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Pesquisas e Práticas Psicossociais

versão On-line ISSN 1809-8908

Pesqui. prát. psicossociais vol.13 no.4 São João del-Rei out./dez. 2018

 

Esquemas de gênero do autoconceito e perfil Idiocêntrico-Alocêntrico em atletas de futebol

 

Gender schema of self concept and Idiocentric-Allocentric profile of soccer athletes

 

Esquemas de género de autoconcepto y perfil Idiocentrico-Alocéntrico de jugadores de fútbol

 

 

Thiago Emannuel MedeirosI; Walan Robert da SilvaII; Elisa Pinheiro FerrariIII; Gislane Ferreira MeloIV; Fernando Luiz CardosoV

IProfessor de Educação Física. Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
IIProfissional de Educação Física. Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
IIIProfessora de Educação Física. Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília (UCB)
IVProfessora de Educação Física. Doutora em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília (UCB)
VProfessor de Educação Física. Doutor em Sexualidade Humana pelo Institute for Advanced Study in Human Sexuality (IASHS). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Movimento Humano e Programa de Pós-Graduação em Educação (Udesc)

 

 


RESUMO

O objetivo do presente estudo foi analisar diferenças entre as posições ocupadas em campo por jogadores de futebol com relação à classificação dos esquemas de gênero do autoconceito e do perfil Idiocêntrico-Alocêntrico, e os fatores que compõem ambos os construtos. Participaram do estudo 152 atletas homens com idade entre 14 e 20 anos. Foram avaliados os esquemas de gênero e perfil idiocêntrico-alocêntrico. A estatística utilizada foi o teste de Qui Quadrado, Exato de Fisher e Kruskall-Wallis e Teste Dunn. Quanto aos resultados, o grupo se caracterizou como isoesquemático e isocêntrico, sem diferenças significantes entre as posições. Entretanto, ressalta-se que em relação à distância emocional da equipe, os meios-campistas diferiram dos atacantes. Conclui-se que os atletas estudados se apresentam de forma geral como isoesquemáticos e isocêntricos, com algumas peculiaridades no que diz respeito a fatores que compõem sua personalidade.

Palavras-chave: Gênero. Individualidade.Atletas. Futebol.


ABSTRACT

The aim of this study was to analyze differences between the positions occupied in the field by football players regarding the classification of gender schemas of self and Idiocentric-Alocentric profile, and the factors that make up both constructs. Participated in the estudo152 male athletes aged between 14 and 20 years. We evaluated gender schemas and idiocentric--allocentric profile. The statistic used was the chi square test, Fisher's exact and Kruskall Wallis with Dunn posthoc. As for the results the group was characterized as isoesquematic and isocentric no significant differences between the positions. However, it is emphasized that in relation to the emotional distance of the team the midfielders differed from the attackers. : We conclude that the studied athletes present in a general way isoesquematics and isocentric, with some peculiarities regarding the factors that make up your personality.

Keywords: Gender. Individuality. Athletes. Soccer.


RESUMEN

El objetivo de este estudio fue analizar las diferencias entre las posiciones ocupadas en el campo de los jugadores de fútbol en cuanto a la clasificación de los esquemas de género de autoconcepto y perfil idiocéntrico-alocéntrico y los factores que componen ambas construcciones. Participó en los estudo 152 atletas varones de edades comprendidas entre los 14 y los 20 años. Se evaluaron esquemas de género y el perfil idiocentrico-alocéntrico. El estadístico utilizado fue la prueba de chi cuadrado, prueba exacta de Fisher y Kruskall Wallis con post hoc de Dunn. En cuanto a los resultados del grupo se caracterizó por ser isoesquemático y isocéntrica no hay diferencias significativas entre las posiciones. Sin embargo, se resalta que en relación a la distancia emocional del equipo los medios campistas diferían de los atacantes. : Se concluye que los atletas estudiados presentan de una manera general y isoesquemáticos isocéntricos, con algunas peculiaridades con respecto a los factores que conforman su personalidad.

Palabras clave: Género. Individualidad. Atletas. Fútbol.


 

 

Introdução

No futebol a natureza das ações comportamentais de cada atleta tem resultado em um perfil diferenciado por posição, sendo que as diversas funções táticas determinam uma grande variabilidade individual em relação às ações em jogo (Di Salvo, Baron, Tschan, Calderon, Bachl, & Pigozzi, 2007).

Dentre os aspectos que podem variar e levar o atleta a um melhor desempenho, encontra-se o autoconceito, definido por Markus et al. (1982) como uma estrutura multidimensional, composta de elementos cognitivos, afetivos e componentes comportamentais que resultam em padrões de autopercepção e percepção dos outros. Portanto, o autoconceito de uma pessoa é uma construção desenvolvida ao longo da vida, resultante de relações interpessoais, e autopercepções de sucesso e fracasso (Markus et al., 1982).

Um aspecto importante do autoconceito é o autoesquema, usado pelos indivíduos em suas autodescrições, e que funcionam como lentes que formam filtros, ou guias, que influenciam a forma como a informação é processada (Markus, 1977). Entre os autoesquemas existentes, há aqueles relacionados ao sexo, chamados de esquemas de gênero, que são formados a partir de observações e experiências das características, funções e normas referentes às construções de masculinidade e feminilidade (Markus, 1977).

Na cultura brasileira, por exemplo, características como sensibilidade, gentileza, emoção, sensualidade, fragilidade e passividade são consideradas relevantes para a feminilidade, enquanto a racionalidade, agressividade, competitividade, objetividade, individualismo e teimosia são consideradas relevantes para a masculinidade (Nascimento et al., 2016). Desse modo, como cada indivíduo tem experiências consistentes com construções de gênero durante a interação social, eles eventualmente incorporam essas experiências em diferentes proporções e medidas, resultando em esquemas cognitivos específicos, classificados por Giavoni e Tamayo (2000) como indivíduos heteroesquemáticos masculinos aqueles que têm o predomínio dos esquemas masculinos sobre os femininos; heteroesquemáticos femininos, sujeitos com o predomínio dos esquemas femininos sobre os masculinos; e isoesquemáticos os que têm certo equilíbrio entre os esquemas cognitivos.

Outro aspecto da personalidade que pode distinguir entre os atletas são os traços individualistas/coletivistas propostos por de Triandis et al. (1985) e aplicados ao esporte por Melo e Giavoni (2010a). Triandis (1985) destaca que diferentes culturas podem formar tanto sujeitos individualistas como coletivistas, designando de idiocêntrico os indivíduos com traços individualistas e de alocêntrico os indivíduos com traços coletivistas. Os indivíduos idiocêntricos apresentam um autoconceito independente de seus grupos de pertença, preocupando-se mais com a realização do eu individual; enquanto os indivíduos alocêntricos enfatizam mais a integridade do grupo e apresentam um autoconceito interdependente.

Assim sendo, os atletas são resultados de todas essas influências, e suas performances são diretamente afetadas pelas personalidades individuais construídas ao longo de suas vidas. No futebol composto por cinco posições específicas com capacidades e habilidades particulares, hipotetiza-se que em cada uma destas haja esquemas de gênero e perfis idiocêntrico-alocêntrico (perfil I-A) específicos. Desse modo, torna-se fundamental para os treinadores não só compreender essas variáveis intervenientes, mas também, se possível, controlá-las. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar as diferenças entre as posições ocupadas em campo por jogadores de futebol com relação à classificação dos esquemas de gênero do autoconceito e do perfil I-A e os fatores que compõem ambos os construtos.

 

Método

Este estudo fez parte de um projeto de pesquisa maior intitulado "Perfil esportivo e artístico de atletas e bailarinos", devidamente submetido e aprovado no Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) sob o número de protocolo 275.381/2013. Seguindo os preceitos éticos, foi garantido o total anonimato dos participantes, os quais assinaram os Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (maiores de idade) e os pais dos participantes menores de idade, além do termo de assentimento (menores de idade).

Participaram do estudo 152 atletas do sexo masculino em fase de formação esportiva com idade entre 14 e 20 anos, pertencentes às categorias de base (sub-15, 17 e 20) de dois clubes profissionais de futebol do estado de Santa Catarina, Brasil.

Foi aplicado um questionário contendo informações referentes ao nome, idade, data de nascimento, sexo, estado civil, cor ou raça (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2008), grau de escolaridade do chefe da família e do atleta, nível socioeconômico (Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa, 2013), categoria, posição ocupada em campo, tempo de contato com o futebol, tempo de treinamento sistematizado, frequência semanal e tempo diário de treino, titularidade na categoria, se recebe salário para jogar e nível das competições.

Para a classificação dos sujeitos em grupos tipológicos de esquemas de gênero, foi utilizando o Inventário Masculino dos Esquemas de Gênero do Autoconceito (IMEGA) (Giavoni & Tamayo, 2003). Esse instrumento é composto por 71 itens que, utilizando uma escala de cinco pontos (escore zero = item não se aplica ao indivíduo; escore 4 = item aplica-se totalmente ao indivíduo), avaliam aspectos do esquema masculino (fatores: egocentrismo, ousadia e racionalismo) e do esquema feminino (fatores: integridade, sensualidade, insegurança, emotividade, sensibilidade). Todos os fatores apresentam índices de consistência interna condizentes com os padrões psicométricos, variando o alfa de Cronbach de 0,77 a 0,90. Esse instrumento, também, permite classificar os sujeitos nos grupos tipológicos previstos pelo Modelo Interativo: heteroesquemático masculino, heteroesquemático feminino e isoesquemático (Giavoni & Tamayo, 2010).

O perfil idiocêntrico-alocêntrico foi avaliado por meio do Inventário de Perfil I-A de Atletas (Melo, 2008), que é composto por 27 itens com uma escala de resposta de cinco pontos (escore zero = item não se aplica ao indivíduo; escore 4= item aplica-se totalmente ao indivíduo). Todos os fatores apresentam índices de consistência interna condizentes com os padrões psicométricos (Melo & Giavoni, 2010b). A classificação do sujeito é feita por meio dos seguintes grupos tipológicos: heteroidiocêntrico, isocêntrico e heteroalocêntrico, a partir do modelo interativo (Giavoni & Tamayo, 2010).

Para caracterização dos dados, foi utilizada estatística descritiva (média, desvio padrão e distribuição de frequências). Para verificar a normalidade dos dados, foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov.

A associação entre as posições em campo com os esquemas de gênero do autoconceito e perfil I-A foi analisada por meio do teste do Qui Quadrado e Exato de Fisher; e as diferenças nas posições em campo com relação aos fatores do esquema de gênero do autoconceito e Perfil I-A foi verificada com o teste de Kruskall-Wallis com post hoc de Dunn. Para análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS)® versão 17.0, considerando p<0,05 para todas as análises.

 

Resultados

A média de idade dos participantes foi de 16,5 (±1,7) anos. Entre as categorias, a sub-17 tinha a maior frequência de sujeitos (57,1%). A média de tempo de prática da modalidade foi de 8,2 (± 2,5) anos, sendo 3,6 (± 2,1) anos de forma sistematizada. O nível de competição mais frequente entre os participantes foi de competições regionais/estaduais/outras (37,5%), 67,8 % dos sujeitos não recebiam remuneração mensal e 55,3% não eram titulares em sua categoria (Tabela 1).

A Tabela 2 apresenta a classificação dos atletas de acordo com os esquemas de gênero do autoconceito em função da posição em campo. Pode-se observar que houve um predomínio de isoesquemáticos para todas as posições, seguidos de heteroesquemáticos masculinos, não havendo diferenças significantes entre as posições (p>0,05). Entre os zagueiros não há indivíduos heteroesquemáticos femininos.

A Tabela 3 mostra a distribuição dos atletas das diferentes posições com relação ao perfil I-A. Pode-se verificar que houve um predomínio de isocêntricos em todas as posições, seguidos de heteroidiocêntricos, não havendo diferenças significantes entre as posições (p>0,05). Os zagueiros apresentaram o maior número de heteroalocêntricos (HA) em comparação as outras posições.

A Tabela 4 apresenta os resultados das comparações entre as posições com os fatores do Perfil I-A. Foram observadas diferenças significantes entre as posições em relação aos fatores distância emocional da equipe em que os meios-campistas diferiram dos atacantes; e no nível de idiocentrismo do perfil I-A, no entanto, para esse fator, o teste de posthoc de Dunn não evidenciou entre quais grupos ocorreram as diferenças.

As letras iguais indicam similaridade das médias nas comparações das variáveis entre as posições (p>0,05); e letras diferentes indicam diferenças significativas nas médias das variáveis entre as posições (p<0,05). Kruskall- Wallis. Post hoc de Dunn. X: média, (dp): desvio padrão.

 

Discussão

O objetivo do presente estudo foi analisar as diferenças entre as posições ocupadas em campo por jogadores de futebol com relação aos esquemas de gênero do autoconceito e o perfil I-A. Quanto aos esquemas de gênero, verificou-se uma maior frequência de atletas isoesquemáticos, ou seja, indivíduos que apresentam proporções equilibradas de masculinidade e feminilidade, tanto traços masculinos quanto femininos. Esses achados corroboram a conclusão de Melo e Giavoni (2010a) que, em uma investigação com atletas de modalidades coletivas, verificaram a não existência de um perfil especifico de gênero entre as modalidades e as posições, o que pode ser considerado um fator positivo, pois qualquer um dos perfis se encaixa nas diferentes posições. Ainda, destaca-se o fato de nenhum zagueiro apresentar-se como esquemático feminino, mostrando uma valorização do caráter de masculinidade que essa função em campo exerce, tendo entre suas principais ações o alto embate físico e a disputa pela defesa da meta, prevenindo a equipe de levar gols.

Em relação ao perfil I-A, destaca-se um predomínio de atletas isocêntricos entre as diferentes posições, isto é, os indivíduos combinam características do individualismo e do coletivismo. Esse resultado pode ser explicado pelas características técnicas do futebol, que combina traços individualistas (drible, fintas e finalização), e traços coletivos - coordenação coletiva de ataque e defesa (Nascimento et al., 2016).

Quanto aos fatores que compõem o perfil I-A, foram observadas diferenças entre as posições ocupadas em campo em que os meios-campistas diferiram dos atacantes na distância emocional da equipe. Segundo Melo e Giavoni (2010a), sujeitos que apresentam essa característica em seu autoconceito tem seus objetivos pessoais acima daqueles elaborados pelo grupo, e que as relações estabelecidas ocorrem de forma unilateral. Melo (2008) também cita que os aspectos relacionados a esse fator são ligados, por exemplo, ao interesse do atleta somente pelo seu desempenho, a irritação deste quando se sente prejudicado pela performance dos outros atletas do grupo. Esse fato pode ser justificado no contexto do futebol em função do grande destaque que os atletas dessa posição recebem, sendo as grandes estrelas do time.

No que se refere ao nível de idiocentrismo, esse elemento do autoconceito traz características como a busca pelo sucesso pessoal, autorrealização e busca por status (Melo, 2008), o que, tratando-se de atletas de categoria de base, justifica-se no estudo de Silva et al. (2018) com relação à titularidade de atletas de futebol de campo, em que ser titular é a principal variável explicativa para a baixa percepção de status em atletas das categorias sub-15 e sub-17, e que o receber ou não salário se torna um importante preditor da baixa percepção desse status para a categoria sub-20. Em função disso, essas diferenças no nível de idiocentrismo podem ser pensadas pela busca incessante desses atletas em se destacar nas categorias para se profissionalizarem.

Os resultados apresentados sugerem possíveis diferenças no que diz respeito aos construtos psicológicos em virtude da posição ocupada em campo no futebol. Nesse sentido, a construção e estruturação de uma equipe com atletas pertencentes a apenas uma classificação tipológica de esquemas de gênero e perfil I-A poderia ser um erro, pois há certamente atletas que se adaptam de formas diferentes para determinadas ações. Portanto, é importante avaliar as características individuais dos atletas para estruturar e compor a equipe de acordo com as exigências impostas para cada jogo.

Como limitação do presente estudo, destaca-se a impossibilidade de comparação com jogadores das suas equipes principais e de suas respectivas performances em jogo, o que permitiria uma melhor compreensão acerca da relação entre desempenho e características psicológicas. No entanto, a realização desta pesquisa propõe subsídios para um melhor entendimento da área de Ciências do Esporte por meio de uma abordagem quantitativa, útil e aplicada acerca dos estudos de gênero do ponto de vista cognitivo, uma vez que se tem verificado um monopólio epistemológico que se limita a trabalhos apenas descritivos, históricos e ideológicos baseados somente em uma concepção de gênero.

 

Considerações finais

Conclui-se que o grupo, de forma geral, se caracterizou como isoesquemáticos e isocêntricos, de acordo com o esquema de gênero e perfil I-A, respectivamente. Não foram encontradas diferenças significantes entre as posições em campo com relação à classificação dos esquemas de gênero e perfil I-A, porém diferenças nos fatores que integram o perfil I-A, distância emocional da equipe e nível de idiocentrismo, diferenciam algumas posições nessa modalidade esportiva estudada.

 

Referências

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Recebido em: 29/9/2016
Aprovado em: 12/11/2018

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