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SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas

versión On-line ISSN 1806-6976

SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.) vol.15 no.2 Ribeirão Preto abr./jun. 2019

http://dx.doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2019.000401 

ARTIGO ORIGINAL
DOI: 10.11606/issn.1806-6976.smad.2019.000401

 

Consumo de bebidas alcoólicas em estudantes de enfermagem de um centro universitário

 

Consumo de bebidas alcohólicas en estudiantes de enfermería de un centro universitario

 

 

Márcia Astrês FernandesI; Frankiana Medeiros MoitaII,III; Marcelo Pereira Vieira NascimentoII; José Diego Marques SantosI; Miguel Henrique Pereira de PaivaIV

IUniversidade Federal do Piauí, Teresina, PI, Brasil
IICentro Universitário Uninovafapi, Teresina, PI, Brasil
IIIMaternidade Dona Evangelina Rosa, Teresina, PI, Brasil
IVFaculdade Integral Diferencial, Teresina, PI, Brasil

 

 


RESUMO

OBJETIVO: investigar o padrão de consumo de álcool em estudantes de enfermagem de um Centro Universitário.
MÉTODOS: trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido com 372 estudantes de enfermagem de um Centro Universitário. Os dados foram coletados no mês de maio de 2014, mediante aplicação de um questionário sociodemográfico e da escala de AUDIT.
RESULTADOS: evidenciou-se que 90,6% dos acadêmicos usam ou já fizeram uso de bebida alcoólica. Quando avaliado o resultado por zona do AUDIT, evidenciou-se que a maioria dos entrevistados 162 (44%) foi classificada na Zona II.
CONCLUSÃO: torna-se relevante a condução de futuras pesquisas para desvendar fatores de proteção e de risco para o uso de álcool.

Descritores: Alcoolismo; Consumo de Bebidas Alcoólicas; Estudantes de Enfermagem; Saúde Mental.


RESUMEN

OBJETIVO: investigar el patrón de consumo de alcohol en estudiantes de enfermería de un Centro Universitario.
MÉTODOS: se trata de un estudio exploratorio, descriptivo, con abordaje cuantitativo, desarrollado con 372 estudiantes de enfermería de un Centro Universitario. Los datos fueron recolectados en el mes de mayo de 2014, mediante la aplicación de un cuestionario socio demográfico y de la escala de AUDIT.
RESULTADOS: se evidenció que el 90,6% de los académicos usan o ya han hecho uso de bebidas alcohólicas. Cuando se evaluó el resultado por zona del AUDIT, se evidenció que la mayoría de los entrevistados 162 (44%) fue clasificada en la Zona II.
CONCLUSIÓN: se hace relevante la conducción de futuras investigaciones para desvelar factores de protección y de riesgo para el uso de alcohol.

Descriptores: Alcoholismo; Consumo de Bebidas Alcohólicas; Estudiantes de Enfermería; Salud Mental.


 

 

Introdução

O álcool é consumido por grande parte das pessoas na maioria dos países do mundo, possuindo grande aceitação social, e seu consumo, estimulado pela sociedade. O uso é cada vez mais frequente apesar dos riscos à saúde(1).

Mundialmente, cerca de 38,3% da população maior de 15 anos consome bebidas alcoólicas. Nesse mesmo grupo, o consumo de álcool per capita chega a 17,2 litros (WHO, 2014). Além disso, entre as pessoas com idades de 15 a 49 anos, o abuso de álcool é o principal fator de risco para morte prematura e incapacidade. Na faixa etária 20-39 anos, aproximadamente 25% do total de mortes são atribuídas ao mesmo fator(2-3).

Dados sobre o consumo de álcool em estudantes de enfermagem ainda são pouco conhecidos; no entanto, fatores relacionados à predisposição para o consumo de bebidas alcoólicas nessa população têm sido discutidos, sendo os principais: falta de orientação, expectativas sobre o curso com aumento do estresse, influências ambientais e individuais e disponibilidade de álcool relacionada às políticas ineficazes(4-5).

As consequências negativas do consumo de álcool em acadêmicos são incontáveis e estão relacionadas à problemas biopsicossociais em curto e longo prazo e acidentes por causas externas intencionais ou não intencionais (acidentes automobilísticos e violência, principalmente), além de déficits no desempenho acadêmico(6-8). Nesse contexto, dada a relevância do assunto, o objetivo deste estudo foi investigar o padrão do consumo de álcool em estudantes de enfermagem de um Centro Universitário.

 

Métodos

Tratou-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório. O local da realização deste estudo foi um centro universitário do nordeste do Brasil, instituição de ensino superior privada e credenciada junto ao Ministério da Educação.

Em relação à população do estudo, 570 acadêmicos encontravam-se devidamente matriculados no curso de enfermagem da referida instituição. Como critérios de inclusão, adotaram-se: ser aluno do curso de Enfermagem do centro universitário e estar ativo no curso independentemente do período. Como critério de exclusão, elegeu-se: não estar presente no momento da coleta de dados. 

Para calcular o tamanho da amostra, optou-se pelo cálculo das populações finitas, considerando um intervalo de confiança de 95% e erro amostral tolerável de 3%, chegou-se a um quantitativo de 372 participantes.

Os dois instrumentos foram aplicados no próprio local da pesquisa em horário pré-estabelecido de modo que não viesse a interferir nas atividades acadêmicas. A fim de preservar o anonimato dos participantes, uma caixa foi colocada em locais pré-estabelecidos para que os questionários pudessem ser depositados após o preenchimento.

A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento de dois questionários: um sociodemográfico, levando em consideração as variáveis do estudo e o outro instrumento foi o Teste para Identificação de Problemas relacionados ao uso do Álcool-AUDIT, que avalia o padrão de uso e o comportamento nos últimos 12 meses.

A partir dos dados obtidos, foi criado um banco de dados no Programa Microsoft Excel 2010, sendo posteriormente exportado para o Statistical Package for Social Sciences(SPSS) 20.0 para Windows, com isso processado e analisado estatisticamente. A variável dependente do estudo foi o uso de álcool, classificada como dicotômica (sim/não).

As variáveis quantitativas mensuradas por meio de média e desvio-padrão foram: idade de início do uso, tempo de uso e frequência utilizada. As variáveis qualitativas foram: escolaridade, situação conjugal, renda familiar, ocupação, religião, procedência, local do primeiro consumo, oferta do consumo, local de maior frequência, tipo de bebida mais utilizada e interferência na vida cotidiana. Os resultados foram apresentados em tabelas e gráficos.

A participação no estudo foi voluntária, mediante leitura e assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, fundamentado no capítulo IV, da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, podendo estes participantes desvincularem-se da pesquisa a qualquer momento, sem prejuízos ou qualquer ônus. Assim, foi garantido a cada participante o sigilo das informações obtidas individualmente, enfatizando quanto ao anonimato do questionário aplicado em sala de aula.

O Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário UNINOVAFAPI, sob Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) -30353214.6.0000.5210. Todos os procedimentos éticos e legais foram respeitados, em conformidade com a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

 

Resultados

A análise dos resultados possibilitou categorizar as informações de acordo com as características sociais e demográficas, perfil do consumo, frequência e a distribuição do consumo de bebidas alcoólicas entre acadêmicos de enfermagem.

Identificou-se que a maioria dos indivíduos participantes deste estudo cursava o 6º período do curso (20,7%), eram solteiros (73,1%), com renda familiar de 1-3 SM (54,8%), sem ocupação (91,7%), católico (62,6%), e residente em Teresina (53,8%) (Tabela 1).

 

 

Considerando-se a variável dependente "uso de álcool", classificada como (sim/não), verificou-se que 90.6% (n=337) dos acadêmicos usam ou já fizeram uso de bebida alcoólica, enquanto que apenas 9,4% (n=35) nunca consumiram bebida alcoólica.

A faixa etária média dos participantes foi de 17,5 anos de idade (DP=2,0). Já em relação ao tempo de uso e frequência no consumo de álcool, obtiveram-se resultados variados, com a maioria dos estudantes (58,9%) fazendo uso esporádico de bebidas alcoólicas (Figura 1).

 

 

Detectou-se que a maioria dos indivíduos pesquisados consumiu álcool pela primeira vez na casa de amigos (49,7%), com oferta de amigos (53,8%), em bares ou boates (49,7%), prevalecendo o uso da cerveja (54,8%), e sem interferência na vida cotidiana (61,8%) (Tabela 2).

 

 

Quando avaliado o resultado por zona do AUDIT, evidenciou-se que a maioria dos entrevistados 162 (44%) foi classificada na Zona II, ou seja, tem um consumo de bebidas alcoólicas indicado como uso de risco (Figura 2).

 

 

Discussão

Os resultados deste estudo apontaram que mais de 90% dos acadêmicos de enfermagem de um centro universitário já consumiram algum tipo de bebida alcoólica. Tal porcentagem supera de sobremaneira aquela apresentada por estudos realizados em outras regiões do país(9-11), um achado que merece atenção.

Sabe-se, ainda, que há diversos fatores relacionados ao consumo de álcool na população. Dentre eles estão a idade, gênero, fatores familiares, status socioeconômico, contexto cultural e regulações sobre o uso(12-13). Esse fato explica a variação nas taxas de prevalência no uso de álcool entre acadêmicos de enfermagem em diferentes estudos.

Pesquisa conduzida em município de Rondônia-RO identificou a prevalência de consumo de álcool em 58% dos 137 estudantes de enfermagem investigados(11). Em Minas Gerais, estudos similares observaram prevalência de 65,5% em uma amostra de 168 estudantes de enfermagem(10), e de 81,7% em uma amostra de 191(9).

A iniciação do uso de álcool pela maioria (56,18%) dos participantes da pesquisa deu-se antes ou imediatamente depois de atingida a maioridade, na faixa etária entre 16 e 18 anos de idade. Estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal desenvolvido em uma universidade privada da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, com 161 discentes de enfermagem, revelou um dado ainda mais preocupante, apontando que, em 85% dos 109 indivíduos entrevistados, o início deu-se antes dos 18 anos(14).

Em relação à frequência do consumo de álcool, a maioria dos indivíduos pesquisados (58,87%) referiu uso esporádico, não bebendo semanalmente. Mesmo consumido de forma moderada e esporadicamente, o álcool não deixa de trazer malefícios, dentre os quais se destacam acidentes (intencionais ou não intencionais) e comportamento de risco, principalmente entre os jovens(15). Além disso, evidências apontam que o consumo de álcool venha a ser um agente motivador à dependência ou mesmo ao consumo de outras drogas(11).

Sobre o perfil sociodemográfico da amostra estudada, os dados deste estudo convergem com o de uma pesquisa realizada com 404 estudantes do curso de licenciatura de enfermagem em Portugal, no qual se observou uma média de idade de aproximadamente 20 anos(16). Sabe-se que o álcool está entre as drogas mais usadas para a população jovem e seu uso pode ser desencadeado por rebeldia, curiosidade e grande influência de amizades(17).

Pesquisa realizada em Teresina-PI, com acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem de uma instituição de ensino superior identificou resultados semelhantes para o estado civil, a procedência e a ocupação(18). Desse modo, percebe-se que o estudante de enfermagem depende de suporte familiar, sobretudo quando se trata de aspectos financeiros, para que possa arcar com suas despesas em geral.

Evidenciou-se que a maioria dos participantes era católica. Um dado similar foi encontrado em uma pesquisa realizada com 167 discentes de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros, MG, no qual 61,7% referiram ser católicos(19). A dimensão religiosa, quando presente no cotidiano dos indivíduos, sobretudo entre os jovens, pode representar um fator influenciador para as relações sociais e familiares, apoiados por pressupostos éticos, políticos e culturais. Algumas práticas religiosas são capazes de proporcionar aspectos salutares que implicam positivamente na saúde física e mental à medida que aconselham a adoção de hábitos e condutas saudáveis. Pesquisa realizada com 6.264 estudantes brasileiros do ensino médio revelou que possuir uma religião é um fator de proteção para o uso de álcool e outras drogas(20).

A religião oferece uma fonte de força pessoal para o indivíduo, uma orientação de vida mais otimista e maior resiliência ao estresse e menos ansiedade, favorecendo uma ótica positiva frente ao enfrentamento do tratamento de usuários, bem como na proteção ao uso abusivo de álcool(21).

O local de consumo de álcool diverge em parte de um estudo entre universitários da área da saúde da Universidade Federal do Rio Grande/RS, que apontou que 70,2% consumiam em festas e churrascos, 24,5% na própria moradia e 4,8% em bares e restaurantes próximos à universidade(22).

Chama atenção nesta pesquisa o consumo de álcool no domicílio (14,8%). O consumo de álcool pode ser iniciado no ambiente familiar, na idade entre 12 e 13 anos. Considera-se a adolescência como uma fase em que se dá bastante importância aos grupos de pertencimento, tornando o indivíduo mais vulnerável à influência dos outros na aquisição de comportamentos de risco, porém, são os valores e as atitudes adotadas pelos pais os norteadores da conduta dos filhos, oferecendo proteção ou risco para os jovens, inclusive para o consumo de álcool(23).

Na presente pesquisa, merece destaque a oferta de consumo pelos amigos (53,8%). Relacionado a isso, há quem afirme que não ter amigos é um fator de proteção para uso de álcool, especificamente(24). Uma pesquisa com 5521 jovens suíços, com cerca de 20 anos de idade, investigou a pressão de amigos para o uso de álcool e identificou esta variável como um fator de risco(25).

A prevalência do consumo de cerveja (54,8%) entre os participantes pode ser explicada pelo fato de a mesma ser considerada uma "bebida leve", cuja iniciação já se apresenta no seio familiar(22). No Brasil, a propaganda das cervejas é livre, pois a mesma não é incluída como bebida alcoólica pela legislação vigente, sob o argumento do "baixo teor alcoólico"(8).

Ao se tratar do padrão do uso de álcool pelos estudantes desta pesquisa, evidencia-se que os achados vão ao encontro de um estudo que aplicou o AUDIT com 404 universitários dos cursos de Bioquímica, Enfermagem, Farmácia e Medicina. Esse estudo identificou que 46,0% dos participantes estavam com uso de risco e 24,3% com uso nocivo(26).

Esse tipo de consumo pode não ser presente em outras realidades. Em uma pesquisa realizada com estudantes de enfermagem da Universidade Castilla-La Mancha, Espanha, a prevalência de uso nocivo foi de 43,4%(27). O uso nocivo de álcool pode ser o pontapé inicial para a dependência; nesse trâmite, o usuário pode apresentar transtornos mentais ou hiperatividade psicomotora. A dependência também acarreta em alteração ou déficit no funcionamento social e familiar. Efeitos deletérios na saúde envolvendo padrão de sono, sexualidade e nutrição também podem ser encontrados(28).

O uso de álcool costuma chamar atenção nas populações jovens, sobretudo quando se trata de estudantes universitários. O estresse acadêmico, comumente imbricado à competitividade, esgotamento físico e mental decorrente de atividades universitárias, pode desempenhar o papel de conduzir os alunos a encontrarem no uso do álcool uma forma de superação(29).

Embora relevante, o estudo apresenta limitação por se reportar a um cenário local, não permitindo, assim, generalizações. Desse modo, torna-se importante a realização de novas investigações com abrangência geográfica mais ampla.

 

Conclusão

Espera-se que o esclarecimento do contexto evidenciado por essa pesquisa sensibilize não somente os universitários quanto à importância da manutenção do seu equilíbrio físico e mental, mas também as coordenações pedagógicas, a fim de promover a amplificação da discussão sobre o tema e a elaboração de intervenções preventivas ao consumo de substâncias psicoativas, em especial o álcool, no meio acadêmico.

Chama-se também a atenção para a necessidade da condução de pesquisas que avaliem os fatores de risco e de proteção para o uso de álcool e outras drogas, considerando que são valiosos para o planejamento e implementação de medidas que corroborem para a redução das prevalências encontradas. Ademais, sugere-se um maior investimento em políticas públicas preventivas direcionadas para a população estudantil universitária.

 

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Recebido: 04/07/2017
Aceito: 07/12/2018

Autor correspondente:
Márcia Astrês Fernandes
E-mail: m.astres@ufpi.edu.br
 https://orcid.org/0000-0001-9781-0752

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