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Estudos e Pesquisas em Psicologia

versión On-line ISSN 1808-4281

Estud. pesqui. psicol. vol.21 no.3 Rio de Janeiro sep./dic. 2021

http://dx.doi.org/10.12957/epp.2021.62742 

Estudos e Pesquisas em Psicologia
2021, Vol. 03. doi:10.12957/epp.2021.62742
ISSN 1808-4281 (online version)

 

RESENHA

 

"Aggression and Violence: A Social Psychological Perspective": Uma Resenha

 

Leonardo Borges Ferreira*, I; Bruno Bonfá-Araujo**, II
I Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF, Brasil
II Universidade São Francisco - USF, Campinas, SP, Brasil
Endereço para correspondência

 

RESUMO

A presente resenha do livro "Aggression and violence: A social psychological perspective", obra organizada por Brad Bushman, apresenta e discute o livro, que compreende 19 capítulos que versam sobre aspectos biológicos, sociais e psicológicos da agressividade e violência. Os capítulos são organizados em cinco partes, a primeira apresenta dois estudos que introduzem o leitor a uma compreensão sobre a agressão a partir de um viés social, ambiental e neuroquímico. A segunda parte agrupa capítulos que retratam os fatores que visam a explicar o processo de agressividade, as especificidades dessa no que tange homens e mulheres e aspectos da personalidade. A terceira parte aborda os contextos e teorias sobre agressão e violência, apresentando enfoque sobre conceitos como ostracismo, armamento, drogas, guerra e a banalização da violência pela mídia. A quarta seção tem como enfoque aspectos de violência pelo modelo online (cyberbullying) e relacionamentos (relacionamentos íntimos, grupos sociais) e a psicologia do terrorismo. A última seção finaliza o livro apresentando uma discussão sobre maneiras de prevenção e redução da agressão, defendendo valores como humildade, respeito e promoção da paz.

Palavras-chave: agressividade, traços de personalidade, violência.


 

"Aggression and Violence: A Social Psychological Perspective": A Review

 

ABSTRACT

The present review of the book "Aggression and violence: A social psychological perspective", organized by Brad Bushman, presents and discuss the book, comprised by 19 chapters dealing with biological, social, and psychological aspects of aggression and violence. The chapters are organized into five parts; the first presents two studies that introduce the reader to an understanding of aggression from a social, environmental, and neurochemical perspective. The second part chapters portray the factors that aim to explain the process of aggression, its specificities concerning men and women, and aspects of personality. The third part addresses the contexts and theories about aggression and violence, focusing on concepts such as ostracism, armament, drugs, war, and the trivialization of violence by the media. The fourth section focuses on aspects of violence through the online model (cyberbullying) and relationships (intimate relationships, social groups) and the psychology of terrorism. The last section concludes the book by presenting a discussion on ways to prevent and reduce aggression, defending values such as humility, respect, and the promotion of peace.

Keywords: aggressiveness, personality traits, violence.


 

"Aggression and Violence: A Social Psychological Perspective": Una Revisión

 

RESUMEN

La presente reseña del libro "Agresión y violencia: una perspectiva social psicológica", obra organizada por Brad Bushman, presenta y discute el libro, que consta de 19 capítulos que abordan aspectos biológicos, sociales y psicológicos de la agresividad y la violencia. Los capítulos están organizados en cinco partes, el primero presenta dos estudios que introducen al lector a una comprensión de la agresión desde una perspectiva social, ambiental y neuroquímica. La segunda parte agrupa los capítulos que describen los factores que tienen como objetivo explicar el proceso de agresión, los detalles de esto con respecto a hombres y mujeres y aspectos de la personalidad. La tercera parte aborda los contextos y las teorías sobre agresión y violencia, centrándose en conceptos como el ostracismo, el armamento, las drogas, la guerra y la trivialización de la violencia por parte de los medios de comunicación. La cuarta sección se centra en aspectos de la violencia a través del modelo en línea (el acoso cibernético) y las relaciones (relaciones íntimas, grupos sociales) y la psicología del terrorismo. La última sección concluye el libro presentando una discusión sobre formas de prevenir y reducir la agresión, defendiendo valores como la humildad, el respeto y la promoción de la paz.

Palabras clave: agresividad, rasgos de personalidad, violencia.


 

 

O livro editado por Brad J. Bushman é composto por 19 capítulos agrupados em cinco partes sobre agressividade e violência, de autoria de proeminentes pesquisadores sobre os temas. Trata-se de uma leitura rica e atual, essencial para estudantes de diversos níveis e pesquisadores das ciências comportamentais interessados na violência e agressividade humana. Oferece uma ampla literatura sobre a complexidade do tema, apresentando visões que abrangem de fatores individuais que indicam predisposição para a agressividade a fatores situacionais que promovem o comportamento agressivo, fornecendo ao leitor insights integrados sobre perspectivas da influência do gênero, da família, hormonais, do uso de drogas e álcool, da mídia e fatores contextuais no comportamento agressivo e violento. Assim, pesquisadores de diferentes temáticas podem beneficiar-se da leitura, dada a versatilidade de abordagem dos capítulos descritos a seguir.

Na Parte I, Huesmann (2017) apresenta no Capítulo 1 uma visão integrativa (biológica e ambiental), argumentando que o comportamento agressivo é social e influenciado por processos cognitivos que variam ao longo da vida de uma pessoa. Para o autor, o comportamento agressivo é "contagioso", isto é, indivíduos inseridos em contextos violentos apresentam tendências a comportamentos agressivos. Huesmann (2017) descreve quatro princípios sobre o comportamento agressivo: 1) é resultante de predisposições pessoais que se manifestam em razão de fatores situacionais; 2) é previsível, decorre de predisposições cognitivas e emocionais; 3) decorre de múltiplos fatores biológicos e interacionais; e 4) a socialização de crianças pode causar, irromper ou mesmo minorar predisposições à agressividade. As contribuições do autor sugerem que o processamento de informações sociais é fortemente influenciado pelo aprendizado observacional, devendo ser este o foco da atuação preventiva. No Capítulo 2, Boer (2017) discute as implicações entre fatores ambientais e neuroquímicos que impactam na agressividade humana, partindo de pressupostos encontrados em estudos sobre a agressividade animal. A agressividade entre humanos seria mais complexa e, ainda que controverso, envolveria o termo violência. No entanto, a agressividade em humanos e animais origina-se na desregulação dos circuitos neurais profundos, causada por fatores ambientais e/ou contextuais que provocam alterações neuroquímicas em regiões cerebrais que medeiam comportamentos afetivos-agressivos.

Na Parte II, Bartholow (2017) defende no Capítulo 3 que a agressividade é causada por inúmeros fatores e manifestada de variadas formas, mas que pode ser explicada, basicamente, por meio de processos neuroquímicos e neuropsicológicos. No lobo frontal, particularmente no córtex pré-frontal, a regulação das emoções, incluindo a raiva e comportamentos sociais, processa-se tendo uma complexa rede neural envolvida. O autor sugere que é preciso ter uma visão integradora entre as abordagens anatômicas, neuroquímicas e respostas neurais para se compreender o fenômeno da agressividade. No Capítulo 4, Lansford (2017) apresenta as diferenças de formas e funções da agressividade entre homens e mulheres. Homens tendem a ser mais agressivos física e verbalmente do que mulheres. A trajetória do desenvolvimento da agressividade tende a ser relativamente estável ao longo da vida adulta de um indivíduo, tanto para homens quanto para mulheres, mas pode ser afetada por fatores ambientais e culturais, tais como endosso e valorização à violência. A autora finaliza o capítulo apresentando alguns estudos sobre intervenções para redução da agressividade em homens e mulheres e conclui que as estratégias devem enfocar nas diferenças de gênero para uma melhor eficácia. No Capítulo 5, Labella e Masten (2017) discorrem a respeito das influências familiares sobre a agressão de indivíduos apresentando perspectivas que os enfatizam como produtos do meio em que se desenvolveram. A influência do sistema familiar na emergência do comportamento violento é preponderante: a exposição à violência familiar é preditora do comportamento violento em crianças. Indiretamente, as preferências, crenças e os próprios comportamentos dos pais moldam as características antissociais dos filhos.

A relação entre testosterona e agressividade é abordada no Capítulo 6, em que Archer e Carré (2017) argumentam sobre a influência da primeira na agressividade, fato que ocorre na maior parte dos animais, mas que, em se tratando de seres humanos, não pode ser vista meramente como fator causal determinístico. A testosterona tem relação com o comportamento territorial, competitivo, de defesa e reprodutivo dos animais, mas no caso de humanos, fatores adicionais tornam essa associação complexa. Os autores apontam evidências de que fatores individuais de personalidade moderam a relação entre a testosterona e a agressividade e que alterações nos níveis desse hormônio implicam em alterações tanto comportamentais quanto neurológicas, predispondo um indivíduo aos comportamentos hostis. Todavia, esta visão de causa/efeito é simplista e insuficiente para explicar a relação em humanos. No Capítulo 7, Paulhus e Jones (2017) apresentam as denominadas personalidades sombrias. Os autores sugerem que a Tétrade Sombria (Dark Tetrad), composta pelo maquiavelismo, narcisismo, psicopatia e sadismo, um conjunto de traços de personalidade mal adaptativos, tem se mostrado um importante preditor da agressividade. Os autores apontam evidências de que a medida, em nível subclínico, desse conjunto de traços indica a predisposição para a agressividade. Elbert, Moran e Schauer (2017) subscrevem o Capítulo 8, em que apresentam uma alternativa para a tradicional classificação da agressividade em instrumental e reativa, a agressividade apetitiva, aquela ligada a um prazer hedônico pela violência. A liberação de adrenalina, cortisol e endorfinas durante os atos violentos, além de uma crescente dessensibilização moral, leva ao cometimento de atos de atrocidade sem arrependimento, uma característica muito próxima da psicopatologia.

Na Parte III, Groves e Anderson (2017) ponderam, no Capítulo 9, sobre a tendência humana de evitar experiências negativas e de buscar vivenciar experiências positivas. Os autores partem de modelos teóricos que evidenciam a tendência humana de produzir respostas agressivas a fim de evitar experiências negativas, tais como a Hipótese da Frustração-Agressão, a Teoria Social Cognitiva, a Teoria da Neoassociação Cognitiva, a Teoria da Transferência de excitação e o inovador Modelo Geral de Agressão. Finalizam apontando lacunas e direções futuras para pesquisas sobre a relação agressividade versus evitação de eventos aversivos, com o propósito de se compreender melhor os efeitos envolvidos. Waselmann, Ren e Williams (2017) trazem como tema do Capítulo 10 a relação entre ostracismo e agressividade. Os autores descrevem três estágios do ostracismo: 1º) a rejeição e outras formas de privação social acarretam sentimentos dolorosos como dor, tristeza, raiva e ofensas às necessidades psicológicas básicas (e.g., pertencimento e autoestima) que eliciam agressividade; 2º) os indivíduos comumente têm comportamentos antissociais ou pró-sociais, podendo responder com mais auto isolamento; 3º) ocorre uma renúncia com sentimentos de alienação, depressão, desamparo e inutilidade. Indivíduos ostracizados creem que a agressividade melhora o estado afetivo aversivo e que a fonte do seu sofrimento merece retaliação agressiva, sendo esta uma resposta normativa. Intervenções sobre o ostracismo podem reduzir problemas de agressividade: reconhecimento e inclusão, atenção e promoção de formas de conexões sociais podem atuar na contenção da agressividade relacionada ao ostracismo.

Cukier, Eagen e Decat (2017) ponderam, no Capítulo 11, sobre a questão da "Violência Armada". Para os autores, fatores contextuais (questões sociais e econômicas), situacionais (disponibilidade e acesso a armas) e individuais (abuso de substâncias) em conjunto levam à violência armada. Muitas vezes, o uso de armas de fogo está associado a um perfil de homens jovens com problemas de abuso de drogas, sendo este mesmo perfil similar entre a maioria dos perpetradores como das vítimas. Os autores apresentam dados que mostram que grande parte das mortes por armas de fogo, no mundo todo, ocorreram em países que não estão em guerra. Bushman (2017b) discorre no Capítulo 12 sobre a banalização e a influência sugestiva da mídia na violência, abordando também o efeito das armas como facilitadoras da violência letal. O autor apresenta uma conceituação a respeito de agressão e violência, teorizando sobre as aplicações do Modelo Geral da Agressão, apresenta métodos de pesquisa e investigação sobre agressividade, discute os achados decorrentes da teoria do Efeito das Armas e os efeitos midiáticos sobre a violência. O autor sugere o uso de triangulação para uma melhor captação e medição do fenômeno da violência apontando ainda o Modelo Geral da Agressão como aquele a partir do qual se pode predizer com melhor precisão o comportamento agressivo, abstraindo causas, efeitos e variáveis envolvidas.

No Capítulo 13, Parrot e Eckhardt (2017) discorrem sobre as relações entre álcool e agressividade. O álcool é uma causa contribuinte de agressão. Os autores aduzem que a Teoria da Instigação x Impulso x Inibidor ou Teoria I3 é apropriada para investigar e explicar o mecanismo pelo qual o álcool facilita a agressividade. Segundo os autores, a Teoria I3 fornece o quadro organizacional para desenvolver modelos claros e testáveis da relação agressão versus álcool. Um dos efeitos neuropsicológicos do álcool é a alteração das capacidades de autorregulação do indivíduo, o que impacta na sua autoconsciência, reduzindo as aptidões de processamento de significados e informações.

Na Parte IV, Capítulo 14, Olweus (2017) aponta inconsistências no campo de pesquisas sobre cyberbullying, indicando que há muitos estudos discrepantes e, em grande parte, conflitantes em função de conceituações imprecisas. Na visão do autor, o cyberbullying é uma subcategoria dessa definição, um bullying por vias eletrônicas de contato ou comunicação (e-mails, salas de bate-papo, redes sociais em websites, etc.). O autor alerta para as dificuldades de se atribuir certos efeitos negativos como consequências exclusivas do cyberbullying visto que muitas vítimas são, ao mesmo tempo, também alvos de formas tradicionais de intimidação, e aponta caminhos que podem nortear pesquisas sobre o tema. O Capítulo 15 é de autoria de Krahé (2017) e trata da violência contra a mulher, um tipo de violência que assola em diferentes graus sociedades mundo afora e, na maior parte das vezes, o perpetrador é um parceiro íntimo. Os sistemas de valores de uma sociedade repercutem no grau de tolerância e aceitação da violência contra a mulher, criando contextos favoráveis à sua ocorrência ou não. Fatores como satisfação conjugal e consumo de álcool figuram como precipitadores da violência. Além disso, características sociodemográficas e pessoais de perpetradores têm sido importantes variáveis nesse campo de estudos. A autora sugere que uma das formas de redução desse tipo de violência está na severidade de medidas cautelares e políticas punitivas para agressores.

DeWall, Lynch e Renzetti (2017), no Capítulo 16, apresentam questões sobre a violência em relações sociais íntimas, na qual assinalam que passionalidade e possessão caminham lado a lado, um dos temas mais intrigantes e de grande interesse dos psicólogos. Os autores sugerem que fatores sociais e culturais como rejeição, ciúmes e normas sociais que legitimam a violência baseada em fatores de gênero, raça e status socioeconômico estão no cerne da questão. Além disso, os autores trazem aportes interessantes sobre as influências da baixa glicose, da ocitocina e do álcool na predição da agressividade em relações íntimas. No Capítulo 17, Densley e Peterson (2017) discorrem sobre a questão da agressão entre grupos sociais (e.g., multidões, gangues e terroristas). Perfazem suas características constitutivas tais como a competição por recursos materiais e por status, a frustração e o sentimento de injustiça (componente afetivo da privação relativa) em relação a um grupo de referência, a noção de identidade grupal (ingroups e outgroups) e hierarquização ou, ainda, o anonimato grupal. Finalizando o capítulo, assinalam caminhos para pesquisas futuras sugerindo o uso de teorias integradas para o estudo da agressividade intergrupal. Webber e Kruglanski (2017) apresentam a psicologia do terrorismo no Capítulo 18, explanando sobre o processo de radicalização pelas lentes da psicologia social. Os autores apontam que a radicalização advém da motivação pessoal para se envolver em violência, da narrativa ideológica que justifica esta violência e das influências sociais que conduzem ao extremismo. No bojo das discussões, os autores trazem ainda entrevistas realizadas com ex-terroristas que passaram por um processo de "desradicalização".

A Parte V, composta pelo Capítulo 19 escrito por Anwar, Fry e Grigaityté (2017), é um excelente desfecho para o livro. Os autores trazem uma discussão sobre formas de prevenção e redução da agressão. Defendem que por meio de valores e normas sociais que promovem a paz, socialização pró-social das crianças e formas não-violentas de pressão são as principais medidas nesse sentido. Defendem que estimular valores como humildade, respeito pelos outros, amor e carinho, perdão e paciência são o cerne da promoção da paz. Por fim, os autores enumeram diversos exemplos de sociedades pacíficas que adotam normas ou promovem atitudes para proteção dos direitos humanos, justiça social e segurança coletiva em detrimento de esforços puramente ligados às tradicionais formas de combate à violência.

 

Referências

Anwar, F., Fry, D. P., & Grigaityté, I. (2017). Reducing aggression and violence. In B. J. Bushman (Ed.), Frontiers of social psychology. Aggression and violence: A social psychological perspective (pp. 307-320). Routledge Taylor & Francis Group.         [ Links ]

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Endereço para correspondência
Leonardo Borges Ferreira
Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília - DF, Brasil. CEP 70910-900
Endereço eletrônico: tutant09@yahoo.com.br
Bruno Bonfá-Araujo
Rua Waldemar César da Silveira, 105, Jardim Cura D'ars, Campinas - SP, Brasil. CEP 13045-510
Endereço eletrônico: brunobonffa@outlook.com

Recebido em: 31/01/2020
Reformulado em: 11/10/2020
Aceito em: 13/10/2020

 

 

Notas

* Doutorando em Psicologia Social (UnB). Mestre em Administração (UnB) e especialista em Direito Internacional dos Conflitos Armados (UnB).
** Doutorando em Psicologia (USF) e Mestre em Psicologia com ênfase em Avaliação Psicológica (USF) e especialista em Neurociências (UNIFESP).

 

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