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Revista da Abordagem Gestáltica

versão impressa ISSN 1809-6867

Rev. abordagem gestalt. vol.16 no.1 Goiânia jun. 2010

 

DISSERTAÇÕES E TESES

 

Título Como sair da ilha da minha consciência: Gilles Deleuze e uma crítica à subjetividade transcendental em Edmund Husserl

Autor(a) Alex Fabiano Correia Jardim

Instituição Universidade Federal de São Carlos

Programa Doutorado em Filosofia

Banca Bento Prado de Almeida Ferraz Junior (Orientador)

Silene Torres Marques (Co-Orientadora)

Débora Cristina Pinto (UFSCar)

Eladio Constantino Craia (PUC-PR)

Hélio Rebello C. Junior (Unesp)

Defesa 27 de Abril de 2007

Resumo O trabalho tem como temática apresentar uma crítica à fenomenologia de Edmund Husserl através do pensamento de Gilles Deleuze. Todo percurso filosófico desses dois autores foi bastante distinto, pois cada um, à sua maneira, tratou da problemática do sujeito de maneira diferenciada, ambos tendo o problema da gênese (ora ativa, ora passiva) como campo conceitual problematico para o estabelecimento de uma imagem do pensamento. Uma série de conversações possibilitou o desenvolvimento do tema, como por exemplo, a importância da filosofia de Gilbert Simondon para Deleuze constituir sua critica em relação à noção de campo transcendental ou filosofia do sujeito, temas preciosos para a fenomenologia. Simondon apresenta uma filosofia dos modos de individuação em lugar de qualquer idéia de principio originário (ou síntese subjetiva). Daí, o pleno interesse de Gilles Deleuze pela obra de Simondon como uma travessia do conceito de subjetividade ao conceito de hecceidade. Por fim, a pesquisa se debruçará sobre a obra de Michel Tournier, Sexta-feira ou os limbos do Pacífico e da importância deste texto para apresentarmos o personagem Robinson de Tournier como exemplo claro de duas perspectivas: a fenomenológica husserliana onde há todo o processo de constituição de doação de sentido à Ilha de Speranza via uma consciência originária, e a antifenomenológica deleuzeana a partir da dissolução da forma-eu como síntese unificadora do sentido e do estabelecimento da Ilha de Speranza como campo de imanência puro, absoluto e assubjetivo.

Palavras-chave Subjetividade transcendental; Fenomenologia; Plano de imanência.

Résumé Le travail a comme théme la présentation dune critique à la phénoménologie dEdmund Husserl, à travers la pensée de Gilles Deleuze. Tout le parcours philosophique de ces deux auteurs a été remarquable, étant donné le fait que chacun à sa propre manière, a parlé de la problématique du sujet de façon différente, tous les deux possédant le problème de la genèse (tantôt active, tantôt passive) comme champ conceptuel pour létablissement dune image de la pensée. Une série de conversations a possibilité le développement du théme, par exemple, limportance de la philosophie de Gilbert Simondon, pour que Deleuze structure sa critique par rapport à la notion de champ transcendantal ou une philosophie du sujet, des propos précieux pour la phénoménologie. Simondon présente une philosophie des moyens dindividuation au lieu de nimporte quelle idée de principe originaire (ou synthèse subjective). Donc, le complet intérêt de Gilles Deleuze vis-à-vis luvre de Simondon, en tant que traversée du concept de subjectivité au concept dhecceité. Clôturant, la recherche se penchera sur luvre de Michel Tournier: Vendredi ou les limbes du Pacifique, et sur limportânce de ce texte pour quon puisse présenter le personnage Robinson de Tournier comme exemple net de deux perspectives: la phénoménologique husserlienne où il y a un procés constitutif de donation de sens à lîle de Speranza, voie conscience originaire, et la contre-phénoménologique deleuzienne à partir de la dissolution de la forme-je commo synthèse unificatrice du sens, et de léablissement de lîle de Speranza comme champ dimmanence pur, absolu et non-subjectif.

Mots-clés Subjectivité transcendentale; Phéonoménologie; Plan d’Immanence.

Texto Completo http://www.bdtd.ufscar.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1618        [ Links ]

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