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SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas

versão On-line ISSN 1806-6976

SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.) vol.17 no.1 Ribeirão Preto jan./mar. 2021

http://dx.doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2021.152139 

ARTIGO ORIGINAL

 

Matriciamento: uma experiência ambulatorial

 

Apoyo matriz: una experiencia ambulatoria

 

 

Marina Bianco Perrone; Thiago Marques Fidalgo

Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Psiquiatria, São Paulo, SP, Brasil

Autor correpondente

 

 


RESUMO

OBJETIVO: compreender a construção do matriciamento em um serviço de atenção a dependentes.
MÉTODO: trata-se de uma pesquisa-ação realizada nos últimos sete anos, considerando as experiências de uma terapeuta ocupacional durante suas atividades no serviço, abrangendo reuniões clínicas, supervisões, grupos de estudos e capacitações. Os materiais utilizados foram prontuários, registros de supervisão e reunião e anotações pessoais.
RESULTADOS: as demandas de cada sujeito são abordadas para além das especificidades de cada área. Os saberes são transmitidos nos encontros de equipe, permitindo, a quem está lidando diretamente com o caso, uma ampliação em sua compreensão e a experimentação de instrumentos clínicos construídos junto dos colegas. O processo de construção de trabalho com cada sujeito, matriciado constantemente entre os profissionais, permite, àquele que oferece a atenção, maior apropriação da construção clínica. Tal fenômeno também ocorre durante capacitações oferecidas pelo serviço a outras equipes de saúde.
CONCLUSÃO: os espaços coletivos consideram a compreensão do sujeito por diversas perspectivas, mesmo sem contato direto com o indivíduo, a partir das narrativas de um dos profissionais e de hipóteses dos demais membros da equipe, ampliando as possibilidades de cuidado. O trabalho em projetos terapêuticos propaga-se pela instituição e em capacitações de outras equipes, permitindo a circulação e integração do saber.

Descritores: Saúde Mental; Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias; Equipe de Assistência ao Paciente; Visitas Com Preceptor; Terapia Ocupacional; Matriciamento.


RESUMEN

OBJETIVO: comprender la construcción del apoyo matriz en un servicio de atención a dependientes.
MÉTODO: se trata de una investigación de acción realizada en los últimos siete años, considerando las experiencias de una terapeuta ocupacional durante sus actividades en el servicio, abarcando reuniones clínicas, supervisiones, grupos de estudios y capacitaciones. Los materiales utilizados fueron prontuarios, registros de supervisión y reunión y anotaciones personales.
RESULTADOS: las demandas de cada sujeto se abordan más allá de las especificidades de cada área. Los saberes se transmiten en los encuentros de equipo, permitiendo a quien está lidiando directamente con el caso, una ampliación en su comprensión, experimentación de instrumentos clínicos construidos junto a los colegas. El proceso de construcción de trabajo con cada sujeto, con apoyo matriz constantemente entre los profesionales, permite al que ofrece la atención, mayor apropiación de la construcción clínica. Tal fenómeno, también ocurre durante capacitaciones ofrecidas por el servicio a otros equipos de salud.
CONCLUSIÓN: los espacios colectivos consideran la comprensión del sujeto por diversas perspectivas, incluso sin contacto directo con el individuo, a partir de las narrativas de uno de los profesionales y de hipótesis de los demás miembros del equipo, amplían posibilidades de cuidado. El trabajo en proyectos terapéuticos, se propaga por la institución y en capacitaciones de otros equipos, permitiendo la circulación e integración del saber.

Descriptores: Salud Mental; Trastornos Relacionados Con Sustancias; Grupo de Atención al Paciente; Rondas de Enseñanza; Terapia Ocupacional; Apoyo Matriz.


 

 

Introdução

Na atualidade, a prática de comunicação e construção de projetos terapêuticos em saúde mental tem sido reconstruída a partir da proposta de matriciamento, inscrita na legislação vigente(1-5). Trata-se de um processo de construção compartilhada visando à produção de saúde a partir da transformação da lógica tradicional dos sistemas anteriores. Consiste em ações horizontais que integrem os profissionais componentes e seus saberes nos diferentes níveis assistenciais, buscando ampliar as possibilidades de articulação entre distintas especialidades e profissões(1-2).

Para o Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental(1), publicado em 2011, a presença do pensamento construtivista é uma característica marcante nesta proposta, visto que se trabalha com a hipótese de uma eterna reconstrução de pessoas e processos em virtude da interação dos sujeitos com o mundo e dos sujeitos entre si. Assim, a partir de uma intervenção pedagógico-terapêutica, ocorre a produção de apoio entre as equipes para abordar e conduzir um caso que vai sendo elucidado em um processo de trabalho interdisciplinar de práticas que envolvem intercâmbio e construção do conhecimento.

Nesse sentido, compreendem-se os serviços e profissionais como atores de releituras e contínuas transformações nas lógicas de cuidado. Assim, cabe às instituições considerar a reflexão trazida por Gastão acerca dos modos de funcionamento dos Coletivos, assim denominados desde que produzam bens ou serviços, repensando suas funções e os papéis no âmbito da reconstrução social, como autores democráticos(6).

O diálogo que permite a conexão desta rede de autores ativa os fluxos entre as equipes dos serviços e seus profissionais. Nestas pactuações cotidianas, atualiza-se, então, a construção de projetos terapêuticos singulares. Esta linha de cuidado, baseada nas premissas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, reforça o papel dos trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial e seus esforços, considerando-os como grandes operadores desta intensa e constante dinâmica(1-3).

Esta produção permite que o processo de saúde-enfermidade-intervenção passe a pertencer a todo o campo da saúde, e amplie-se para a elaboração reflexiva das experiências feitas dentro de um contexto interdisciplinar, em que cada profissional pode contribuir com um diferente olhar, ampliando a compreensão e a capacidade de intervenção das equipes.

Ao considerar o profissional como um agente que compartilha e recebe saberes, produzindo, assim, a saúde e o social, busca-se, neste trabalho, apresentar e compreender a construção do matriciamento em um serviço de atenção às pessoas que vivenciam problemas relacionados ao uso de substâncias. Também se propõe a compreender a lógica intrainstitucional de compartilhamento e reprodução de conhecimento entre os profissionais que compõem o próprio serviço em uma lógica matricial entre as especificidades atuantes em uma mesma equipe.

 

Método

O Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes é vinculado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (PROAD-UNIFESP/EPM). O serviço faz parte de um hospital escola, por isso, tem grande parte de suas atividades pautada na assistência e no ensino, constituídos por articulações teórico-práticas constantes. Pelo mesmo motivo, o serviço não é territorializado. Apesar disso, mantém-se congruente com as demais práticas estabelecidas pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), pautada na construção de protagonismos, redução de danos e multiplicação do saber.

A equipe multiprofissional da instituição é composta por psiquiatras, residentes de Psiquiatria, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, assistentes sociais, assim como por alunos de graduação e pós-graduação de diversas instituições e categorias profissionais. O cotidiano do PROAD contempla grupos de acolhimento, atendimentos individuais, atendimentos grupais diários e grupos de família; semanalmente, ocorrem reuniões clínicas, supervisões específicas e gerais, grupos de estudos iniciais e de aprofundamento, discussões de caso e, de acordo com a demanda, atendimentos nucleares com famílias, contato com outros serviços envolvidos nos acompanhamentos dos pacientes da unidade, capacitações externas e supervisões institucionais.

Trata-se de um estudo qualitativo(7-9) que relata criticamente a experiência institucional desenvolvida no PROAD-UNIFESP. Nesta análise das estruturas e do funcionamento organizacional da instituição, é possível a compreensão de seu movimento histórico. Esta estrutura e funcionamento são frutos de atividades dos envolvidos, atores que realizam movimentos, ainda que contraditórios, criando algo novo(7).

Realizam-se, aqui, uma descrição e exploração, orientadas em um processo de realidade dinâmica, naturalista, que considera o ponto de vista do ator rumo ao descobrimento, abrangendo o subjetivo(8). Nesta análise, consideram-se o dinamismo e também a provisoriedade, o que está dado e o que está sendo construído, abrangendo o presente como marcado pelo passado e, assim, projetado para o futuro(9).

Participaram do estudo todos os profissionais e alunos que compuseram a equipe multiprofissional do serviço ao longo dos últimos oito anos, sendo 34 profissionais da equipe multiprofissional do serviço e 182 alunos de graduação ou pós-graduação, rotativos, vinculados à UNIFESP ou a outras universidades: residentes de Psiquiatria, multiprofissionais ou de Medicina de Família; especializandos e aprimorandos de Psicologia, Terapia Ocupacional ou Enfermagem; alunos de intercâmbio de outras regiões do país e também do Exterior.

Durante as atividades realizadas no serviço, no período entre outubro/2010 e fevereiro/2017, foram realizados registros como atas de reuniões e supervisões, projetos terapêuticos e anotações em materiais de grupos de estudos. Os materiais de aulas expositivas e capacitações também foram enviados por e-mail e WhatsApp entre os profissionais, assim como os demais materiais teóricos de fundamentação ou interesse derivados das demandas dos mesmos. Tais documentos foram elencados pela terapeuta ocupacional e, em seguida, selecionados de acordo com a relevância quanto ao tema matriciamento, considerando também esta prática entre os profissionais da instituição de diferentes especificidades.

A terapeuta ocupacional agente-observadora deste estudo considerou também seus escritos pessoais compostos por anotações durante as atividades da equipe e atividades externas. Com estes, fez o mesmo processo de triagem, considerando a pertinência ao tema estudado. Após este processo, analisou registros selecionados de ambas as fontes, elaborando, por fim, uma construção crítica acerca deles.

 

Resultados e Discussão

Durante as atividades do PROAD, as discussões clínicas dos casos ocorrem em espaços coletivos, desde supervisões específicas ou gerais até reuniões clínicas com toda a equipe. Os atendimentos são levados como pautas para tais discussões conforme o profissional, que os acompanha no momento, sente necessidade. Nestes encontros, outros membros da equipe, que também conhecem os casos, compartilham percepções acerca das avaliações e evoluções apresentadas pelos pacientes em cada setting que frequenta. Conforme são contempladas as diversas narrativas da equipe, vão sendo construídos raciocínios clínicos compostos de diversos olhares, tempos e espaços, compondo percepções dimensionais dos sujeitos, de seu processo de cuidado e de sua relação com a equipe.

Nesse cenário coletivo, a experiência conhecida por cada um que atende o paciente passa, durante seu compartilhamento, a compor e a comunicar uma história aos demais integrantes. Nestas situações, os profissionais que não se encontram diretamente na assistência do paciente passam a testemunhar seu trajeto clínico, assim como as compreensões e manejos da equipe ao longo da história relacional entre o sujeito e a instituição. Conforme estas narrativas vão sendo partilhadas, os presentes vão se sentindo convidados ou convocados - por suas mobilizações, afetações ou reflexões - a expor também suas percepções. Estas contribuições, trazidas por aqueles que estavam, até o momento, fora do processo terapêutico, ampliam os significados das vivências clínicas, permitindo e favorecendo constantes atualizações de demandas, raciocínios clínicos e condutas, ao longo do tempo, em um processo dinâmico e coletivo.

Durante estas atividades do PROAD, nota-se que o acompanhamento é atualizado não apenas durante os atendimentos, mas, também, nestes momentos de encontros entre os membros da equipe nos quais os diversos saberes circulam e são transmitidos entre o grupo. Assim, mesmo em um cenário ambulatorial, as demandas podem ser abordadas para além das especificidades de cada área, pois, nestes encontros de equipe, o profissional, que está lidando diretamente com o caso, pode ampliar sua compreensão acerca daquele sujeito ou daquela situação clínica. Nesta composição, é possível que se constituam atendimentos compartilhados ou matriciados com maior frequência por determinados colegas, favorecendo a experimentação de instrumentos clínicos sugeridos e construídos em conjunto, a priori, em espaços de encontros multiprofissionais e, em seguida, durante a relação terapêutica.

Nessa lógica, o matriciamento, adotado entre as políticas públicas de saúde mental para a ampliação de saberes e práticas entre os equipamentos, faz-se presente, aqui, entre especificidades de um mesmo serviço, como prática intrainstitucional. Tal proposta vai se tornando parte essencial do processo de trabalho nesta instituição, visto que permite, àquele que oferece a atenção direta ao paciente, maior apropriação da construção clínica em cada um dos casos acompanhados. Além da contribuição para o manejo do caso, torna-se possível uma diversificação no processo formativo do profissional assistente. Ocorrem, também, a otimização de recursos humanos no âmbito institucional e a possibilidade de trânsito, composição, diálogo e congruência entre as abordagens que compõem o serviço.

Por ser um serviço-escola, os espaços com enfoque no embasamento teórico e técnico dos alunos e profissionais do serviço, como os grupos de estudos e aulas teóricas, têm frequência regular. Esta configuração institucional favorece que os membros da equipe móvel também componham a constante constituição da equipe como grupo. Este debruçar na teoria, seu ritmo e consistência, juntamente com os exemplos de casos, trazidos pelos professores, permitem a aproximação ao fenômeno da dependência e sua articulação com a clínica.

Neste trabalho, os materiais são escolhidos a priori, de acordo com o momento de formação dos profissionais, visando à compreensão crescente sobre os fenômenos desta clínica. Também ocorre, em dados momentos, de algum profissional, grupo ou a instituição apresentar necessidade de enfoque em determinado aspecto clínico. Nestas situações, são feitas pausas nos cronogramas de estudos pré-estabelecidos para leitura e trabalho acerca do tema demandado, explorando especialmente o atendimento ou o processo terapêutico que disparou a discussão.

Percebe-se que, nestes espaços, o aprendizado se reflete não apenas nos casos clínicos ilustrados durante os encontros teóricos, mas também se nota que os envolvidos vão se apropriando dos saberes e estes vão ressoando nos espaços de discussão de casos e de atendimentos, expressando impacto, nesta lógica de compartilhamento, diversificação e ampliação do saber. Estes espaços teóricos vão fomentando sustentação técnica para a composição institucional, colaborando com a consistência do matriciamento intrainstitucional.

A instituição, devido ao seu vínculo universitário, tem, como uma de suas atividades, a capacitação de outras equipes de saúde, da rede municipal paulistana e estadual, da própria universidade ou em eventos e cursos de outros Estados ou setores como, por exemplo, a Educação ou o Judiciário. Durante estas atividades, o PROAD é convidado a apresentar sua perspectiva acerca do fenômeno das dependências ou de assuntos correlatos. Conforme o estabelecimento do público envolvido, percebe-se que a leitura da instituição pode contribuir de diversas maneiras com a formação do participante. Percebe-se tal impacto a partir das perguntas ou discussões disparadas nestes espaços e, também dos contatos feitos com o serviço a posteriori.

Em alguns destes eventos, outras instituições também são convidadas a expor suas perspectivas, trazendo um outro campo de diálogo, até então pouco habitado no serviço estudado, possibilitando um exercício de perceber o fenômeno por um outro olhar. Ainda em outras situações, os profissionais e alunos do PROAD frequentam espaços onde o PROAD não está como expositor e, em seguida, trazem narrativas acerca do que aprenderam, compartilhando com a equipe em espaços informais, em inícios de reunião clínica e também por materiais enviados para os demais colegas, compondo a circulação do saber com aspectos novos para os membros da equipe.

Ainda no âmbito da composição do PROAD como serviço e do matriciamento com seu entorno, existem os diálogos pontuais com as redes de cuidado de cada sujeito atendido. Estas ações ocorrem quando o paciente e/ou a equipe identificam a necessidade ou quando são acionados por algum outro ator envolvido com aquele caso. Tais propostas são sempre discutidas a priori e a posteriori com o paciente e são apenas efetivadas o consentimento dele, visando a compor seu projeto terapêutico singular. Neste caso, o matriciamento, como descrito na política pública atual, acontece com o objetivo de construir as melhores propostas de cuidado possíveis.

 

Conclusão

Nota-se a importância dos espaços coletivos que consideram a compreensão do sujeito com problemas pelo uso de substâncias por diversas perspectivas. Mesmo não havendo contato direto com o indivíduo, a partir de narrativas dos profissionais envolvidos e de perguntas ou hipóteses dos demais membros da equipe, elaboradas nos espaços de discussão, vão sendo construídas novas possibilidades de cuidado, favorecendo a apropriação do profissional responsável, da equipe do serviço e também do sujeito de seu processo terapêutico. Neste sentido, o trabalho nestes projetos individuais propaga-se para toda a instituição.

O mesmo fenômeno dá-se em encontros com outras equipes, em capacitações e supervisões institucionais, permitindo a circulação e a integração do saber por diversos espaços e pessoas, favorecendo o cuidado integrado ao sujeito atendido, assim como a ampliação do repertório formativo dos profissionais e equipes.

Nesta experiência, o matriciamento intrainstitucional favorece o encontro entre profissional e paciente, com caráter terapêutico, compondo um cenário habitado pela circulação de demandas e suas atualizações a partir das ações realizadas e vivenciadas, construindo apropriação dos atores envolvidos. As experiências, neste contexto, passam a ter caráter sempre coletivo e ao mesmo tempo singularizado, compondo, assim, o colorido humano, em uma constante (re) construção de sentidos.

Considera-se que as discussões que esmiúcem esta delicada prática matricial, nos âmbitos experimentais, experienciais e conceituais, possam ser exploradas na literatura e nos espaços de discussão acerca das ações em saúde mental ou em coletivos institucionais.

 

Referências

1. Chiaverini DH, org. Guia prático de matriciamento em saúde mental. [Internet] Brasília (DF): Ministério da Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva; 2011 [Acesso 6 dez 2018]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_matriciamento_saudemental.pdf>         [ Links ]

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Autor correpondente:
Marina Bianco Perrone
E-mail: maperrone90@gmail.com

Recebido: 10.12.2018
Aceito: 02.04.2020

 

 

Contribuição dos autores
Concepção e planejamento do estudo: Marina Bianco Perrone. Obtenção dos dados: Marina Bianco Perrone. Análise e interpretação dos dados: Marina Bianco Perrone. Redação do manuscrito: Marina Bianco Perrone, Thiago Marques Fidalgo. Revisão crítica do manuscrito: Thiago Marques Fidalgo.
Todos os autores aprovaram a versão final do texto.
Conflito de interesse: os autores declararam que não há conflito de interesse.

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