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SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas

versión On-line ISSN 1806-6976

SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.) vol.7 no.3 Ribeirão Preto dic. 2011

 

EDITORIAL

 

 

 

Nas últimas décadas tem se intensificado os estudos e os investimentos na busca de soluções para o grave problema do uso e do abuso do álcool, do fumo e de outras drogas que assolam a humanidade.

Nesse período, a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Brasil, , Centro Colaborador da OPS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, em parceria com a Escola de Enfermagem de Alberta (CA), com o apoio da OEA, da OPAS e dos governos locais tem investido em pesquisas e ensino, formando um exército de profissionais nas Américas para enfrentamento do fenômeno das drogas(1).

A interface entre o fenômeno das drogas e os transtornos mentais tem sido observado e merecido a atenção dos estudiosos dessa área. Também está claro que, apesar da disseminação geral do uso, há grupos da população sadia que são vulneráveis ou atuam como porta de entrada para as drogas, merecendo, dessa forma, a atenção dos responsáveis pelas políticas de organização da rede de serviços da saúde, bem como de outros segmentos sociais(2).

Abrigando essa múltipla abordagem, a SMAD - Revista Eletrônica de Saúde Mental, Álcool e Drogas reúne estudos sobre essa temática tais como aqueles publicados nesta edição, procurando conhecer hábitos de vida diária e a adequação da alimentação dos dependentes químicos em uma comunidade terapêutica, bem como conhecer as influências do consumo nas relações parentais, especialmente entre jovens. Busca conhecer a atitude de gestantes, de jovens e de trabalhadores em relação às drogas. Nesses estudos, percebe-se muita contradição entre as falas, as atitudes e, principalmente, os comportamento das pessoas envolvidas. Ao mesmo tempo em que as pessoas mostram que conhecem os males causados pelo uso das drogas continuam usando-as, ou acreditando que podem diminuir o consumo ou usá-las de forma controlada.

A rede de serviços propostos pelo Ministério da Saúde inclui os CAPSads que atendem especialmente a população de usuários e seus familiares(3), normatiza e sustenta a criação e manutenção desses serviços que precisam ser avaliados ,tanto na questão de sua estrutura como da oferta de serviços, visando atingir seus objetivos, o que depende, em grande parte, da qualidade da atenção dispensada pelos profissionais da saúde. Estudo recente, publicado na SMAD, destaca atitudes e conhecimentos dos profissionais dessa área(4)

O enfermeiro, como membro de equipes multidisciplinares, cumprindo seu papel de cuidador, tem se preocupado em melhorar suas competências para cuidar diretamente do usuário, para acolher e educar as famílias afetadas e educar a população em geral. Nesse sentido, utiliza-se de técnicas de relacionamento terapêutico, individualmente e em grupos, junto ao portador de transtorno mental ou usuário de álcool, fumo e outras drogas e seus familiares(5).

Esperamos que nossos leitores aproveitem as contribuições de mais esta edição da SMAD.

 

Referências

1. Mendes IAC, Luis MAV. Parcerias institucionais: o investimento na construção de projetos multicêntricos sobre drogas lícitas e ilícitas. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2005;13(especial):1089-90.         [ Links ]

2. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/CN-DST/AIDS. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas/Ministério da Saúde. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.         [ Links ]

3. Ministério da Saúde (BR). Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de Atenção à Saúde. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.         [ Links ]

4. Soares J, Vargas D, Oliveira MAF. Atitudes e conhecimentos de profissionais de saúde diante do álcool, alcoolismo e do alcoolista: levantamento da produção científica nos últimos 50 anos. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drogas [online]. 2011;7(1): 45-52.         [ Links ]

5. Munari DB, Furegato ARF. Enfermagem e grupos. 2 ed. Goiânia (GO):AB;2003.         [ Links ]