles que pontuam até 121 e tendo "Alta expectativa" os que pontuam 122 ou mais.

O IECPA(11) considera que à medida em que uma pessoa tem um padrão de beber pesado (heavy drinking), terá mais expectativas positivas quanto aos efeitos positivos do consumo de álcool. O instrumento é aplicável em adolescentes e adultos e pode ser utilizado para fins clínicos ou para caracterização e identificação de indivíduos com elevado risco de virem a se tornarem dependentes.

O procedimento para a coleta dos dados do levantamento inicial foi uma breve apresentação da pesquisa para os alunos do ensino médio, após esta apresentação eles foram convidados a participar e em seguida receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, de acordo com a idade. Aos menores de 18 anos foi entregue um TCLE no qual os pais deveriam se identificar e concordar com a participação dos filhos no estudo, já aos maiores de 18 anos e emancipados foi disponibilizado um TCLE para eles próprios assinarem, caso concordassem em participar. Após uma semana da entrega dos TCLE teve início a aplicação do primeiro questionário para identificar o padrão de consumo de álcool. Os alunos responderam de forma coletiva nas próprias salas de aula.

A segunda etapa da pesquisa - a entrevista acerca das expectativas com relação ao álcool - foi realizada individualmente com cada aluno juntamente com a pesquisadora em uma sala destinada pela escola para esse fim.

Cabe dizer que esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista, do qual recebeu manifestação favorável no parecer de número 001651/2004, homologado em 23 de novembro de 2004.

Análise dos dados

Todos os dados recolhidos foram digitados em uma planilha eletrônica e posteriormente exportados para um programa de análises estatísticas(13). Neste programa, foram computados, em um primeiro momento, as freqüências de cada questão e inspecionada para a presença de valores não esperados, para posteriormente, serem realizados os cruzamentos das variáveis estudadas com o uso do teste de Qui-Quadrado(14).

 

RESULTADOS

Os resultados mostram o perfil dos 54 participantes da entrevista, por período, ano letivo, faixa etária, sexo, nível socioeconômico e religião (Tabela 2). O período em que houve maior incidência de sujeitos fazendo parte do grupo positivo foi o noturno, com 71,% dos sujeitos. Em relação ao ano letivo o que aparece com o maior número de sujeitos negativos é o segundo ano do ensino médio e o que aparece com o maior número de sujeitos positivos é o terceiro ano.

 

 

Quanto à faixa etária e sexo, os adolescentes são maioria no grupo negativo com 82,6% e do sexo feminino, com 56,5%; já no grupo positivo aqueles do sexo masculino representam 74,2% e os adolescentes 67,7%. No grupo negativo o nível socioeconômico que menos apareceu foi o A/B com 4,3% e a que mais apareceu foi D/E com 65,3%; no grupo positivo os da classe A/B aparece com apenas 18,7% e a classe D/E com 53,2%. No que se refere à religião no grupo negativo 56,5% dos alunos se consideram católicos, e 4,3% deles se consideram espíritas, seguido destas temos a religião evangélica com 17,4% e a opção não tem religião ou deixaram em branco somaram 21,7%; no grupo positivo a religião católica agrupa a maioria dos participantes com 61,3% dos sujeitos e as religiões menos representativas são espírita e evangélica, ambas com 3,2% dos sujeitos e não tem ou não responderam foram 32,3% dos participantes positivos.

Os resultados da segunda etapa da pesquisa - a entrevista - são em relação às categorias do IECPA, tem-se baixa expectativa e alta expectativa em relação ao consumo de álcool. Os dados indicam que 70,4% dos participantes classificam-se como de baixa expectativa. A Tabela 3 mostra as características dos dois grupos.

 

 

Em relação ao período, dentro da categoria baixa expectativa, aquele que teve o maior número de sujeitos foi o noturno e o período com menor número de participantes é o vespertino com 7,9%, o matutino apareceu com 18,4%; na categoria alta expectativa o período noturno também é o mais representativo com 50% e o matutino tem o menor número de sujeitos 15,5%. Quanto ao ano letivo, na baixa expectativa, o que tem maior representatividade é o terceiro com aproximadamente 47,4%, e o que tem menor é o primeiro ano com 18,4%; na alta expectativa aparece com maior número o segundo ano com 50% e com menor o primeiro com 18,75%.

Nas duas categorias a faixa etária que mais apareceu foi a de adolescentes, na baixa expectativa a porcentagem foi de 76,3% para adolescentes, na alta expectativa essa porcentagem foi de 69,75% adolescentes. Em relação ao sexo, o masculino é predominante nas duas categorias, na baixa ele aparece com 60,5% e na alta expectativa tem 62,5%. No item nível socioeconômico em ambas categorias a classe com maior porcentagem de participantes foi a D/E com 57,9% na baixa expectativa e 62,5% na alta expectativa, seguindo a classe C com 29,0% na baixa expectativa e 31,25% na alta e por fim a classe A/B com 13,1% na baixa e 6,25% na alta expectativa. Em relação à religião, nas duas categorias aquela que teve maior número de sujeitos foi a católica seguida da opção em branco/não tem, evangélica e espírita, com as seguintes porcentagens para a baixa expectativa 63,1% na católica e 2,7% na espírita, na alta expectativa essa porcentagem foi de 50% de católicos e 6,25% de espíritas. A relação entre as categorias do AUDIT (grupos positivo e negativo) e as do IECPA (baixa e alta expectativa) não apresentou efeito significativo. A Tabela 4 mostra que há um predomínio da baixa expectativa, com 70,4% do total de participantes, tanto entre os positivos, quanto entre os negativos no AUDIT.

 

 

DISCUSSÕES

Os resultados aqui apresentados acabaram contradizendo a teoria corrente, apresentada na introdução. De acordo com a literatura exposta, quanto maiores às expectativas em relação aos efeitos do álcool maior o padrão de consumo e quanto menor forem às expectativas, menor será o consumo de álcool.

Contudo, a análise dos dados mostra que os sujeitos apresentam diferenças em relação ao padrão de beber, indicando padrões de abstinência, moderado e pesado. Mas em relação aos níveis de expectativas todos os sujeitos indicam baixa expectativa. Portanto, as pesquisas atuais não são suficientes para explicar estes resultados. Porém, é importante considerar que o número de sujeitos que participaram deste trabalho foi pequeno e este é um método, ainda, pouco utilizado no Brasil.

Embora o método seja pouco utilizado em pesquisas brasileiras e o número de sujeitos pequeno, algumas hipóteses podem ser pensadas. Uma delas é a de que, no caso desta população - alunos de ensino médio - o consumo de álcool não passe pela expectativa, mas pela pressão que a própria sociedade exerce sobre os adolescentes no sentido de estimular o consumo de bebidas alcoólicas. Outra hipótese possível é em relação ao próprio instrumento de medida de expectativas, que embora seja indicado para adolescentes, o seu escore não foi testado especificamente com esta população, mas em população geral, logo, o escore pode não ter captado a real expectativa da amostra estudada.

Assim, o presente artigo ressalta a importância de se realizarem mais pesquisas referentes à relação entre as expectativas e o padrão de consumo de álcool entre adolescentes e jovens, a fim de melhor compreender tal conduta que é alvo de preocupação social.

 

REFERÊNCIAS

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Recebido em: 03/2009
Aprovado em: 07/2009

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