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Psicologia para América Latina

versión On-line ISSN 1870-350X

Psicol. Am. Lat.  no.19 México  2010

 

Psicología del Deporte y Formación de Triunfadores

Autoconceito e esporte: uma análise no contexto competitivo de rendimento

 

 

Prof. Dr. José Luiz Lopes Vieira; Profª. Drª. Lenamar Fiorese Vieira; Christiane de Cássia Ferraz; Leonardo Pestillo de Oliveira.

Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Educação Física, Maringá/PR - (Brasil)

 

 


Resumo

Esta pesquisa buscou investigar a valorização do autoconceito em equipes de voleibol. Foram sujeitos 31 atletas de voleibol, das categorias adulto e juvenil de ambos os sexos. Utilizou-se como instrumento de medida a Escala Fatorial de Autoconceito. Para a análise dos dados foram utilizados o teste kruskall-Wallis e MANOVA. As equipes comportaram-se de forma semelhante quanto aos fatores do autoconceito, ocorrendo diferença estatisticamente significativa para o fator segurança entre as equipes juvenis feminina e masculina. O fator ético-moral apresentou altos níveis de valorização em relação aos outros fatores, sendo estatisticamente superior nas equipes feminina e masculina juvenis. Na equipe masculina adulta, este fator foi superior ao "somático", "receptividade" e "atitude social". O sentimento de pertencer a um grupo socialmente valorizado parece ser o principal motivo dos atletas se perceberem como sujeitos morais. Conclui-se que existem diferenças de gênero quanto ao autoconceito ("segurança") com o esporte favorecendo o sentimento de "moralidade".

Unitermos: Autoconceito; Psicologia do esporte; Voleibol.


Resumen

Esta investigación trató de investigar el autoconcepto en los equipos de voleibol. Los sujetos fueron 31 atletas de voleibol, categorías adulta y juvenil para ambos sexos. Fue utilizado como una herramienta para medir la Escala Factorial de auto-concepto. Para el análisis de datos se utilizó la prueba de Kruskal-Wallis y MANOVA. Los equipos se comportaron de manera similar respecto a los factores de autoconcepto, se produjeron diferencias estadísticamente significativas para el factor de seguridad entre los equipos juveniles de ambos sexos. El factor ético-moral presentó altos niveles de satisfacción en relación con otros factores, fue significativamente mayor en hombres y mujeres de los equipos juveniles. En el equipo adulto de sexo masculino, este factor fue mayor que la "somática", "receptividad" y la "actitud social". El sentimiento de pertenencia a un grupo valorado socialmente parece ser la razón principal de los atletas que se perciben a sí mismos como sujetos morales. Se concluye que existen diferencias de género en relación con el autoconcepto (la "seguridad") con el deporte, fomentando el sentido de "moralidad".

Palabras clave: auto-concepto; Psicología del deporte; Voleibol.


Abstract

This research aimed to investigate the valuation of self concept in volleyball teams. As participants, 31 volleyball high performance athletes adults and youths from both gender categories were investigated. As measure instrument the Factorial Scale of Self Concept was used. For the data analysis were used: the Kruskall Wallis test and MANOVA. All teams behaved similarly according to self concept factors, evidencing statistically significant difference only for safety factor between the youth teams. The ethical-moral factor presented high levels of valuation in relation to other factors, being statistically higher in the female and male youth teams. In the adult male team, this factor was higher than the somatic, receptivity and social attitude factors. The feeling of belonging to a socially valued group, seems to be the main aspect that makes the athletes perceives themselves as moral citizens. In conclusion there are differences of gender when related to self concept (safety factor) and that the sport seems to favor the morality feeling.

Keywords: self-concept, Sport Psychology, Volleyball


 

 

INTRODUÇÃO

O interesse pelo self é anterior ao surgimento da própria ciência psicológica, tendo suas raízes na filosofia. Quando a psicologia estabeleceu-se como disciplina independente da Filosofia, o conceito de self se deslocou e passou a permear os estudos e as teorias acerca da personalidade; entretanto, durante as primeiras quatro décadas do século XX, em que o Behaviorismo dominou o pensamento psicológico, o conceito de self perdeu sua relevância científica (HAMACHEK, 1979).

Somente com o surgimento de uma nova visão de homem, introduzida pela psicologia humanista, o autoconceito voltou a ser valorizado e os estudos ligados ao self retomaram sua importância histórica. Nesse caminho, autores como William James, Charles H. Cooley, George Mead, Alfred Adler, A. Maslow, E. Fromm, K. Horney, G. Allport, Goldstein, e C.R.Rogers forneceram importantes contribuições para uma ruptura com a abordagem positivista e evolucionista que enfraquecia a pesquisa científica sobre autoconceito (GOBITTA & GUZZO, 2002). 

A evolução trazida pelos psicólogos humanistas no que se refere à compreensão do self contribuiu para que tal conceito fosse elevado a um status de maior importância nos estudos da psicologia, de modo que os autores passaram a considerá-lo o núcleo integrador da personalidade. Esta concepção a respeito do self está presente em muitas das definições deste conceito, sendo definido por Kohut (1988) como a representação das funções mentais e físicas experimentadas como contínuas no tempo, coesas e unitárias.

Para James (1952), self é o conjunto de tudo aquilo que o indivíduo pode chamar seu: seu corpo, suas capacidades, seus familiares, seus amigos e seu trabalho. Juntamente com construtos como a auto-imagem e a auto-estima, o self é um dos conceitos chamados auto-referentes.

Não obstante, o desenvolvimento desses construtos a partir de diferentes enfoques psicológicos deu origem a uma confusão terminológica e conceitual entre os termos utilizados. Atualmente, muitos autores consideram a seguinte distinção entre os conceitos auto-referentes: o autoconceito refere-se à atitude que o indivíduo tem em relação a si mesmo, decorrente da maneira como se percebe; já a auto-estima refere-se ao aspecto valorativo do autoconceito; e a auto-imagem é construída pelas representações mentais referentes ao corpo fornecidas pela cultura na qual o indivíduo está inserido. O primeiro é caracterizado pelo aspecto cognitivo, o segundo pelo aspecto valorativo e o terceiro pela ênfase no aspecto social (COSTA, 2002).

Os instrumentos utilizados para avaliar o autoconceito sugerem que este construto seja analisado a partir das diversas dimensões que o compõem. Modelos teóricos como o de L´Écuyer (1978) e Tamayo (1981) propõem uma abordagem multidimensional do autoconceito, na qual seus diversos aspectos se encontram organizados hierarquicamente e de forma integrada.

Tamayo (1981) considera como dimensões fundamentais do autoconceito o self somático, o self pessoal, o self social e o self ético-moral.

O self somático situa a maneira como o corpo é vivido pelo indivíduo, ou seja, o modo como a aparência física e o estado físico são percebidos; a estruturação desta dimensão depende, em grande medida, da valorização social que o corpo recebe ao longo da história.

 

Figura 1 – Dimensões fundamentais do autoconceito (Tamayo, 1981)

 

O sejf pessoal é formado a partir das características psicológicas que o indivíduo atribui a si próprio. Compreende duas subestruturas: 1) segurança: expressa a confiança que o indivíduo tem em si, sua estabilidade e firmeza emocional; 2) autocontrole: traduz o domínio do indivíduo sobre o seu comportamento, sua autodisciplina e organização.

A atitude social e a receptividade constituem o self social. A primeira dimensão revela a autopercepção do sujeito sobre sua maneira de interagir com os outros, refere-se ao tipo de relacionamento interpessoal e ao respeito para com o outro; a segunda dimensão refere-se ao grau de abertura do indivíduo para com as outras pessoas, ou seja, sua capacidade de comunicar-se socialmente.

Por fim, o fator ético-moral "expressa as auto-avaliações relativas aos princípios éticos fundamentais de honestidade, justiça, bondade, autenticidade e lealdade" (TAMAYO, 1981, p. 97).

Para Rogers (2002), o autoconceito evolui a partir da interação do indivíduo com outras pessoas e com seu ambiente. Destarte, a capacidade da criança em observar seu próprio funcionamento e o comportamento de outras pessoas permite-lhe organizar um padrão coerente de características (atributos) percebidas do "eu" e, ao mesmo tempo, atribuir valores (positivos ou negativos) a tais traços específicos. Desta maneira, considera-se que o autoconceito é socialmente construído, caracterizando-se por um dinamismo e adaptabilidade de acordo com os ambientes social e profissional do indivíduo. Neste mesmo sentido, Harter (1999) afirma que a construção do autoconceito baseia-se, principalmente, na percepção que o indivíduo tem a respeito do impacto que sua imagem exerce sobre as pessoas e do julgamento realizado por estas, assim como no sentimento percebido por ele acerca desta interação social.

Tendo em vista o caráter eminentemente social do autoconceito, podemos considerar que a prática esportiva fortalece no indivíduo um sentimento de pertença e a possibilidade de construir uma rede de relações sociais que acabam por influenciar de maneira significativa o seu autoconceito. Sendo assim, o objetivo principal deste estudo foi investigar a valorização do autoconceito de atletas de rendimento de voleibol.  

 

METODOLOGIA

Sujeitos

O estudo foi desenvolvido com 31 atletas praticantes de voleibol de alto rendimento que faziam parte de três equipes, sendo 01 (uma) da categoria adulta e 02 (duas) da categoria juvenil. Do número total de atletas, 9 faziam parte da equipe masculina adulta, 12 da equipe feminina juvenil e 10 da equipe masculina juvenil. O critério de seleção da amostra foi as equipes participarem de campeonatos brasileiros e terem trabalho de acompanhamento psicológico.

Instrumento de medida

O instrumento utilizado para avaliar o autoconceito foi a Escala Fatorial de Autoconceito, validada por Tamayo (1981). Tal instrumento, baseado na técnica do diferenciador semântico, é composto por 51 itens, com uma escala de 7 pontos que avaliam as seguintes dimensões do autoconceito: a atitude social, a receptividade social, a autoconfiança, o autocontrole, o self ético-moral e o self somático.

Procedimentos

Inicialmente os pesquisadores submeteram o projeto de pesquisa à apreciação do Comitê de Ética da Universidade Estadual de Maringá, o qual o aprovou pelo Parecer nº 108/ 2005. Posteriormente, todos os atletas adultos participantes assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido, como condição necessária para a participação no estudo. No que diz respeito aos atletas juvenis, esse termo foi assinado pelos pais ou pela pessoa responsável. Na seqüência, o instrumento foi aplicado de forma individual no local de treinamento dos atletas após terem sido informados a respeito do objetivo da pesquisa.

Análise dos dados

Para análise dos dados foram utilizados o teste não paramétrico Kruskall-Wallis, para testar a hipótese nula de que as amostras independentes foram extraídas de populações com médias iguais, e o teste de comparação múltipla Dumn-Bonferroni, para verificar, nos casos em que houve diferença significativa, em quais pares de fatores estavam estas diferenças.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos através da Escala Fatorial do Autoconceito demonstram que as três equipes pesquisadas apresentaram escores elevados nas dimensões do self, conforme se pode observar na Figura 2.

 

Figura 2: Valores médios dos fatores do autoconceito dos atletas de acordo com a categoria e o gênero.

 

Esta valorização do autoconceito está de acordo com a pesquisa de Tamayo et al. (2001), que encontraram níveis similares de autoconceito entre indivíduos praticantes de atividade física quando comparados a indivíduos não praticantes. Recentemente, a revisão bibliográfica de Spence et al. (2005) também demonstrou que uma mudança no preparo físico e o tipo de programa utilizado são capazes de gerar efeitos significativos sobre o autoconceito. Estes dados vêm ao encontro dos resultados apresentados na figura 2, demonstrando que este fenômeno também prevaleceu nas equipes de voleibol, com o autoconceito valorizado entre os atletas.

Além disso, participar de um grupo com características específicas, como é o caso da equipe esportiva, possibilita ao indivíduo vivenciar o "sentimento de pertença", o que contribui para a construção de sua identidade, influenciando positivamente o seu autoconceito. Estes resultados reiteram, portanto, a importância do esporte para a estruturação da personalidade em geral.

A comparação dos escores médios nas dimensões do autoconceito entre as três equipes de voleibol pode ser visualizada na Tabela 1.

 

Tabela 1: Comparação dos escores médios dos fatores do autoconceito entre as três equipes utilizando o Teste de Kruskall-Wallis

 

 

Constatou-se que as três equipes comportaram-se de maneira semelhante quanto aos fatores do autoconceito, exceto o fator segurança, que mostrou diferença estatisticamente significativa de 0,0041, ao nível de significância de p<0,05.

 

Tabela 2: Multi-análise de variância para a dimensão segurança do autoconceito de atletas de voleibol

* Diferença significativa p<0,05

 

O Teste Dumn-Bonferroni demonstrou que a diferença ocorreu entre as equipes juvenil feminina e juvenil masculina, sendo que este fator apresentou-se significativamente menor para a equipe feminina. Estes dados revelam o efeito da variável gênero sobre o fator segurança.

As pesquisas que relacionam autoconceito e gênero, embora não apresentem resultados conclusivos, também têm apontado para uma possível distinção na natureza do conteúdo do autoconceito entre homens e mulheres. Hahn (1979) e Saborowski, Alfermann e Würth (1999) também demonstraram que as mulheres têm menor nível de autoconfiança (segurança) nas suas capacidades, maior dependência afetiva em relação ao técnico e maior necessidade de feedback emocional e apoio social (fatores externos) do que os homens. Josephs, Markus e Tafarodi (1992) encontraram resultados semelhantes, ressaltando que o autoconceito masculino está mais associado ao sentimento de autonomia, enquanto que o autoconceito feminino está mais relacionado à referência e feedback dos outros significativos.

Com uma amostra de estudantes universitários, Tamayo (1986) também encontrou relação positiva entre gênero e autoconceito. Sua investigação demonstrou que os homens apresentaram níveis mais altos para as dimensões segurança (autoconfiança) e autocontrole, enquanto as mulheres apresentaram níveis mais elevados em relação ao self ético-moral. Entretanto, como demonstrou a revisão de literatura realizada por Macoby e Jackin (1974), os resultados que relacionam gênero e autoconceito não são conclusivos.

Estes estudos nos ajudam a compreender os dados que evidenciam um nível de segurança menor na equipe feminina juvenil quando comparada à equipe masculina juvenil, uma vez que a confiança em suas capacidades (segurança) depende mais de fatores externos (apoio de pessoas significativas) do que de fatores internos.

Diversas pesquisas têm apontado que o fator mais influenciado pela prática esportiva é o fator somático. Marsh e Redmayne (1994) também afirmam que o aspecto físico do autoconceito pode ser mais afetado pelo exercício do que outros aspectos que o constituem. Entretanto, para a população pesquisada, o fator ético-moral apresentou altos níveis de valorização nas três equipes.

A análise estatística demonstrou que o fator ético-moral foi superior e diferenciou-se significativamente de todos os outros fatores nas equipes feminina juvenil e juvenil masculina (p<0,05). Para a equipe masculina adulta, o fator ético-moral obteve escore semelhante ao dos fatores segurança e atitude social e significativamente superior aos demais fatores (p < 0,05).

 

Tabela 3: Multianálise de variância para a dimensão ético-moral do autoconceito de atletas de voleibol.

* Diferença significativa p<0,05 (EM = Ético-Moral)

 

Os resultados são concordantes com os de Vieira (1993), que comparou o desenvolvimento moral de adolescentes atletas e não atletas em dilemas morais da vida diária e da vida esportiva, evidenciando que os atletas transferem para a vida diária os aspectos do ambiente esportivo, como regras fixas, ênfase na disciplina e código de normas típicas, demonstrando que indivíduos-atletas percebem-se, em todos os aspectos de suas vidas, como pessoas dignas e honestas, cujas condutas se pautam em normas morais, estabelecidas socialmente.

É neste sentido que Weinberg e Gould (2001) afirmam que "o esporte favorece o desenvolvimento da moralidade a medida em que se constitui um espaço propício onde tais valores podem ser ensinados" (p. 157).  A sociedade transmite ao desporto valores como honestidade, lealdade, respeito e cooperação (FERNANDES et al., 2003).

 

CONCLUSÃO

Ao final desta investigação, pode-se constatar que as equipes masculina e feminina juvenil e a equipe masculina adulta de voleibol demonstraram altos níveis de autoconceito, reafirmando a influência positiva da prática esportiva regular sobre as dimensões do self.  

A comparação entre as equipes masculina e feminina também nos permitiu evidenciar diferenças de gênero quanto à valorização das diversas dimensões que compõem o autoconceito, visto que o escore do fator "segurança" da equipe feminina juvenil foi significativamente menor quando comparada à equipe masculina juvenil. Supõe-se que esta diferença se deva ao fato de que, para as mulheres, a confiança em suas capacidades (segurança) depende muito mais de fatores externos (apoio de pessoas significativas) do que de fatores internos.

Por fim, evidenciou-se que os atletas de voleibol de alto rendimento da cidade de Maringá - PR se auto-avaliam como indivíduos de condutas éticas, demonstrando a influência da atividade física também no desenvolvimento da moralidade. O sentimento de pertencer a um grupo socialmente valorizado, com ênfase no código de normas típicas e na disciplina, parece ser o principal aspecto que leva os atletas a perceberem-se como sujeitos morais.

 

REFERÊNCIAS

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